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Introdução à Microeconomia Marcelo Pessoa de Matos Aula 14 PARTE II: PRODUÇÃO BIBLIOGRAFIA DA PARTE II: Krugman & Wells, cap. 7, 8 e 9 Varian, caps. 18,19,21,22,23 BIBLIOGRAFIA DESTA AULA: Krugman & Wells, cap. 8 A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO (Krugman&Wells cap.8) • Como visto na aula passada a análise marginal explica as decisões de produção da firma • Firma: Organização que produz bens e serviços para venda • Função de Produção: associa quantidade de insumos a quantidade de produto produzida pela firma Função de Produção (Krugman&Wells cap.8) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier PRODUTO MARGINAL (Krugman&Wells cap.8) • O modelo simplificado da função de produção considera dois insumos • No curto prazo, a quantidade de um dos insumos pode ser fixa • No longo prazo, todos os insumos são variáveis • O produto marginal de um insumo é a quantidade adicional de produto gerada pela adição de mais uma unidade de insumo PRODUTO MARGINAL (Krugman&Wells cap.8) RETORNOS CRESCENTES E DECRESCENTES DOS INSUMOS (Krugman&Wells cap.8) • Retornos Crescentes: quando um aumento na quantidade do insumo aumenta o produto marginal, mantendo-se os outros insumos constantes • Retornos Decrescentes: quando um aumento na quantidade do insumo diminui o produto marginal, mantendo-se os outros insumos constantes Exemplo de retornos decrescentes: produto marginal do trabalho (Krugman&Wells cap.8) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier Efeito de um Aumento no Insumo Fixo (Krugman&Wells cap.8) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier Curva de Custo Total (Krugman&Wells cap.8) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier CUSTO TOTAL, CUSTO MÉDIO E CUSTO MARGINAL (Krugman&Wells cap.8) • Custo total médio= custo total por unidade de produto • Custo total médio= custo fixo médio + custo variável médio • Custo marginal= variação do custo total dividida pela variação da quantidade CUSTO TOTAL, CUSTO MÉDIO E CUSTO MARGINAL (Krugman&Wells cap.8) Custo Marginal e Custo Total (Krugman&Wells cap.8) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier FORMA DA CURVA DE CUSTO TOTAL MÉDIO (Krugman&Wells cap.8) • Como o custo total é a soma dos custos fixos e variáveis, a curva de custo total médio terá a forma de U • Isto porque o custo fixo médio diminui e o custo variável médio aumenta à medida que aumenta a quantidade produzida Custo Total Médio (Krugman&Wells cap.8) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier Custo Total Médio e Custo Marginal (Krugman&Wells cap.8) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier Curvas de Custo “mais realistas” (Krugman&Wells cap.8) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier Curvas de Custo “mais realistas” c(q) = 1/30 x³ - 1/2 x² + 10x + 500 EXEMPLO Suponhamos que o custo marginal de uma empresa competitiva para obter um nível de produção q seja expresso pela equação CMg(q) = 3 + 2q, o custo variável médio da empresa seja expresso pela equação CVMe(q) = 3 + q. e o custo fixo da empresa seja $3. Se o preço de mercado do produto da empresa for $9, no curto prazo, ela estará auferindo lucro positivo, negativo ou zero? Justifique sua resposta. RESPOSTA O lucro, dado pela receita total menos o custo total, é: ? = $27 - $21 = $6. Logo, a empresa aufere lucro econômico positivo. RESPOSTA O lucro é igual à receita total menos o custo total. O custo total é igual ao custo variável total mais o custo fixo total. O custo variável total é dado por (CVMe)(q). Logo, para q = 3, CV = (3 + 3)(3) = $18. O custo fixo é igual a $3. Logo, o custo total, dado por CV mais CF, é: CT = 18 + 3 = $21. A receita total é dada pela multiplicação do preço pela quantidade: RT = ($9)(3) = $27. ESCOLHA DO NÍVEL DE PRODUÇÃO (Krugman&Wells cap.8) • Há um trade-off entre custo fixo mais alto e custo variável mais baixo para qualquer nível de produto • Para cada nível de produto, existe uma escolha de custo fixo que minimiza o custo total médio da firma Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier ESCOLHA DO NÍVEL DE PRODUÇÃO (Krugman&Wells cap.8) A curva de custo total médio de longo prazo representa a relação entre produto e custo total médio quando o custo fixo foi escolhido de modo a minimizar o custo total médio para cada nível de produto Curvas de Custo de Longo Prazo (Krugman&Wells cap.8) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier ECONOMIAS DE ESCALA (Krugman&Wells cap.8) • Economias de Escala ocorrem quando o custo total médio de longo prazo declina à medida que o nível de produção aumenta • Deseconomias de Escala ocorrem quando o custo total médio de longo prazo aumenta à medida que o nível de produção aumenta ECONOMIAS DE ESCALA (Krugman&Wells cap.8) • Quando a relação entre custo total médio e quantidade de produção é constante, ocorrem retornos constantes de escala • Economias de escala são relacionadas à tecnologia e ao investimento inicial • Deseconomias de escala são relacionadas aos custos de coordenação A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO (Varian cap 18) • Pode ser escrita como Q=f (L, K), sendo – Q a quantidade de produto, – L a quantidade de trabalho e – K a quantidade de capital • Duas análises principais – Para dado nível de K ? como ?L gera ?Q (análise no curto prazo discutida acima) – Para dado nível de Q ? como ?L implica em ?K (análise da escolha ótima de fatores no longo prazo) EXEMPLOS DA FUNÇÃO DE PRODUÇÃO (Varian cap 18) • Insumos Substitutos Perfeitos: F(L,K)= L+K • Produção de proporções fixas: F(L,K)= min (L,K) • Cobb-Douglas F(L,K)= ALaKb , sendo que A é a escala de produção e a e b medem como o produto varia com variações nos insumos A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO (Varian cap 18) • Toda função de produção irá depender da tecnologia adotada, que determina as quantidades de insumos utilizadas • A isoquanta é a curva que relaciona as possíveis combinações de insumos utilizados na produção • Isoquantas são convexas (hipótese relacionada à alocação de insumos) Isoquantas Fonte: Pindyck cap,6 ISOQUANTAS E RENDIMENTOS DE ESCALA Produto Marginal: variação da quantidade produzida decorrente da variação de um fator de produção (mantendo os demais constantes) Retornos ou Rendimentos de Escala: variação da quantidade produzida decorrente da variação de todos os fatores de produção a uma mesma escala Rendimentos de escala • Medição da relação entre a escala (tamanho) de uma empresa e sua produção. 1. Rendimentos crescentes de escala: a produção cresce mais do que o dobro quando há duplicação dos insumos • Produção maior associada a custo mais baixo (automóveis) • Uma empresa é mais eficiente do que muitas empresas (utilidades) • As isoquantas situam-se cada vez mais próximas Capítulo 6 ©2006 by Pearson Education do Brasil Rendimentos de escala Trabalho (horas) Capital (horas- máquina) 10 20 30 Rendimentos crescentes: As isoquantas situam-se cada vez mais próximas 5 10 2 4 0 A Rendimentos de escala • Medição da relação entre a escala (tamanho) de uma empresa e sua produção. 2. Rendimentos constantes de escala: a produção dobra quando há duplicação dos insumos • O tamanho não afeta a produtividade • Grande número de produtores • As isoquantas são espaçadas igualmente Slide 36 Rendimentos de escala Trabalho (horas) Capital (horas- máquina) Rendimentos constantes: as isoquantas são espaçadas igualmente 10 20 30 155 10 2 4 0 A 6 Rendimentos de escala • Medição da relação entre a escala (tamanho)de uma empresa e sua produção. 3. Rendimentos decrescentes de escala: a produção aumenta menos que o dobro quando há duplicação dos insumos • Eficiência decrescente à medida que aumenta o tamanho da empresa • Redução da capacidade administrativa • As isoquantas situam-se cada vez mais afastadas Capítulo 6 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 38 Rendimentos de escala Trabalho (horas) Capital (horas- máquina) Rendimentos decrescentes: as isoquantas situam-se cada vez mais afastadas10 20 30 5 10 2 4 0 A T1 Slide 38 T1 Não existe este gráfico no livro. Thelma; 31/08/2005 A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO • Quando desenhamos a função de produção numa curva, relacionamos a quantidade de produto com um dos insumos, supondo o outro constante • Relação entre análise de curto prazo e de longo prazo: escolha de LP como uma escolha entre vários cenários de curto prazo Função de produção e isoquantas Escolha ótima de fatores Trabalho (horas) Capital (horas- máquina) 0 Custo: C = PL*L + PK*K Reta Isocusto – combinações de K e L que geram o mesmo custo K = - PL/PK * L + C/PK Na escolha ótima as inclinações da isocusto e da isoquanta serão iguais: serão tangentes Inclinação da isocusto: - PL/PK Qual é a inclinação da isoquanta? T2 Slide 41 T2 Não existe este gráfico no livro. Thelma; 31/08/2005
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