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Aula 04Contabilidade publica

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Aula 04 
Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br Página 1 de 28 
 
Aula 04 – CRÉDITOS ADICIONAIS. RESTOS A PAGAR. 
SUPRIMENTO DE FUNDOS. 
 
 Olá concurseiros (as) 
 Como estão indo nos estudos da Contabilidade 
Pública? Espero que esteja conseguindo ajudá-los a avançar 
em seus conhecimentos, na busca da tão sonhada conquista 
do cargo público. 
 Bom, por motivos didáticos, fizemos pequenos 
ajustes nas aulas 04 e 05. 
 A aula 04 passa a ser: Créditos Adicionais, 
Restos a Pagar e Suprimento de Fundos (Adiantamento). E a 
aula 05 passa a ser somente Plano de Contas. 
 Então hoje estudaremos Créditos Adicionais, 
Restos a Pagar e Suprimento de Fundos, e na próxima 
semana, planos de contas. 
 Então, vamos começar!!! 
 
 
 
 
 
 Os créditos adicionais são valores que se 
acrescentam ao orçamento, como reforço de dotações 
existentes, para cobrir necessidades que surgem durante o 
exercício financeiro. 
 O art. 40 da Lei 4.320/64 define créditos 
adicionais como: “autorizações de despesas não computadas 
ou insuficientemente dotadas na Lei do Orçamento”. 
CRÉDITOS ADICIONAIS 
Aula 04 
Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br Página 2 de 28 
 
 Conforme o art. 41 da Lei 4.320/64, existem 
três tipos de créditos adicionais: 
 I – Suplementares 
 II – Especiais 
 III – Extraordinários. 
 
I. CRÉDITOS SUPLEMENTARES 
São os créditos destinados ao reforço da 
dotação orçamentária que por qualquer motivo, tornou-se 
insuficiente. São, portanto, um acréscimo aos valores das 
dotações orçamentárias, como por exemplo, acréscimos de 
despesas com pessoal, por substimativa da previsão ou 
aumento dos vencimentos, etc. 
O Crédito adicional suplementar é o único 
que pode ser autorizada na Lei Orçamentária Anual, desde 
que a despesa já esteja prevista na lei orçamentária e a 
receita não tenha sido suficiente para cobertura total de tal 
despesa. 
 
II. CRÉDITOS ESPECIAIS 
São créditos destinados a despesas para as 
quais não haja dotação orçamentária específica. São 
autorizados para cobertura de despesas eventuais ou 
essenciais e por isso mesmo não consideradas na Lei 
orçamentária. 
 Decorrem geralmente da criação de órgãos 
ou de um novo serviço, necessários à execução das funções 
do Poder Executivo. 
Aula 04 
Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br Página 3 de 28 
 
Para a obtenção desses recursos o Poder 
Executivo deve enviar um projeto de lei ao Poder Legislativo, 
solicitando uma autorização para abertura de crédito especial. 
A Constituição de 1988 em seu art. 167, V, 
veda a abertura de crédito suplementar ou especial sem 
prévia autorização legislativa. 
No caso de serviço, se ele se prolongar até o 
exercício seguinte, deverão ser tomadas as providências para 
que sejam alocadas as dotações necessárias na Lei 
Orçamentária. 
 
III. CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS 
 
São créditos destinados a despesas urgentes e 
imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou 
calamidade pública. 
 
Esses créditos caracterizam-se pela 
imprevisibilidade e urgência da despesa, e como decorrem de 
fatos que não permitem um planejamento prévio e que 
obrigam o Poder Executivo a procedimentos sumários para 
atendimento rápido da necessidade, podem ser 
autorizados por medidas provisórias, que tem força de lei 
e deverão ser imediatamente submetidas ao Congresso. 
 
 
Bom, mas o que é mesmo comoção intestina? 
 
Comoção intestina, nada mais é do que um 
motim, que insuflado por agitadores acaba assumindo 
proporções maiores que se possa controlar. Como exemplo, 
uma greve de determinada classe trabalhadora que sendo 
desvirtuada dos seus reais motivos, vira quebra-quebra, 
incêndios, saques, depredação do patrimônio público, e assim 
Aula 04 
Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br Página 4 de 28 
 
por diante. A ocorrência desses fatos caracteriza comoção 
intestina. 
 
Vamos estudar, agora, algumas características 
dos créditos adicionais: 
 
 Abertura e autorização 
Conforme o art. 42 da Lei 4320/64, os 
créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e 
abertos por decreto Executivo. 
 
Conforme o art. 44 da referida Lei, os créditos 
extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, 
que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo. 
 
 A Constituição Federal em seu art. 62, onde 
trata de medida provisória, não veda edição da mesma sobre 
os créditos extraordinários, portanto estes poderão ser 
autorizados e abertos por medida provisória. 
 
No que tange a esses últimos, a autorização 
legislativa será a posteriori, tendo em vista das características 
de sua utilização serem para despesas imprevisíveis e 
urgentes. 
 
 Vigência 
 
As autorizações relativas aos créditos 
suplementares têm vigência adstrita ao exercício em que 
foram concedidas. 
 
Quanto aos créditos especiais e 
extraordinários: 
 
 Se a autorização ocorrer até o final do 
oitavo mês (31 de agosto) cuja vigência é adstrita ao 
Aula 04 
Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br Página 5 de 28 
 
exercício financeiro em que foram autorizadas, tem vigência 
restrita ao exercício. 
 
 Se as autorizações ocorrerem nos 
últimos quatro meses do exercício (1º de setembro a 31 de 
dezembro), pode ser estendida até o término do exercício 
financeiro subsequente. 
 
 
 Especificação de recursos 
 
A abertura de créditos suplementares e 
especiais depende da existência de recursos disponíveis para 
ocorrer a despesa. Conforme a Lei 4.320/64, art. 43, § 1º. 
“Consideram-se recursos para o fim deste 
artigo, desde que não comprometidos: 
 
I – o superávit financeiro apurado em balanço 
patrimonial do exercício anterior; 
II – os provenientes de excesso de 
arrecadação; 
III – os resultantes de anulação parcial ou 
total de dotações orçamentárias ou de créditos 
adicionais, autorizados em lei; 
IV – o produto de operações de crédito 
autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao 
Poder Executivo realizá-las”. 
 
 O superávit financeiro é a diferença 
positiva entre o ativo financeiro e o 
passivo financeiro, apurado no balanço 
patrimonial do exercício anterior, 
mais os saldos dos créditos adicionais 
transferidos e as operações de crédito a 
eles vinculadas. 
 
 O excesso de arrecadação é o saldo 
positivo das diferenças, acumuladas mês 
a mês, entre a receita realizada e a 
Aula 04 
Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br Página 6 de 28 
 
prevista, considerando-se, ainda a 
tendência do exercício. 
 
 Por anulação parcial ou total de 
dotações orçamentárias ou de 
créditos orçamentários ou adicionais 
entende-se que seja a redução integral 
ou de parte de dotações consignadas na 
Lei Orçamentária ou em créditos 
adicionais. 
 
 Operações de crédito autorizadas, 
em forma que juridicamente 
possibilite ao Poder Executivo 
realizá-las, trata-se de operações de 
crédito, devidamente autorizadas, e de 
cujo limite haja disponibilidade que 
possa ser utilizada para a cobertura de 
créditos adicionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRÉDITO ADICIONAL SUPLEMENTAR 
 Destinado a reforço à dotação orçamentária. 
 Necessita de autorização legislativa prévia. 
 Tem vigência adstrita ao exercício em que 
foram concedidas. 
 Depende da existência de recursos 
disponíveis. 
 É um reforço de dotação. 
 É o único autorizado na LOA 
 
 
 
 
 
RELEMBRANDO 
Aula 04 
Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br Página 7 de 28CRÉDITO ADICIONAL ESPECIAL 
 Destinado a despesas para as quais não haja 
dotação orçamentária. 
 Necessita de autorização legislativa prévia. 
 Vigência: 
- se autorizado até 31 de agosto tem vigência 
restrita ao exercício. 
- se autorizado de 1º de setembro a 31 de 
dezembro, pode ser estendida até o término do 
exercício financeiro subsequente. 
 Depende da existência de recursos 
disponíveis. 
 É uma dotação nova. 
 
 
 
 
CRÉDITO ADICIONAL EXTRAORDINÁRIO 
 Destinados a despesas urgentes e 
imprevistas- guerra, comoção intestina e 
calamidade pública. 
 Pode ser editado por Medida Provisória. 
 Vigência: 
- se autorizado até 31 de agosto tem vigência 
restrita ao exercício. 
- se autorizado de 1º de setembro a 31 de 
dezembro, pode ser estendida até o término do 
exercício financeiro subsequente. 
 Não depende da existência de recursos 
disponíveis. 
 É uma dotação nova. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 04 
Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br Página 8 de 28 
 
 
 
 
01.(FCC-Analista de Controle Externo-TCM-CE -2010) 
As dotações previstas na LOA são chamadas de créditos 
orçamentários. Entretanto, durante a execução do orçamento, 
podem surgir necessidades que não estavam previstas 
inicialmente. Nesse caso, o Poder Público pode utilizar os 
créditos adicionais, que são autorizações de despesa não 
computadas ou insuficientemente dotadas na LOA. Os 
créditos adicionais classificados como suplementares e 
especiais podem 
(A) ser abertos, desde que existam recursos disponíveis para 
ocorrer a despesa, independentemente da sua urgência e 
necessidade. 
(B) ser abertos sem a existência de recursos disponíveis para 
ocorrer a despesa, em razão da sua urgência e necessidade. 
(C) ficar abertos sem a existência de recursos disponíveis 
para ocorrer a despesa por, no máximo, trinta dias. 
(D) ser autorizados por decreto, em razão da sua urgência e 
necessidade. 
(E) ser abertos, desde que existam recursos disponíveis para 
ocorrer a despesa, salvo no caso de guerra, 
independentemente da sua urgência e necessidade. 
 
Comentário: 
 
Alternativa “A” é a correta, para que sejam abertos os 
créditos adicionais suplementares é necessário que existam 
recursos disponíveis, conforme vimos há pouco. 
 
Gabarito: A 
 
02. (FCC-Analista Judiciário-Contabilidade-TRT 18ª Reg-2008) 
Em relação aos créditos adicionais, é correto afirmar: 
(A) Os créditos suplementares terão vigência adstrita ao 
exercício financeiro em que forem abertos. 
(B) A abertura de créditos extraordinários no orçamento 
depende de prévia autorização legislativa. 
(C) Os créditos especiais são aqueles que reforçam dotação 
orçamentária já existente. 
 Veja como cai em prova!!! 
 
Aula 04 
Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br Página 9 de 28 
 
(D) A abertura de créditos especiais independe da existência 
de recursos disponíveis para financiar a despesa 
correspondente. 
(E) O superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do 
exercício não pode constituir fonte de recursos para o 
financiamento da abertura de créditos suplementares. 
 
Comentário: 
Os créditos suplementares, como visto, terão sua vigência 
adstrita ao exercício financeiro em que foram abertos. 
Portanto a alternativa “A” é a correta. 
 
 
Gabarito: A 
 
03. (FCC-Analista Judiciário-Contadoria-TRF 4ª Região-2010) 
Os créditos adicionais especiais 
(A) podem constar da Lei Orçamentária Anual sob a forma de 
reserva de contingências. 
(B) destinam-se exclusivamente ao pagamento da dívida 
pública interna. 
(C) independem de fonte de recursos disponíveis para seu 
financiamento. 
(D) são destinados a despesas para as quais não haja 
dotação orçamentária específica. 
(E) são constituídos para atender despesas imprevisíveis e 
urgentes. 
Comentário: 
Os créditos adicionais especiais são destinados a despesas 
para as quais não haja dotação orçamentária específica. 
Portanto está correta a alternativa “D” 
 
Gabarito: D 
 
 
 Passemos agora a estudar restos a pagar. 
 
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Restos a Pagar são as despesas empenhadas, 
pendentes de pagamento na data do encerramento do 
exercício financeiro e que constituirão a Dívida Flutuante. 
 Dívida Flutuante, no balanço 
patrimonial, é o passivo financeiro que, conforme art. 105, § 
3º da Lei 4.320/64, representa os compromissos exigíveis 
cujo pagamento independe de autorização orçamentária. 
 Prosseguindo com os Restos a Pagar... 
 De acordo com Lei 4.320/64, art. 36 e o 
Decreto 93.872/86, art. 67, “consideram-se Restos a Pagar as 
despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, 
distinguindo-se as despesas processadas das não 
processadas”. 
 E qual a diferença entre despesa processada e 
não processada? 
 Vejamos: 
 A despesa, como vimos na aula anterior, em 
sua etapa de execução, passa por três estágios, quais sejam: 
empenho, liquidação e pagamento. 
 A despesa processada é aquela que ainda 
não foi paga, mas já transcorreu o estágio da liquidação. É a 
despesa realizada. Trata-se de uma despesa empenhada, 
liquidada e não paga. 
 Uma despesa é considerada realizada, relativa 
à compra de material, quando este for recebido, relativa a 
RESTOS A PAGAR 
Aula 04 
Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br Página 11 de 28 
 
serviço, quando este for prestado, e relativa a obras, quando 
medidas ou verificadas. 
 A despesa não processada é aquela cujo 
serviço encontra-se em execução, não existindo ainda o 
direito líquido e certo do credor. Trata-se de despesa 
empenhada, não liquidada e não paga 
 Ressaltamos, porém que somente poderá ser 
lançado em Restos a Pagar a despesa que tenha alcançado a 
fase de emissão de empenho, ou seja, aquela que já se 
encontre legalmente empenhada. 
Vejamos algumas considerações importantes 
sobre os Restos a Pagar: 
 INSCRIÇÃO 
 A inscrição de Restos a Pagar é feita na 
data do encerramento do exercício financeiro de emissão da 
nota de empenho e terá validade até 31 de dezembro do ano 
subsequente, quando o credor deverá habilitar-se ao 
recebimento do que lhe é devido. É vedada a reinscrição. 
 
 PRESCRIÇÃO 
 A prescrição relativa ao direito do credor 
ocorre em cinco anos, contados da data da inscrição. 
 
 CANCELAMENTO 
 Os Restos a Pagar Processados não podem ser 
cancelados, tendo em vista que o fornecedor de bens/serviços 
cumpriu com a obrigação de fazer e a administração não 
poderá deixar de cumprir com a obrigação de pagar sob pena 
de estar deixando de cumprir os Princípios da Moralidade que 
rege a Administração Pública. 
Aula 04 
Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br Página 12 de 28 
 
 Já a Inscrição dos Restos a Pagar não 
processados tem a validade de um ano. 
Se após esse período eles não forem pagos, 
deverão ser cancelados. 
Essa previsão está no art. 35 do Decreto 
93.872/86, com as suas exceções. 
Art. 35. O empenho de despesa não liquidada será 
considerado anulado em 31 de dezembro, para 
todos os fins, salvo quando: 
 
 I - vigente o prazo para cumprimento da 
obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida; 
 
 II - vencido o prazo de que trata o item 
anterior, mas esteja em cursos a liquidação da 
despesa, ou seja, de interesse da Administração 
exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo 
credor; 
 
 III - se destinar a atender transferências a 
instituições públicas ou privadas; 
 
 IV - corresponder a compromissos assumidos 
no exterior. 
 
 Estes cancelamentospodem ocorrer durante 
ou no final do exercício financeiro seguinte ao da inscrição. 
 
 DÍVIDAS CONTRAÍDAS NO ÚLTIMO ANO 
DO MANDATO 
 Conforme o art. 42 da Lei Complementar nº 
101/2000, “é vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 
20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair 
obrigações de despesa que não possa ser cumprida 
integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem 
pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente 
disponibilidade de caixa para este efeito”. 
Aula 04 
Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br Página 13 de 28 
 
 Isso significa que nos dois últimos 
quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, 
obrigação de despesa que não possa ser comprida 
integralmente dentro do exercício, ou que tenha parcelas a 
serem pagas no exercício seguinte, sem que haja suficiente 
disponibilidade de caixa para cobrí-las. 
 As despesas contraídas (as que forem 
empenhadas em dotações próprias) que não possam ser 
cumpridas integralmente dentro do exercício, ou que tenham 
parcelas a serem pagas no exercício seguinte, sem que haja 
suficiente disponibilidade de caixa, deverão ser consideradas 
como Restos a Pagar e irão para a Dívida Flutuante. 
 Essa vedação está restrita ao último ano do 
mandato legislativo, os três primeiros anos e o primeiro 
quadrimestre do último exercício do mandato não estão 
abrangidos por esse dispositivo. 
Pessoal, existe uma situação que “cai 
bastante” em provas de concursos públicos. É o que está 
escrito no parágrafo único do art. 103 da Lei 4.320/64, qual 
seja: 
“Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a 
receita e a despesa orçamentárias, bem como os 
recebimentos e os pagamentos de natureza 
extraorçamentária, conjugados com os saldos em 
espécie provenientes do exercício anterior, e os que 
se transferem para o exercício seguinte. 
 
Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão 
computados na receita extraorçamentária para 
compensar sua inclusão na despesa orçamentária”. 
 
 
 Visualizemos isso no Balanço Financeiro: 
 
 
 
 
Aula 04 
Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br Página 14 de 28 
 
 BALANÇO FINANCEIRO 
RECEITA DESPESA 
 
ORÇAMENTARIA 
 
 
 
 
 
EXTRAORÇAMENTÁRIA 
- Restos a Pagar (inscrito) 
 
 
SALDO DO DISPONÍVEL 
EXERCÍCIO ANTERIOR 
 
 
 
88.000 
 
 
 
 
 
 
10.000 
 
 
 
 2.000 
 
ORÇAMENTARIA 
 
 
 
 
 
EXTRAORÇAMENTÁRIA 
- Restos a Pagar (pago) 
 
 
SALDO DO DISPONÍVEL 
EXERCÍCIO SEGUINTE 
 
77.000 
 
 
 
 
 
 
13.000 
 
 
 
10.000 
 
 
TOTAL 100.000 
 
TOTAL 100.000 
 
 O que podemos concluir da análise dos dados 
deste balanço, conforme o parágrafo único do artigo 103 da 
Lei 4.320/64, é que das despesas orçamentárias de 
R$ 77.000, R$ 10.000 foram inscritos em Restos a Pagar 
(receita extraorçamentária), para compensar o valor 
considerado despesa, regime de competência, todavia não 
houve desembolso financeiro. Ou seja, R$ 77.000 foram 
empenhados, mas somente R$ 67.000 foram pagos. 
Os R$ 13.000 de Restos a Pagar (pago) 
refere-se aos Restos a Pagar inscritos no exercício anterior. 
 
 
04. (CESPE-Analista Jud-Contabilidade-TRT 17ª Reg-2009) 
Com relação à aplicação prática de conceitos de Contabilidade 
Pública, julgue o item a seguir 
 
No balanço orçamentário, os restos a pagar são computados 
como despesa orçamentária, mas, no balanço financeiro, são 
incluídos como receita extraorçamentária. 
 
 Veja como cai em prova!!! 
 
Aula 04 
Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br Página 15 de 28 
 
Comentário: 
Conforme parágrafo único do art. 103, os restos a pagar do 
exercício, computados como despesas orçamentárias (Balanço 
Orçamentário), serão incluídos (inscritos), para compensar 
estas despesas, como receita extraorçamentária (Balanço 
Financeiro). 
 
Gabarito: Certo 
 
05. (CESPE-Analista-Contabilidade-TCE-AC-2009-Adaptada) 
A respeito da dívida pública, julgue o item: 
Os restos a pagar são classificados como dívida fundada. 
 
Comentário: 
Os restos a pagar são classificados como dívida flutuante. 
 
Gabarito: Errado 
 
06. (FCC- Auditor-TCE-AL-2008-Adaptada) 
Analise o item abaixo: 
As despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de 
julho, consideram-se Restos a Pagar. 
 
Comentário: 
Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas, mas 
não pagas até 31 de dezembro. 
 
Gabarito: Errado 
07. (FCC-Técnico Judiciário-TRF-4ª Reg-2010) 
É exemplo de despesa extraorçamentária: 
(A) juro da dívida pública. 
(B) aquisição de equipamentos e instalações. 
(C) pagamento de restos a pagar. 
(D) amortização da dívida pública. 
(E) concessão de empréstimos pelo ente público. 
 
Aula 04 
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Comentário: 
Os restos a pagar inscritos num determinado exercício, pagos 
no exercício seguinte, serão considerados despesa 
extraorçamentária. É o caso dos R$ 13.000 demonstrados no 
balanço financeiro da página 14 desta aula. 
 
Gabarito: C 
 
 
 
 
 
 
 Suprimento de fundos, também chamado 
de Regime de Adiantamento é um tipo de processamento 
especial da despesa pública, pelo qual, é colocado à 
disposição de um funcionário ou servidor, um numerário 
destinado a realizar despesas que não estão subordinadas ao 
processo normal da utilização dos recursos. 
 O suprimento de fundos é caracterizado por 
ser um adiantamento de valores a um servidor para futura 
prestação de contas. Esse adiantamento constitui despesa 
orçamentária. 
 O regime de adiantamento é aplicável aos 
casos de despesas expressamente previstos em lei e consiste 
na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de 
empenho na dotação própria. 
 O suprimento de fundos está disciplinado nos 
artigos 68 e 69 da Lei 4.320/64, conforme segue: 
 “Art. 68. O regime de adiantamento é 
aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em 
SUPRIMENTO DE FUNDOS 
 
Aula 04 
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lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre 
precedida de empenho na dotação própria, para o fim de 
realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo 
normal de aplicação. 
 
Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor 
em alcance “nem a responsável por dois 
adiantamentos”.” 
 
 
O art. 45, do Decreto nº 93.872/86, menciona 
os casos em que se podem conceder os suprimentos: 
 “I – para atender despesas eventuais, 
inclusive em viagens e com serviços especiais, 
que exijam pronto pagamento; 
 II – quando a despesa deva ser feita 
em caráter sigiloso, conforme se classificar em 
regulamento; e 
 III – para atender despesas de 
pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo 
valor, em cada caso não ultrapassar limite 
estabelecido em portaria do Ministro da 
Fazenda.” 
 
 A legislação federal estabelece normas gerais 
e pressupõe as condições para o regime de adiantamento: 
a) Deve realizar-se em casos excepcionais; 
b) Deve ser aplicável aos casos de despesas 
expressamente definidos em lei; 
c) Deve ser despesa que não possa subordinar-se ao 
processo normal de aplicação; 
d) Não pode ser feito a servidor em alcance, nem a 
responsável por dois adiantamentos. 
 
 
Aula 04 
Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br Página 18 de 28 
 
Só abrindo um parêntese, o que se entende 
por servidor em alcance? 
Bem, o servidor em alcance, é aquele que 
não prestou contas no prazo estabelecido outeve suas contas 
não aprovadas ou impugnadas em virtude de desvio, 
desfalque, falta ou má aplicação do adiantamento fornecido, 
de dinheiros, bens ou valores. 
E Como se processa o adiantamento de 
fundos, já que ele é um tipo de despesa especial? 
Devemos esclarecer que embora o suprimento 
de fundos seja uma forma especial de despesa orçamentária, 
subordina-se a todos os trâmites a que está sujeita a despesa 
orçamentária, quais sejam: 
 
 A existência prévia de recurso orçamentário e 
empenho na dotação própria; 
 Não pode ser utilizado para despesas já realizadas 
nem maiores que as quantias adiantadas; 
 Deve obedecer à legislação sobre licitação; 
 Deve realizar-se em casos excepcionais, que não 
possam subordinar-se ao processo normal de 
aplicação. 
 
Como é feita a formalização desse tipo de 
despesa? 
Essa despesa terá inicio com a requisição, 
através de oficio, onde deverá constar: 
1. O dispositivo legal em que se baseia ou a 
autorização 
2. O nome e cargo ou função do responsável; 
3. O código local e o item, ou crédito por onde é 
classificada a despesa; 
4. O prazo de aplicação. 
 
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Vejamos agora como é feita a prestação de 
contas do Suprimento de Fundos. 
 
O Suprido (servidor responsável pelo 
adiantamento) é obrigado a apresentar a prestação de contas 
do recurso aplicado pelo suprimento, inclusive com 
comprovante de recolhimento do saldo não utilizado, se for o 
caso, dentro do prazo estabelecido pelo ordenador, sob pena 
de sujeitar-se à tomada de contas (parágrafo único do art. 81 
do Decreto-lei nº 200/67). Nesta hipótese e nos casos de 
impugnação de despesas deverá o ordenador tomar 
providencias administrativas para a apuração da 
responsabilidade e imposição das penalidades cabíveis. 
Conforme art. 83 do Decreto-lei nº 200/67, 
cabe aos detentores de suprimentos de fundos fornecerem 
indicação precisa dos saldos em seu poder em 31 de 
dezembro, para efeito de contabilização e reinscrição da 
respectiva responsabilidade pela sua aplicação em data 
posterior, observados os prazos assinalados pelo ordenador 
da despesa. 
E o parágrafo único desse artigo informa que 
a importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada 
até 15 de janeiro seguinte. 
 
 Integrarão a prestação de contas: 
 
 Cópia do ato de concessão do 
suprimento; 
 
 1ª via da nota de empenho da despesa; 
 
 Demonstração de receitas e despesas; 
 
 Comprovantes, em original, das 
despesas realizadas, devidamente 
atestados e emitidos em data igual ou 
posterior à entrega do numerário e 
dentro fixado para aplicação, em nome 
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do órgão emissor do empenho; no caso 
de compra de material e de prestação de 
serviços/pessoa jurídica - nota fiscal de 
venda ao consumidor e de prestação de 
serviços respectivamente; ou no caso de 
prestação de séricos/pessoa física - 
recibo comum ou recibo de pagamento a 
autônomo (RPA); 
 
 Comprovante de recolhimento do saldo, 
se for o caso. 
 
 
 
08. (CESPE-Agente da Policia Federal-2009-Adaptada) 
A respeito da administração financeira e orçamentária, julgue 
o item. 
É vedado ao servidor público receber três suprimentos de 
fundos simultaneamente, mesmo que desenvolva missões 
distintas. 
Comentário: 
O art. 69 da Lei 4.320/64 determina que “não se fará 
adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por 
dois adiantamentos”. Podemos, então, concluir que o máximo 
de adiantamento que se pode conceder a um servidor é dois, 
independentemente de desenvolver missões distintas. 
 
Gabarito: Certo 
09. (FCC-Analista Controle Externo-TCE-AC-2008) 
O suprimento de fundos, também conhecido como regime de 
adiantamentos, é aplicável aos casos de despesas 
expressamente definidos em lei. No que concerne ao 
suprimento de fundos, assinale a opção correta. 
 Veja como cai em prova!!! 
 
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(a) Para a sua concessão e execução, é dispensável a 
emissão da nota de empenho. 
(b) Deve ser contabilizado e incluído nas contas do ordenador 
como despesa realizada. 
(c) Não pode ser concedido para despesas de caráter secreto 
ou sigiloso 
(d) A importância aplicada até 31 de dezembro deve ser 
comprovada até 31 de março do exercício financeiro 
subsequente. 
(e) O segundo suprimento de fundos não pode ser concedido 
a servidor já responsável por um suprimento de fundos. 
 
Comentário: 
Alternativa A. A concessão de suprimento de fundos deverá 
ser sempre precedida de emissão da nota de empenho. 
 
Alternativa B. A concessão de suprimento deverá provocar o 
registro de despesa orçamentária, mesmo que este ato 
represente apenas a entrega de numerário a servidor, sem 
que ainda tenha ocorrido qualquer gasto ou dispêndio. 
Portanto esta é a resposta correta. 
 
Alternativa C. Concessão para despesa de caráter sigiloso é 
uma das previsões do art. 45, do Decreto nº 93.872/86. 
 
Alternativa D. Conforme parágrafo único do art. 83 do 
decreto-lei nº 200/67, a importância aplicada até 31 de 
dezembro será comprovada até 15 de janeiro seguinte. 
 
Alternativa E. Pode ser concedido até dois suprimentos ao 
mesmo servidor. Art. 69 da lei 4.320/64. 
 
Gabarito: B 
 
 Encerramos, por aqui, mais uma aula e como 
de costume, deixo algumas questões para treinamento e 
fixação do aprendizado. 
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 Até a próxima! 
 
 Um forte abraço! 
 
 Profº Otávio Souza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questões: 
 
01. (FCC-Analista Judiciário-Contabilidade-TRT 20ª Reg-2006) 
Créditos adicionais são autorizações de despesas não-
computadas ou insuficientemente dotadas na Lei 
Orçamentária Anual. Créditos adicionais especiais, 
extraordinários e suplementares, respectivamente, são 
autorizações para 
 
(A) despesas não consideradas na Lei Orçamentária; atender 
a despesas imprevisíveis e urgentes; reforço de dotações 
orçamentárias que se acrescem aos valores das dotações 
constantes da Lei Orçamentária. 
(B) atender a despesas imprevisíveis e urgentes; reforço de 
dotações orçamentárias que se acrescem aos valores das 
dotações constantes da Lei Orçamentária; cobertura de 
despesas eventuais não consideradas na Lei Orçamentária. 
(C) cobertura de despesas eventuais não consideradas na Lei 
Orçamentária; reforço de dotações orçamentárias que se 
acrescem aos valores das dotações constantes da Lei 
Orçamentária; atender a despesas imprevisíveis e urgentes. 
(D) reforço de dotações orçamentárias que se acrescem aos 
valores das dotações constantes da Lei Orçamentária; 
atender a despesas imprevisíveis e urgentes; despesas 
eventuais não consideradas na Lei Orçamentária. 
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(E) reforço de dotações orçamentárias que se acrescem aos 
valores das dotações constantes da Lei Orçamentária; 
cobertura de despesas eventuais não consideradas na Lei 
Orçamentária; atender a despesas imprevisíveis e urgentes. 
 
02. (FCC- Auditor-TCE-AL-2008) 
De acordo com a Lei nº 4.320/64, os créditos adicionais 
destinados a despesas para as quais não haja dotação 
orçamentária específica denominam-se créditos 
(A) especiais. 
(B) suplementares. 
(C) extraordinários. 
(D) originários. 
(E) derivados. 
 
03. (FCC-Técnico Judiciário-TRF-4ª Reg-2010) 
Os créditos adicionais suplementares 
(A)independem de autorização legislativa para sua 
constituição. 
(B) podem constar da Lei Orçamentária Anual sob a forma de 
reserva de contingências. 
(C) independem de fonte de recursos disponíveis para seu 
financiamento. 
(D) são destinados a despesas para as quais não haja 
dotação orçamentária específica. 
(E) são constituídos para atender despesas imprevisíveis e 
urgentes. 
 
04. (CESPE-Contador INMETRO-2009) 
Julgue o item: 
Os valores relativos aos restos a pagar inscritos no exercício 
compõem os valores registrados na despesa orçamentária. 
 
05. (FCC-Técnico Contábil-PGE-RJ-2009) 
O Município “A” foi um dos mais atingidos pelas enchentes do 
final de ano e, em novembro, foi decretado estado de 
calamidade pública. Um dos principais problemas enfrentados 
pela comunidade foi o desabamento de uma ponte, deixando 
parte da população ilhada, sem acesso às escolas, postos de 
saúde, etc. A prefeitura precisava urgentemente construir um 
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acesso provisório e reconstruir a ponte. Entretanto, não 
existiam créditos orçamentários para tanto. Nesse caso, o 
Poder Executivo deve 
 
(A) obter autorização do Poder Legislativo para anulação de 
dotações orçamentárias e, em seguida, abrir, por decreto, 
créditos extraordinários. 
(B) obter autorização legislativa para a abertura de créditos 
especiais e abri-los por meio de decreto. 
(C) abrir, por meio de decreto, créditos suplementares 
autorizados na Lei Orçamentária. 
(D) abrir, por meio de decreto, créditos extraordinários e dar 
conhecimento imediato ao Poder Legislativo. 
(E) realizar a despesa sem a abertura de créditos adicionais 
e, em seguida, dar conhecimento ao Poder Legislativo. 
 
06. (FCC-Analista Judiciário-Contabilidade-TRT 20ª Reg-2006) 
Os Restos a Pagar decorrem do 
(A) regime de caixa. 
(B) regime de competência para a Receita. 
(C) acompanhamento da execução orçamentária. 
(D) regime de caixa para a despesa. 
(E) regime de competência para a despesa. 
 
07. (CESPE-Auditor Contas Públicas-PGE-PB-2008-Adaptada) 
Acerca das características e procedimentos a serem 
observados na elaboração dos balanços públicos, 
regulamentados no art. 101 da Lei n.º 4.320/1964, julgue o 
item: 
 
Para fins de elaboração do balanço financeiro, os restos a 
pagar do exercício serão computados na despesa 
extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa 
orçamentária. 
 
08. (CESPE-Contador INMETRO-2009) 
Julgue o item: 
Os restos a pagar pagos no exercício são computados nos 
valores da despesa extraorçamentária. 
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09. (FCC-Técnico Judiciário-TRF-4ª Reg-2010) 
Os suprimentos de fundos 
(A) podem ser concedidos a servidores que tenham sob sua 
guarda o material a adquirir. 
(B) não podem ser concedidos por meio da utilização de 
cartões corporativos. 
(C) deverão ser precedidos do empenho correspondente na 
dotação própria às despesas a realizar. 
(D) não podem ser utilizados para financiar despesas que 
tenham caráter sigiloso. 
(E) podem ser utilizados para financiar despesas que 
poderiam aguardar o processo normal de sua realização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 
01. A 
02. A 
03. B 
04. Certo 
05. D 
06. E 
07. Errado 
08. Certo 
09. C 
 
 
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Lista das questões comentadas na aula: 
 
01. (FCC-Analista de Controle Externo-TCM-CE -2010) 
As dotações previstas na LOA são chamadas de créditos 
orçamentários. Entretanto, durante a execução do orçamento, 
podem surgir necessidades que não estavam previstas 
inicialmente. Nesse caso, o Poder Público pode utilizar os 
créditos adicionais, que são autorizações de despesa não 
computadas ou insuficientemente dotadas na LOA. Os 
créditos adicionais classificados como suplementares e 
especiais podem 
(A) ser abertos, desde que existam recursos disponíveis para 
ocorrer a despesa, independentemente da sua urgência e 
necessidade. 
(B) ser abertos sem a existência de recursos disponíveis para 
ocorrer a despesa, em razão da sua urgência e necessidade. 
(C) ficar abertos sem a existência de recursos disponíveis 
para ocorrer a despesa por, no máximo, trinta dias. 
(D) ser autorizados por decreto, em razão da sua urgência e 
necessidade. 
(E) ser abertos, desde que existam recursos disponíveis para 
ocorrer a despesa, salvo no caso de guerra, 
independentemente da sua urgência e necessidade. 
 
Gabarito: A 
 
02. (FCC-Analista Judiciário-Contabilidade-TRT 18ª Reg-2008) 
Em relação aos créditos adicionais, é correto afirmar: 
(A) Os créditos suplementares terão vigência adstrita ao 
exercício financeiro em que forem abertos. 
(B) A abertura de créditos extraordinários no orçamento 
depende de prévia autorização legislativa. 
(C) Os créditos especiais são aqueles que reforçam dotação 
orçamentária já existente. 
(D) A abertura de créditos especiais independe da existência 
de recursos disponíveis para financiar a despesa 
correspondente. 
(E) O superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do 
exercício não pode constituir fonte de recursos para o 
financiamento da abertura de créditos suplementares. 
 
Gabarito: A 
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03. (FCC-Analista Judiciário-Contadoria-TRF 4ª Região-2010) 
Os créditos adicionais especiais 
(A) podem constar da Lei Orçamentária Anual sob a forma de 
reserva de contingências. 
(B) destinam-se exclusivamente ao pagamento da dívida 
pública interna. 
(C) independem de fonte de recursos disponíveis para seu 
financiamento. 
(D) são destinados a despesas para as quais não haja 
dotação orçamentária específica. 
(E) são constituídos para atender despesas imprevisíveis e 
urgentes. 
Gabarito: D 
04. (CESPE-Analista Jud-Contabilidade-TRT 17ª Reg-2009) 
Com relação à aplicação prática de conceitos de Contabilidade 
Pública, julgue o item a seguir 
 
No balanço orçamentário, os restos a pagar são computados 
como despesa orçamentária, mas, no balanço financeiro, são 
incluídos como receita extraorçamentária. 
 
Gabarito: Certo 
 
05. (CESPE-Analista-Contabilidade-TCE-AC-2009-Adaptada) 
A respeito da dívida pública, julgue o item: 
Os restos a pagar são classificados como dívida fundada. 
 
Gabarito: Errado 
 
06. (FCC- Auditor-TCE-AL-2008-Adaptada) 
Analise o item abaixo: 
As despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de 
julho, consideram-se Restos a Pagar. 
 
Gabarito: Errado 
 
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07. (FCC-Técnico Judiciário-TRF-4ª Reg-2010) 
É exemplo de despesa extraorçamentária: 
(A) juro da dívida pública. 
(B) aquisição de equipamentos e instalações. 
(C) pagamento de restos a pagar. 
(D) amortização da dívida pública. 
(E) concessão de empréstimos pelo ente público. 
Gabarito: C 
 
08. (CESPE-Agente da Policia Federal-2009-Adaptada) 
A respeito da administração financeira e orçamentária, julgue 
o item. 
É vedado ao servidor público receber três suprimentos de 
fundos simultaneamente, mesmo que desenvolva missões 
distintas. 
Gabarito: Certo 
09. (FCC-Analista Controle Externo-TCE-AC-2008) 
O suprimento de fundos, também conhecido como regime de 
adiantamentos, é aplicável aos casos de despesas 
expressamente definidos em lei. No que concerne ao 
suprimento de fundos, assinale a opção correta. 
(a) Para a sua concessão e execução, é dispensável a 
emissão da nota de empenho. 
(b) Deve ser contabilizado e incluído nas contas do ordenador 
como despesa realizada. 
(c) Não pode ser concedidopara despesas de caráter secreto 
ou sigiloso 
(d) A importância aplicada até 31 de dezembro deve ser 
comprovada até 31 de março do exercício financeiro 
subsequente. 
(e) O segundo suprimento de fundos não pode ser concedido 
a servidor já responsável por um suprimento de fundos. 
 
Gabarito: B

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