Revisão de Português IV para AP3

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Revisão de Português IV para AP3
Morfologia – é o estudo da estrutura (prefixo, sufixo, radical + vogal temática + desinência), da formação (derivação, composição...) e da classificação (substantivo, adjetivo, verbo ...) das palavras.
 Análise morfológica da classe gramatical (análise sintática a partir do contexto)– Exemplo:
Temos um doente em casa. => Doente seria originalmente um ADJETIVO, mas o artigo indefinido UM precedendo esta palavra, está transformando-a em SUBSTANTIVO, dentro deste contexto.
Identifique a disciplina linguística a que pertencem os seguintes trechos:
a) “Falar uma língua é, basicamente, produzir sequências de sons dotadas de significado” (AZEREDO, 2010, p. 23).
b) “Apesar de já haver no início do século [XX] [...] a consciência de que as regras de colocação pronominal brasileiras divergem das portuguesas, as gramáticas prescritivas atuais ainda estabelecem normas que, aparentemente, se aplicariam tanto no Brasil quanto em Portugal“ (VIEIRA apud
VIEIRA; BRANDÃO, 2009, p. 124).
c) “De acordo com a Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB), as vogais são classificadas de acordo com quatro critérios: quanto à zona de articulação, à intensidade, ao timbre e ao papel das cavidades bucal e nasal“ (BECHARA, 2009, p. 60).
d) “A derivação prefixal é um processo de criação lexical que consiste na formação de uma nova palavra através do acréscimo de um prefixo a uma base já existente” (ROCHA, 2008, p. 147).
e) Conotação é o uso da palavra com um significado criado pelo contexto e diferente do original, criado pelo contexto. Por exemplo, na frase “Você tem um coração de pedra”, a palavra “pedra” não significa “matéria mineral sólida, dura, encontrada na natureza etc.”
f) “Consideremos agora o verbo ‘descontar’. Poderíamos analisá-lo como uma palavra derivada por prefixação, como ‘desmontar’ e ‘descarregar’?
Se pensarmos assim, estaremos dizendo que ‘descontar’ é o oposto de ‘contar’, o que é discutível [...]” (AZEREDO, 2010, p. 95).
RESPOSTA COMENTADA
3. a) Sons dotados de :significados em uma língua constituem o objeto de estudo da Fonologia.
b) Regras de colocação são um dos temas de interesse da Sintaxe.
c) As características das vogais de uma língua são estudadas pela Fonologia.
d) A formação de palavras é estudada pela Morfologia.
e) O significado das palavras faz parte dos estudos de Semântica.
f) A formação de palavras é estudada pela Morfologia.
A morfologia está agrupada em 10 CLASSES, classes gramaticais:
	VARIÁVEIS:
SUBSTANTIVO
ARTIGO
ADJETIVO
NUMERAL
PRONOME
VERBO
	INVARIÁVEIS:
ADVÉRBIO
PREPOSIÇÃO
CONJUNÇÃO
INTERJEIÇÃO
	Observação: Em casos de flexão numeral, as classes
Variáveis vão flexionar no plural, inclusive nos casos
De substantivo composto, as duas palavras serão fle-
Xiona
das para o plural.
SUBSTANTIVO – Tudo que é identificado como nome é um substantivo. Palavra variável que nomeia os seres: nomes de lugares, de pessoas, de coisas, de grupos, de instituições, de ações, sentimentos ou sensações.
Exemplos e características dos substantivos:
	FIM (nome do termino
 de algum evento
	MATITA PEREIRA
	LUZ
	Abstrato
Comum
Primitivo
Simples
	Concreto
Próprio
Derivado
Composto
	Concreto
Comum
Primitivo
Simples
Rede Social do Substantivo:
Substantivo comum: nome que serve para uma categoria de seres em geral. Exemplo: casa, sapo, flor, felicidade, bondade, madeira, pessoa, água.
Substantivo Próprio: designa um ser específico, determinado. Ex.: são Paulo, brasil, Monalisa, Leonardo Da vinci.
Substantivo Concreto: Todo ser que existe independente de sua existência real ou não, basta ter um conceito próprio. Exemplo: Vento, Deus, Saci, Sereia, Luz, Fada, Bruxa, mesa, nuvem, trovão, eclipse, disco. Existe uma imagem, uma forma e é possível ser desenhado.
Substantivo Abstrato: Designa ações, qualidades ou estados, tomados como seres. Indicam coisas que não existem por si só, depende de outro ser para existir. Você não consegue imaginar a forma deles e nem consegue desenhá-los. Ex.: carinho, felicidade, pobreza, honra, gesto, fim, começo, saudade, amor, ódio, compreensão, calor, frio.
Substantivo simples: formado por um só radical. Ex.: gatos, telhado, luar, noite.
Substantivo composto: formado por mais de um radical.Ex.: navio-escola, flor-de-lis, guarda-roupa, paraquedas.
Substantivo primitivo: substantivo que não se origina de nenhuma outra palavra da língua. Ex.: Lápis, laranja, círculo, disco, médico, ouro, verde, amor, pão.
Substantivo derivado: é o que se origina de outra palavra da língua. Exemplo: lapiseira, laranjada, o circular, discoteca, medicina, esverdeado, desamor, panificadora.
	PARES OPOSITIVOS
	COMUM
	PRÓPRIO
	SIMPLES
	COMPOSTO
	PRIMITIVO
	DERIVADO
	CONCRETO
	ABSTRATO
Exemplo: A palavra laranja é comum, simples, primitivo e concreto.
Substantivo Coletivo: Nomeia um conjunto de seres da mesma espécie. Exemplo: Alcateia, álbum, antologia, assembleia, feixe, girândola, junta, legião, malta, nuvem, panamá, pinacoteca, plantel, repertório, revoada, romanceiro, súcia, vocabulário, flora, baixela, bandeira, bando, cacho, cancioneiro, concílio, corja, elenco.
FLEXÕES DO SUBSTANTIVO
Podem ser de gênero (pode ser biforme ou uniforme), número e grau.
	Gênero (flexões do subst..)
	Número
	Grau (normal, aumentativo e diminutivo)
	Masculino
	Feminino
(derivação)
	Singular
	Plural
	Aumentativo
	Diminutivo
	ator
	atriz
	cão
	cães
	Abordagem semântica: nem sempre o aumentativo ou diminutivo vai significar maior ou menor, mas há uma mudança de sentido, às vezes sentido afetivo, às vezes pejorativo e as vezes extrapolam o sentido gramatical.
	imperador
	imperatriz
	coração
	corações
	
	cachorro
	cadela
	limão
	limões
	
	elefante
	Aliá, elefanta
	véu
	véus
	
	Substantivo uniforme
 (Comum de dois)
	Álcool
	Álcoois
	Ele é meu 
Paizão!
	Parece aumentativo, mas é afetivo
	O gênero vai depender 
do artigo definido ou
 indefinido que o antecede.
	mal
	males
	Ela é um amorzinho!
	O substantivo tem sentido
afetivo 
	O pianista
	A pianista
	Projétil
	Projéteis
	Que gentinha!
	Sentido pejorativo
	O detetive
	A detetive
	Flexão de número no
Caso de substantivos
Que terminam em S, 
O artigo é quem vai definir o singular ou plural.
	Que lugarzinho!
(Sentido depreciativo)
Mas que papelão! (pejorativo)
	A mudança de sentido que extrapola a mudança gramatical e dá novo sentido
	O agente
	A agente
	O lápis
	Os lápis
	Aumentativo
	Diminutivo
	O cliente
	A cliente
	O pires
	Os pires
	casarão
	casebre
	Substantivo Uniforme
(Sobrecomum)
	O ônibus
	Os ônibus
	bolão
	bolinho
	Mesma forma, mesma concordância,
independente do gênero
	Regras p/ Substantivo composto: substantivo + substantivo (os 2 serão flexionados)
	
	
	A vítima
	Couve-flor
	Couves-flores
	
	
	O Cônjuge
	Substantivo + adjetivo
	
	
	A criança
	Amor-perfeito
	Amores-perfeitos
	
	
	A pessoa
	Adjetivo + substantivo
	
	
	A testemunha
	Má-língua
	Más-línguas
	
	
	O carrasco
	Numeral + substantivo
	
	
	O indivíduo
	Quinta-feira
	Quintas-feiras
	
	
	EPICENOS
	Flexiona o segundo elemento
	
	
	Indica gênero dos animais
	Verbo (invariável) + substantivo 
 (variável)
	
	
	O jacaré macho
	O jacaré fêmea
	Guarda-roupa
	Guarda-roupas
	
	
	O tatu macho
	O tatu fêmea
	Advérbio de Lugar + Adjetivo
(pq está em lugar alto)
	
	
	A cobra macho
	A cobra fêmea
	Alto-falante
	Alto-falantes
	
	
	A pantera macho
	A pantera fêmea
	Palavras repetidas ou imitativas = reco-recos (no plural)
	
	
	Abordagem semântica:
A grama (verde, planta)
O grama (peso)
O rádio (aparelho)
A rádio (estação de rádio)
A cobra (animal)
O Cobra (o fera, o craque)
	Abordagem semântica:
Água (líquido essencial à vida)
Águas (mares, rios, lençóis freáticos)
Ou seja, o número foi alterado e o substantivo ganhou outrosignificado (diferentes de singular e plural)
	
	
ARTIGO – Palavra que precede o substantivo, indicando-lhe gênero e número, e simultaneamente, determina ou indetermina o substantivo.
Artigos definidos: indicam um substantivo específico, determinado. (O, a, os, as)
Artigos indefinidos: indicam um ser qualquer dentre outros da mesma espécie (um, uns, uma, umas)
	
	ARTIGOS
	
	OBSERVAÇÕES
	
	O
	pires
	O artigo definiu o singular pq pires termina em s
	
	OS
	pires
	O artigo definiu o plural do substantivo
	
	O
	dentista
	Num caso de substantivo comum de dois, é o artigo que define o gênero.
	
	A 
	dentista
	
	Paulo pegou
	O
	carro
	O carro específico, determinado.
	Paulo pegou
	UM
	carro
	Qualquer um dentro das possibilidades.
	Os artigos trazem a diferença semântica
	O
	amigo
	O melhor, o verdadeiro
	
	UM
	amigo
	Mais um amigo
	Alguns nomes admitem a anteposição de artigos, outros não
	
	A
	Inglaterra
	
	
	O
	Brasil
	
	
	A
	Argentina
	
	
	-
	Portugal
	
	
	-
	Roma
	
	
	-
	Londres
	
	Antes de nomes de pessoas normalmente não se usa o artigo, exceto em casos em que o contexto prevê familiaridade, afetividade ou proximidade do falante em relação à pessoa.
	Uso semântico 
Do
ARTIGO
	Conceição
	Mora naquele edifício, em frente ao seu.
	Subintende-se que conhecemos, mas não é nossa íntima
	
	A conceição
	Mora naquele edifício, em frente ao seu.
	Entendemos que é uma pessoa que nós conhecemos, próximas.
	
	A Dilma
	Aprovou o projeto de lei
	Estão tão presentes no nosso discurso, que acabamos criando a relação de proximidade
	
	O Lula
	
	
	
	Frank Sinatra
	Foi um grande cantor
	Não há essa relação de proximidade.
	O uso dos artigos indefinidos serve para indicar quantidade numérica aproximada:
	Ele de ter
	UNS
	50 anos ou mais
	
	Acho que ele comprou
	UNS
	livros, sim.
	
	REGRA: Os únicos pronomes de tratamento que admitem a anteposição do artigo são: o senhor, a senhora, a senhorita e a madame.
	REGRA: Não se combina com preposição o artigo que faz parte do nome de livros, jornais, revistas, publicações em geral.
	Eu li isso
	n’ O
	Estado de São Paulo
	O artigo faz parte do nome do jornal.
	Abordagem Semântica - O artigo pode expressar diferentes significados:
	Toni Ramos é
	O
	Ator.
	O=excelente
ADJETIVO
	Estou com
	UMA
	Fome!
	Uma 
ÊNFASE
	Roberto rapou
	A
	Cabeça novamente!
	POSSE (a cabeça dele)
	
	O
	homem é uma animal racional.
	GENERALIZAÇÃO
	REGRA: quando o artigo estiver anteposto a qualquer palavra, transforma-a em SUBSTANTIVO:
	
	O
	CANTAR dos pássaros comovia sobremaneira.
	Cantar é = verbo
O CANTAR= substantivo
	
	O
	SIM o destruiria, mas O NÃO também não o salvaria.
	Advérbios de afirmação e negação se transformam em substantivos.
	
	A
	LOUCA fugiu pela janela aberta.
	Adjetivo que se transforma em substantivo
	
	No
	SENTIR de Guimarães Rosa, o conhecimento popular é um tesouro imenso.
	O verbo que se transforma em substantivo.
VERBOS 
	
	VERBOS
	3 ideias:
	Um verbo conjugado
	Ela cozinha muitíssimo bem.
	Exprime ação
	Verbo impessoal, não 
corresponde algum sujeito
	Choveu muito no
 último final de semana.
	Indica fenômenos climáticos ou meteorológicos
	Verbo de ligação
	Seu semblante 
permanecia triste.
	Aponta para um estado. Conecta o estado ao sujeito
	Praticando e exercitando:
	O cartão de crédito agiliza a compra.
	ação
	Ela respondeu meio torto.
	ação
	As moças ficaram consternadas.
	ligação
	O pai parecia atencioso com o filho.
	ligação
	Neva forte em toda a Europa.
	estado
	Ela o ama intensamente, pensou Maria.
	Indica ação/ação
	Locução verbal:
	São dois ou mais verbos, mas predomina o sentido e valor de um verbo principal. É o composto: VERBO AUXILIAR + VERBO PRINCIPAL
	
	Verbo auxiliar
	Verbo principal
	
	Isso
	está
	ficando
	perigoso
	Ela já
	tinha
	feito
	toda a lição
	O peixe 
	estava
	saltando
	na água
	Observe que o verbo auxiliar flexiona e concorda com o sujeito, o verbo principal sempre aparece em uma das formas nominais: INFINITIVO, GERÚNDIO OU PARTICÍPIO.
FLEXÕES DO VERBO:
Os se flexionam em: Número, Pessoa, Voz, Modo, Tempo, Formas Nominais.
	NÚMERO
(O verbo concorda com o sujeito)
	Singular
	Plural
	Ele divergiu do professor naquela questão
	Eles divergiram do professor
Naquela questão
	PESSOA
Os verbos flexionam-se para evidenciar quem fala, para quem se fala ou aquele de quem se fala.
	
	Pessoas do Singular
	Pessoas do Plural
	Eu jogo volei
	Nós jogamos volei
	Tu jogas volei
	Vós jogais volei
	Ela/Ela joga volei
	Eles/Elas jogam volei
	Você joga volei
	Vocês jogam volei
	FLEXÃO DE VOZ
A forma assumida pelo verbo para indicar se o sujeito gramatical é agente ou paciente da oração. São 3 vozes verbais:
	
	VOZ ATIVA
	VOZ PASSIVA
	VOZ REFLEXIVA
	Quando a ação é praticada pelo sujeito. Exemplo:
	Quando a ação é sofrida pelo sujeito. Exemplo:
	O sujeito pratica e recebe a ação ao mesmo tempo. Exemplo:
	O escritor digitou o texto.
	O texto foi digitado pelo escritor.
	Thiago levantou-se.
	
	↑
Neste caso é voz passiva analítica porque “foi digitado” é uma locução verbal formada pelo verbo “ser” flexionado + particípio do verbo “digitar”.
	↑
Thiago é sujeito, agente e paciente da mesma oração.
Flexões de MODO:
Temos três modos verbais, que são as formas que o verbo assume de que maneira se realiza a ação:
	INDICATIVO
	SUBJUNTIVO
	IMPERATIVO
	Modo que expressa certezas.
	Modo que expressa dúvidas, possibilidades.
	Modo que expressa ordem, pedidos.
	Nós pensamos muito na prova.
	Quando ela retornar, ficará brava com ela.
	Devolva-lhe o livro.
Não venham para São Paulo.
Flexões de TEMPO:
A variação que indica o momento em que ocorre o fato expresso pelo verbo.
	MODO INDICATIVO:
	PRETÉRITO, variações:
	PRESENTE
	FUTURO, variações:
	Perfeito
	Não sofre variações
	Do presente
	Imperfeito
	
	Do pretérito
	Mais-que-perfeito
	
	
	MODO SUBJUNTIVO:
	PRETÉRITO, variações:
	PRESENTE
	FUTURO
	
Imperfeito
	Não sofre variações
	Não sofre variações
Modo imperativo: Afirmativo ou Negativo
PRETÉRITO PERFEITO X PRETÉRITO IMPERFEITO
Pretérito = passado, que já não existe.
Perfeito = terminado, acabado, concluído
Imperfeito = não acabado, não concluído
Pretérito Perfeito: indica uma ação anterior ao ato da fala, totalmente concluída no passado.
Exemplos: Todas as vezes em que o vi, cumprimentei-o.
Quando criança, brinquei naquela praça.
Eu comi, rezei, amei.
Ele comeu, rezou, amou.
Nós comemos, rezamos, amamos.
Eles comeram, rezaram, amaram.
Pretérito Imperfeito: Este tempo indica uma ação anterior ao ato da fala, mas não concluída no passado, sem referência do final.
Exemplos: Todas as vezes em que o via, cumprimentava-o.
Quando criança, brincava naquela praça.
Eu comia, rezava, amava.
Ele comia, rezava, amava.
Nós comíamos, rezávamos, amávamos.
Eles comiam, rezavam, amavam.
Formas nominais do VERBO:
As formas nominais expressam o fato de modo vago e desempenham as funções características dos nomes – substantivos, adjetivos e advérbios.
Exemplos:
Era amada pelo noivo, tinha essa certeza. 
Do verbo amar é formado o particípio amado, empregado como adjetivo e flexionado em gênero feminino para concordar com o pronome oculto ELA. Forma de particípio funcionando como adjetivo.
O jantar foi servido mais cedo aquela noite. 
A palavra jantar sozinha é um verbo na forma de infinitivo, mas o artigo antecedendo o verbo, sofre processo de substantivação. O jantar é nome.
Chegando lá, avistamos os nossos amigos.
Quando chegamos lá, o momento em que chegamos... Temos Advérbio de tempo, a forma de gerúndio do verbo funciona como advérbio.
	Formas nominais:
	INFINIFIVO
	PARTICÍPIO
	GERÚNDIO
	São as formas
 que podemexercer funções
 de nome.
	Exprime ideia de ação, 
Sendo a forma verbal
Sem conjugação. Em 
sua forma nominal,
podem ser da primeira,
segunda ou terceira 
conjugação:
	Mostra o resultado da ação verbal (geralmente terminado em ADO ou IDO.
	Expressa uma ação verbal de continuidade e termina em NDO.
Desempenha funções
De advérbio e de adjetivo.
	
	AR – 1° conj (falar, casar)
ER – 2° conj (ler, ver )
IR – 3°conj (partir, sair)
A função se semelhante
À do substantivo, pois 
nomeia uma ação, 
estado ou fenômeno.
	Desempenha função
semelhante à do adjetivo.
Caracteriza-se pelas termi-
nações –ado(a) e –ido(a)
quando os verbos são
Regulares.
	Exemplo:
Estou vivendo a mais bela história de amor.
	
	Infinitivo Impessoal: 
Não tem sujeito
	
	
	
	É preciso amar as 
pessoas como se não
 houvesse amanhã.
	Aprecio a sabedoria 
das pessoas vividas.
	
	
	Sentir é viver intensa-
Mente.
	Calada era bem mais
bonita.
	
	
	Infinitivo Pessoal: Tem um
Sujeito envolvido na ação.
	Terminado o jogo,
 Iremos para casa.
	
	
	Exemplo:
Trouxe algumas tarefas pa
ra elas fazerem.
O vento esperava as crian
Ças para soltarem pipas. 
	Os verbos, no particípio 
Podem ser irregulares, 
quando tiverem um forma
diferente daquela dos re-
gulares:
	
	
	
	Abrir (aberto), 
cobrir (coberto),
Dizer (dito)
Escrever (escrito),
Fazer (feito),Por (posto)
Ver (visto), Vir (vindo)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Particípio Regular:
(termina com DO), quando usado
Com o auxílio dos verbos ter e haver
Exemplo: Tinha pagado
Havia prendido
	
	
	
	Particípio Irregular:
(termina diferente), quando usado
Com o auxílio dos verbos ser e estar
Exemplo: A conta foi paga
O bandido estava preso
ATENÇÃO: O VERBO TRAZER NÃO TEM 2 PARTICÍPIOS, É APENASTRAZIDO, NÃO EXISTE TRAGO.
Exemplo: eu tinha pegado o dinheiro.
O dinheiro foi pego.
	
Processo de Formação das Palavras:
Temos dois processos de formação das palavras chamados: Derivação e composição.
	DERIVAÇÃO
	COMPOSIÇÃO
	Formação de uma nova palavra mediante o acréscimo de termos à palavra já existente 
	Formação de uma nova palavra, unindo palavras que já existem
	Apenas 1 Radical
	Mais de 1 Radical
	
TIPOS DE DERIVAÇÃO:
	
TIPOS DE COMPOSIÇÃO:
	PREFIXAL: é acrescentando um morfema antes da palavra, o prefixo. Se tirar o prefixo, a palavra continua com sentido Exemplo: 
INFELIZ/sem IN = FELIZ	Comment by Marcos Junior: 
	POR JUSTAPOSIÇÃO: Nenhuma das palavras formadoras perdem fonemas e letras. Sem perda fonética. Exemplos: Passa + Tempo = Passatempo
Guarda + Chuva = Guarda-chuva
Gira + Sol = Girassol
	SUFIXAL: é acrescentado um morfema depois da palavra, o sufixo. Se tirar o sufixo, a palavra mantém o sentido.
Exemplo: FELIZMENTE/ sem MENTE = FELIZ
PREFIXAL E SUFIXAL: INFELIZMENTE
	POR AGLUTINAÇÃO: Pelo menos uma das palavras perdem fonemas e letras. Com perda fonética.
Aglutina as palavras, alterando alguma letra ou fonema. Exemplos: Plano + Alto = Planalto
Plano + Superfície = Planície
Vinho + Acre = Vinagre (Acre de sabor ácido)
Acre + Doce = Agridoce
	PARASSINTÉTICA: Também há prefixo e sufixo, mas for retirado o prefixo ou sufixo, a palavra perderá o sentido. Exemplo:
ENTARDECER/ Se tirar o prefixo EN, não existe a palavra TARDECER. E se retirar o sufixo CER, ENTARDE não existe.
ANOITECER/ Se tirar o prefixo A, noitecer não existe.
	HIBRIDISMO: Criação de palavras através de dois radicais de origens diferentes. Ou seja, junção de palavras de línguas diferentes:
MONÓCULO (Grego Monos + Oculus Latim)
AUTOMÓVEL (Grego Auto + Móvel Latim)
	DERIVAÇÃO REGRESSIVA: Ocorre quando a palavra nova é formada pela redução da palavra primitiva. Mudando uma parte da palavra, muda-se a classe da palavra também. Exemplo: CRITICAR (verbo), se mudar para CRÍTICO (substantivo)
Geralmente forma-se substantivos a partir de verbos.
	ONOMATOPEIA: Formação de palavras através da repetição de seu som. Representar um som através da escrita. Exemplos:
Toque-Toque
Reco-Reco
Tique-taque
	DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA: Muda a classe da palavra de acordo com o contexto, sem alterar a estrutura da palavra.
Exemplo: PIRANHA (Peixe=substantivo)
Homem PIRANHA (Virou adjetivo, homem safado, pegador, mulherengo)
	SIGLA: Redução de expressões a fim de formar palavras através de suas iniciais. Exemplos:
USP – Universidade de São Paulo
BOVESPA – Bolsa de valores do Estado de São Paulo
IPTU
DETRAN
	
	ABREVIAÇÃO OU REDUÇÃO: É processo de formação que consistem em reduzir a palavra. Exemplos:
CINEMA/CINE
QUILOGRAMA/QUILO
MOTOCICLETA/MOTO
FOTOGRAFIA/FOTO
MORFEMAS
	AFIXO
	RADICAL
	VOGAL TEMÁTICA (vt)
	TEMAS
	DESINÊNCIAS
	AFIXOS
	VOGAL OU CONSOANTE DELIGAÇÃO