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Aula 01 Contabilidade publica

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Aula 01 
 
Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br 1 de 35 
 
Aula 01 – Orçamento Público 
 
Olá, amigos(as) concurseiros(as), 
É com grande prazer e satisfação que iniciamos, hoje, 
este curso on-line, começando por ORÇAMENTO PÚBLICO. 
Trata-se de um assunto bastante cobrado em provas, 
como veremos no decorrer da aula, e que requer bastante 
atenção e dedicação, porém não é nenhum “bicho de sete 
cabeças”. 
Coloco-me sempre pronto a responder dúvidas no 
fórum e aberto a críticas e sugestões que possam melhorar a 
nossa aula pelo email: otavio@pontodosconcursos.com.br 
Vamos começar!!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é o orçamento na Administração Pública? 
Vamos começar o nosso estudo vendo o conceito de 
alguns doutrinadores renomados: 
 
 
 
ORÇAMENTO PÚBLICO 
Conceito, classificação, ciclo e princípios 
orçamentários 
 
 1. Conceito 
 Aula 01 
 
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ORÇAMENTO: 
 
“É o ato pelo qual o Poder Executivo prevê e o Poder 
Legislativo lhe autoriza, por certo período, e em pormenor, a 
execução das despesas destinadas ao funcionamento dos 
serviços públicos e outros fins adotados pela política 
econômica ou geral do país, assim como a arrecadação das 
receitas já criadas em lei” (Aliomar Baleeiro). 
 
“Lei que complementa a previsão de receitas e 
despesas programando a vida econômica e financeira do 
Estado, por um certo período” (Regis Fernandes de Oliveira e 
Estevão Hovarth). 
 
“Ato de previsão de receita e fixação da despesa para 
um determinado período de tempo, geralmente, um ano e 
constitui o documento fundamental das finanças do Estado, 
bem como da contabilidade pública” (Manual do Contador da 
Administração Pública – Citado por Heilio kohama). 
 
Mas, qual o conceito que é cobrado, em provas, pelas 
bancas examinadoras? 
 
Bom, após analisar várias questões de provas, 
podemos concluir que: orçamento é o ato pelo qual o Poder 
Executivo prevê a arrecadação de receitas e fixa a realização 
de despesas para um determinado período, um exercício 
financeiro, sendo este, de 12 meses. No caso do Brasil, a Lei 
4.320/64 determina em seu art. 34, que “o exercício 
financeiro coincidirá com o ano civil” - e o Poder Legislativo 
autoriza, através de lei, a execução das despesas destinadas 
ao funcionamento de toda a Administração Pública. 
 
Já que o orçamento é uma LEI, de quem é a 
iniciativa? 
 
A iniciativa é do Poder Executivo. O Executivo 
elabora o projeto de lei que estima receita e fixa despesa 
para um exercício financeiro, que como já vimos coincidirá 
com o ano civil. E o legislativo aprova essa lei, que só 
vigorará no exercício seguinte. É assim em todas as 
esferas de governo (União, Estados e Municípios). 
 Aula 01 
 
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Mas, é apenas o Poder Executivo que faz orçamento? 
 
Não. O Executivo, o Legislativo, o Judiciário e o 
Ministério Público elaboram e executam seus orçamentos. 
 
O que acontece é que a maior parte das despesas 
públicas fica com o Poder Executivo, afinal, essa é a sua 
função típica, administrar. Então ele consolida as propostas 
orçamentárias dos outros poderes e envia o Projeto de Lei 
Orçamentária ao Legislativo para aprovação. 
 
 
 
 
 
O orçamento é uma lei que fixa as despesas e prevê 
as receitas para um período determinado, um exercício 
financeiro (ano civil – 1º de janeiro a 31 de dezembro). Essa 
lei é elaborada pelo Poder Executivo e aprovada pelo Poder 
Legislativo para entrar em vigor no próximo exercício 
financeiro, ou seja, no ano seguinte. 
 
 
 
 
(ESAF-AGU-1999) 
Pode-se definir o orçamento como: 
(A) Lei que contém previsão de receitas e despesas, 
programando a vida econômica e financeira do Estado, por 
certo período. 
(B) Conjunto de normas que disciplinam as despesas e 
receitas originárias e derivadas do Estado, segundo as 
normas constitucionais. 
(C) Lei que determina a estimativa das entradas e saídas do 
caixa do governo. 
(D) Projeto de lei que procura estabelecer o quantum 
monetário que entrará e sairá dos cofres públicos, seja 
federal, estadual ou municipal. 
(E) Norma constitucional que prevê anualmente as receitas 
ordinárias e extraordinárias e estima as despesas financeiras 
e operacionais do Estado. 
 Veja como cai em prova!!! 
 
RELEMBRANDO 
 Aula 01 
 
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Comentário: 
Depois do que estudamos acima, fica fácil “matar” 
esta questão, não é verdade?! 
Orçamento é a lei que prevê receitas e fixa despesas. 
 
Gabarito: A 
 
 
Veremos agora os aspectos constitucionais do 
orçamento. 
 
A Constituição Federal em seu art. 165 determina, no 
que se refere à matéria orçamentária, que as leis de iniciativa 
do Poder Executivo estabelecerão o plano plurianual, as 
diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais. 
 
1) O Plano Plurianual – PPA – é o plano de 
médio prazo que ordena as ações do governo para alcançar 
os objetivos e as metas fixadas para um período de quatro 
anos. 
O projeto do plano plurianual será elaborado pelo 
Poder Executivo no primeiro ano do governo para vigência até 
o final do primeiro exercício financeiro do mandado 
governamental subsequente. 
O PPA deverá estabelecer, segundo o § 1º do art. 
165 da CF/88, “de forma regionalizada, as diretrizes, 
objetivos e metas da administração pública federal para as 
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as 
relativas aos programas de duração continuada.” 
Será encaminhado até quatro meses antes do 
encerramento do primeiro exercício financeiro (31 de agosto) 
e devolvido para sanção até o encerramento da sessão 
legislativa (22 de dezembro). 
 
2) A Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO 
– é a lei que norteia a elaboração dos orçamentos anuais, 
adequando-os aos objetivos e às metas da administração 
pública estabelecidos no plano plurianual. É anual. 
Conforme o § 2º do art. 165 da CF/88, compreenderá 
as metas e prioridades da administração pública federal. 
 Aula 01 
 
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O projeto da LDO deve ser encaminhado ao Poder 
Legislativo, pelo Poder Executivo, na esfera federal, até oito 
meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro 
(15 de abril) e devolvida para sanção até o final do primeiro 
período da sessão legislativa (17 de julho) 
O plano plurianual e a Lei de Diretrizes 
Orçamentárias antecedem o orçamento anual. 
 
3) A Lei Orçamentária Anual – LOA – é o 
instrumento de curto prazo que transforma em realidade as 
ações planejadas no plano plurianual. Nela são programadas 
as tarefas a serem executadas no exercício, visando alcançar 
os objetivos e metas estabelecidas. Deve ser compatível 
com o plano plurianual, com a Lei de Diretrizes 
Orçamentárias e com a Lei de Responsabilidade Fiscal 
(Lei Complementar nº 101/2000). 
A Lei Orçamentária deverá ser enviada, em forma de 
projeto, no âmbito federal, até quatro meses antes do 
encerramento do exercício financeiro (31 de agosto) e 
devolvida para sanção até o final da sessão legislativa (22 de 
dezembro. 
Compreenderá, segundo o art. 165, § 5º, o 
orçamento fiscal, o orçamento de investimento e o 
orçamento da seguridade social. 
 
 Orçamento Fiscal, referente aos Poderes da União 
(Legislativo, Executivo e Judiciário), seus fundos, 
órgãos e entidades da administração direta e 
indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas 
pelo Poder Público; 
 
 Orçamento de Investimento das empresas em 
que aUnião, direta ou indiretamente detenha a 
maioria do capital social com direito a voto 
(excluída, portanto, a parte referente ao custeio); 
 
 Orçamento da Seguridade Social, abrangendo 
todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da 
administração direta ou indireta, bem como os 
fundos e fundações instituídos pelo Poder Público. 
 
 Aula 01 
 
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São esses os tipos de orçamentos previstos pela 
nossa Carta Magna e que compõem a LOA. 
 
Parece muita informação de uma só vez não é? 
 
Vamos fazer um quadro traçando um comparativo 
entre eles: 
 
Leis Periodicidade Estabelece 
Data para 
enviar ao 
Legislativo 
Data para 
devolver 
para 
sanção 
PPA Quadrienal 
Diretrizes 
Objetivos e 
Metas 
Até 31 de 
agosto 
Até 22 de 
dezembro 
LDA Anual 
Metas e 
Prioridades 
Até 15 de abril 
Até 17 de 
julho 
LOA Anual 
 Orçamento Fiscal, 
 Orçamento de Investimento, 
 Orçamento da Seguridade 
Social 
Até 31 de 
agosto 
Até 22 de 
dezembro 
 
 
 
 
 
(UFPR-Contador-2010-adaptada) 
Em relação ao orçamento público, identifique as alternativas a 
seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F). 
( ) De acordo com a Constituição Federal, o orçamento anual 
é composto de: orçamento fiscal, orçamento de seguridade 
social e orçamento de investimento das empresas. 
( ) A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem vigência de quatro 
anos, sendo três anos para gestão do administrador que a 
elaborou e mais um ano para o próximo governante. 
( ) A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma 
regionalizada, diretrizes, objetivos e metas da administração 
pública federal para as despesas de capital e outras delas 
decorrentes, e para as despesas relativas aos programas de 
duração continuada. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de 
cima para baixo. 
 Veja como cai em prova!!! 
 
 Aula 01 
 
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(A) V – F – V. 
(B) V – F – F. 
(C) F – V – V. 
(D) F – F – F. 
(E) F – V – V. 
 
Comentário: 
Item I – Verdadeiro. Conforme visto anteriormente, a 
LOA compreenderá, segundo o art. 165, § 5º, da CF/88: 
 Orçamento Fiscal; 
 Orçamento de Investimento das empresas; 
 Orçamento da Seguridade Social. 
 
Item II – Falso. Essa vigência de quatro anos, sendo 
três anos para gestão do administrador que a elaborou e mais 
um ano para o próximo governante, aplica-se ao PPA (Plano 
Plurianual). A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) tem 
vigência de 01 (um) ano. 
 
Item III – Verdadeiro. O PPA deverá estabelecer, 
segundo o § 1º do art. 165 da CF/88, “de forma 
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da 
administração pública federal para as despesas de capital e 
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas 
de duração continuada.” 
 
Gabarito: A 
 
 
 
 
 
 
Depois de conceituarmos o orçamento público, 
vamos, agora, conhecer quais são as formas de orçamento 
que surgiram com o decorrer dos anos, fruto das mudanças 
por que passou a Administração Pública. 
 
1) ORÇAMENTO TRADICIONAL – também 
conhecido como clássico, é o orçamento em que o seu 
processo de elaboração trata apenas de um detalhamento das 
2. Classificação 
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receitas a arrecadar e das despesas a executar, previstos de 
uma forma comparativa, sem qualquer especificação do 
programa e das metas governamentais. Enfatiza o que o 
governo compra, não o que o governo faz. 
Prevaleceu no Brasil até o advento da Lei 4.320 de 
1964, que introduziu o orçamento-programa. 
 
2) ORÇAMENTO-PROGRAMA – é adotado no 
Brasil pela Lei nº 4.320/64 que estabelece a prática 
orçamentária, quando no seu art. 2º determina que a Lei de 
Orçamento conterá a discriminação da receita e da despesa, 
de forma a evidenciar a política econômico-financeira e 
o programa de trabalho do governo. 
Pode-se entender o orçamento-programa como um 
plano de trabalho do governo que apresenta os propósitos, 
objetivos e metas para as quais a Administração Pública 
precisará prover os fundos. 
 
3) ORÇAMENTO DESENVOLVIMENTO – 
também chamado de orçamento por realizações. Surgiu no 
período de evolução do orçamento clássico (tradicional) para 
o orçamento moderno (o orçamento-programa). Nele 
procura-se saber o que o governo faz, não as coisas que o 
governo compra. Porém, ainda não havia vinculação do 
orçamento com o planejamento governamental. 
 
4) ORÇAMENTO BASE ZERO – ou orçamento 
por estratégia, tem como características principais a análise, 
revisão e avaliação de todas as despesas propostas e não 
apenas das solicitações que ultrapassam o nível de gasto já 
existente. O orçamento base zero, exige que o administrador, 
justifique detalhadamente os recursos solicitados, a cada 
novo exercício financeiro. 
 
 
 
 
(FCC–Analista Judiciário-Contabilidade–TRF 4ª Região–2010) 
O orçamento cuja técnica de elaboração exige que cada 
unidade orçamentária deve justificar, a cada ano, as 
atividades que desenvolve, sem levar em conta o volume dos 
 Veja como cai em prova!!! 
 
 Aula 01 
 
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recursos recebidos em exercícios anteriores, é denominado 
Orçamento 
(A) Programa Ortodoxo. 
(B) Tradicional. 
(C) Base Zero. 
(D) de Desempenho. 
(E) Funcional Programático. 
 
Comentário: 
A alternativa “C” traz o conceito do Orçamento Base 
Zero. O que deve ser enfatizado, aqui, é que o administrador 
deve justificar, a cada exercício financeiro, os recursos 
solicitados. 
 
Gabarito: C 
 
 
 
 
 
 
 
Passaremos, agora, a estudar o ciclo da Lei 
Orçamentária Anual (LOA), que como já vimos, é o próprio 
orçamento. 
 
O ciclo orçamentário corresponde ao período de 
processamento das atividades da lei orçamentária. Esse ciclo, 
doutrinariamente, costuma ser dividido em quatro fases, 
quais sejam: 
 
 ELABORAÇÃO 
 APRECIAÇÃO, APROVAÇÃO, SANÇÃO E PUBLICAÇÃO 
 EXECUÇÃO 
 CONTROLE 
 
ELABORAÇÃO – compreende a fase em que são 
estabelecidas as metas e prioridades, fixação dos objetivos, 
definição dos programas, bem como os cálculos dos recursos 
humanos, materiais e financeiros, necessários à sua 
concretização e as estimativas de receitas. Incluem-se, ainda, 
 3. Ciclo orçamentário 
 Aula 01 
 
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nesta fase as discussões com a população e com entidades 
representativas. 
 
É nessa fase, também, que os Poderes Legislativo, 
Judiciário e o Ministério Público elaboram as propostas 
parciais em ralação às suas despesas e as encaminham ao 
Poder Executivo, que tem a competência constitucional de 
enviar a proposta consolidada do orçamento ao Poder 
Legislativo para apreciação e votação. 
 
A proposta orçamentária que o Poder Executivo 
encaminhará ao Poder Legislativo, conforme art. 22 da Lei nº 
4.320/64, compor-se-á de: 
 
“I - Mensagem, que conterá: exposição 
circunstanciada da situação econômico financeira, 
documentada com demonstração da dívida fundada e 
flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e 
outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e 
justificação da política econômico-financeira do Governo; 
justificação da receita e despesa, particularmente no tocante 
ao orçamento de capital; 
 
II - Projeto de Lei de Orçamento; 
 
III - Tabelas explicativas, das quais, além das 
estimativas de receita e despesa, constarão, em colunasdistintas e para fins de comparação: 
a) A receita arrecadada nos três últimos exercícios 
anteriores àquele em que se elaborou a proposta; 
b) A receita prevista para o exercício em que se 
elabora a proposta; 
c) A receita prevista para o exercício a que se refere 
a proposta; 
d) A despesa realizada no exercício imediatamente 
anterior; 
e) A despesa fixada para o exercício em que se 
elabora a proposta; e 
f) A despesa prevista para o exercício a que se refere 
a proposta. 
 
 Aula 01 
 
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IV - Especificação dos programas especiais de 
trabalho custeados por dotações globais, em termos de metas 
visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a 
realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de 
justificação econômica, financeira, social e administrativa.” 
 
Vejamos o próximo passo no processo orçamentário. 
 
APRECIAÇÃO, APROVAÇÃO, SANÇÃO E PUBLICAÇÃO 
– é passo seguinte no processo legislativo, depois de o Poder 
Executivo enviar a proposta de lei elaborada. 
 
É a fase de competência do Poder Legislativo. 
 
Consiste em o Legislativo apreciar a proposta, 
votá-la até o encerramento da sessão legislativa, e, uma vez 
aprovada, devolvê-la ao Chefe do Executivo para sancioná-
lo ou vetá-lo. Sancionado, o projeto de lei, deverá ser 
encaminhado para publicação. 
 
 
 
 
 
 
A proposta de lei orçamentária deverá ser enviada 
pelo Executivo para o Legislativo até quatro meses antes do 
encerramento do exercício financeiro (31 de agosto) e 
devolvida para sanção até o final da sessão legislativa (22 de 
dezembro). 
 
 
 
 
 
 
 
Se o Legislativo não receber a proposta 
orçamentária no prazo fixado, considerará como 
proposta a Lei de Orçamento vigente! 
 
Isso costuma ser bastante cobrado em provas! 
RELEMBRANDO 
 Atenção 
 Aula 01 
 
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Ainda na fase de apreciação e votação, o projeto de 
lei orçamentária poderá ser modificado através de 
emendas, conforme art. 166, § 3º da Constituição Federal. 
“As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou 
aos projetos que o modifiquem somente podem ser 
aprovadas caso: 
 I - sejam compatíveis com o plano plurianual e 
com a lei de diretrizes orçamentárias; 
 II - indiquem os recursos necessários, 
admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, 
excluídas as que incidam sobre: 
 a) dotações para pessoal e seus encargos; 
 b) serviço da dívida; 
 c) transferências tributárias constitucionais para 
Estados, Municípios e Distrito Federal; ou 
 III - sejam relacionadas: 
 a) com a correção de erros ou omissões; ou 
 b) com os dispositivos do texto do projeto de 
lei.” 
 
Fique atento, pois mesmo depois de votado o 
orçamento e já estando em execução, o processo legislativo 
poderá novamente acontecer, se houver projeto de lei 
destinado a solicitar autorizações para abertura de 
créditos adicionais. 
 
 
 
 
 Aula 01 
 
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(FCC-Contador-Prefeitura Municipal de São Paulo-2010) 
A Prefeitura Municipal de Escaravelho contratou um 
especialista na elaboração de orçamentos públicos. O 
contratado, indagado sobre a possibilidade legal de um 
projeto de Lei Orçamentária Anual sofrer emenda, informou 
corretamente que é possível realizar a emenda desde que 
(A) Não vincule a redação da futura LOA à da LDO nem a do 
PPA. 
(B) As alterações propostas se limitem a 10% dos valores 
inicialmente previstos. 
(C) Os recursos necessários não sejam provenientes de 
anulação de despesa. 
(D) Seja relacionada com correção de erros ou omissões ou 
com dispositivos do próprio texto de lei. 
(E) As alterações propostas se limitem a matéria ainda não 
contemplada no texto original. 
Comentário: 
Não resta dúvida de que seja a alternativa “D”. Como 
acabamos de ver, ela traz o texto legal literalmente. Art. 166, 
§ 3º, III da CF/88: 
“As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou 
aos projetos que o modifiquem somente podem ser 
aprovadas caso: 
III - sejam relacionadas: 
 a) com a correção de erros ou omissões; ou 
 b) com os dispositivos do texto do projeto de 
lei.” 
Gabarito: D 
O processo legislativo encerra-se com a publicação 
da lei orçamentária, depois de votada e aprovada pelo Poder 
Legislativo e sancionada pelo Chefe do Poder Executivo. 
 Veja como cai em prova!!! 
 
 Aula 01 
 
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EXECUÇÃO – essa é a fase em que os 
administradores começarão a executar o orçamento 
aprovado. 
Nessa etapa é que são realizadas a arrecadação da 
receita e o processamento da despesa pública. A execução 
deve fundamentar-se na programação orçamentária da lei 
aprovada. 
Como funciona essa etapa de execução? 
Com base nos limites fixados na lei orçamentária, o 
Poder Executivo deverá aprovar um quadro de cotas 
trimestrais de despesas que cada unidade orçamentária fica 
autorizada a utilizar (art. 47 da Lei 4.320/64). A fixação 
dessas cotas deverá atender aos objetivos estabelecidos no 
art. 48 da Lei 4.320/64, quais sejam: 
a) assegurar às unidades orçamentárias, em 
tempo útil, a soma de recursos necessários e 
suficientes a melhor execução do seu programa anual 
de trabalho; 
 
b) manter, durante o exercício, na medida do 
possível, o equilíbrio entre a receita arrecadada e a 
despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo 
eventuais insuficiências de tesouraria.” 
 
Estando a Lei Orçamentária Anual em execução, 
deverá ser, essa execução, controlada, avaliada por quem 
tem essa competência, no caso, o Poder Legislativo e os 
Tribunais de Contas. Essa é a nossa próxima fase a ser 
estudada. 
 
CONTROLE – nessa fase, depois de executada uma 
despesa, caberá aos agentes dos próprios órgãos, que 
realizam o controle interno, e, especialmente os órgãos 
responsáveis pelo controle externo, o Poder Legislativo 
auxiliado pelos Tribunais de Contas, apreciar e julgar se a 
aplicação dos recursos públicos enquadra-se na previsão do 
orçamento. Esse controle poderá acontecer, também, 
simultaneamente à execução de uma despesa. 
 
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Os órgãos de controle poderão, a qualquer tempo, 
proceder a auditorias e inspeções. Fazendo, também, a 
apreciação final das contas públicas. 
 
Para encerrarmos o tópico vamos fazer uma rápida 
Revisão: 
 
O ciclo orçamentário costuma ser dividido em 4 
(quatro) fases: 
 
1) ELABORAÇÃO 
2) APRECIAÇÃO, APROVAÇÃO, SANÇÃO E PUBLICAÇÃO 
3) EXECUÇÃO 
4) CONTROLE 
 
ELABORAÇÃO 
É a fase em que é elaborado o projeto da lei orçamentária. 
Competência do Poder Executivo. 
Prazo para envio do projeto ao Legislativo, até quatro meses 
antes do encerramento do exercício financeiro (31 de agosto) e 
deverá ser devolvido para sanção até o final da sessão 
legislativa (22 de dezembro). 
O projeto orçamentário será composto por: Mensagem que 
conterá exposição circunstanciada da situação econômico 
financeira, Projeto de Lei de Orçamento e Tabelas explicativas. 
 
APRECIAÇÃO, APROVAÇÃO, SANÇÃO E PUBLICAÇÃO 
Fase de apreciação da proposta, votação e aprovação até o 
encerramento da sessão legislativa, e, uma vez aprovada, 
devolução ao Chefe do Executivo para sanção, e publicação. 
É a fase de competência do Poder Legislativo. 
 
 
EXECUÇÃO 
Fase de realização do orçamento, de arrecadação da receita e o 
processamento da despesapública. 
A execução deve ser fundamentada na programação 
orçamentária da lei aprovada. 
 
 
 
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CONTROLE 
Fase de acompanhamento e avaliação do processo de execução 
orçamentária, em que agentes dos próprios órgãos realizam o 
controle interno, e/ou os órgãos de controle externo, o Poder 
Legislativo auxiliado pelos Tribunais de Contas, apreciam e 
julgam se a execução das despesas enquadra-se na previsão 
orçamentária. 
 
Que tal, agora, resolvermos uma questão? 
 
 
 
(FCC-Analista Judiciário-Contabilidade-TRF 4ª Região-2010) 
Em relação ao processo orçamentário, é correto afirmar: 
(A) O projeto do plano plurianual deverá ter vigência até o 
final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial 
subsequente. 
(B) É vedada a utilização de recursos do orçamento fiscal e da 
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de 
empresas, fundações ou fundos, independentemente de 
autorização legislativa. 
(C) Nenhum órgão do Poder Judiciário tem assegurada 
autonomia administrativa e financeira para elaborar suas 
próprias propostas orçamentárias. 
(D) O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias será 
encaminhado até quatro meses antes do encerramento do 
exercício financeiro ao Poder Legislativo, para respectiva 
aprovação. 
(E) Os projetos do plano plurianual, da Lei das Diretrizes 
Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual não poderão 
sofrer emendas no Congresso Nacional, devendo ser 
aprovadas ou rejeitadas in totum. 
 
Comentário: 
A – “Logo de cara” a alternativa correta, o plano 
plurianual, realmente, deverá ter vigência até o final do 
primeiro exercício financeiro do mandato presidencial 
subsequente. Já que ele é elaborado no primeiro ano do 
governo para vigência até o final do primeiro exercício 
financeiro do mandado governamental subsequente. 
 
 Veja como cai em prova!!! 
 
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B – Alternativa errada. O artigo 167, VIII da CF/88, 
veda a utilização de recursos do orçamento fiscal e da 
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de 
empresas, fundações ou fundos, sem autorização 
legislativa específica. Havendo autorização, não haverá a 
vedação. 
 
C – Alternativa errada. Como vimos em aula, cada 
órgão elabora e executa seu próprio orçamento, o Poder 
Executivo, consolida todos em uma só proposta e a envia ao 
Legislativo para apreciação e votação. Pois a Constituição lhe 
atribui a competência de iniciativa para propor o projeto da 
LOA. 
 
D – Alternativa errada. O projeto da LDO deve ser 
encaminhado ao Poder Legislativo, pelo Poder Executivo, na 
esfera federal, até oito meses e meio antes do 
encerramento do exercício financeiro (15 de abril) e 
devolvida para sanção até o final do primeiro período da 
sessão legislativa (17 de julho). 
 
E – Alternativa errada. O projeto de lei orçamentária 
poderá ser modificado através de emendas, na fase de 
apreciação e votação, conforme art. 166, § 3º da Constituição 
Federal. 
 
Gabarito: A 
 
 
Trataremos agora de um tópico muitíssimo 
importante, cobrado com bastante frequência em provas. Pelo 
que tenho visto, diria que em toda prova de contabilidade 
pública, tem pelo menos uma questão sobre princípios 
orçamentários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Antes de citarmos quais são os princípios 
orçamentários, vejamos o que são princípios. 
 
Nas palavras de Miguel Reale, “princípios são 
enunciações normativas de valor genérico, que condicionam e 
orientam a compreensão do ordenamento jurídico, quer para 
a aplicação e interpretação, quer para a elaboração de novas 
normas”. 
 
Em suma, os princípios orçamentários são 
fundamentos que norteiam e normatizam a elaboração e 
execução da lei orçamentária. 
 
A Lei 4.320/64 em seu art. 2º dispõe apenas sobre 
três princípios, porém doutrinadores estabelecem vários 
outros que são consagrados pela contabilidade aplicada ao 
setor público, e que também costumam cair bastante em 
provas. 
 
Estudaremos, aqui, os princípios de maior 
representatividade. 
 
Comecemos, então pela Lei! 
 
Art. 2º da Lei 4320/64: 
“A Lei de Orçamento conterá a discriminação da 
receita e despesa, de forma a evidenciar a política econômico-
financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos 
os princípios de unidade, universalidade e anualidade.” 
 
O que enuncia cada um destes princípios? 
 
1. Princípio da Unidade – segundo essa premissa, 
o orçamento público deve se constituir em uma peça única, 
abrangendo as despesas e receitas do exercício financeiro. 
Apesar de a Constituição Federal estabelecer três esferas 
orçamentárias, como já vimos antes, orçamento fiscal, 
orçamento de investimento e orçamento da seguridade 
 4. Princípios orçamentários 
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social, essas peças devem ser entendidas como partes 
integrantes de um todo chamado Lei Orçamentária Anual. 
 
2. Princípio da Universalidade – O orçamento 
deve conter TODAS as despesas e receitas do exercício 
financeiro, para que possa oferecer ao Poder Legislativo o 
controle adequado sobre as operações financeiras realizadas 
pelo Poder Executivo. 
 
3. Princípio da Anualidade – também chamado de 
Periodicidade, este princípio dispõe que as previsões de 
receita e despesa devem referir-se a um período limitado de 
tempo, ou seja, um exercício financeiro. No nosso caso é um 
período de 12 meses, coincidente com o ano civil (conforme 
determina a Lei 4.320/64 em seu art. 34). 
 
 
 
 
(FCC- Contador-Prefeitura do Município de São Paulo-2010) 
O Prefeito Municipal de Escorpião solicitou ao contabilista da 
Prefeitura que elaborasse um projeto de Lei Orçamentária 
Anual sem considerar as despesas com educação. O 
contabilista, corretamente, informou que o pedido não 
poderia ser atendido em razão do princípio: 
(A) da clareza 
(B) do equilíbrio 
(C) da exclusividade 
(D) da anualidade 
(E) da universalidade 
 
Comentário: 
Princípio da Universalidade - por este princípio 
deverão ser incluídas no orçamento todas as receitas e 
despesas. É disso que fala o enunciado da questão, quando o 
contabilista não atende ao pedido do Prefeito, de não 
considerar as despesas com educação, ele está obedecendo 
ao Princípio da Universalidade. Por isso, a alternativa “E” é a 
correta. 
Todos os outros princípios serão estudados no 
decorrer da aula. 
 
Veja como cai em prova!!! 
 
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Gabarito: E 
 
 Veremos, agora, outros princípios consagrados pela 
doutrina contábil: 
 
4. Princípio da Exclusividade – de acordo com este 
princípio, lei orçamentária deverá conter apenas matéria 
orçamentária, não poderá tratar de outro assunto que não 
diga respeito à previsão de receitas e fixação de despesas. O 
art. 165, § 8º da CF/88, que estabelece este princípio, 
determina também as únicas exceções: abertura de crédito 
suplementar e contratação de operações de crédito, 
inclusive, por antecipação de receita orçamentária 
(ARO). 
 “A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo 
estranho à previsão de receitas e à fixação de despesas, 
não se incluindo na proibição a autorização para 
abertura de crédito suplementares e a contratação de 
operações de crédito, ainda que por antecipação de 
receitas, nos termos da lei.”5. Princípio do Orçamento Bruto – por este 
princípio, Todas as receitas e despesas devem constar da lei 
orçamentária anual, pelos seus valores brutos, sem nenhuma 
dedução. Conforme o art. 6º da Lei 4320/64: “Todas as 
receitas e despesas constarão da lei de orçamento pelos seus 
valores totais, vedadas quaisquer deduções.” 
 
EXCEÇÕES ao Princípio da Exclusividade: 
 ABERTURA DE CRÉDITO SUPLEMENTAR; 
 CONTRATAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, 
inclusive, ARO (Antecipação de Receita 
Orçamentária) 
 
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6. Princípio da não-vinculação ou não-afetação 
de receitas – este princípio está previsto no art. 167, IV da 
CF/88: “São vedados: ... a vinculação da receita de impostos 
a órgão, fundos ou despesa...” por ele não se pode reservar 
ou comprometer parte da receita geral para atender a certos 
e determinados gastos. 
Lembramos que a não-vinculação aplica-se tão 
somente às receitas provenientes de IMPOSTOS, porém a 
própria constituição estabelece uma lista de ressalvas em seu 
art. 167, IV, como a repartição do produto da arrecadação 
dos impostos (arts. 158 e 159 da CF/88), a destinação de 
recursos para as ações e serviços públicos de saúde e para 
manutenção e desenvolvimento do ensino, entre outras. 
Vale lembrar, ainda, que os demais tributos, como 
por exemplo, o empréstimo compulsório e contribuições 
sociais estão fora do alcance desse princípio. 
 
 
(FCC-Analista Judiciário-Contabilidade-TRT 18ª Região-2008) 
Em relação aos princípios orçamentários adotados no Brasil, é 
correto afirmar: 
(A) O princípio da não afetação de receitas deve ser 
cumprido rigidamente, uma vez que não há exceções 
previstas na Constituição Federal. 
(B) O princípio da exclusividade não impede que a lei 
orçamentária possa conter autorização para abertura de 
créditos suplementares. 
(C) O princípio da anualidade não implica que o orçamento 
coincida com o ano civil. 
(D) O princípio da universalidade admite exceções no 
tocante à fixação das despesas. 
(E) O princípio orçamentário da unidade não está previsto 
na Lei nº 4.320/64 
 
 
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Comentário: 
A – Alternativa errada. A própria constituição em seu 
art. 167, IV, estabelece uma lista de exceções ao princípio da 
não-afetação. 
B – Alternativa correta. O Princípio da exclusividade 
não impede que a lei orçamentária possa conter autorização 
para abertura de créditos suplementares, visto ser uma 
das exceções a esse princípio, juntamente com contratação 
de operações de crédito, inclusive por antecipação de 
receita orçamentária (ARO). 
C – Alternativa errada. Princípio da anualidade – por 
determinação legal o exercício financeiro coincidirá com o ano 
civil, Lei 4.320/64, art. 34. 
D – Alternativa errada. Pelo princípio da 
universalidade, o orçamento deverá conter TODAS as 
despesa e receitas pertinentes ao exercício financeiro. 
E – Alternativa errada. A Lei 4.320/64 prevê os 
princípios da anualidade, unidade e universalidade em seu 
art. 2º. 
Gabarito: B 
Vamos continuar vendo mais princípios que norteiam 
o orçamento! 
7. Princípio da Especificação – o orçamento deve 
atender ao princípio da especialização ou da 
discriminação, segundo o qual “a lei não consignará 
dotações globais destinadas a atender indiferentemente a 
despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, 
transferências ou quaisquer outras, ressalvados o disposto no 
artigo 20 e seu parágrafo único” art. 5º da Lei 4.320/64 
Por um lado este princípio propicia um maior controle 
na execução do orçamento, por outro diminui a agilidade e 
poder de decisão do administrador público. 
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A ressalva na parte final do artigo traduz, na 
verdade, uma exceção a este princípio. Trata-se da 
autorização global para realização de despesa em regime de 
execução especial. 
A outra exceção é a reserva de contingência, 
tratada no art. 91 do Decreto-Lei 200/67. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. Princípio do Equilíbrio – estabelece que o total 
da despesa orçamentária não pode ultrapassar o total da 
receita prevista para cada exercício financeiro. Esse princípio 
estabelecido pela LRF em seu art. 4º, I, representa uma 
ferramenta muito importante no controle dos gastos públicos. 
9. Princípio da Clareza – o orçamento público deve 
ser elaborado de forma clara e compreensível para qualquer 
indivíduo, ou seja, a pessoa comum, sem nenhuma 
especialização deverá compreendê-lo. 
10. Princípio da Publicidade ou da 
Transparência – conforme art. 37 da CF/88, a publicidade é 
um dos princípios da Administração Pública. Por ele, o 
orçamento deverá ser publicado para que toda a comunidade 
possa conhecer os objetivos do Estado e para que possa ser 
válido. 
Esses são os princípios mais cobrados em provas de 
concursos, portanto, vale a pena estudar atentamente cada 
um deles. 
 
EXCEÇÕES ao Princípio da Especificação. 
Autorização global: 
 Para realização de despesa em REGIME DE 
EXECUÇÃO ESPECIAL e 
 Intitulada de RESERVA DE CONTINGÊNCIA 
 
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(Funiversa-Especialista-Contabilidade-DF-2010) 
Correlacione os princípios orçamentários da primeira coluna 
com as características apresentadas na segunda coluna e 
assinale a alternativa que apresenta a correlação correta 
obtida de cima para baixo. 
(1) Princípio da Unidade. 
(2) Princípio da Universalidade. 
(3) Princípio da Exclusividade. 
(4) Princípio da Não-afetação da receita. 
(5) Princípio do equilíbrio. 
( ) A receita não deve ser comprometida para atender a 
certas e determinadas despesas. 
( ) Para cada exercício financeiro, o montante fixado para a 
despesa orçamentária não deve ser maior que o da receita 
prevista. 
( ) Cada unidade governamental deve possuir apenas um 
orçamento. 
( ) A lei orçamentária não deve conter dispositivos estranhos 
à previsão da receita e à fixação das despesas. 
( ) O Orçamento deve conter todas as receitas e todas as 
despesas do Estado. 
 
(A) 3-4-2-5-1 
(B) 4-5-1-3-2 
(C) 3-4-1-5-2 
(D) 4-5-3-2-1 
(E) 4-3-5-2-1 
 
Comentário: 
Essa é uma questão de fácil resolução e que serve de 
treinamento e revisão dos princípios que há pouco 
estudamos. 
 
Gabarito: B 
 
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(CESPE – Analista de Controle Externo–TCE-AC–2009) 
Acerca de princípios orçamentários, assinale a opção correta. 
(A) As contribuições sociais, econômicas e de intervenção no 
domínio econômico representam, no âmbito da União, 
dificuldades para o cumprimento do princípio orçamentário da 
não-afetação das receitas públicas. 
(B) Um orçamento altamente especificado dificulta a 
fiscalização parlamentar. 
(C) O cumprimento do princípio da anualidade impede a 
inclusão, na lei orçamentária, de autorização para abertura de 
crédito adicional. 
(D) O princípio da universalidade determina que o conteúdo 
do orçamento deve ser divulgado para conhecimento de toda 
a sociedade. 
(E) O princípio do equilíbrio determina que a receita fixada 
não deve ultrapassar a despesa prevista. 
 
Comentário: 
A – Alternativa correta. Porque o princípio da não-
afetação ou da não-vinculação das receitas aplica-se tão 
somente às receitas de impostos. 
B –Alternativa errada. Um orçamento detalhado, 
pelo contrário, facilita a fiscalização. 
C – Alternativa errada. O princípio da anualidade 
dispõe que as previsões de receita e despesa devem referir-se 
a um período limitado de tempo. 
D – Alternativa Errada. Esse princípio de que trata 
a alternativa é o da publicidade. 
E – Alternativa errada. O princípio do equilíbrio 
determina que a despesa não deve ultrapassar a receita, e 
não o contrário. 
 
Gabarito: A 
 
 
 
 
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Encerramos por aqui nossa aula. Fica uma lista de 
questões extraídas de provas anteriores para você treinar o 
que aprendeu. 
 
 
Obrigado pela atenção e conte sempre comigo! 
 
 
Um forte abraço! 
 
 
 
QUESTÕES: 
 
01 – (ESAF–Analista – Orçamento – MPU – 2004) 
No que diz respeito à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 
não se pode afirmar que 
a) orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), 
bem como sua execução. 
b) estabelece diretrizes, objetivos e metas da administração 
pública para programas de duração continuada, sendo 
componente básico de planejamento estratégico 
governamental. 
c) compreende as metas e prioridades da administração, 
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro 
subseqüente. 
d) dispõe sobre as alterações na legislação tributária. 
e) estabelece a política de aplicação das agências oficiais de 
fomento. 
 
02 – (ESAF–Analista Adm–Ciências Contábeis–ANA-2009) 
Assinale a opção verdadeira a respeito do princípio 
orçamentário do equilíbrio. 
a) É o princípio pelo qual as despesas fixadas e as receitas 
estimadas são executadas no exercício, cumprindo dessa 
forma a disposição da lei orçamentária anual. 
b) O princípio do equilíbrio orçamentário se verifica pela 
suficiência das receitas correntes para cobrir as necessidades 
correntes e de capital. 
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c) Constitui equilíbrio orçamentário a coincidência dos valores 
estimados com os realizados da receita pública e os valores 
fixados e realizados da despesa. 
d) É a visão pela qual o orçamento de investimento não 
ultrapassa as receitas de capital dentro do exercício 
considerado. 
e) É o princípio pelo qual o montante da despesa autorizada 
em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total 
de receitas estimadas para o mesmo período. 
 
03 – (ESAF–Auditor Federal de Controle Externo–TCU–2006) 
No que diz respeito ao conceito de orçamento público e 
princípios orçamentários, identifique a opção incorreta. 
A) O orçamento público deve manter o equilíbrio entre as 
receitas fixadas e as despesas estimadas. 
B) São impositivos nos orçamentos públicos os princípios 
orçamentários. 
C) Segundo o princípio da unidade, o orçamento público deve 
constituir uma única peça, indicando as receitas e os 
programas de trabalho a serem desenvolvidos pelos poderes 
Executivo, Legislativo e Judiciário. 
D) O orçamento público é uma lei de iniciativa do Poder 
Executivo, que estabelece as políticas públicas para o 
exercício a que se referir. 
E) O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um 
exercício financeiro, coincidente com o ano civil. 
 
04 – (ESAF–Auditor Federal de Controle Externo–TCU–2006) 
No que se refere à matéria orçamentária, a Constituição de 
1988, em seu artigo 165, determina que leis de iniciativa do 
Poder Executivo estabeleçam o Plano Plurianual, as diretrizes 
orçamentárias e os orçamentos anuais. Identifique a opção 
falsa com relação ao tema. 
A) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) consiste na lei que 
norteia a elaboração dos orçamentos anuais, compreendidos 
o orçamento fiscal, o orçamento de investimento das 
empresas estatais e o orçamento da seguridade social. 
B) A Lei Orçamentária Anual (LOA) objetiva viabilizar a 
realização das ações planejadas no Plano Plurianual e 
transformá-las em realidade. 
C) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), sob forma de 
projeto, deve ser encaminhada pelo Poder Executivo ao Poder 
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Legislativo, na esfera federal, até oito meses e meio antes do 
encerramento do exercício financeiro (15 de abril) e devolvida 
para sanção até o final do primeiro período da sessão 
legislativa (30 de junho). 
D) O Plano Plurianual corresponde a um plano, por meio do 
qual se procura ordenar as ações do governo que levem ao 
alcance dos objetivos e das metas fixados para um período de 
três anos. 
E) A Lei do Orçamento, sob forma de projeto, deve ser 
encaminhada, no âmbito federal, até quatro meses antes do 
encerramento do exercício financeiro (31 de agosto) e 
devolvida para sanção até o final da sessão legislativa. 
 
05 – (FCC – Analista de Controle Externo - TCE–GO–2009) 
 O art. 5o da Lei no 4.320/64 ao determinar que a Lei de 
Orçamento não consignará dotações globais destinadas a 
atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, 
serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, 
ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único, 
incorpora às suas disposições o princípio orçamentário da 
(A) exclusividade. 
(B) unidade. 
(C) universalidade. 
(D) anualidade. 
(E) especificação. 
 
06 – (FCC – Analista de Controle Externo - TCE–GO–2009) 
65. Sobre as disposições constitucionais e legais referentes à 
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), considere: 
I. A LDO disporá sobre normas relativas ao controle de custos 
dos programas financiados com recursos dos orçamentos. 
II. A LDO disporá sobre as orientações para elaboração da Lei 
do Plano Plurianual, assim como sobre as alterações na 
legislação tributária. 
III. A LDO compreenderá as metas e prioridades da 
administração pública federal, incluindo as despesas de 
capital para o exercício financeiro subsequente. 
IV. As emendas ao projeto de Lei do Orçamento Anual 
somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o 
Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e II. 
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(B) II e III. 
(C) III e IV. 
(D) I, III e IV. 
(E) II, III e IV. 
 
07 – (ESAF-Técnico em Orçamento-MPU-2004) 
No Brasil, a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) 
deverá espelhar 
A) exclusivamente os investimentos. 
B) as metas fiscais somente para as despesas. 
C) a autorização para criar novas taxas. 
D) a autorização para a abertura de créditos adicionais 
extraordinários. 
E) as estimativas de receita e a fixação de despesas 
 
08 – (ESAF-Técnico em Orçamento-MPU-2004) 
Aponte a opção incorreta no que diz respeito ao Orçamento 
Público no Brasil. 
A) A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento 
fiscal, o orçamento de investimento das empresas em que o 
Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital 
social com direito a voto e o orçamento da seguridade social. 
B) A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade de 
nortear a elaboração dos orçamentos anuais de forma a 
adequá-los às diretrizes, objetivos e metas da administração 
pública, estabelecidos na lei orçamentária anual. 
C) O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do 
qual procura-se ordenar as ações do governo que levem o 
atingimento dos objetivos e metas fixadas para um período 
de quatro anos. 
D) A lei dos orçamentos anuais é o instrumento utilizado para 
a conseqüente materialização do conjunto de ações e 
objetivos que foram planejados visando ao atendimento e 
bem-estar da coletividade. 
E) A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderáas metas 
e prioridades da administração pública. 
 
 
 
 
 
 
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09 – (FCC-Agente Técnico Legislativo-Direito-ALESP-2010) 
Considere as assertivas abaixo. 
I. O Princípio da Universalidade do Orçamento é aquele 
segundo o qual a lei orçamentária deve compreender todas as 
receitas e todas as despesas pelos seus totais. 
II. Ciclo Orçamentário é o período compreendido entre o início 
e o fim da execução do orçamento. 
III. A Lei Orçamentária Anual (LOA) contém a discriminação 
da receita e da despesa pública, de forma a evidenciar a 
política econômica financeira e o programa de trabalho do 
governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade 
e anualidade. 
IV. O Orçamento Programa tem como principais 
características a análise, revisão e avaliação de todas as 
despesas propostas e não apenas das solicitações que 
ultrapassam o nível de gasto já existente; assim sendo, todos 
os programas devem ser justificados cada vez que se inicia 
um novo ciclo orçamentário. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e II. 
(B) I e III. 
(C) I e IV. 
(D) II e IV. 
(E) III e IV. 
 
10 – (ESAF-Técnico em Orçamento-MPU-2004) 
O princípio que estabelece que deverão ser incluídos todos os 
aspectos do programa de cada órgão, principalmente aqueles 
que envolvam qualquer transação financeira e econômica, 
denomina-se 
A) unidade. 
B) universalidade. 
C) exclusividade. 
D) anualidade. 
E) clareza. 
 
 
 
 
 
 
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Gabarito: 
01 – B 
02 – E 
03 – A 
04 – D 
05 – E 
06 – D 
07 – E 
08 – B 
09 – B 
10 – B 
 
 
 
Lista das questões comentadas na aula: 
1. (ESAF-AGU-1999) 
Pode-se definir o orçamento como: 
(A) Lei que contém previsão de receitas e despesas, 
programando a vida econômica e financeira do Estado, por 
certo período. 
(B) Conjunto de normas que disciplinam as despesas e 
receitas originárias e derivadas do Estado, segundo as 
normas constitucionais. 
(C) Lei que determina a estimativa das entradas e saídas do 
caixa do governo. 
(D) Projeto de lei que procura estabelecer o quantum 
monetário que entrará e sairá dos cofres públicos, seja 
federal, estadual ou municipal. 
(E) Norma constitucional que prevê anualmente as receitas 
ordinárias e extraordinárias e estima as despesas financeiras 
e operacionais do Estado. 
 
Gabarito: A 
 
 
 
 
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2. (UFPR-Contador-2010-adaptada) 
Em relação ao orçamento público, identifique as alternativas a 
seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F). 
( ) De acordo com a Constituição Federal, o orçamento anual 
é composto de: orçamento fiscal, orçamento de seguridade 
social e orçamento de investimento das empresas. 
( ) A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem vigência de quatro 
anos, sendo três anos para gestão do administrador que a 
elaborou e mais um ano para o próximo governante. 
( ) A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma 
regionalizada, diretrizes, objetivos e metas da administração 
pública federal para as despesas de capital e outras delas 
decorrentes, e para as despesas relativas aos programas de 
duração continuada. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de 
cima para baixo. 
(A) V – F – V. 
(B) V – F – F. 
(C) F – V – V. 
(D) F – F – F. 
(E) F – V – V. 
 
Gabarito: A 
3.(FCC–Analista Judiciário–Contabilidade-TRF 4ªRegião–2010) 
O orçamento cuja técnica de elaboração exige que cada 
unidade orçamentária deve justificar, a cada ano, as 
atividades que desenvolve, sem levar em conta o volume dos 
recursos recebidos em exercícios anteriores, é denominado 
Orçamento 
(A) Programa Ortodoxo. 
(B) Tradicional. 
(C) Base Zero. 
(D) de Desempenho. 
(E) Funcional Programático. 
 
Gabarito: C 
 
 
 
 
 
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4. (FCC-Contador-Prefeitura Municipal de São Paulo-2010) 
A Prefeitura Municipal de Escaravelho contratou um 
especialista na elaboração de orçamentos públicos. O 
contratado, indagado sobre a possibilidade legal de um 
projeto de Lei Orçamentária Anual sofrer emenda, informou 
corretamente que é possível realizar a emenda desde que 
(A) Não vincule a redação da futura LOA à da LDO nem a do 
PPA. 
(B) As alterações propostas se limitem a 10% dos valores 
inicialmente previstos. 
(C) Os recursos necessários não sejam provenientes de 
anulação de despesa. 
(D) Seja relacionada com correção de erros ou omissões ou 
com dispositivos do próprio texto de lei. 
(E) As alterações propostas se limitem a matéria ainda não 
contemplada no texto original. 
Gabarito: D 
5.(FCC-Analista Judiciário-Contabilidade TRF 4ª Região-2010) 
Em relação ao processo orçamentário, é correto afirmar: 
(A) O projeto do plano plurianual deverá ter vigência até o 
final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial 
subsequente. 
(B) É vedada a utilização de recursos do orçamento fiscal e da 
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de 
empresas, fundações ou fundos, independentemente de 
autorização legislativa. 
(C) Nenhum órgão do Poder Judiciário tem assegurada 
autonomia administrativa e financeira para elaborar suas 
próprias propostas orçamentárias. 
(D) O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias será 
encaminhado até quatro meses antes do encerramento do 
exercício financeiro ao Poder Legislativo, para respectiva 
aprovação. 
(E) Os projetos do plano plurianual, da Lei das Diretrizes 
Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual não poderão 
sofres emendas no Congresso Nacional, devendo ser 
aprovadas ou rejeitadas in totum. 
 
Gabarito: A 
 
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6. (FCC- Contador-Prefeitura do Município de São Paulo-2010) 
O Prefeito Municipal de Escorpião solicitou ao contabilista da 
Prefeitura que elaborasse um projeto de Lei Orçamentária 
Anual sem considerar as despesas com educação. O 
contabilista, corretamente, informou que o pedido não 
poderia ser atendido em razão do princípio: 
(A) da clareza 
(B) do equilíbrio 
(C) da exclusividade 
(D) da anualidade 
(E) da universalidade 
 
Gabarito: E 
 
7.(FCC-Analista Judiciário–Contabilidade-TRT18ªRegião-2008) 
Em relação aos princípios orçamentários adotados no Brasil, é 
correto afirmar: 
(A) O princípio da não afetação de receitas deve ser cumprido 
rigidamente, uma vez que não há exceções previstas na 
Constituição Federal. 
(B) O princípio da exclusividade não impede que a lei 
orçamentária possa conter autorização para abertura de 
créditos suplementares. 
(C) O princípio da anualidade não implica que o orçamento 
coincida com o ano civil. 
(D) O princípio da universalidade admite exceções no tocante 
à fixação das despesas. 
(E) O princípio orçamentário da unidade não está previsto na 
Lei nº 4.320/64 
 
Gabarito: B 
8. (Funiversa-Especialista-Contabilidade-DF-2010) 
Correlacione os princípios orçamentários da primeira coluna 
com as características apresentadas na segunda coluna e 
assinale a alternativa que apresenta a correlação correta 
obtida de cima para baixo. 
(1) Princípio da Unidade. 
(2) Princípio da Universalidade. 
(3) Princípio da Exclusividade. 
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(4) Princípio da Não-afetação da receita. 
(5) Princípio do equilíbrio. 
( ) A receita não deve ser comprometida para atender a 
certase determinadas despesas. 
( ) Para cada exercício financeiro, o montante fixado para a 
despesa orçamentária não deve ser maior que o da receita 
prevista. 
( ) Cada unidade governamental deve possuir apenas um 
orçamento. 
( ) A lei orçamentária não deve conter dispositivos estranhos 
à previsão da receita e à fixação das despesas. 
( ) O Orçamento deve conter todas as receitas e todas as 
despesas do Estado. 
(A) 3-4-2-5-1 
(B) 4-5-1-3-2 
(C) 3-4-1-5-2 
(D) 4-5-3-2-1 
(E) 4-3-5-2-1 
 
Gabarito: B 
 
9. (CESPE – Analista de Controle Externo–TCE-AC–2009) 
Acerca de princípios orçamentários, assinale a opção correta. 
(A) As contribuições sociais, econômicas e de intervenção no 
domínio econômico representam, no âmbito da União, 
dificuldades para o cumprimento do princípio orçamentário da 
não-afetação das receitas públicas. 
(B) Um orçamento altamente especificado dificulta a 
fiscalização parlamentar. 
(C) O cumprimento do princípio da anualidade impede a 
inclusão, na lei orçamentária, de autorização para abertura de 
crédito adicional. 
(D) O princípio da universalidade determina que o conteúdo 
do orçamento deve ser divulgado para conhecimento de toda 
a sociedade. 
(E) O princípio do equilíbrio determina que a receita fixada 
não deve ultrapassar a despesa prevista. 
 
Gabarito: A

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