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Curso: Contabilidade Geral e Avançada 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo - Aula 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 03 
Curso: Contabilidade Geral e Avançada 
p/ SEFAZ GO 
Professor: Feliphe Araújo 
 
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Curso: Contabilidade Geral e Avançada 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo - Aula 03 
 
 
Prof. Feliphe Araújo 2 de 126 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Sumário 
1 - INTRODUÇÃO ................................................................................. 3 
2 – Demonstrações Contábeis .............................................................. 4 
2.1 – Demonstrações Contábeis na Lei 6.404/76 ........................................................................... 4 
2.2 – Demonstrações Contábeis no CPC 26 (R1) ............................................................................ 6 
2.3 – Regras sobre as Demonstrações Contábeis .......................................................................... 7 
3 – Balanço Patrimonial ..................................................................... 11 
3.1 – Estrutura do Balanço Patrimonial ................................................................................... 12 
4 - Ativo ............................................................................................. 14 
4.1 – Ativo Circulante ................................................................................................................... 16 
4.1.1 - Disponibilidades ............................................................................................................ 16 
4.1.2 – Direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente .................................... 17 
4.1.3 – Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte ........................................ 53 
4.2 – Ativo Não Circulante ............................................................................................................ 53 
4.2.1 – Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo ............................................................ 53 
4.2.2 - Investimentos ................................................................................................................ 56 
4.2.3 – Ativo Permanente Diferido (extinto – Lei nº 11.941/09) ............................................. 57 
5 – Resumo da Aula ........................................................................... 59 
6 – Mapas Mentais da Aula ................................................................ 66 
7 – Questões comentadas .................................................................. 68 
8 – Lista de exercícios ..................................................................... 110 
9 - GABARITO .................................................................................. 126 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 03 – Elaboração de demonstrações contábeis pela legislação 
societária e pelos pronunciamentos contábeis do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis (CPC). Balanço patrimonial - Parte 1. 
Ativo. 
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Curso: Contabilidade Geral e Avançada 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo - Aula 03 
 
 
Prof. Feliphe Araújo 3 de 126 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Olá queridos alunos, tudo bem? 
Sejam bem-vindos à terceira aula do curso de Contabilidade Geral e 
Avançada para os futuros Auditores Fiscais da SEFAZ GO. 
Hoje, vamos tratar de assuntos importantes, pois sempre estão presentes 
nas provas: Demonstrações Contábeis, Balanço Patrimonial e alguns itens do 
Ativo. Iremos utilizar bastante a Lei 6.404/76 e alguns dos Pronunciamentos do 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Geralmente, as bancas cobram a 
literalidade das normas. Procuramos abordar o assunto de forma bem objetiva 
e direta, o que irá facilitar o seu aprendizado. 
 Não se preocupe com a quantidade de páginas da aula, porque 
mais de 50% dessa aula é composta de exercícios, bem como o resumo 
que disponibilizo ao final da aula teórica. Tudo isso para facilitar na 
fixação da matéria e em futuras revisões. 
Tenho certeza que você está se dedicando ao máximo em busca da sua 
aprovação. Já passei por isso e sei como você está se sentindo. Continue 
estudando FIRME, porque vale muito a pena todo o seu esforço. Vocês serão 
recompensados. 
 Qualquer dúvida e/ou esclarecimentos, estarei à disposição no Fórum. 
Não deixe de nos procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o 
nosso curso. 
 Como de praxe, colocamos uma lista de exercícios ao final da aula para 
aqueles que queiram tentar resolver as questões, antes de ver os comentários. 
Treinar é preciso. 
 
Cheios de alegria e bem motivados, vamos começar a nossa aula! 
Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)! 
Um forte abraço, Feliphe Araújo. 
 
1 - INTRODUÇÃO 
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Curso: Contabilidade Geral e Avançada 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo - Aula 03 
 
 
Prof. Feliphe Araújo 4 de 126 
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Para atender aos diversos usuários da informação contábil, a entidade 
deverá apresentar suas Demonstrações Contábeis (ou usualmente 
denominada de Demonstrações Financeiras) de acordo com as normas 
regulamentares. A elaboração das Demonstrações Contábeis constitui uma das 
técnicas da contabilidade. 
As Demonstrações Contábeis são relatórios organizados e estruturados 
para fornecer informação acerca da posição patrimonial e financeira, do 
desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número 
de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. 
As Demonstrações Financeiras obrigatórias estão previstas na Lei 
6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações), no caso das sociedades anônimas. 
Essa Lei também se aplica à sociedade limitada, no que couber. 
Em relação às demonstrações, devemos observar ainda as disposições 
dos pronunciamentos do CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações 
Contábeis -, desde que aprovados pelas entidades reguladoras (CVM, CFC, 
SUSEP etc.). 
O CPC 26 (R1) foi aprovado pelo CFC, por meio da Resolução CFC nº 
1.185/2009, e pela CVM, por meio da Deliberação CVM nº 676/2011. 
 
 
Segundo a Lei 6.404/76: 
Artigo 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com 
base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações 
financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da 
companhia e as mutações ocorridas no exercício: 
I - Balanço patrimonial; 
II - Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados (DLPA); 
III - Demonstração do resultado do exercício (DRE); e 
IV – Demonstração dos fluxos de caixa (DFC); e (Redação dada pela Lei 
nº 11.638, de 2007) 
V – Se companhia aberta, demonstração do valor adicionado (DVA). 
(Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007) 
 
Esquematizando: 
2 – Demonstrações Contábeis 
 
2.1 – Demonstrações Contábeis na Lei 6.404/76 
 
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De acordo com o § 6o, artigo 176, Lei 6.404/76: a companhia fechada 
com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois 
milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da 
demonstração dos fluxos de caixa. 
 Assim, são demonstrações contábeis obrigatórias para as Cia. fechadas: 
 
 
As sociedades por ações (ou sociedades anônimas) podem ser: 
1) Companhia aberta (ou empresa de capital aberto): são aquelas 
que comercializam títulos e valores mobiliários no mercado (Ex: bolsa de 
valores), por meio de ações que podem ser livremente comercializadas junto ao 
público. São fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 
2) Companhia fechada (ou empresa de capital fechado): são 
aquelas que não comercializam títulos e valores mobiliários no mercado. As 
suas ações são negociadas de maneira privada. 
 
 A CVM é uma autarquia responsável por disciplinar, fiscalizar e 
desenvolver o mercado de valores mobiliários. Por isso, a CVM tem competência 
para normatizar procedimentos na elaboração de demonstrações contábeis para 
as companhias abertas. 
 A normas expedidas pela CVM, no que se refere as demonstrações 
financeiras, deverão ser elaboradas em consonância com os padrões 
internacionais de contabilidade. (Lei 6.404/76, artigo 177, § 5o) 
IMPORTANTE: a lei não exige a Demonstração de Mutações do 
Patrimônio Líquido (DMPL) e a Demonstração do Resultado Abrangente (DRA). 
Ainda, com a edição da Lei 11.638/07, a Demonstração da Origens e 
Aplicações de Recursos (DOAR) deixou de ser obrigatória. 
Demonstrações Contábeis 
obrigatórias
Balanço 
Patrimonial
DRE DLPA DFC
DVA, se cia 
aberta
Demonstrações Contábeis obrigatórias
para as Cia. Fechadas
Balanço 
Patrimonial
DRE DLPA
DFC, se PL ≥ 
R$ 2 milhões
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O artigo 186, § 2º, da Lei 6.404/76, afirma que a demonstração dos 
lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) poderá ser incluída na 
demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL), se esta for 
elaborada e publicada pela companhia. Assim, a DMPL é facultativa. 
 
 
De acordo com o CPC 26 (R1), o conjunto completo de demonstrações 
contábeis inclui: 
1. Balanço patrimonial (BP) ao final do período; 
2. Demonstração do resultado do período (DRE); 
3. Demonstração do resultado abrangente (DRA) do período; 
4. Demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) do 
período; 
5. Demonstração dos fluxos de caixa (DFC) do período; 
6. Notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas 
contábeis significativas e outras informações explanatórias; 
7. Informações comparativas com o período anterior, conforme 
especificado nos itens 38 e 38A do CPC 26 (R1); 
8. Balanço patrimonial do início do período mais antigo, 
comparativamente apresentado, quando a entidade aplicar uma política contábil 
retrospectivamente ou proceder à reapresentação retrospectiva de itens das 
demonstrações contábeis, ou quando proceder à reclassificação de itens de suas 
demonstrações contábeis de acordo com os itens 40A a 40D; e 
9. Demonstração do valor adicionado (DVA) do período, conforme 
Pronunciamento Técnico CPC 09, se exigido legalmente ou por algum órgão 
regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente. 
 
As informações comparativas a que se refere o item 7 não são uma 
demonstração propriamente dita. Apenas quer dizer que, na elaboração das 
demonstrações contábeis, a entidade deve apresentar, para todos os saldos 
de contas de todas as demonstrações, os valores do período atual comparados 
com os montantes do período anterior, conforme consta também no parágrafo 
1º, artigo 176, da Lei das S/A. 
A entidade pode usar outros títulos nas demonstrações em vez daqueles 
usados pelo CPC 26 (R1), desde que não contrarie a legislação societária 
brasileira vigente. 
A CVM, por meio da Deliberação CVM 676/2011, tornou obrigatória para 
as companhias abertas as demonstrações exigidas pelo CPC 26 (R1). 
2.2 – Demonstrações Contábeis no CPC 26 (R1) 
 
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De acordo com o CPC 26 (R1): 
 
Em regra, as bancas têm utilizado a Lei das S/A para formulação das 
questões sobre demonstrações contábeis obrigatórias. Devemos ficar atentos 
também para as demonstrações exigidas pela CVM, que acabam sendo as 
mesmas exigidas pelo CPC 26 (R1). 
Com a edição da Lei 11.638/07, a demonstração da origens e 
aplicações de recursos (DOAR) deixou de ser obrigatória. 
Quadro comparativos das demonstrações exigidas pelas normas: 
Cia. aberta 
Lei das S/A 
Cia. Fechada 
Lei das S/A 
Cia. Aberta 
CVM 
CPC 26 (R1) 
BP BP BP BP 
DRE DRE DRE DRE 
DLPA* DLPA* DMPL DMPL 
- - DRA DRA 
DFC DFC, se PL ≥ R$ 2 milhões DFC DFC 
DVA - DVA DVA 
* DMPL facultativa 
 
As notas explicativas são informações que visam complementar as 
demonstrações financeiras e esclarecer os critérios contábeis utilizados pela 
empresa, a composição dos saldos de determinadas contas, os métodos de 
depreciação, os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais etc. 
 
 
Segundo a Lei 6.404/76, art. 175. O exercício social terá duração de 
1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto. Assim, se a 
companhia foi constituída regularmente e a data do término foi fixada em 31 de 
As 
demonstrações 
contábeis 
proporcionam 
informações da 
entidade acerca do 
seguinte
ativos, passivos e patrimônio líquido
receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas
alterações no capital próprio mediante 
integralizações dos proprietários e distribuições a eles
fluxos de caixa
2.3 – Regras sobre as Demonstrações Contábeis 
 
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maio, o exercício social terá a duração de 01 de junho a 31 de maio do ano 
seguinte. 
Observar que não há exigência de que o exercício social coincida com 
o ano civil (de janeiro a dezembro). Por isso, para concursos, o exercício 
social pode começar e terminar em qualquer dia do ano. Contudo, na 
prática, as sociedades adotam o período de 01 de janeiro a 31 de dezembro. 
O exercício social poderá ter duração diversa na constituição da 
companhia e nos casos de alteração estatutária. Se a sociedade foi instituída 
em 01 de novembro de X0 e o estatuto estabelecer que o término do exercício 
será em 31 de dezembro de cada ano, o primeiro exercício poderá ter a duração 
de apenas dois meses (novembro a dezembro de X0), ou opcionalmente, poderá 
terminar apenas em dezembro de X1, tendo a duração de 14 meses. 
Os exercícios seguintes ao da constituição ou alteração estatutária da 
companhia serão iniciados em janeiro e encerrados em dezembro de 
cada ano. Como a Lei 6.404/76 não determinou se os casos de duração do 
exercício social diferente de um ano terão prazo superior ou inferior a um 
ano, pressupõe que o prazo poderá ser maior ou menorque um ano. 
 Ao término do exercício, as companhias devem publicar as suas 
demonstrações contábeis. Lembre-se que o exercício social tem duração 
de 1 ano e não 12 meses. Essa é uma pegadinha constante em provas. 
Segundo o artigo 176, § 1º, as demonstrações de cada exercício serão 
publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações 
do exercício anterior. Exemplo: 
Ativo X2 X1 
Circulante 
Caixa 10.000,00 8.000,00 
 
Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; 
os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua 
natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo 
de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas 
contas" ou "contas-correntes" (art. 176, § 2º, Lei das S/A). 
Por exemplo, as disponibilidades, como as contas caixa e bancos, podem 
ser agregadas, observado o limite de 10% do ativo circulante. 
Conforme o § 3º, do mesmo artigo 176, as demonstrações financeiras 
registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da 
administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia-geral. 
As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e 
outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para 
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esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício (Lei 
das S/A, art. 176, § 4º). 
As notas explicativas fornecem uma série informações, que são 
necessárias para o correto entendimento das demonstrações contábeis das 
entidades. Assim, conforme Lei 6.404/76, artigo 176, § 5o, as notas explicativas 
devem: 
I – apresentar informações sobre a base de preparação das 
demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e 
aplicadas para negócios e eventos significativos; 
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas 
no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das 
demonstrações financeiras; 
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias 
demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação 
adequada; e 
IV – indicar: 
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, 
especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, 
de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender 
a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; 
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, 
parágrafo único); 
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas 
avaliações (art. 182, § 3o); 
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias 
prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; 
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações 
a longo prazo; 
f) o número, espécies e classes das ações do capital social; 
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; 
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e 
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que 
tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os 
resultados futuros da companhia. 
 
Por último, temos que as demonstrações financeiras serão assinadas 
pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados (Lei das 
S/A, art. 177, §4º). A expressão contabilista abrange tanto o técnico em 
contabilidade, como o bacharel em ciências contábeis (contador). 
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Vamos praticar!!!! 
 (ESAF/AFRFB/2009) Lei n. 6.404/76, com suas diversas 
atualizações, determina que, ao fim de cada exercício social, com base na 
escrituração mercantil da companhia, exprimindo com clareza a situação do 
patrimônio e as mutações ocorridas no exercício, a diretoria fará elaborar as 
seguintes demonstrações financeiras: 
a) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; 
demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplicações 
de recursos; demonstração dos fluxos de caixa; e, se companhia aberta, 
demonstração do valor adicionado. 
b) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; 
demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa; e 
demonstração do valor adicionado. 
c) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; 
demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplicações 
de recursos; e demonstração das mutações do patrimônio líquido. 
d) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; 
demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplicações 
de recursos; e, se companhia aberta, demonstração das mutações do 
patrimônio líquido. 
e) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; 
demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa; e, 
se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. 
Resolução: 
Basta lembrar do esquema que vimos na nossa aula: 
 
 
A DOAR (demonstração de origem e aplicações de recursos) não é mais 
uma demonstração obrigatória. Pegadinha de prova. 
Vejam que a banca não levou em consideração a seguinte informação: 
as companhias fechadas, conforme previsto na Lei das S/A, só estão 
obrigadas a elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa 
(DFC) se, na data do balanço, possuir patrimônio líquido igual ou superior 
a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais). Assim, a assertiva E estaria errada. 
Demonstrações Contábeis 
obrigatórias
Balanço 
Patrimonial
DRE DLPA DFC
DVA, se cia 
aberta
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Contudo, a banca cobrou a literalidade do art. 176, da Lei 6.404/76, e é 
isso que você deve levar para a prova. 
Gabarito: Letra E. 
 
 
 
 
 
Ele mostra como de fato está o Patrimônio da empresa, refletindo sua 
posição financeira em um determinado momento, de maneira estática. 
O balanço patrimonial é um demonstrativo contábil obrigatório tanto 
para as companhias abertas quanto para as companhias fechadas. 
O balanço patrimonial está definido no artigo 178 da Lei 6.404/76, 
transcrito a seguir: 
 Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do 
patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento 
e a análise da situação financeira da companhia. 
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de 
liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: 
I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, 
investimentos, imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
§ 2º No passivo, as contasserão classificadas nos seguintes grupos: 
I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
II – passivo não circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, 
ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e 
prejuízos acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de 
compensar serão classificados separadamente. 
 
Balanço 
Patrimonial
demonstração contábil 
destinada a evidenciar 
quantitativa e 
qualitativamente
numa determinada data
a posição patrimonial e 
financeira da Entidade
3 – Balanço Patrimonial 
 
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O balanço patrimonial apresenta os ativos (bens e direitos), 
passivos (exigibilidades e obrigações) e o patrimônio líquido. O balanço 
é o principal demonstrativo contábil e o mais cobrado em concursos. 
 
 
A estrutura do balanço patrimonial é a seguinte: 
BALANÇO PATRIMONIAL 
ATIVO PASSIVO 
Ativo Circulante Passivo Circulante 
Ativo Não Circulante 
 Realizável a Longo Prazo 
 Investimentos 
 Imobilizado 
 Intangível 
Passivo Não Circulante 
Patrimônio Líquido (PL) 
 Capital Social 
 (-) Ações em Tesouraria 
 Ajustes de Avaliação Patrimonial 
 Reservas de Lucros 
 Reservas de Capital 
 (-) Prejuízos Acumulados 
 
Existem duas classes de contas que se apresentam no balanço 
patrimonial: o ATIVO e o PASSIVO. 
Os grupos de contas correspondem a subdivisões das classes de contas: 
BALANÇO PATRIMONIAL 
ATIVO (Classe) PASSIVO (Classe) 
Ativo Circulante 
Ativo Não Circulante 
 
Passivo Circulante 
Passivo Não Circulante 
Patrimônio Líquido 
 
 
Os grupos de contas são divididos em subgrupos de contas. 
Exemplo: Ativo Não Circulante (Grupo) 
 Realizável a Longo Prazo 
 Investimentos 
 Imobilizado 
 Intangível 
 
3.1 – Estrutura do Balanço Patrimonial 
 
Grupos de 
contas 
 
Grupos de 
contas 
 
Grupos de 
contas 
 
Grupos de 
contas 
 
Grupos de 
Grupos de 
contas 
 
Grupos de 
contas 
 
Grupos de 
contas 
 
Grupos de 
contas 
 
Grupos de 
contas 
Subgrupos 
de contas 
 
Subgrupos 
de contas 
 
Subgrupos 
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Por fim, temos as contas que correspondem aos elementos 
patrimoniais ou de resultado, e as subcontas que correspondem ao menor 
detalhamento das contas. 
 
Exemplo: Ativo (Classe) 
 Ativo Circulante (Grupo) 
 Disponibilidades (Subgrupo) 
 Bancos – Conta Movimento (Conta) 
 Banco do Brasil 
 Caixa Econômica Federal 
 Banco Itaú 
 
 (FCC/Analista - Contabilidade – TRT 4ª Região/2011) 
De conformidade com as Normas Internacionais de Contabilidade, são grupos 
do Balanço Patrimonial: 
a) Ativo Circulante, Realizável a Longo Prazo, Ativo Diferido, Ativo Imobilizado 
e Exigível a Longo Prazo. 
b) Ativo Imobilizado, Ativo Intangível, Ativo Diferido e o Patrimônio Líquido. 
c) Realizável de Longo Prazo, Diferido, Investimentos, Passivo Circulante e 
Passivo Não Circulante. 
d) Ativo Circulante, Ativo Permanente, Passivo Circulante e Passivo Não 
Circulante. 
e) Passivo Não Circulante, Passivo Circulante, Patrimônio Líquido, Ativo 
Circulante, Imobilizado, Intangível e Investimentos. 
Resolução: 
Os grupos de contas correspondem a subdivisões das classes de contas: 
BALANÇO PATRIMONIAL 
ATIVO (Classe) PASSIVO (Classe) 
Ativo Circulante 
Ativo Não Circulante 
 
Passivo Circulante 
Passivo Não Circulante 
Patrimônio Líquido 
 
 
Portanto, os grupos do Balanço Patrimonial são: Ativo Circulante, Ativo Não 
Circulante, Passivo Circulante, Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido. 
Vamos analisar cada assertiva: 
Subcontas 
 
Subcontas 
 
Subcontas 
 
Subcontas 
 
Subcontas 
 
Subcontas 
 
Subcontas 
 
Subcontas 
 
Subcontas 
 
Subcontas 
 
Subcontas 
 
Subcontas 
 
Subcontas 
Grupos de 
contas 
 
Grupos de 
contas 
 
Grupos de 
contas 
 
Grupos de 
Grupos de 
contas 
 
Grupos de 
contas 
 
Grupos de 
contas 
 
Grupos de 
contas 
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a) incorreta. Atualmente, o Ativo Diferido e o Exigível a Longo Prazo não são 
grupos de contas. 
b) incorreta. O Ativo Diferido não é um grupo de conta do ativo. 
c) incorreta. O Ativo Diferido não é um grupo de conta do ativo. 
d) incorreta. Atualmente, o Ativo Permanente não é um grupo de conta do ativo. 
e) correta. Pessoal, só prestem atenção que a banca FCC considerou os 
subgrupos Imobilizado, Intangível e Investimentos como grupos de contas do 
Ativo. Gabarito: Letra E. 
 
 
Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos 
passados e que se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a 
entidade. 
No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de 
liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: 
I – ativo circulante; e 
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, 
investimentos, imobilizado e intangível. 
 
A liquidez refere-se à facilidade com a qual um ativo (bem ou 
direito) pode ser convertido em dinheiro. 
Assim, inicialmente, as contas no ativo devem ser classificadas pela 
maior conversibilidade em dinheiro, ou seja, pela conta caixa. Em seguida, 
classificaremos a conta bancos, aplicações financeiras de liquidez imediata e 
assim por diante, até que uma conta tenha baixíssima liquidez, como terrenos. 
No ativo circulante, são classificados os bens e direitos que a companhia 
espera que sejam realizados até doze meses após a data do balanço 
patrimonial. Os demais bens e direitos com realização prevista acima de 
doze meses da data do balanço patrimonial, são classificadas no Ativo Não 
Circulante Realizável a Longo Prazo. 
 
 
 
 
 
 
4 - Ativo 
 
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Explicando de forma gráfica: 
 
 Exercício seguinte 
 Após o exercício seguinte 
 
 31/12/2013 31/12/2014 AÑC Realizável a Longo Prazo 
 
 Ativo Circulante 
 
Data do balanço patrimonial 
 
No exemplo da figura, o balanço foi elaborado em 31/12/2013. Portanto, 
todos os créditos que esperamos receber até 31/12/2014 são créditos de 
curto prazo. A partir de 01/01/2015, os créditos a receber são de longo 
prazo. As considerações sobre o curto e longo prazo vistas aqui, tambémse 
aplicam aos passivos. 
Além disso, as empresas devem observar seu ciclo operacional para 
classificar os ativos e passivos em curto ou longo prazo. 
Segundo o parágrafo único do artigo 179 da Lei 6.404/76: “Na 
companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que 
o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por 
base o prazo desse ciclo.” 
O disposto no parágrafo único do artigo 179 vale tanto para o ativo 
quanto para o passivo. 
O ciclo operacional de uma empresa industrial é o prazo que a empresa 
leva para comprar matéria-prima, produzir, vender e receber. Para uma 
empresa comercial, é o prazo médio entre a aquisição de mercadorias, a venda 
e o recebimento dos clientes. 
Exemplo: Se a empresa possui um ciclo operacional de 2 anos, serão 
classificadas no ativo circulante (curto prazo) os direitos com vencimento 
em até 2 anos e serão classificadas no ativo não circulante (longo prazo) 
os direitos com vencimento após 2 anos, apesar do exercício social ser o 
mesmo. 
Assim, qualquer que seja o ciclo operacional, o exercício social continua 
o mesmo, com duração de 1 ano. 
 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
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Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
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Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
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O ativo, segundo o CPC 26 (R1), deve ser classificado como circulante 
quando satisfazer qualquer dos seguintes critérios: 
(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou 
consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade; 
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; 
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do 
balanço; ou 
(d) é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para 
liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após 
a data do balanço. 
 
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes. 
Segundo o art. 179 da Lei 6.404: 
 
Vamos analisar cada item do ativo circulante. 
 
 
São elementos do ativo que representam dinheiro ou nele possam ser 
convertidos de forma imediata. As disponibilidades são também chamadas de 
caixa e equivalentes de caixa. 
Exemplos: 
1. Caixa: valores em espécie de posse da entidade e todo o numerário 
em trânsito. Numerários em trânsito são valores entre estabelecimentos da 
entidade ou cheques que ainda não foram depositados. 
2. Bancos conta movimento: valores depositados nas contas bancárias 
da empresa. 
3. Aplicações financeiras de liquidez imediata: aplicações com 
resgate em períodos iguais ou menores que 90 dias. 
Contas classificadas 
no ativo circulante
as disponibilidades;
os direitos realizáveis no curso do exercício 
social subsequente; e
as aplicações de recursos em despesas do 
exercício seguinte
4.1 – Ativo Circulante 
 
4.1.1 - Disponibilidades 
 
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As disponibilidades devem ser registradas pelo valor original (ou 
custo histórico) das cédulas, documentos ou títulos que as representem. 
No caso das Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata, ao valor original 
deve ser acrescido os juros. 
Os juros obtidos nas aplicações financeiras devem ser registrados a 
débito da conta aplicações financeiras e a crédito de receitas. 
Lançamento contábil: 
Aplicações Financeiras (ativo) 
a Receita de juros (resultado) 
 
 
Os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente podem 
ser reais (bens) ou pessoais (direitos). 
 
Podemos dividir os direitos realizáveis no curso do exercício social 
subsequente nos seguintes grupo principais: 
1. Direitos a receber no curto prazo; 
2. Instrumentos financeiros de curto prazo; 
3. Estoques; e 
4. Tributos a recuperar. 
 
4.1.2.1 – Direitos a receber no curto prazo 
São créditos ou direitos que a entidade tem perante a terceiros. São 
contas representantes de direitos: 
 Clientes; 
 Duplicatas a receber; 
 Notas promissórias a receber; 
 Adiantamento a fornecedores; e 
 Adiantamento a funcionários. 
Direitos 
realizáveis
Reais
Representam os bens da empresa. 
Exemplos: matérias-primas, estoque de 
mercadorias e material de uso ou consumo;
Pessoais
Representam os direitos (créditos) da 
companhia. 
Exemplos: clientes, duplicatas a receber, 
empréstimos a receber, adiantamento a 
fornecedores e ICMS a recuperar;
4.1.2 – Direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente 
 
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Por exemplo, na venda de mercadorias a prazo mediante a emissão de 
duplicatas no valor de R$ 1.000,00, temos o seguinte lançamento na empresa 
vendedora 
D – Duplicatas a receber (Ativo) 
C – Receita de venda (resultado) ................... 1.000,00 
 
Explicação do lançamento: 
Quando uma empresa vende mercadorias a prazo ocorre um aumento da conta 
duplicatas a receber (direito da empresa perante terceiro) e um aumento de receita 
(venda). 
Ativo  Natureza Devedora  Entrada de Direito  Debita 
Receita de venda  Natureza Credora  Entrada de receita (venda)  Credita 
 
As contas Clientes e Duplicatas a Receber são contabilizadas pelo 
valor original menos as estimativas de perdas para reduzi-las ao valor 
provável de realização. As estimativas de perdas nessas contas continuam a 
ser chamadas de "Provisão para Devedores duvidosos" (PDD), embora 
esta não seja a denominação mais correta tecnicamente. 
O nome mais apropriado para essa conta, de acordo com as normas 
internacionais de contabilidade, é Perdas Estimadas com Devedores 
Duvidosos (PEDD). 
De acordo com a Lei 6404/76, Art. 183, inciso VIII, os elementos do ativo 
decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, 
sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 
 
 
Uma informação relevante é aquela capaz de fazer diferença nas 
decisões que possam ser tomadas pelos usuários. Assim, os elementos 
do ativo circulante devem ser ajustados a valor presente quandohouver 
efeito relevante, ou seja, quando puderem influenciar as decisões tomadas 
pelos usuários. Professor, e o que seria o Ajuste a Valor Presente? Vamos lá!!! 
 
Ativo
Realizável 
a Longo 
Prazo
serão ajustados a valor presente;
Circulante 
serão ajustados a valor presente quando 
houver efeito relevante;
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4.1.2.1.1 - Ajuste a Valor Presente 
Valor presente (present value): é a estimativa do valor corrente de 
um fluxo de caixa futuro, no curso normal das operações da entidade. Tal 
fluxo de caixa pode estar representado por ingressos ou saídas de recursos. 
 
 
De acordo com o CPC 12, a quantificação do ajuste a valor presente 
deve ser realizada em base exponencial "pro rata die", a partir da 
origem de cada transação, sendo os seus efeitos apropriados nas contas a 
que se vinculam. Ou seja, no ajuste a valor presente, o correto é utilizar o 
método exponencial (juros compostos). 
Exemplo: A empresa Dedicados Ltda., em 31 de dezembro de 2015, 
vendeu mercadorias a prazo, para a empresa Aprovados S/A, com as seguintes 
informações: 
- Preço à vista: R$ 100.000,00. 
- Preço a prazo de venda: R$ 121.000,00. 
- Taxa de Juros: 10% ao ano. 
- Data do pagamento: 31/12/2017. 
- Desconsidere os impostos incidentes. 
 
Método Exponencial: Juros compostos 
1. Lançamento da venda a prazo em 31/12/15: 
D – Clientes (Ativo Não Circulante) ........................................ 121.000,00 
C – Receita de Vendas (Resultado) ........................................ 100.000,00 
C – Ajuste a Valor Presente (AVP) sobre Clientes (Ret. do AÑC) .. 21.000,00 
 
1.1. Cálculo do ajuste que deve ser feito pelo método exponencial: 
a) Receita de Vendas = 121.000 / (1,10)² = 121.000 / 1,21 = 100.000,00 
Ajuste a Valor 
Presente (AVP)
demonstra o valor presente de um fluxo de caixa 
futuro;
destina-se a excluir os juros ou encargos financeiros
embutidos nos valores das compras e das vendas, 
quando feitas a prazo;
registra na contabilidade as operações como de fato 
aconteceram, em atendimento a primazia da essência 
sobre a forma;
auxilia as entidades a diferenciar o resultado financeiro 
do resultado realmente apurado com suas atividades 
empresariais.
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b) Ajuste a Valor Presente = 121.000,00 - 100.000,00= 21.000,00 
 
1.2. Registro da venda no livro razão: 
Clientes 
(1) 121.000 
 
Receita de Vendas 
 100.000 (1) 
 
AVP s/ Clientes 
 21.000 (1) 
 
1.3. O Balanço Patrimonial, em 31/12/2015, tem a seguinte estrutura: 
ATIVO 
Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo 100.000,00 
 Clientes 121.000,00 
(-) Ajuste a Valor Presente sobre Clientes (21.000,00) 
 
2. Em 31/12/16, apropriação anual da receita financeira: 
 2.1. Receita financeira = 100.000,00 x 10% = 10.000,00. 
D – Ajuste a Valor Presente (AVP) sobre Clientes (Retificadora do AÑC) 
C – Receita Financeira (Resultado) .................. 10.000,00 
 
2.2. Registro do lançamento 2 no livro razão: 
AVP s/ Clientes 
(2) 10.000 21.000 (1) 
 11.000 
Receita Financeira 
 10.000 (2) 
 
 
2.3. Pessoal, em 31/12/2016, as contas Clientes e AVP sobre Clientes 
passam a ser de curto prazo. Assim, precisamos transferir o saldo para o ativo 
circulante, conforme abaixo: 
D – Clientes (Ativo Circulante) ...................................... 121.000,00 
C – Clientes (Ativo Não Circulante) ................................ 121.000,00 
 
D – AVP sobre Clientes (Retificadora do AC) .................... 11.000,00 
C – AVP sobre Clientes (Retificadora do AÑC) .................. 11.000,00 
 
2.4. O Balanço Patrimonial, em 31/12/2016, tem a seguinte estrutura: 
 
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ATIVO 
Ativo Circulante 110.000,00 
 Clientes 121.000,00 
(-) Ajuste a Valor Presente sobre Clientes (11.000,00) 
 
3. Em 31/12/17, apropriação anual da receita financeira: 
 3.1. Receita = 110.000,00 (100.000 + 10.000) x 10% = 11.000,00 
D – Ajuste a Valor Presente (AVP) sobre Clientes (Retificadora do AC) 
C – Receita Financeira (Resultado) .................. 11.000,00 
 
3.2. Registro do lançamento 3 no livro razão: 
AVP s/ Clientes 
(3) 11.000 11.000 
 0 
Receita Financeira 
 11.000 (3) 
 
 
3.3. Em 31/12/17, o lançamento do recebimento é: 
D – Caixa 
C – Clientes ................................. 121.000,00 
 
Apresentamos o quadro completo de controle dos juros: 
Ano Valor inicial Taxa juros Valor juros Total 
1 100.000,00 10% 10.000,00 110.000,00 
2 110.000,00 10% 11.000,00 121.000,00 
Total 21.000,00 
 
Na prova, a questão deverá fornecer o quadro acima ou cobrar um 
valor fácil de calcular, como os juros dos primeiros meses. Algumas 
bancas podem, para facilitar, cobrar juros simples, embora o mais correto 
seja o método exponencial, que usa juros compostos. 
 
DICA: A conta Ajuste a Valor Presente sobre Clientes também pode ser 
chamada de Juros ativos a transcorrer ou Receitas Financeiras a Apropriar, etc. 
Realizados os lançamentos, observem que o valor da receita de vendas 
não foi afetado pelos juros embutidos no preço de venda. Ainda, os juros 
lançados em Ajuste a Valor Presente devem ser apropriados ao resultado, 
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em conta de receita, em atendimento ao regime de competência, 
proporcionalmente ao período. 
Nesse sentido, o pronunciamento técnico CPC 12 determina que a 
mensuração contábil a valor presente deve ser aplicada no 
reconhecimento inicial de ativos e passivos. Depois disso, as condições 
iniciais só podem ser modificadas em casos excepcionais, como em uma 
renegociação de dívida. 
Faz-se necessário observar que a aplicação do conceito de ajuste a valor 
presente nem sempre equipara o ativo ou o passivo a seu valor justo. Por 
isso, valor presente e valor justo não são sinônimos. 
Por exemplo, a compra financiada de um veículo por um cliente especial 
que, por causa dessa situação, obtenha taxa não de mercado para esse 
financiamento, faz com que a aplicação do conceito de valor presente com a 
taxa característica da transação e do risco desse cliente leve o ativo, no 
comprador, a um valor inferior ao seu valor justo; nesse caso prevalece 
contabilmente o valor calculado a valor presente, inferior ao valor justo, por 
representarmelhor o efetivo custo de aquisição para o comprador. Em 
contrapartida o vendedor reconhece a contrapartida do ajuste a valor 
presente do seu recebível como redução da receita, evidenciando que, nesse 
caso, terá obtido um valor de venda inferior ao praticado no mercado. 
De acordo com o pronunciamento, valor justo é valor pelo qual um ativo 
pode ser negociado entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e 
independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem para a 
liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. 
Vamos ver como este assunto é cobrado em provas. 
 (FCC/Contador – TRE – AP/2015) No dia 01/12/2013 a 
empresa Comércio de Bugigangas S.A. realizou as seguintes vendas de 
mercadorias: 
− Venda para receber a longo prazo no valor nominal de R$ 394.435,53. 
− Venda à vista: R$ 400.000,00. 
Se a empresa tivesse realizado somente vendas à vista, o valor total das vendas 
seria R$ 750.000,00. Sabendo-se que a empresa utilizava a taxa de juros de 
0,8% ao mês para as vendas a prazo, a Comércio de Bugigangas S.A. 
reconheceu na Demonstração do Resultado de 2013, especificamente com 
relação às vendas efetuadas em 01/12/2013, Receita de Vendas igual a 
(A) R$ 794.435,53, apenas. 
(B) R$ 750.000,00 e Receita Financeira = R$ 2.800,00. 
(C) R$ 750.000,00 e Receita Financeira = R$ 6.000,00. 
(D) R$ 750.000,00, apenas. 
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(E) R$ 400.000,00 e Receita Financeira = R$ 44.435,53. 
Resolução: 
As vendas, quando feitas a prazo, inserem no valor da operação juros e 
encargos financeiros referentes à remuneração de um capital no futuro. 
O valor registrado na DRE como receita bruta de vendas deve ser o valor 
presente da transação, ou seja, o valor que a empresa receberia se a venda 
fosse realizada à vista. 
O valor que ultrapassar o valor de venda à vista das mercadorias deve ser 
reconhecido como Receita Financeira a Apropriar ou Ajuste a Valor Presente a 
Apropriar sobre Clientes (contas retificadoras do ativo). Vamos fazer os 
lançamentos: 
1. Venda à vista: 
D – Caixa 
C – Receita de Vendas ..................................... 400.000,00 
 
2. Venda a Prazo: 
D – Clientes ....................................... R$ 394.435,53 (valor a receber) 
C - Receita de Vendas ......................... R$ 350.000,00 (750.000 – 400.000) 
C - Receita de Juros a Apropriar* ........... R$ 44.435,53 (Ret. do ativo) 
* Valor de receita de juros que a empresa receberá dos clientes, sendo 
apropriada de acordo com o regime de competência. 
Receita de Juros a Apropriar = 394.435,53 – 350.000,00 = R$ 44.435,53 
 
Portanto, a receita de vendas é igual a R$ 750.000,00 (400.000 + 350.000) 
Como a Demonstração do Resultado do Exercício é elaborada em 31/12/2013, 
a empresa deve reconhecer a receita financeira referente a um mês (dezembro 
de 2013) mediante a multiplicação da taxa de juros de 0,8% pelo valor à vista 
das vendas que foram realizadas a prazo. Assim, a receita financeira é igual a 
R$ 2.800,00 (0,8% sobre 350.000,00). 
D – Receita de Juros a Apropriar 
C – Receita Financeira ............................. 2.800,00 
 
Assim, o gabarito é a letra B. 
Método turbo de resolução para o dia da prova: 
O valor registrado na DRE como receita bruta de vendas deve ser o valor de 
venda à vista das mercadorias. 
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Receita de Vendas = R$ 750.000,00 
O valor da receita financeira do primeiro mês é calculado mediante a 
multiplicação da taxa de juros de 0,8% pelo valor à vista das vendas que foram 
realizadas a prazo. 
Valor à vista das vendas a prazo = total das vendas à vista – vendas efetivas à 
vista 
Valor à vista das vendas a prazo = 750.000 – 400.000 = R$ 350.000,00 
Receita Financeira = 350.000 x 0,8% = R$ 2.800,00 
Gabarito: Letra B. 
 
4.1.2.2 - Aplicações em Instrumentos Financeiros 
De acordo com o CPC 39, instrumento financeiro é qualquer contrato 
que dê origem a um ativo financeiro para a entidade e a um passivo 
financeiro ou instrumento patrimonial para outra entidade. 
Quanto à classificação, o CPC 48 simplifica a contabilização dos 
instrumentos financeiros e, desta forma, contém 03 (três) categorias de 
mensuração do ativo financeiro e 02 (duas) para o passivo financeiro, a saber: 
Classificação dos instrumentos financeiros 
Ativo 
Financeiro 
Passivo 
Financeiro 
Custo Amortizado (CA) X X 
Valor Justo por meio de Resultado (VJR) X X 
Valor Justo por meio de Outros Resultados 
Abrangentes (VJORA) 
X Não se aplica 
 
O nosso estudo será focado no ativo financeiro. 
A entidade deve classificar ativos financeiros como subsequentemente 
mensurados ao custo amortizado, ao valor justo por meio de outros 
resultados abrangentes ou ao valor justo por meio do resultado com 
base tanto: 
(a) no modelo de negócios da entidade para a gestão dos ativos 
financeiros; quanto 
(b) nas características de fluxo de caixa contratual do ativo financeiro. 
 
Resumindo, os ativos financeiros são classificados em 3 categorias: 
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As classificações têm por base tanto o modelo de negócios da entidade para 
a gestão desses ativos quanto as características de fluxos de caixa 
contratuais do ativo. 
 
 APRENDENDO CONCEITOS: 
 
 
Segundo o CPC 48, valor contábil bruto de ativo financeiro é o custo 
amortizado de ativo financeiro, antes do ajuste por qualquer provisão para 
perdas. 
De acordo com o CPC 39, ativo financeiro é qualquer ativo que seja: 
(a) caixa; 
(b) instrumento patrimonial de outra entidade; 
(c) direito contratual: 
Ativos Financeiros
Mensurados ao Custo 
Amortizado (CA) 
Mensurados ao Valor 
Justo
Por meio de Resultado 
(VJR)
Por meio de Outros 
Resultados Abrangentes 
(VJORA)
Instrumento 
Financeiro
É qualquer contrato que dê origem a um ativo financeiro 
(caixa, contas a receber, ações) para uma entidade e a 
um passivo financeiro (obrigação, por exemplo) ou 
instrumento de capital próprio para outra entidade.
Derivativos
São Instrumentos Financeiros que têm seus preços 
derivados do preço de mercado de um bem ou de outro 
Instrumento Financeiro; Ex: Mercado futuro de dólar.
Valor Justo
É o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou 
que seria pago pela transferência de um passivo em 
uma transação não forçada entre participantes do 
mercado na data de mensuração (ou avaliação). 
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(i) de receber caixa ou outro ativo financeiro de outra entidade;ou 
(ii) de troca de ativos financeiros ou passivos financeiros com outra 
entidade sob condições potencialmente favoráveis para a entidade; 
 
(d) um contrato que seja ou possa vir a ser liquidado por instrumentos 
patrimoniais da própria entidade, e que: 
(i) não é um derivativo no qual a entidade é ou pode ser obrigada 
a receber um número variável de instrumentos patrimoniais da própria 
entidade; ou 
(ii) um derivativo que será ou poderá ser liquidado de outra forma 
que não pela troca de um montante fixo de caixa ou outro ativo financeiro, 
por número fixo de instrumentos patrimoniais da própria entidade. 
 
Pessoal, vamos detalhar qual a diferença entre ativo financeiro e 
ativo não financeiro. Lembrando que essa parte é mais conceitual. 
Ativo financeiro é caixa, título que representa o direito de receber caixa, 
outros bens ou direitos de natureza financeira. Assim, não são ativos financeiros 
bens como máquinas, mercadorias, imóveis e veículos. 
Agora, vamos entender o que é um derivativo. 
Derivativo é um contrato no qual se estabelecem pagamentos futuros, 
cujo montante é calculado com base no valor assumido por uma variável, tal 
como o preço de um outro ativo (e.g. uma ação ou commodity), a inflação 
acumulada no período, a taxa de câmbio, a taxa básica de juros ou qualquer 
outra variável dotada de significado econômico. Derivativos recebem esta 
denominação porque seu preço de compra e venda deriva do preço de outro 
ativo. 
Em outras palavras, derivativo é um instrumento financeiro cujo 
valor deriva ou depende do preço, do desempenho de mercado de 
determinado bem ou da taxa de referência. Assim, as aplicações em derivativos 
se assemelham a uma aposta, porque há, de um lado, quem acredite que o 
valor de certo bem, índice ou taxa etc., subirá e, do outro, quem ache que esse 
preço cairá. Esse assunto está ligado muito a mercado financeiro e não cai no 
nosso concurso. Fui bem resumido na minha explicação, pois este assunto é 
extenso. 
Um dos casos de mercados de derivativos é o mercado de opções. Vamos 
fazer um exemplo com a opção de compra. Neste caso, as partes interessadas, 
vendedor e comprador, especulam a cotação futura de uma determinada ação, 
por exemplo, com base na cotação atual. 
Exemplo: Em 01/01/2016, a entidade X adquire a opção de compra de 50 
ações da Petrobrás a R$ 100,00 cada (total de R$ 5.000,00). A data de 
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vencimento é 31/01/2016, e o prêmio pago à entidade Y (lançador da opção) 
pela entidade X é de R$ 50,00. O valor unitário da ação da Petrobrás, em 
01/01/2016, é igual a R$ 90,00. 
Assim, em 31/01/2016, a entidade X pode comprar ou não as ações, pois 
ela adquiriu o direito quando pagou o prêmio. O valor do prêmio já está 
garantido para a entidade Y, independente se as ações serem adquiridas ou não. 
Caso 1: Se, em 31/01/2016, o valor unitário da ação da Petrobrás fosse, 
por exemplo, de R$ 120,00. Neste caso, a entidade X exerceria a opção de 
compra, pois o valor que ela pagaria para exercer a opção seria de R$ 100,00 
(diferença favorável: 120,00 – 100,00 = R$ 20,00 por ação). 
Caso 2: Se, em 31/01/2016, o valor unitário da ação da Petrobrás fosse, 
por exemplo, de R$ 90,00. Neste caso, a entidade X não exerceria a opção de 
compra, pois o valor que ela pagaria para exercer a opção seria maior do que 
efetivamente a ação está valendo. Neste caso, a despesa da entidade X seria 
somente o valor do prêmio pago de R$ 50,00. 
O ativo não derivativo é um instrumento financeiro cujo valor não deriva 
ou não depende do preço, do desempenho de mercado de determinado bem 
ou da taxa de referência. Por exemplo, no momento da compra de um título, já 
se sabe o valor exato da compra. 
Logo, o ativo financeiro não derivativo representa direitos financeiros 
a receber, como contas a receber de clientes e títulos adquiridos de instituições 
financeiras, em que o montante não é calculado com base no valor assumido 
por uma variável, mas sim no valor de aquisição ou valor a receber. 
 
A partir de agora, vamos estudar instrumentos financeiros com foco em 
aplicações financeiras (investimentos temporários) da empresa visando obter 
rendimentos e lucros. 
Porém, o assunto instrumentos financeiros é muito mais amplo e 
complexo e engloba não somente o setor privado, mas também o setor público, 
pois trata de ativos e passivos financeiros de forma geral. Esclarecemos que, 
como o nosso foco é concurso, vamos abordar aquilo que pode ser cobrado em 
provas. 
 
 Mensuração Inicial 
Exceto no caso de contas a receber, a entidade deve mensurar o ativo 
financeiro pelo seu valor justo. A melhor evidência do valor justo do instrumento 
financeiro no reconhecimento inicial é normalmente o preço de transação (ou 
custo de aquisição). Por isso, os ativos financeiros são mensurados inicialmente 
pelo preço de transação ou custo de aquisição, exceto se houver na operação 
algum componente significativo de financiamento. 
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Mensuração subsequente de ativo financeiro 
Após o reconhecimento inicial, a entidade deve mensurar o ativo 
financeiro conforme abaixo: 
(a) ao custo amortizado; 
(b) ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; ou 
(c) ao valor justo por meio do resultado. 
 
A entidade deve aplicar os requisitos de redução ao valor recuperável na 
avaliação de ativos financeiros. 
 
Instrumentos Financeiros mensurados ao Custo Amortizado 
Um ativo financeiro é classificado como mensurado ao custo amortizado 
caso seja mantido em um modelo de negócio cujo objetivo seja obter fluxos de 
caixa contratuais e seus termos contratuais deem origem a fluxos de caixa que 
sejam pagamentos somente de Principal e Juros (o critério de pagamentos 
“somente P&J”). 
Ou seja, no critério de pagamentos “somente P&J”, não se espera obter 
rendimentos pela valorização do ativo, mas sim para receber pela aplicação 
financeira o valor do principal investindo mais os juros ganhos. A sigla P&J 
significa Principal e Juros. 
Os instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado são 
registrados inicialmente pelo valor original (custo de aquisição ou preço de 
transação) acrescido dos encargos ou rendimentos financeiros (juros), 
resultando no valor do título “pelo custo amortizado” ou "pela curva do 
papel". 
 
 
 
Com relação aos títulos mensurados ao custo amortizado, a receita 
de juros, as perdas de crédito esperadas e os ganhos ou perdas cambiais 
(aplicação fora do país) são reconhecidos no resultado. No momento do 
desreconhecimento, qualquer ganho ou perda é reconhecido no resultado. 
Desreconhecimento – A retirada de ativo financeiro ou passivo 
financeiro, anteriormente reconhecido, do balanço patrimonial da entidade. 
Definição segundo o CPC 48. 
Em outras palavras, desreconhecimento significa remoção (baixa) de um 
ativo do balanço seja pela venda, pela transferência dos direitos para outra 
entidade ou pelo término do contrato. 
CUSTO AMORTIZADO 
 
CURVA DO PAPEL 
 
CURVA DO PAPEL 
 
CURVA DO PAPEL 
 
CURVA DO PAPEL 
 
CURVA DO PAPEL 
 
CURVA DO PAPEL 
 
CURVA DO PAPEL 
 
CUSTO DE AQUISIÇÃO DO 
INSTRUMENTO FINANCEIRO 
 
CUSTO DE AQUISIÇÃODO 
INSTRUMENTO FINANCEIRO 
 
CUSTO DE AQUISIÇÃO DO 
INSTRUMENTO FINANCEIRO 
 
CUSTO DE AQUISIÇÃO DO 
INSTRUMENTO FINANCEIRO 
 
CUSTO DE AQUISIÇÃO DO 
INSTRUMENTO FINANCEIRO 
 
CUSTO DE AQUISIÇÃO DO 
INSTRUMENTO FINANCEIRO 
 
CUSTO DE AQUISIÇÃO DO 
RENDIMENTO PELA 
TAXA EFETIVA 
 
RENDIMENTO PELA 
TAXA EFETIVA 
 
RENDIMENTO PELA 
TAXA EFETIVA 
 
RENDIMENTO PELA 
TAXA EFETIVA 
 
RENDIMENTO PELA 
TAXA EFETIVA 
 
RENDIMENTO PELA 
TAXA EFETIVA 
 
RENDIMENTO PELA 
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Teoria e Questões comentadas 
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Instrumentos Financeiros mensurados ao Valor Justo por meio de 
Outros Resultados Abrangentes (VJORA) 
Um ativo financeiro é classificado como VJORA caso ele satisfaça ao 
critério “somente P&J” e seja mantido em um modelo de negócios cujo objetivo 
seja atingido tanto pela obtenção de fluxos de caixa contratuais quanto 
pela venda do ativo financeiro. 
Com relação aos títulos mensurados ao VJORA, a receita de juros, as 
perdas de crédito esperadas e os ganhos ou perdas cambiais (aplicação fora do 
país) são reconhecidos no resultado. Outros ganhos e perdas da mensuração 
a valor justo são reconhecidos em Outros Resultados Abrangentes (ORA). No 
momento do desreconhecimento (baixa ou venda do ativo), os ganhos e perdas 
acumulados, anteriormente reconhecidos nos ORA, são reclassificados do 
patrimônio líquido para o resultado. 
Características dos instrumentos financeiros mensurados ao VJORA: 
 Constituído pelos ativos financeiros não derivativos que serão mantidos 
para recebimento dos fluxos de caixa contratuais ou negociados 
no futuro (data não definida para alienação), a serem registrados 
pelo custo amortizado; 
 As contrapartidas do ajuste pela curva (encargos e rendimentos 
financeiros) vão ao resultado. Ou seja, os rendimentos financeiros pela 
taxa efetiva de juros são contabilizados no resultado; 
 Avaliados ao seu valor justo; 
 Os ajustes a valor justo, referente a diferença para mais ou para 
menos, entre o valor pela curva de papel (custo de aquisição + juros) e 
o valor justo, são registrados na conta de Ajuste de Avaliação 
Patrimonial (AAP), do PL, até que os ativos e passivos sejam 
reclassificados ou efetivamente negociados, o que ocorrer primeiro. 
 
Nos instrumentos financeiros mensurados ao VJORA, devemos considerar 
o valor justo, ainda que o valor do custo amortizado seja maior ou menor. 
Assim, depois de reconhecer os juros referente aos rendimentos, iremos ajustar 
o valor do custo amortizado (custo de aquisição + juros) ao valor justo mediante 
um ajuste. 
No caso dos títulos mensurados ao VJORA, os ajustes a valor justo 
devem ser feitos em uma conta do Patrimônio Líquido (Ajuste de Avaliação 
Patrimonial). 
Assim, a diferença entre o valor justo e o valor pela curva do papel (custo 
de aquisição + juros), no investimento mensurado ao VJORA, não altera o 
resultado do exercício, porque é registrado em uma conta patrimonial (a 
conta Ajuste de Avaliação Patrimonial do Patrimônio Líquido). Quando o valor 
da diferença é negativo, debitamos a conta Ajuste de Avaliação Patrimonial 
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(PL). Quando o valor da diferença é positivo, creditamos a conta Ajuste de 
Avaliação Patrimonial (PL). 
A conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial é uma conta do PL que pode 
ter saldo credor ou saldo devedor (neste caso, é uma conta retificadora do PL). 
A conta Ajuste de Avaliação Patrimonial depende das variações 
de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do 
passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo. 
A conta Ajuste de Avaliação Patrimonial faz parte dos Outros 
Resultados Abrangentes. 
 
Instrumentos Financeiros mensurados ao Valor Justo por meio de 
Resultado (VJR) 
Todos os outros ativos financeiros são classificados ao VJR. Ou seja, aqui 
temos todos os ativos financeiros que não são classificados ao custo amortizado 
ou ao VJORA. 
Com relação a ativos em categoria de mensuração subsequente ao VJR, 
todos os ganhos e perdas são reconhecidos no resultado. 
Características dos instrumentos financeiros mensurados ao VJR: 
 Os rendimentos são contabilizados no resultado; 
 Avaliados ao seu valor justo (normalmente valor de mercado); 
 Os ajustes ao valor justo são contabilizados diretamente no 
resultado. 
 Os outros ganhos e perdas também são contabilizados no 
resultado. 
 
No caso dos títulos mensurados ao VJR, os ajustes a valor justo devem 
ser feitos em uma conta do resultado (receita ou despesa). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Resumindo a classificação: 
 
 Sim Não 
 
 SIM 
 Não Não 
 
 Sim 
 Sim 
 
 
 
 
Segue um quadro que simplifica os cálculos: 
Instrumentos Financeiros – 
Ativos Financeiros 
Reconhecimento 
dos rendimentos 
Critérios de 
Avaliação 
Mensuração ao 
valor justo 
Custo Amortizado Resultado 
Custo 
Amortizado 
Não tem ajuste 
Valor Justo por meio de 
Resultado 
Resultado Valor Justo 
Ajuste no Resultado 
do Exercício 
Valor Justo por meio de 
Outros Resultados 
Abrangentes 
Resultado Valor Justo 
Ajuste na conta 
Ajuste de Avaliação 
Patrimonial 
 
A entidade deve reconhecer provisão para perdas de crédito esperadas em ativo 
financeiro mensurado em recebível de arrendamento, em ativo contratual ou 
em compromisso de empréstimo, e em contrato de garantia financeira aos quais 
devem ser aplicados os requisitos de redução ao valor recuperável. 
No reconhecimento e mensuração de provisão para perdas de ativos a 
valor justo será aplicado os requisitos de redução ao valor recuperável. 
O IFRS 9 deve ser aplicado a partir de 1º de janeiro de 2018, de forma 
retrospectiva. A aplicação retrospectiva significa que novos requisitos são 
aplicados às transações, outros eventos e condições como se aqueles requisitos 
tivessem sempre sido aplicados. 
 
 
Os fluxos de caixa contratuais 
dos ativos são somente P&J? 
O objetivo do 
negócio é manter 
para receber fluxo de 
caixa contratuais + 
venda? 
 
Valor Justo por 
meio do Resultado 
(VJR) 
O objetivo do 
negócio é manter 
para receber fluxo de 
caixa contratuais? 
Custo Amortizado 
Valor Justo por meio de 
Outros Resultados 
Abrangentes (VJORA) 
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Instrumentos Financeiros segundo a Lei nº 6.404/76 
De acordo com a Lei das S/A, art. 183. No balanço, os elementos do 
ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: 
I – As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e 
em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no 
realizável a longo prazo: 
a) Pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas 
à negociação ou disponíveis para a venda; e 
b) Pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado 
conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor 
provável de realização, quando este for inferior, no caso das 
demais aplicações e os direitos e títulos de crédito. 
 
 De acordo com o CPC 38 que foi revogado a partir de 01/01/2018, os 
grupos de instrumentos financeiros eram os seguintes: 
 Empréstimos e Recebíveis; 
 Mantidos até o Vencimento; 
 Destinados à Negociação; 
 Disponível para Venda. 
 
Esta classificação está de acordo com o que vigora na Lei nº 6.404/76, 
conforme artigo 183. A classificação acima diverge um pouco em relação ao 
disposto no CPC 48 que entrou em vigor no dia 01/01/2018, principalmente em 
relação às nomenclaturas. 
Assim, peço que fiquem ligados nas duas nomenclaturas. Pode ser que a 
Lei nº 6.404/76 seja alterada para se adaptar a nova redação dada pelo CPC 
48. 
Vamos ver como é cobrado pelas bancas de concurso. 
 
Investimentos mantidos até o vencimento 
São ativos financeiros não derivativos, como os Certificados de 
Depósito Bancário (CDBs) e as debêntures, com pagamentos fixos ou 
determináveis com vencimentos definidos e para os quais a entidade tem 
intenção positiva e capacidade de manter até o vencimento. 
 APRENDENDO CONCEITOS: 
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Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados inicialmente 
pelo valor original (custo de aquisição ou valor de transação) acrescido 
dos encargos ou rendimentos financeiros, resultando no valor do título "pela 
curva do papel" ou “pelo custo amortizado”. 
 
 
 
Caso haja diferença entre o valor do título pela "curva do papel" e o 
seu valor justo (valor de mercado), nenhum ajuste será feito, independente 
se para mais ou para menos. Assim, o título mantido até o vencimento 
permanece avaliado "pelo custo amortizado", ou seja, pelo valor do custo de 
aquisição acrescido dos rendimentos financeiros. 
Exemplo: A empresa Aprovados Ltda. adquiriu, em janeiro de 2016, 
títulos do Governo, ao valor total de R$ 10.000,00, que renderam juros de 10% 
a.a., com vencimento em dezembro de 2017. Sabendo que o valor justo dos 
títulos, em dezembro de 2016, era de R$ 11.500,00 e que a empresa tem a 
intenção de manter esses títulos até o vencimento, realize os registros 
contábeis de 2013: 
1) Registro da compra em janeiro de 2016: 
D – Títulos do Governo “mantidos até o vencimento” (AC) 
C – Caixa (AC) ......................................................... 10.000,00 
Títulos do Governo 
(1) 10.000 
 
Caixa 
SI 10.000 (1) 
 
 
 
 
CDB
é um título de captação de recursos emitido pelos bancos, 
que funciona como um empréstimo que você faz à 
instituição financeira, recebendo uma remuneração em 
troca. Ao final da aplicação, o valor investido é acrescido de 
juros.
Debênture
é um título de crédito representativo de empréstimo que 
uma companhia faz junto a terceiros (Pessoas Físicas ou 
Jurídicas) e que assegura a seus detentores direito contra a 
emissora, nas condições constantes da escritura de 
emissão.
CURVA DO PAPEL 
 
CURVA DO PAPEL 
 
CURVA DO PAPEL 
 
CURVA DO PAPEL 
 
CURVA DO PAPEL 
 
CURVA DO PAPEL 
 
CURVA DO PAPEL 
 
CURVA DO PAPEL 
 
CURVA DO PAPEL 
 
CURVA DO PAPEL 
 
CURVA DO PAPEL 
 
CURVA DO PAPEL 
 
CURVA DO PAPEL 
 
CURVA DO PAPEL 
CUSTO DE AQUISIÇÃO DO 
INSTRUMENTO FINANCEIRO 
 
CUSTO DE AQUISIÇÃO DO 
INSTRUMENTO FINANCEIRO 
 
CUSTO DE AQUISIÇÃO DO 
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CUSTO DE AQUISIÇÃO DO 
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CUSTO DE AQUISIÇÃO DO 
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CUSTO DE AQUISIÇÃO DO 
INSTRUMENTO FINANCEIRO 
 
CUSTO DE AQUISIÇÃO DO 
INSTRUMENTO FINANCEIRO 
 
CUSTO DE AQUISIÇÃO DO 
INSTRUMENTO FINANCEIRO 
 
CUSTO DE AQUISIÇÃO DO 
INSTRUMENTO FINANCEIRO 
 
CUSTO DE AQUISIÇÃO DO 
INSTRUMENTO FINANCEIRO 
 
CUSTO DE AQUISIÇÃO DO 
INSTRUMENTO FINANCEIRO 
 
RENDIMENTO PELA 
TAXA EFETIVA 
 
RENDIMENTO PELA 
TAXA EFETIVA 
 
RENDIMENTO PELA 
TAXA EFETIVA 
 
RENDIMENTO PELA 
TAXA EFETIVA 
 
RENDIMENTO PELA 
TAXA EFETIVA 
 
RENDIMENTO PELA 
TAXA EFETIVA 
 
RENDIMENTO PELA 
TAXA EFETIVA 
 
RENDIMENTO PELA 
TAXA EFETIVA 
 
RENDIMENTO PELA 
TAXA EFETIVA 
 
RENDIMENTO PELA 
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RENDIMENTO PELA 
TAXA EFETIVA 
 
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Explicação do lançamento: 
Quando uma empresa adquire uma aplicação financeira ocorre um 
aumento da conta Títulos do Governo a receber (direito da empresa) e uma 
diminuição da conta caixa (pela saída de bens numerários). 
Ativo  Natureza Devedora  Entrada de Direito  Debita 
Caixa  Natureza Devedora  Saída de bens numerários (caixa)  Credita 
 
2) Registro da taxa efetiva de juros de 10% a.a. em dezembro de 2016: 
 2.1) Juros ativos (Receita) = 10.000,00 x 10% = 1.000,00. 
Títulos do Governo 
(1) 10.000 
(2) 1.000 
 11.000 
Juros Ativos 
 1.000 (2) 
 
 
Em dezembro de 2013, o valor dos títulos pela curva do papel será de: 
Títulos (Curva do Papel) = Custo de aquisição dos títulos + Juros Ativos. 
Títulos (Curva do Papel) = 10.000 + 1.000 = 11.000,00. 
Títulos mantidos até o vencimento 
Curva do Papel Valor Justo 
Não tem ajuste 
11.000,00 11.500,00 
 
Neste caso, não há ajuste a valor justo. O título fica registrado “pela 
curva do papel”, ou “pelo custo amortizado”, ou seja, pelo custo de 
aquisição mais os rendimentos apropriados por competência. 
O procedimento aqui apresentado pode ser utilizado para cálculo nos 
instrumentos financeiros mensurados ao Custo Amortizado, com as 
devidas adaptações, conforme CPC 48. 
 
Investimentos Destinados à Negociação e Disponíveis para Venda 
 Estes investimentos também são chamados, respectivamente, de 
destinados à negociação imediata e disponíveis para venda futura, para melhor 
diferenciá-los. Vamos ver quais são as diferenças e similaridades entre eles. 
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Nos instrumentos financeiros destinados à negociação e disponível para 
venda, devemos considerar o valor justo, ainda que o valor da curva de papel 
seja maior ou menor. Assim, depois de reconhecer os juros referente aos 
rendimentos, iremos ajustar o valor da curva de papel (custo de aquisição + 
juros) ao valor justo mediante um ajuste. 
No caso dos títulos destinados à negociação imediata, os ajustes a 
valor justo devem

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