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Aula 07 Contabilidade Geral

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G i s e l d a S i l v a , C P F : 2 2 7 9 7 2 8 9 4 0 4
Curso Online - Contabilidade Geral e Avançada – Teoria e Exercícios 
Curso Regular 
Prof. Moraes Junior 
Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 1
Contabilidade Geral e Avançada 
Aula 07 
8. Balanço Patrimonial – Parte 2 
 Critérios de Avaliação de Ativos e Passivos. 
 Notas Explicativas. 
Conteúdo 
8. Balanço Patrimonial (continuação) ................................................................................... 4 
8.7. Notas Explicativas ................................................................................................................ 4 
8.8. Critérios de Avaliação ......................................................................................................... 7 
8.8.1. Critérios de Avaliação de Ativos ................................................................................. 7 
8.8.1.1. Instrumentos Financeiros Disponíveis para Vendas ou Mantidos para 
Negociação ....................................................................................................................................... 7 
8.8.1.2. Demais Aplicação e Direitos ou Títulos de Crédito ......................................... 9 
8.8.1.3. Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo .............................................. 10 
8.8.1.4. Ativo Não Circulante Investimentos ................................................................... 11 
8.8.1.5. Ativo Não Circulante Imobilizado e Intangível ............................................... 13 
8.8.1.6. Valor Justo .................................................................................................................... 13 
8.8.1.7. Teste de Recuperabilidade (impairment) ......................................................... 14 
8.8.2. Critérios de Avaliação de Passivos .......................................................................... 17 
8.9. Memorize para a Prova .................................................................................................... 19 
8.10. Exercícios de Fixação ..................................................................................................... 21 
8.11. Resolução dos Exercícios de Fixação .................................................................... 37 
Bibliografia ................................................................................................................................... 100 
 
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Curso Online - Contabilidade Geral e Avançada – Teoria e Exercícios 
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Um aluno pediu, no fórum de dúvidas que fizesse um exemplo de lançamentos 
contábeis no caso de devolução de mercadorias envolvendo todos os tributos e 
frete incluso na nota fiscal. Portanto, antes da aula de hoje, vou iniciar com 
esse exemplo. 
 
Exemplo: A indústria J4M2 comprou insumos para sua produção da indústria 
Kaprisma, no valor de R$ 10.000,00 (á vista), com IPI de 10%, ICMS de 20% 
e PIS/Cofins não cumulativos de 10%. O frete foi realizado pela própria 
empresa vendedora (Kaprisma) e estava embutido no valor da venda. 
Contudo, dois dias após receber os insumos, a indústria J4M2, ao abrir as 
caixas, percebeu que todos estavam fora da especificação solicitada e decidiu 
devolver 100% das compras. Suponha que o custo dos produtos (insumos) 
vendidos pela Kaprisma é de R$ 4.000,00. Efetue os lançamentos, tanto na 
empresa vendedora como na compradora, por ocasião da venda e da 
devolução. 
 
I – Lançamentos por ocasião da venda: 
I.1 – Na empresa vendedora (Kaprisma): 
Receita Bruta de Vendas = R$ 10.000,00 (frete já incluso no valor) 
IPI = 10% x 10.000 = R$ 1.000,00 (por fora) 
Valor Total da Nota = R$ 10.000,00 + R$ 1.000,00 = R$ 11.000,00 
ICMS s/ Vendas = 20% x 10.000 = R$ 2.000,00 
PIS/Cofins s/ Vendas = 10% x 10.000 = R$ 1.000,00 
Custo dos Produtos Vendidos (CPV) = R$ 4.000,00 
 
Caixa 
a Faturamento Bruto 11.000 
 
IPI Faturado 
a IPI a Recolher 1.000 
 
ICMS s/ Vendas 
a ICMS a Recolher 2.000 
 
PIS/Cofins s/ Vendas 
a PIS/Cofins a Recolher 1.000 
 
CMV 
a Mercadorias 4.000 
 
Faturamento Bruto 11.000 
(-) IPI Faturado (1.000) 
Receita Bruta de Vendas 10.000 
(-) ICMS s/ Vendas (2.000) 
(-) PIS/Cofins s/ Vendas (1.000) 
Receita Líquida de Vendas 7.000 
(-) CMV (4.000) 
Lucro Bruto 3.000 
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I.2 – Na empresa compradora (J4M2): como a empresa é industrial e 
comprou os insumos para utilizar na produção, o IPI será recuperável, assim 
como os demais tributos (o ICMS pela destinação para produção e o PIS/Cofins 
por serem não cumulativos). 
 
Compras Brutas = Valor Total da Nota Fiscal = R$ 11.000,00 
IPI s/ Compras = 10% x 10.000 = R$ 1.000,00 
ICMS s/ Compras = 20% x 10.000 = R$ 2.000,00 
PIS/Cofins s/ Compras = 10% x 10.000 = R$ 1.000,00 
 
Compras Brutas 11.000 
(-) IPI s/ Compras (1.000) 
(-) ICMS s/ Compras (2.000) 
(-) Pis/Cofins s/ Compras (1.000) 
Compras Líquidas 7.000 
 
Diversos 
a Caixa 
Mercadorias 7.000 
IPI a Recuperar 1.000 
ICMS a Recuperar 2.000 
Pis/Cofins a Recuperar 1.000 11.000 
 
II – Lançamentos por ocasião da devolução de 100% das compras: 
 
II.1 – Na empresa vendedora (Kaprisma): 
 
Devolução de Vendas 
a Caixa 11.000 
 
IPI a Recuperar 
a IPI Faturado 1.000 
 
ICMS a Recuperar 
a ICMS s/ Vendas 2.000 
 
PIS/Cofins a Recuperar 
a PIS/Cofins s/ Vendas 1.000 
 
Mercadorias 
a CMV 4.000 
 
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II.2 – Na empresa compradora (J4M2): 
 
Caixa 
a Diversos 
a Mercadorias 7.000 
a IPI a Recolher 1.000 
a ICMS a Recolher 2.000 
a Pis/Cofins a Recolher 1.000 11.000 
 
É isso! Espero que as dúvidas tenham sido esclarecidas. Vamos a nossa aula! 
 
8. Balanço Patrimonial (continuação) 
 
8.7. Notas Explicativas 
O § 4o do artigo 176 da Lei das Sociedades por Ações estabelece que o 
Balanço Patrimonial e as demais demonstrações contábeis serão 
complementados por notas explicativas e outros quadros analíticos ou 
demonstrações contábeis necessários ao esclarecimento da situação 
patrimonial e dos resultados do exercício. 
De acordo com o § 5o do artigo 176, com redação dada pela Lei no 11.941/09, 
as notas explicativas devem: 
I - apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações 
financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para 
negócios e eventos significativos; 
II - divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no 
Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das 
demonstrações financeiras; 
III - fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações 
financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e 
IV – indicar: 
a) Os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, 
especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, 
de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para 
atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; 
 
Exemplo: As notas explicativas poderiam indicar os seguintes critérios de 
avaliação dos elementos patrimoniais: 
- Os estoques de mercadorias foram registrados pelo custo médio de 
aquisição,ou valor de mercado, dos dois o menor. 
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- As aplicações financeiras de curto e longo prazos foram registradas pelo 
custo de aquisição mais juros e correção monetária até a data do 
encerramento do exercício social de determinado ano. 
 
- Os bens do ativo não circulante imobilizado foram registrados pelo custo de 
aquisição, deduzido da respectiva depreciação computada pelo método das 
quotas constantes, sendo utilizadas as seguintes taxas anuais, conforme 
determinação da Secretaria da Receita Federal: veículos 20%, móveis e 
utensílios 10% e imóveis 4%. 
 
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes; 
 
Exemplo: A companhia possui uma participação permanente de 60% do 
capital social da sociedade Investida S.A., que é avaliada pelo método de 
equivalência patrimonial. 
 
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações; 
 
Exemplo: O Imóvel da Rua dos Arvoredos, conta do Ativo Não Circulante 
Imobilizado, foi reavaliado através de laudo técnico emitido pela empresa 
Reavaliadora Ltda e aprovado em assembléia geral do dia 12/05/2005. 
 
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas 
a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; 
 
Exemplo: 
- Em 31/05/2009, a empresa possui em seu imobilizado um ônibus adquirido 
por R$ 100.000,00 mediante alienação fiduciária, faltando para a quitação 13 
prestações de R$ 3.000,00. 
 
- O imóvel da empresa, localizado na Avenida Broadway, foi hipotecado para 
garantia de financiamentos bancários. 
 
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a 
longo prazo; 
 
Exemplo: A taxa mensal de juros para empréstimos bancários a longo prazo é 
de 4,5%. Para garantia de tais empréstimos foram penhoradas mercadorias no 
valor de R$ 80.000,00. Na data do balanço (31/12/2009), o referidos 
empréstimos possuem os seguintes vencimentos: 
 01/06/2006 – R$ 20.000,00 
 01/12/2006 – R$ 20.000,00 
 01/06/2007 – R$ 20.000,00 
 01/12/2007 – R$ 20.000,00 
 
 
 
 
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f) o número, espécies e classes das ações do capital social; 
 
Exemplo: O capital social da empresa está dividido em 100.000 ações de 
valor nominal R$ 1,00 cada, sendo 60.000 ações ordinárias, 40.000 ações 
preferenciais de dividendos mínimos de R$ 5,00 e 10.000 ações preferenciais 
de dividendos fixos de R$ 2,00. 
 
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; 
 
Exemplo: No exercício social de 2009, foram emitidas 10.000 novas ações 
ordinárias de valor nominal R$ 10,00, com ágio de 10%. 
 
h) os ajustes de exercícios anteriores; 
 
Exemplo: os ajustes de exercícios anteriores podem ser efetuados por 
mudança de critério contábil ou por retificação de erros cometidos em 
exercícios anteriores. 
 
Um exemplo de mudança de critério contábil: A empresa J4M2, até 
31/12/2008, contabilizou suas operações pelo regime de caixa. A partir de 
janeiro de 2009, a empresa passou a contabilizar suas operações pelo regime 
de competência. Desta forma os salários de dezembro de 2008, que foram 
pagos através de cheque em 05/01/2009, no valor de R$ 10.000,00 deverão 
foram debitados da conta Lucros Acumulados. 
 
Explicação: Em dezembro de 2008, nenhum lançamento foi efetuado, pois a 
empresa utilizava o regime de caixa. Em janeiro de 2009, com a utilização de 
regime de competência o lançamento deveria ser realizado a crédito da conta 
“Bancos” e a débito da conta “Salários a Pagar”. Entretanto, não há nada na 
conta “Salários a Pagar”, visto que, em 2008, o regime era de caixa (Pelo 
regime de competência, esta despesa deveria ter sido reconhecida em 
dezembro de 2008, com lançamento a débito em “Despesas de Salários” e a 
crédito em “Salários a Pagar”). Logo, o lançamento deve ser feito a débito em 
“Lucros Acumulados” e a crédito em “Bancos”. 
 
i) os eventos subseqüentes à data de encerramento do exercício que tenham, 
ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os 
resultados futuros da companhia. 
 
Exemplo: Parte das mercadorias evidenciadas no balanço de 31/12/2009, em 
10/01/2010, foram destruídas devido a um incêndio no depósito. 
 
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8.8. Critérios de Avaliação 
 
8.8.1. Critérios de Avaliação de Ativos 
 
8.8.1.1. Instrumentos Financeiros Disponíveis para Vendas ou 
Mantidos para Negociação 
 
De acordo com a Lei das SA, com as alterações trazidas pela Lei no 11.638/07, 
as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos 
e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo 
prazo serão avaliadas: 
 
a) pelo seu valor justo ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações 
destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e 
 
Ou seja, a partir de 01/01/2008, as aplicações financeiras destinadas à 
negociação ou disponíveis para venda (Ex: Aplicações em Bolsa de Valores) 
serão avaliadas pelo valor justo. 
 
Mas, afinal, professor, que história é essa de instrumento financeiro, 
derivativos, valor justo? Vamos às definições: 
 
Instrumento financeiro: qualquer contrato que origine um ativo financeiro 
(Exemplos: caixa, título patrimonial de outra entidade, direito contratual) para 
uma entidade e um passivo financeiro (obrigação contratual) ou título 
patrimonial para outra entidade. 
 
Título patrimonial: qualquer contrato que estabeleça um interesse residual 
nos ativos de uma entidade após a dedução de todos os seus passivos. 
 
Derivativo: é um instrumento financeiro ou outro contrato que possui todas 
as três características seguintes: 
 
- seu valor se altera em resposta a mudanças na taxa de juros específica, no 
preço de instrumento financeiro, preço de commodity, taxa de câmbio, índice 
de preços ou de taxas, avaliação (rating) de crédito ou índice de crédito, ou 
outra variável, às vezes denominada “ativo subjacente”, desde que, no caso 
de variável não financeira, a variável não seja específica a uma parte do 
contrato; 
 
- não é necessário qualquer desembolso inicial ou o desembolso inicial é 
menor do que seria exigido para outros tipos de contratos onde seria esperada 
resposta semelhante às mudanças nos fatores de mercado; e 
 
- deve ser liquidado em data futura. 
 
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Um instrumento financeiro pode ser classificado em quatro categorias: 
(i) ativo ou passivo financeiro mensurado ao valor justo por meio do 
resultado, 
(ii) mantido até o vencimento, 
(iii) empréstimos e recebíveis, e 
(iv) disponível para venda. 
 
Conceito de valor justo dos instrumentos financeiros: o valor que pode 
se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória 
realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo 
para um determinado instrumento financeiro: 
 
- Valor de negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e 
risco similares; 
 
- Valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros de outro instrumentofinanceiro de natureza, prazo e risco similares; e 
 
- Valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de 
instrumentos financeiros. 
 
Exemplo: Em 11/07/20XX, a empresa J4M2 S/A adquire 1.000 ações 
preferenciais da Vale do Rio Doce (VALE5) na bolsa de valores pelo valor de R$ 
43,00 (lote de 100 ações), que ficaram disponíveis para venda. Suponha que o 
preço das referidas ações em 31/12/20XX é de R$ 42,00 e que a empresa 
J4M2 S/A vendeu as ações em 31/01/20XX+1 por R$ 44,00 (preço do lote de 
100 ações). 
 
Em 11/07/20XX: 
 
Investimentos Temporários - Ações VALE5 (Ativo Circulante) 
a Bancos (Ativo Circulante) 43.000 
(1000 ações x R$ 43,00 = R$ 43.000,00) 
 
Em 31/12/20XX 
Ajustes de Avaliação Patrimonial (PL) 
a Investimentos Temporários - Ações VALE5 (Ativo Circulante) 1.000 (*) 
(R$ 42.000,00 – R$ 43.000,00) 
 
(*) ATENÇÃO !!! Neste caso, após as alterações da Lei das S/A, se o valor de 
mercado das ações em 31/12/20XX fosse maior que o valor de aquisição, 
haveria lançamento a fazer. Suponha que o valor de mercado em 31/12/20XX 
fosse R$ 45,00. 
 
Lançamento: 
Investimentos Temporários - Ações VALE5 (Ativo Circulante) 
a Ajustes de Avaliação Patrimonial (PL) 2.000 
 
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Resultado em 20XX = Receitas – Despesas = 0 
Em 31/01/20XX+1 
 
Bancos (Ativo Circulante) 
a Receitas – Renda Variável (Receitas) 44.000 
 
Despesa – Custo de Aplicação de Renda Variável (Despesa) 
a Investimentos Temporários - Ações VALE5 (Ativo Circulante) 42.000 
 
Despesa – Ajuste de Reclassificação (Despesa) 
a Ajustes de Avaliação Patrimonial (PL) 1.000 
 
Resultado em 20X1 = Receitas – Despesas = 44.000 – 1.000 – 42.000 = 
1.000 
 
8.8.1.2. Demais Aplicação e Direitos ou Títulos de Crédito 
 
As demais aplicações financeiras e os títulos de crédito continuam sendo 
avaliados pelo custo de aquisição, conforme já era feito antes das alterações 
trazidas pela Lei no 11.638/07. Vejamos! 
 
De acordo com a Lei das SA, as aplicações em instrumentos financeiros, 
inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo 
circulante ou no realizável a longo prazo serão avaliadas: 
 
(...) 
 
b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme 
disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, 
quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos 
de crédito. 
 
Resumindo, a partir de 01/01/2008, as aplicações financeiras destinadas à 
negociação ou disponíveis para venda (Ex: Aplicações em Bolsa de Valores) 
serão avaliadas pelo valor justo. As demais aplicações financeiras e os títulos 
de crédito continuam sendo avaliados pelo custo de aquisição, conforme já era 
feito anteriormente. 
 
Exemplo: Suponha que, em 30/06/2010, a empresa J4M2 possuía um título a 
receber no valor de R$ 1.950,00, com vencimento em 15/07/2010, que sofria 
ajustes de acordo com IGP-M (Índice Geral de Preço do Mercado). Suponha 
ainda que o IGP-M de junho foi de -1% (houve uma deflação de 1%). Calcule a 
provisão para ajuste ao valor de mercado e faça os lançamentos necessários. 
 
A conta existente era: 
Títulos a Receber = R$ 1.950,00 
 
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Se o título a receber é ajustado pelo IGP-M e houve deflação de 1%, o valor a 
receber em 15/07/2010 será de: 
 
Valor a receber = 1.950 – 1% x 1.950 = 1.950 – 19,50 = R$ 1.930,50. 
 
Portanto, em 30/06/2010, faremos o seguinte lançamento: 
 
Despesas com Provisão (Despesa) 
a Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado (Ativo Circulante – Retif.) 19,50 
 
Por ocasião do pagamento do título pelo cliente: 
 
Diversos 
a Títulos a Receber (Ativo Circulante) 
Bancos (Ativo Circulante) 1.930,50 
Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado (AC – Retif.) 19,50 1.950 
 
Exemplo: A Cia. J4M2 Ltda adquiriu, em 31/01/2009, mercadorias no valor de 
R$ 200.000,00. Suponha que, por ocasião do encerramento do exercício social 
da Cia. J4M2 Ltda, em 31/12/2009, o valor de mercado mercadorias era de R$ 
170.000,00. Desconsidere a incidência de tributos na operação de compra. 
Efetue os lançamentos necessários. 
 
Na aquisição do investimento: 
 
Mercadorias (Ativo Circulante) 
a Bancos (Ativo Circulante) 200.000 
 
Em 31/12/2009: 
 
A provisão deverá ser constituída no valor da diferença entre o custo de 
aquisição e o valor de mercado. 
 
Provisão para Ajustes ao Valor de Mercado = 200.000 – 170.000 = 30.000 
 
Despesas com Provisões (Despesas) 
a Prov. para Ajuste a Valor de Mercado (Ativo Circulante – Retif.) 30.000 
 
8.8.1.3. Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo 
 
Outra alteração ocorrida com a publicação da Lei no 11.638/07 diz respeito ao 
ajuste a valor presente de elementos do ativo decorrentes de operações de 
longo prazo, e, dos demais elementos, caso tenha efeito relevante. 
 
Aqui, há que ressaltar o conceito de valor presente: 
Valor presente: é aquele que expressa o montante ajustado em função do 
tempo a transcorrer entre as datas da operação e do vencimento, de crédito ou 
obrigação de financiamento, ou de outra transação usual da entidade, 
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mediante dedução dos encargos financeiros respectivos, com base na taxa 
contratada ou na taxa média de encargos financeiros, praticada no mercado. 
 
Vamos fazer um exemplo para entender melhor o ajuste a valor presente: 
 
Exemplo: Suponha que a empresa J4M2 S/A vendeu mercadorias a prazo, por 
R$ 150.000,00, para pagamento, pelos clientes, daqui a dois anos (longo 
prazo). Suponhamos, ainda, que este valor de R$ 150.000,00, trazido a valor 
presente considerando uma determinada taxa de juros, seja de R$ 
126.000,00. Ou seja, R$ 24.000,00 corresponde ao ajuste a valor presente. 
 
Clientes (Ativo Realizável a Longo Prazo) 
a Diversos 
a Ajuste a Valor Presente 
(Ativo Realizável a Longo Prazo - Retificadora) 24.000 
a Receita Bruta de Vendas (Receita) 126.000 150.000 
 
Mensalmente, pelo regime de competência, iríamos reconhecer a receita 
referente ao ajuste, da seguinte forma: como são 24 meses (2 anos) até o 
pagamento, seria reconhecido o valor de R$ 1.000,00 por mês (R$ 
24.000,00/24 meses). 
 
Ajuste a Valor Presente (Ativo Realizável a Longo Prazo - Retificadora) 
a Receita Financeira (Receita) 1.000 
 
Lançamento por ocasião do recebimento do pagamento: 
 
Caixa (Ativo Circulante) 
a Clientes (Ativo Circulante – já estaria no Ativo Circulante, pois o vencimento 
desta operação já seria antes do término do exercício seguinte) 150.000 
 
8.8.1.4. Ativo Não Circulante Investimentos 
 
De acordo com o inciso III do artigo 183 da Lei no 6.404/76, os investimentos 
em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o método de 
equivalência patrimonial, serão avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de 
provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda 
estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do 
recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas. 
 
Os conceitos relativos aos investimentos em participação no capital social de 
outras sociedades serão tratados, com mais detalhes, em aulaposterior. 
 
 
Contudo, vamos ver os conceitos principais: 
 
De acordo com a Resolução CFC no 1.262/09, que aprovou a IT 09 – 
Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, 
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Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência 
Patrimonial, um investimento um uma participação de uma entidade em 
instrumentos patrimoniais (normalmente ações ou cotas do capital social) de 
outra entidade pode se qualificar como um: 
 
Investimento em Controlada: avaliado pelo método de equivalência 
patrimonial e classificado no Ativo Não Circulante “Investimentos”. 
 
Investimento em coligada: avaliado pelo método de equivalência 
patrimonial e classificado no Ativo Não Circulante “Investimentos”. 
 
Investimento em joint venture (controlada em conjunto): avaliado pelo 
método da equivalência patrimonial e classificado no Ativo Não Circulante 
“Investimentos”. 
 
Investimento tratado como instrumento financeiro: avaliado a valor 
justo (ou ao custo quando não for possível uma mensuração confiável a valor 
justo) e classificado no Ativo Circulante. 
 
Investimento em coligada, em controlada ou em joint venture 
apresentado em demonstração separada (*): avaliado pelo valor justo ou 
ao custo. 
 
(*) Demonstrações separadas são aquelas apresentadas por uma 
controladora, um investidor em coligada ou um empreendedor em uma 
entidade controlada em conjunto, nas quais os investimentos são 
contabilizados com base no valor do interesse direto no patrimônio (direct 
equity interest), em vez de nos resultados divulgados e nos valores contábeis 
dos ativos líquidos das investidas. 
 
Portanto, serão avaliados pelo método de equivalência patrimonial, de acordo 
com a Lei das SA: 
 
- Investimento em sociedades coligadas; 
- Investimento em sociedades controladas; 
- Em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou 
estejam sobre controle comum. 
 
Finalmente, de acordo com o inciso IV do artigo 183 da Lei no 6.404/76, os 
demais investimentos avaliados pelo custo de aquisição também serão 
deduzidos de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu 
valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando 
este for inferior. 
 
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8.8.1.5. Ativo Não Circulante Imobilizado e Intangível 
De acordo com a Lei no 6.404/76, a diminuição do valor dos elementos dos 
ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: 
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm 
por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação 
da natureza ou obsolescência; 
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na 
aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros 
com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de 
utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; 
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua 
exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou 
bens aplicados nessa exploração. 
Ou seja, o critério de avaliação dos ativos não circulante imobilizado e 
intangível é o custo de aquisição deduzido da respectiva, depreciação, 
amortização ou exaustão. 
8.8.1.6. Valor Justo 
 
Neste item, vamos ver o conceito de valor justo para todos os itens do ativo. 
De acordo com o § 1o, do artigo 183 da Lei das SA, considera-se valor justo: 
Matérias-primas e dos bens em almoxarifado: o preço pelo qual possam 
ser repostos, mediante compra no mercado; 
Estoques de mercadorias fungíveis (mercadorias idênticas, que não 
podem ser diferenciadas pela simples inspeção visual) destinadas à 
venda: poderão ser avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o 
costume mercantil aceito pela técnica contábil. 
Bens ou direitos destinados à venda: o preço líquido de realização 
mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas 
necessárias para a venda, e a margem de lucro; 
Investimentos: o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros. 
Instrumentos financeiros: o valor que pode se obter em um mercado ativo, 
decorrente de transação não compulsória realizada entre partes 
independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado 
instrumento financeiro: 
 
- o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de 
outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares; 
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- o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos 
financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou 
 
- o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de 
precificação de instrumentos financeiros. 
 
8.8.1.7. Teste de Recuperabilidade (impairment) 
 
Trataremos deste assunto em aula posterior, mas, vou adiantar alguns 
conceitos aqui. 
 
De acordo com a Lei das SA, a companhia deverá efetuar, periodicamente, a 
análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no 
intangível, a fim de que sejam: 
 
I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão 
de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou 
quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para 
recuperação desse valor; ou 
 
II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil 
econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. 
 
Seguem algumas definições importantes para calcular o valor recuperável: 
 
Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o 
maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso. 
 
Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que 
devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa. 
 
Valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de 
uma unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre 
partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda. 
 
Despesas de venda ou de baixa são despesas incrementais diretamente 
atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de 
caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado 
gerado. 
 
Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou 
de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. 
 
Valor contábil é o valor pelo qual um ativo está reconhecido no balanço 
depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão 
acumulada e provisão para perdas. 
 
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Depreciação, amortização e exaustão é a alocação sistemática do valor 
depreciável, amortizável e exaurível de ativos durante sua vida útil. 
 
Valor depreciável, amortizável e exaurível é o custo de um ativo, ou outra 
base que substitua o custo nas demonstrações contábeis, menos seuvalor 
residual. 
 
Valor residual é o valor estimado que uma entidade obteria pela venda do 
ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a 
idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. 
 
Vida útil é: 
 
(a) o período de tempo no qual a entidade espera usar um ativo; ou 
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que 
a entidade espera obter do ativo. 
 
Exemplo: Qual o valor da variação que deverá sofrer o patrimônio da Empresa 
Industrial X ao efetuar, adequadamente, o lançamento contábil relativo ao 
teste de recuperabilidade do equipamento Y, sabendo-se que: 
 
1. o valor de registro original do equipamento Y é $100.000,00; 
2. a depreciação acumulada do equipamento Y, até a data do teste, é 
$40.000,00; 
3. o valor de mercado do equipamento Y, na data do teste, é $62.000,00; 
4. caso a Empresa X vendesse o equipamento Y, na data do teste, incorreria 
em gastos associados a tal transação no montante de $13.000,00; 
5. caso a Empresa X não vendesse o equipamento Y e o continuasse utilizando 
no processo produtivo, seria capaz de produzir 10.000 unidades do produto Z 
por ano pelos próximos 3 anos; 
6. o preço de venda do produto Z é $10,00 por unidade; 
7. os gastos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de 
produto Z é $8,00; 
8. o custo de capital da Empresa X é 10% ao ano; 
9. a Empresa X é sediada num paraíso fiscal; portanto, ignore qualquer tributo. 
 
I – Cálculo do Valor Contábil do Equipamento Y: 
 
Valor de Registro – Equipamento Y 100.000 
(-) Depreciação Acumulada (40.000) 
Valor Contábil – Equipamento Y 60.000 
 
II – Cálculo do Valor Líquido de Venda do Equipamento Y: 
 
Valor de Mercado – Equipamento Y 62.000 
(-) Gastos Incorridos na Transação de Venda (13.000) 
Valor Líquido de Venda 49.000 
 
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III – Cálculo do Valor em Uso do Equipamento Y: 
 
I – Ano 1: 
Receita Bruta de Vendas = 10.000 unidades x R$ 10,00 100.000 
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 10.000 x R$ 8,00 (80.000) 
Resultado do Ano 1 20.000 
 
Custo de Capital = 10% ao ano 
Valor Presente 1 = 20.000/(1 + 10%) = 20.000/1,1 = 18.181,82 
 
II – Ano 2: 
Receita Bruta de Vendas = 10.000 unidades x R$ 10,00 100.000 
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 10.000 x R$ 8,00 (80.000) 
Resultado do Ano 2 20.000 
 
Valor Presente 2 = 20.000/(1 + 10%)2 = 20.000/1,12 = 16.528,93 
 
III – Ano 3: 
Receita Bruta de Vendas = 10.000 unidades x R$ 10,00 100.000 
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 10.000 x R$ 8,00 (80.000) 
Resultado do Ano 3 20.000 
 
Valor Presente 3 = 20.000/(1 + 10%)3 = 20.000/1,13 = 15.026,30 
 
Valor em Uso = 18.181,82 + 16.528,93 + 15.026,30 = 49.737,04 
 
IV – Cálculo do Valor Recuperável: 
 
Valor Líquido de Venda = 49.000 
Valor em Uso = 49.737,04 
 
Como o valor em uso é maior que o valor líquido de venda, o valor recuperável 
será igual ao valor em uso. 
Valor Recuperável = Valor em Uso = 49.737,04 
 
V – Cálculo da Variação do Patrimônio da Empresa X: 
 
Valor Recuperável 49.737,04 
(-) Valor Contábil – Equipamento Y (60.000,00) 
Perda por Desvalorização (10.262,96) 
 
Constatada a perda de valor recuperável deve-se reconhecê-la imediatamente 
no resultado ou como redução da reserva de reavaliação, se aplicável, que 
poderá ser revertida se e quando desaparecerem as razões que levaram à sua 
constituição, com exceção da perda na recuperabilidade (impairment) do ágio 
pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que não poderá ser 
revertida. 
 
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Lançamento: 
Perda por Desvalorização (Despesa) 
a Provisão para Perda por Desvalorização (Ativo – Retificadora) 10.262,96 
 
8.8.2. Critérios de Avaliação de Passivos 
 
De acordo com a Lei das SA, no balanço, os elementos do passivo serão 
avaliados de acordo com os seguintes critérios: 
 
- as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive 
Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, 
serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço; 
 
Exemplo: Suponha que a empresa J4M2 tenha uma obrigação a pagar no 
curto prazo (Título a Pagar), referente à compra a prazo de um Veículo, que, 
na data do balanço, é de R$ 50.000,00. O lançamento, por ocasião da 
aquisição, seria: 
 
Veículo (Ativo Não Circulante – Imobilizado) 
a Títulos a Pagar (Passivo Circulante) 50.000 
 
- as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade 
cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em 
vigor na data do balanço; 
 
Exemplo: Considere que a empresa J4M2 contraiu um empréstimo no valor de 
US$ 500.000,00 (quinhentos mil dólares), em 01/12/2009 (Taxa de Câmbio: 
US$ 1,00 = R$ 0,90). Quando do encerramento do exercício social 
(31/12/2009), a taxa de câmbio era US$ 1,00 = R$ 1,00. Efetue os 
lançamentos contábeis: 
 
I – Na aquisição do empréstimo: 
 
Empréstimo (em Real) = 500.000 x 0,90 = 450.000 
 
Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) 
a Empréstimos em Moeda Estrangeira (Passivo Circulante) 450.000 
 
II – No do exercício social: 
 
Empréstimo (em Real) = 500.000 x 1,00 = 500.000 
Variação Cambial Passiva = 500.000 – 450.000 = 50.000 
 
Variação Cambial Passiva (Despesa) 
a Empréstimo em Moeda Estrangeira (Passivo Circulante) 50.000 
 
 
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- as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo não 
circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais 
ajustados quando houver efeito relevante. 
 
Exemplo: Suponha que a empresa J4M2 S/A comprou mercadorias a prazo, 
por R$ 150.000,00, para pagamento, aos fornecedores, daqui a dois anos 
(longo prazo). Suponhamos, ainda, que este valor de R$ 150.000,00, trazido a 
valor presente considerando uma determinada taxa de juros, seja de R$ 
126.000,00. Ou seja, R$ 24.000,00 corresponde ao ajuste a valor presente. 
 
Diversos 
a Fornecedores (Passivo Não Circulante) 
Estoques (Ativo Circulante) 126.000 
Ajuste a Valor Presente 
(Passivo Não Circulante - Retificadora) 24.000 150.000 
 
Mensalmente, pelo regime de competência, iríamos reconhecer a despesa 
referente ao ajuste, da seguinte forma: como são 24 meses (2 anos) até o 
pagamento, seria reconhecido o valor de R$ 1.000,00 por mês (R$ 
24.000,00/24 meses). 
 
Despesa Financeira (Despesa) 
a Ajuste a Valor Presente (Passivo Não Circulante - Retificadora) 1.000 
 
Lançamento por ocasião do pagamento aos fornecedores: 
 
Fornecedores (Passivo Circulante – já estaria no Passivo Circulante, pois o 
vencimento desta operação já seria antes do término do exercício seguinte) 
a Caixa (Ativo Circulante) 150.000 
 
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8.9. Memorize para a Prova 
 
Critérios de Avaliação de Ativos e Passivos 
 
Ativo: 
- Aplicações financeiras em geral destinadas à negociação ou 
disponíveis para venda ���� valor justo ou valor equivalente. 
 
- Demais aplicações,direitos e títulos de crédito ���� custo de aquisição 
ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou 
contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for 
inferior. 
 
- Mercadorias e produtos de comércio da companhia, assim como 
matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado ���� 
custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo 
ao valor de mercado, quando este for inferior. 
 
- Investimentos em participação no capital social de outras 
sociedades, ressalvado o método de equivalência patrimonial ���� custo 
de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na 
realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como 
permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem 
custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas. 
 
- Demais investimentos ���� custo de aquisição, deduzido de provisão 
para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para 
redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for 
inferior. 
 
- Direitos do Imobilizado ���� custo de aquisição, deduzido do saldo da 
respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão. 
 
- Direitos do Intangível ���� custo de aquisição deduzido do saldo da 
respectiva conta de amortização. 
 
- Elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo ���� 
ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver 
efeito relevante. 
 
- A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e 
intangível será registrada periodicamente nas contas de ���� 
Depreciação, Amortização e Exaustão. 
 
- Estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda ���� poderão ser 
avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil 
aceito pela técnica contábil. 
 
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Passivo: 
- Obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive 
Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício ���� 
computados pelo valor atualizado até a data do balanço. 
 
- Obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial 
���� convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data 
do balanço. 
 
- Obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a 
longo prazo ���� ajustados ao seu valor presente, sendo os demais 
ajustados quando houver efeito relevante. 
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8.10. Exercícios de Fixação 
 
1.(Analista Técnico-Controle e Fiscalização-Susep-2010-Esaf) Assinale 
abaixo a opção onde consta a única assertiva que não é verdadeira neste 
quesito. 
 
a) O saldo das reservas de lucros não poderá ultrapassar o capital social. Do 
cômputo desse saldo, entretanto, deverão ser excluídas as reservas para 
contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar. 
b) Quando o limite das reservas de lucros for atingido, a assembléia deverá 
deliberar sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do 
capital social ou na distribuição de dividendos. 
c) A assembléia geral poderá destinar para a reserva de incentivos fiscais a 
parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais 
para investimentos, mas esse valor não poderá ser excluído da base de cálculo 
do dividendo obrigatório. 
d) Os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser mantidos até 
sua efetiva realização ou estornados até o final do exercício social de 2008. 
e) A legislação vigente, ao determinar a composição dos grupos do balanço, 
afirma que o patrimônio líquido será dividido em capital social, reservas de 
capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em 
tesouraria e prejuízos acumulados. 
 
(Contador-Município de Ipojuca-2009-Cespe) 
No plano de contas, estão relacionadas todas as contas julgadas necessárias 
ao registro dos componentes patrimoniais e dos fenômenos da gestão. Acerca 
da função e do funcionamento dessas contas, julgue os itens a seguir. 
 
2 Os saldos devedores ou credores das contas retificadoras serão apresentados 
como valores redutores das contas ou grupo de contas que lhes deram origem. 
 
3 As contas do ativo são dispostas em ordem decrescente dos prazos 
esperados de realização, e as contas do passivo são dispostas em ordem 
decrescente dos prazos de exigibilidade, estabelecidos ou esperados. 
 
4 Os elementos de mesma natureza e os saldos de valor reduzido, quando 
agrupados e desde que indicada a sua natureza, não devem ultrapassar, no 
total, um décimo do valor do grupo. 
 
(Técnico em Contabilidade-Ministério da Saúde-2009-Cespe) 
Julgue os itens a seguir, relativos ao balanço patrimonial e à demonstração do 
resultado do exercício, de acordo com o disposto na Lei n.º 6.404/1976. 
 
5 Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior 
que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por 
base o prazo desse ciclo. 
 
 
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(Analista Judiciário-Contabilidade-TRE/BA-2009-Cespe) 
Contas Saldo (em R$) 
Capital social 189.400 
Investimentos em coligadas e controladas 129.800 
Receitas de vendas 123.400 
Títulos a receber a longo prazo 90.000 
Provisão para perda de investimentos 89.000 
Banco conta movimento 78.900 
Duplicatas a receber 65.300 
Veículos 54.390 
Depreciação acumulada 54.300 
Promissórias a pagar a longo prazo 54.300 
Fornecedores 54.000 
Duplicatas descontadas 49.000 
Estoque de mercadorias para revenda 43.500 
Custo da mercadoria vendida 42.610 
Marcas e patentes 25.410 
Impostos sobre vendas 24.500 
Máquinas 23.900 
Debêntures emitidas com resgate em curto prazo 22.000 
Computadores e impressoras 21.800 
Reserva de lucros 21.300 
Contas a pagar 21.000 
Provisão para contingências judiciais 21.000 
Equipamentos 19.000 
Despesas de salários 16.700 
Caixa 12.700 
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 12.300 
Despesa de manutenção 12.300 
Abatimento sobre vendas 12.000 
Provisão para desvalorização de estoques 11.200 
Despesas administrativas 9.800 
Impostos a recuperar 8.900 
Despesa com energia 8.100 
Cartões de crédito a pagar 6.500 
Despesa com depreciação 5.390 
Material de expediente 4.700 
Despesas antecipadas de aluguéis 4.100 
Despesas financeiras 3.300 
Despesas antecipadas de assinaturas 3.200 
Despesas antecipadas de seguros 1.200 
Energia a pagar 1.200 
Condomínio a pagar 900 
Impostos a pagar 700 
Resultados acumulados antes da elaboração da 
demonstração do resultado do exercício (DRE) 
? 
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Os registros das operações típicas de uma empresa afetam a estrutura 
patrimonial e o saldo das contas registradas em livros específicos. 
Considerando a tabela acima, que apresenta o balancete de verificação de uma 
empresa hipotética, julgue os itens abaixo. 
 
6 No caso de a empresa efetuar o registro do ajuste da despesa de aluguel 
utilizando os valores antecipados, no valor de R$ 4.000, o saldo do ativo 
circulante não deve ser modificado. 
 
7 Considere que, ao se efetuar uma conferência dos lançamentos contábeis,tenha se constatado que houve erro ao se registrar a depreciação acumulada 
de veículos: o valor da depreciação que deveria ser registrado correspondia a 
R$ 1.100, e o contador registrou R$ 1.350. Nessa situação, o lançamento para 
a correção do erro deve ser: 
 
D depreciação acumulada R$ 250 
C despesa de depreciação R$ 250 
 
Após a correção do erro, o saldo do ativo imobilizado será igual a R$ 65.040. 
 
8 Considere que o banco tenha comunicado à empresa que um lote de 
duplicatas descontadas, cujo valor de face corresponde a R$ 3.600, tenha sido 
recebido. Desse modo, o registro contábil correspondente é a débito de 
duplicatas descontadas e a crédito de duplicatas a receber no valor de R$ 
3.600. Nessa situação, após a contabilização desse evento, o saldo do ativo 
circulante será igual a R$ 146.400. 
 
9 Após a elaboração do balanço patrimonial, o saldo do passivo circulante será 
igual a R$ 127.300. 
 
10 Após a incorporação do resultado apurado na DRE ao balanço patrimonial, 
o saldo do patrimônio líquido será igual a R$ 188.200. 
 
11 Para correta avaliação do capital de giro necessário para a manutenção das 
operações de uma empresa, é necessário apurar o capital circulante líquido e 
utilizá-lo como parâmetro nas análises. Desse modo, o capital circulante 
líquido apurado com as informações disponíveis para a referida empresa será 
igual a R$ 22.700. 
 
(Analista de Saneamento-Ciências Contábeis-Embasa-2009-Cespe) 
Julgue os itens seguintes de acordo com o disposto no Pronunciamento Técnico 
CPC 01 acerca da redução ao valor recuperável de ativos. 
 
12 Mesmo que não existam evidências de que ativos estão registrados por 
valor não recuperável no futuro, a entidade deve reconhecer imediatamente a 
desvalorização, por meio da constituição de provisão para perdas. 
 
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13 Se não há razão para acreditar que o valor em uso de um ativo exceda 
significativamente seu valor líquido de venda, o valor líquido de venda do ativo 
pode ser considerado como seu valor recuperável. 
 
Julgue o item abaixo, referente aos critérios de reconhecimento e mensuração 
de ativos intangíveis, contemplados no Pronunciamento Técnico CPC 04. 
 
14 Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se for provável que os 
benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis a ele sejam gerados em 
favor da entidade e se o custo desse ativo puder ser mensurado com 
segurança. 
 
Acerca das demonstrações contábeis obrigatórias previstas na legislação 
societária (Lei n.º 6.404/1976), julgue os próximos itens. 
 
15 O balanço patrimonial e a demonstração das mutações do patrimônio 
líquido fazem parte das demonstrações financeiras de elaboração obrigatória 
pela companhia. 
 
16 A demonstração do fluxo de caixa e a demonstração do valor adicionado 
são de elaboração facultativa. 
 
17 É facultada à companhia a divulgação de notas explicativas quanto às 
demonstrações financeiras. 
 
Julgue os itens a seguir com relação ao art. 37 da Lei n.º 11.941/2009, que 
alterou o art. 178 da Lei n.º 6.404/1976. 
 
18 O ativo não circulante é composto por ativo realizável a longo prazo, 
investimentos, imobilizado e intangível. 
 
19 O patrimônio líquido foi dividido em capital social, reservas de capital, 
reserva de reavaliação, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos 
acumulados. 
 
Julgue os itens subsequentes, acerca dos efeitos inflacionários sobre o 
patrimônio das empresas. 
 
20 A inflação provoca perdas nos itens monetários do ativo e ganhos nas 
contas monetárias do passivo. A conta salários a pagar é um exemplo de item 
monetário do passivo. 
 
21 A conta estoques é um item monetário pertencente ao ativo de uma 
companhia comercial. 
 
Quanto ao critério de avaliação do investimento em coligadas ou em 
controladas, previsto na Lei n.º 6.404/1976, julgue os itens que se seguem. 
 
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22 No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou 
em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo 
ou estejam sob controle comum são avaliados pelo método da equivalência 
patrimonial. 
 
(Contador-FUB-2009-Cespe) 
Com relação aos efeitos inflacionários sobre o patrimônio das empresas, aos 
investimentos societários e à destinação de resultados, julgue os itens 
subsequentes. 
 
23 Em ambientes de inflação, a empresa deve minimizar seus investimentos 
em ativos monetários, a não ser que os rendimentos que eles produzem 
compensem as perdas inflacionárias. Investir em estoques pode ser um 
antídoto, mas é preciso levar em conta o custo de oportunidade dessas 
aplicações. 
 
(Analista de Atividades do Meio Ambiente-Contador-2009-Cespe) 
Julgue os itens subsequentes, relacionados com as demonstrações contábeis, 
de acordo com a legislação societária. 
 
24 O fundo de comércio deve ser classificado no ativo intangível, no exercício 
em que ocorrer a sua aquisição, por se tratar de bem incorpóreo destinado à 
manutenção de uma companhia. 
 
25 Nas demonstrações financeiras de cada exercício, devem ser indicadas, em 
nota, as modificações de métodos ou critérios contábeis de efeito relevante 
que ocorreram durante o respectivo exercício, ressaltando-se quais foram 
esses efeitos. 
 
empresa A empresa B 
capital de giro 100.000 200.000 
capital de terceiros 
(curto prazo) 200.000 200.000 
capital próprio 200.000 200.000 
capital social 200.000 100.000 
 
Considerando as informações acima, referentes às empresas A e B, bem como 
o princípio contábil da entidade, julgue os próximos itens. 
 
26 O ativo não-circulante da empresa A é menor que o ativo circulante da 
empresa B. 
 
27 A agregação contábil dos patrimônios das empresas A e B resulta em nova 
entidade de natureza contábil. 
 
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(Técnico de Atividades do Meio Ambiente-Técnico em Contabilidade-
2009-Cespe) 
Segundo a USP/FIPECAFI, o plano de contas deve ser preparado com vistas a 
fornecer informações gerenciais para os usuários externos, devendo prever 
contas de acordo com os diversos relatórios exigidos. Acerca desse assunto, 
julgue os itens seguintes. 
 
28 Para que a contabilidade atenda aos fatores de informação para as grandes 
companhias, torna-se necessária a elaboração de um bom elenco de contas e 
de um sistema contábil que possa auxiliar a gestão em seus objetivos. Para 
tanto, é importante que a companhia desenvolva projeto que contemple um 
manual de diretrizes contábeis aprovado pela alta administração. 
 
29 O plano de contas completo ou manual de contas é aquele em que são 
listadas todas as contas a serem utilizadas pela contabilidade, não sendo 
necessária a agregação de informações acerca da função das contas, tais 
como: funcionamento, contrapartidas e explicações em geral. 
 
30 Devido às mudanças introduzidas pela Lei n.º 11.941/2009, que alterou os 
grupamentos de contas contidos na Lei n.º 6.404/1976, para a codificação das 
contas, não é mais necessário que a estrutura do plano de contas permita que 
se diferencie as contas de ativo, passivo, patrimônio líquido, receita e despesa. 
 
As empresas são forçadas a tomarem decisões financeiras de maneira contínua 
e inevitável, a fim de obterem os recursos necessários aodesenvolvimento de 
seus projetos. Esses recursos poderão ser obtidos 
 
31 no patrimônio líquido, na parte relativa aos recursos próprios da empresa. 
 
32 no ativo circulante da empresa. 
 
33 nos valores passivos da empresa. 
 
34 no ativo (investimentos) e no passivo (financiamentos) da empresa. 
 
As contas utilizadas pela contabilidade das empresas são classificadas em dois 
grupos: ativo e passivo. Acerca desses grupos, julgue os próximos itens. 
 
35 O ativo compreende o ativo realizável a curto prazo, o disponível e o 
imobilizado. 
 
36 O ativo circulante e o ativo realizável a longo prazo fazem parte dos grupos 
do ativo que não podem ser divididos em subgrupos. 
 
37 Integram o passivo: o passivo circulante, o passivo exigível a longo prazo, 
o resultado de exercícios futuros e o patrimônio líquido. 
 
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38 O patrimônio líquido, um grupo de contas do passivo, pode ser 
reclassificado em capital social, reservas de capital, reservas de reavaliação, 
reservas de lucros e lucros ou prejuízos acumulados. 
 
O balanço patrimonial apresenta a posição patrimonial da empresa em 
determinado momento e, por essa razão, ele é demonstrado em duas partes: 
ativo e passivo. A respeito do balanço patrimonial, julgue os itens que se 
seguem. 
 
39 Por se referir a determinado momento, a informação fornecida pelo balanço 
patrimonial é totalmente estática. 
 
40 No ativo são classificadas todas as contas que representam bens, direitos e 
valores a receber. 
 
41 O grupo de contas classificado como resultado de exercícios futuros é 
anexado ao patrimônio líquido. 
 
(Analista Executivo em Metrologia e Qualidade-Ciências Contábeis-
2009-Cespe) 
Quanto à avaliação dos componentes patrimoniais para fins de registro e de 
evidenciação contábil, julgue os itens seguintes. 
 
42 A conta de ajustes de avaliação patrimonial é classificada no patrimônio 
líquido e receberá a contrapartida da variação cambial de investimentos no 
exterior. 
 
43 Os ativos financeiros disponíveis para venda serão evidenciados pelo custo 
atualizado pelas regras do contrato, quando inexistir disposição legal. 
 
44 Após as recentes modificações da legislação societária brasileira, alguns 
subgrupos foram excluídos do balanço patrimonial. Um exemplo de subgrupo 
que permaneceu inalterado é o do ativo diferido, responsável pela evidenciação 
de despesas pré-operacionais e gastos de reestruturação. 
 
45 O ajuste a valor presente aplicar-se-á a todos os ativos e passivos de curto 
e longo prazo. Um exemplo dessa aplicação é o registro de juros embutidos 
que não foram contabilizados corretamente no momento da operação. 
 
Conta Valor em R$ 
Contingências trabalhistas 300 
Caixa 530 
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 800 
Banco 889 
Impostos antecipados com compensação em curto prazo 1.090 
Investimento em ações de outras companhias 1.240 
Seguros antecipados 1.340 
Seguros a pagar 1.560 
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Insumos para manutenção de veículos 2.130 
Impostos a compensar em longo prazo 2.140 
Material de consumo 2.190 
Contas a receber 2.210 
Duplicatas descontadas 2.450 
Aplicações financeiras de liquidez imediata 3.290 
Energia a pagar 3.320 
Estoque final de mercadorias 3.340 
Fornecedores 4.350 
Compras líquidas de mercadorias 5.600 
Estoque inicial de mercadorias 6.900 
Investimentos em debêntures conversíveis em ações 9.900 
Direitos autorais de obras literárias 12.300 
Venda líquida de mercadorias à vista 12.340 
Reservas 20.239 
Máquinas 21.300 
Salários a pagar 21.340 
Marcas e patentes 21.340 
Venda líquida de mercadorias a prazo 21.400 
Automóveis 22.300 
Contas a receber de longo prazo 32.400 
Prédios 33.120 
Móveis 34.500 
Contas a pagar de longo prazo 38.370 
Imóveis 50.900 
Capital social 55.600 
Casas 60.000 
Depreciação Acumulada 170.120 
 
Considerando as informações da tabela apresentada, julgue os próximos itens. 
 
46 O ativo circulante totaliza R$ 18.659. 
 
47 O ativo não circulante é igual a R$ 131.320. 
 
48 O passivo não circulante corresponde a R$ 38.370. 
 
49 O resultado bruto auferido é igual a R$ 12.240. 
 
50 O índice de endividamento é superior a 40%. 
 
(Analista Administrativo-Ciências Contábeis-Antaq-2009-Cespe) 
51 Se uma empresa tiver aplicações temporárias em ações, sem cotação no 
mercado e sem liquidez, essa participação societária deverá ser classificada 
como um investimento a longo prazo. 
 
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52 Os lucros não destinados à formação ou ao aumento das reservas de lucros 
deverão ser utilizados para aumento de capital. 
 
53 O aumento de capital nas companhias, com aproveitamento de lucros ou 
reservas, poderá ocorrer sem aumento do número de ações, com distribuição 
de ações novas ou com alteração do valor nominal das ações. 
 
(Especialista em Regulação-Economia-Antaq-2009-Cespe) 
54 Em uma companhia, ao fim de cada exercício social, as demonstrações 
financeiras deverão exprimir com clareza a situação do seu patrimônio, 
incluindo o balanço patrimonial, a demonstração dos lucros ou prejuízos 
acumulados, a demonstração do resultado do exercício, a demonstração dos 
fluxos de caixa e, no caso de companhia aberta, a demonstração do valor 
adicionado. 
 
(Analista de Controle Externo-Auditoria Governamental-TCU-2008-
Cespe) 
Com base nos conceitos e aplicações concernentes à análise de demonstrações 
contábeis de empresas, com suporte na legislação específica e considerando as 
prescrições da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), julgue o item abaixo 
 
55 Considerando-se as atuais disposições da Lei das Sociedades por Ações, é 
correto afirmar que as subvenções para investimentos passam a integrar o 
resultado, constituindo, obrigatoriamente, base de cálculo para os tributos 
sobre os lucros e para a distribuição dos dividendos. 
 
 (Contador–Ministério Público de Roraima–2008–Cespe) 
Acerca da composição dos grupos e subgrupos do balanço patrimonial e da 
contabilização das operações típicas, julgue os itens subseqüentes. 
 
56 No ativo permanente intangível, serão contabilizados os direitos que 
tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia 
ou exercidos com essa finalidade. 
 
57 Serão contabilizados no ativo realizável em longo prazo os direitos 
realizáveis após o término do exercício seguinte. Os derivados de empréstimos 
a sociedades coligadas ou a diretores e que tenham vencimentos no mesmo 
exercício da concessão do empréstimo também serão contabilizados no ativo 
realizável em longo prazo. 
 
58 Os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante e 
que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa 
serão contabilizados no ativo permanente diferido. 
 
 
 
 
 
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(Contador–TST-2008–CESPE) 
59 As despesas antecipadas, classificáveis no ativo circulante, geram 
benefícios a serem usufruídos no exercício seguinte. Em geral, representam 
pagamentos antecipados, mas há casos em que não significam desembolsoimediato de recursos, e, sim, valores ainda a pagar a curto prazo. 
 
60 De acordo com a legislação societária, adiantamentos de viagem para 
tratar dos negócios da empresa, efetuados a diretores, são classificados no 
ativo realizável a longo prazo. 
 
61 As obrigações classificáveis no passivo exigível a longo prazo, sujeitas a 
indexação, serão atualizadas à data do balanço, com base na variação média 
do índice adotado para o contrato. 
 
62.(Fiscal de Rendas-RJ-2010-FGV) O Balancete de 31.12.2009 da Cia 
Volta Redonda, que atua exclusivamente no comércio varejista, apresentava os 
seguintes saldos (em R$): 
 
Caixa e Equivalentes de Caixa 20.000,00 
Estoques previstos para serem vendidos em 100 dias 30.000,00 
Clientes, com vencimento em 120 dias 140.000,00 
Contas de Ajuste a Valor Presente a apropriar sobre clientes 1.000,00 
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa sobre clientes 2.000,00 
Provisão para Contingências Tributárias 5.000,00 
Provisão para Perdas nos Estoques 3.000,00 
Seguros Pagos Antecipadamente, a serem apropriados 
mensalmente de forma linear por dois anos 2.400,00 
Aplicação Financeira para ser realizada em um prazo de 180 dias 32.000,00 
Empréstimo a acionistas a ser recebido em 60 dias 5.000,00 
 
Assinale a alternativa que indique o total do Ativo Circulante a ser evidenciado 
no Balanço Patrimonial de 31.12.2009. 
 
(A) R$ 218.000,00. 
(B) R$ 221.000,00. 
(C) R$ 217.200,00. 
(D) R$ 222.200,00. 
(E) R$ 221.200,00. 
 
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63.(MPU–Analista–Controle Interno–2007–FCC) Em relação ao Balanço 
Patrimonial, é correto afirmar: 
 
(A) As contas do ativo são classificadas em ordem crescente do grau de 
liquidez. 
(B) As contas do passivo são classificadas em ordem crescente do grau de 
exigibilidade. 
(C) No Ativo Imobilizado, classificam-se os bens destinados à manutenção da 
atividade da pessoa jurídica, ou direitos exercidos com essa finalidade, 
inclusive os de propriedade industrial ou comercial. 
(D) No subgrupo Ativo Permanente – Investimentos, classificam-se, entre 
outras contas, as participações temporárias em outras sociedades. 
(E) No Ativo Realizável a Longo Prazo, classificam-se as disponibilidades, os 
direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente, os estoques e as 
aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. 
 
64.(MPU–Analista–Controle Interno–2007–FCC)A Cia. Viva Bem 
apresentou, no exercício findo em 31/12/2005, lucro líquido do exercício no 
valor de R$ 220.000,00. No Balanço Patrimonial de 31/12/2004, o seu capital 
social integralizado e a reserva legal montavam a, respectivamente, R$ 
700.000,00 e R$ 140.000,00. Em 2005, houve um aumento de capital da 
companhia, totalmente integralizado pelos acionistas, no valor de R$ 
50.000,00. De acordo com a legislação comercial, a companhia deve constituir 
acréscimo da reserva legal, relativo ao exercício findo em 2005, no valor, em 
R$, de 
 
(A) 22.000,00 
(B) 15.500,00 
(C) 12.500,00 
(D) 11.000,00 
(E) 10.000,00 
 
65.(Companhia Paraibana de Gás–Analista–2007–FCC) As seguintes 
informações (em R$) foram extraídas das demonstrações contábeis da Cia. 
Comercial do Norte, relativas ao exercício encerrado em 31-12-2006: 
 
Capital Circulante Líquido ................................. 240.000,00 
Capital Social .................................................. 130.000,00 
Capital de Terceiros ......................................... 180.000,00 
Capital Autorizado............................................. 155.000,00 
Capital Social a Integralizar.................................. 25.000,00 
Capital Total à disposição da companhia............... 340.000,00 
Lucros Acumulados.............................................. 45.000,00 
Prejuízo Líquido do Exercício................................. 10.000,00 
 
No Balanço Patrimonial da companhia não existem contas classificadas no 
grupo de Resultados de Exercícios Futuros. O valor do Capital Próprio da 
companhia, em R$, corresponde a 
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(A) 120.000,00 
(B) 140.000,00 
(C) 150.000,00 
(D) 155.000,00 
(E) 160.000,00 
 
66.(TCE–SP–Auditor–2008–FCC) Na identificação dos itens componentes 
do Patrimônio Líquido, os valores recebidos que não transitaram pelo resultado 
como receita são classificados como Reservas 
 
(A) de Capital. 
(B) para Contingências. 
(C) Estatutárias. 
(D) de Lucros a Realizar. 
(E) de Reavaliação. 
 
Atenção: Para responder as questões de números 67 e 68 considere os dados 
abaixo. 
Dados da Cia Chuvisco relativos ao final do exercício de 2006. 
 
Saldos finais constantes do Balancete de Verificação de 31.12.2006 (em R$) 
 
 
 
II. Segundo informações adicionais do departamento de contabilidade, a 
diretoria da empresa antes da elaboração de suas demonstrações deve ainda 
considerar, os seguintes itens: 
 
• Ajustes finais relativos à Imposto de Renda e demais Contribuições no valor 
de R$ 8.000 e R$ 2.000 para Participações da Diretoria nos Lucros. 
• Do lucro líquido do exercício devem ser distribuídos ainda 25% para a 
remuneração dos acionistas e calculada a Reserva Legal. 
 
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67.(TRE–PB–Analista Judiciário–Contabilidade–2007–FCC) O valor das 
fontes totais de recursos é: 
 
(A) 1.472.900 
(B) 977.400 
(C) 495.500 
(D) 277.500 
(E) 218.000 
 
68.(TRE–PB–Analista Judiciário–Contabilidade–2007–FCC) O valor dos 
Ativos Permanentes da empresa é: 
 
(A) 1.287.700 
(B) 1.080.700 
(C) 756.700 
(D) 342.700 
(E) 324.700 
 
69.(TRF–RS–Assessor–Contadoria–2008–FCC) A Cia. Cruzeiro do Norte 
contratou uma apólice de seguro contra incêndio, para suas instalações 
comerciais, cujo prêmio era de R$ 28.800,00, com vigência de três anos, a 
partir de 1o de março de 2006. Deverá figurar, na rubrica Despesas do 
Exercício Seguinte, do balanço patrimonial da sociedade do final de 
31/12/2006, relativamente a esse gasto, a importância, em R$, de 
 
(A) 8.000,00 
(B) 9.600,00 
(C) 17.600,00 
(D) 19.200,00 
(E) 20.800,00 
 
70.(TRT–2R–Analista Judiciário–Contabilidade–2008–FCC-Adaptada) 
No Balanço Patrimonial da Cia. Esperança, relativo ao ano-calendário 
encerrado em 31/12/2007, o valor do Ativo Circulante foi exatamente igual ao 
do Passivo Circulante e o valor do Ativo Não Circulante (Investimentos, 
Imobilizado e Intangível) foi exatamente o dobro do Patrimônio Líquido. O 
valor do Ativo Não Circulante “Realizável a Longo Prazo” correspondeu a R$ 
100.000,00; o do Passivo Não Circulante “Longo Prazo”, a R$ 250.000,00 e o 
grupo de Passivo Não Circulante “Receitas Diferidas”, a R$ 250.000,00. Com 
esses dados, é correto concluir que o total do Ativo Não Circulante 
(Investimentos, Imobilizado e Intangível) da entidade em 31/12/2007 era, em 
R$, de 
 
(A) 1.100.000,00. 
(B) 1.000.000,00. 
(C) 800.000,00. 
(D) 600.000,00. 
(E) 400.000,00. 
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71.(Auditor-Fiscal Tributário Municipal – SP – 2007 – FCC - Adaptada) 
A Cia. Beta possui bens e direitosno valor total de R$ 1.750.000,00, em 
31.12.2005. Sabendo-se que, nessa mesma data, inexistem Passivo Não 
Circulante “Receitas Diferidas” e que o Passivo Exigível da companhia 
representa 2/5 (dois quintos) do valor do Patrimônio Líquido, este último 
corresponde a, em R$: 
 
(A) 1.373.000,00 
(B) 1.250.000,00 
(C) 1.050.000,00 
(D) 750.000,00 
(E) 500.000,00 
 
72.(Auditor-Fiscal Tributário Municipal–SP–2007–FCC) Uma companhia 
contratou, em 01.09.2005, um seguro contra incêndio para sua fábrica, com 
prazo de três anos e vigência imediata, tendo pago, pela respectiva apólice, a 
importância de R$ 115.200,00. Em 31.12.2005, deverá constar no grupo do 
Ativo Circulante, do Balanço Patrimonial da companhia, como despesa do 
exercício seguinte, a importância correspondente a, em R$: 
 
(A) 38.400,00 
(B) 32.000,00 
(C) 25.600,00 
(D) 19.200,00 
(E) 12.800,00 
 
73.(Auditor-Fiscal Tributário Municipal–SP–2007–FCC) Considere as 
seguintes informações extraídas da contabilidade da Cia. Moinho de Ouro, 
relativas ao exercício findo em 31.12.2005: 
 
Lucro líquido do exercício .......................................... 340.000,00 
Resultado positivo na equivalência patrimonial...............169.000,00 
Lucro com realização financeira a ocorrer em 2007 ......... 13.000,00 
 
Se o dividendo obrigatório da companhia, calculado de acordo com o disposto 
na Lei das Sociedades por Ações, for de R$ 166.000,00, ela poderá constituir 
reserva de lucros a realizar no valor de, em R$: 
 
(A) 1.000,00 
(B) 4.500,00 
(C) 8.000,00 
(D) 16.500,00 
(E) 21.000,00 
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74.(PGE–RJ–2009–Técnico Superior–Análise Contábil-FCC) Considere os 
dados abaixo. 
 
Imóvel Fabril................................................................... R$ 15.000,00 
Seguros anuais pagos antecipadamente ............................... R$ 6.000,00 
Venda de Mercadorias ........................................................ R$ 5.000,00 
Contas a Receber ............................................................... R$ 6.000,00 
Ações de Coligadas ........................................................... R$ 35.000,00 
Caixa ................................................................................ R$ 8.000,00 
Bancos Conta Movimento ................................................... R$ 50.000,00 
Marcas e Patentes – Intangível ............................................. R$ 9.000,00 
 
O valor do Ativo Circulante é 
 
(A) R$ 78.000,00 
(B) R$ 70.000,00 
(C) R$ 68.000,00 
(D) R$ 63.000,00 
(E) R$ 53.000,00 
 
75.(PGE–RJ–2009–Técnico Superior–Análise Contábil-FCC) Uma 
empresa comercial classifica como Disponibilidades o seguinte grupo de 
contas: 
 
(A) Caixa, Aplicações de Liquidez Imediata e Clientes. 
(B) Caixa, Bancos e Investimentos Permanentes. 
(C) Caixa, Bancos e Duplicatas a Receber. 
(D) Caixa, Bancos e Aplicações de Liquidez Imediata. 
(E) Clientes, Estoques e Bancos Conta Movimento. 
 
76.(PGE–RJ–2009–Técnico Superior–Análise Contábil-FCC) Compõem 
parte da Demonstração do Resultado do Exercício: 
 
(A) Estoques, Vendas e Despesas Administrativas. 
(B) Vendas, Despesas Administrativas e Clientes. 
(C) Vendas, Custo da Mercadoria Vendida e Despesas Financeiras. 
(D) Vendas, Depreciação Acumulada e Fornecedores. 
(E) Despesas Financeiras, Depreciação Acumulada e Despesas de Vendas. 
 
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GABARITO: 
 
1 – Certo 26 – Certo 51 – Certo 76 – C 
2 – Certo 27 – Errado 52 – Errado 
3 – Errado 28 – Certo 53 – Certo 
4 – Certo 29 – Errado 54 – Certo 
5 – Certo 30 – Errado 55 – Errado 
6 – Errado 31 – Certo 56 – Certo 
7 – Certo 32 – Certo 57 – Certo 
8 – Errado 33 – Errado 58 – Errado 
9 – Certo 34 – Certo 59 – Certo 
10 – Errado 35 – Errado 60 – Errado 
11 – Certo 36 – Errado 61 – Errado 
12 – Errado 37 – Errado 62 – C 
13 – Certo 38 – Errado 63 – C 
14 – Certo 39 – Certo 64 – E 
15 – Errado 40 – Certo 65 – E 
16 – Errado 41 – Errado 66 – A 
17 – Errado 42 – Certo 67 – A 
18 – Certo 43 – Errado 68 – B 
19 – Errado 44 – Errado 69 – B 
20 – Certo 45 – Errado 70 – C 
21 – Errado 46 – Errado 71 – B 
22 – Certo 47 – Certo 72 – A 
23 – Certo 48 – Certo 73 – C 
24 – Certo 49 – Errado 74 – B 
25 – Certo 50 – Certo 75 – D 
 
 
 
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8.11. Resolução dos Exercícios de Fixação 
 
1.(Analista Técnico-Controle e Fiscalização-Susep-2010-Esaf) Assinale 
abaixo a opção onde consta a única assertiva que não é verdadeira neste 
quesito. 
 
a) O saldo das reservas de lucros não poderá ultrapassar o capital social. Do 
cômputo desse saldo, entretanto, deverão ser excluídas as reservas para 
contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar. 
b) Quando o limite das reservas de lucros for atingido, a assembléia deverá 
deliberar sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do 
capital social ou na distribuição de dividendos. 
c) A assembléia geral poderá destinar para a reserva de incentivos fiscais a 
parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais 
para investimentos, mas esse valor não poderá ser excluído da base de cálculo 
do dividendo obrigatório. 
d) Os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser mantidos até 
sua efetiva realização ou estornados até o final do exercício social de 2008. 
e) A legislação vigente, ao determinar a composição dos grupos do balanço, 
afirma que o patrimônio líquido será dividido em capital social, reservas de 
capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em 
tesouraria e prejuízos acumulados. 
 
Resolução 
 
a) O saldo das reservas de lucros não poderá ultrapassar o capital social. Do 
cômputo desse saldo, entretanto, deverão ser excluídas as reservas para 
contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar. CORRETA. 
 
b) Quando o limite das reservas de lucros for atingido, a assembléia deverá 
deliberar sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do 
capital social ou na distribuição de dividendos. CORRETA. 
 
Art. 199 da Lei das SA. O saldo das reservas de lucros, exceto as para 
contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá 
ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembléia deliberará 
sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social 
ou na distribuição de dividendos 
 
c) A assembléia geral poderá destinar para a reserva de incentivos fiscais a 
parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais 
para investimentos, mas esse valor não poderá ser excluído da base de cálculo 
do dividendo obrigatório. INCORRETA. 
 
Art. 195-A. A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de 
administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro 
líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para 
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investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo 
obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei). 
 
d) Os saldos

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