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UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO DE PSICOLOGIA
CENTRO DE PSICOLOGIA APLICADA
PROJETO DE INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL
ASSOCIAÇÃO POLIVALENTE SÃO JOSÉ - APSJ
Estagiárias:
Lilyane Pires de Morais – RA: B88JIJ4
Sônia dos Santos – RA: B720115
Raianne Larissa Silva Diniz – RA: B4443J5
Professora Supervisora: Dra. Júlia da Paixão Oliveira Mello e Pargeon
Goiânia, junho de 2017
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CURSO DE PSICOLOGIA
CENTRO DE PSICOLOGIA APLICADA
PROJETO DE INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL
 ASSOCIAÇÃO POLIVALENTE SÃO JOSÉ - APSJ
Estagiárias:
Lilyane Pires de Morais – RA: B88JIJ4
Sônia dos Santos – RA: B720115
Raianne Larissa Silva Diniz – RA: B4443J5
Professora Supervisora: Dra.Júlia da Paixão Oliveira Mello e Pargeon
Projeto de Intervenção Psicossocial apresentado ao centro de psicologia aplicada da Universidade Paulista como requisito parcial para a conclusão do Estágio Supervisionado Oficina de Criatividade, sob orientação da Professora Supervisora Dra. Júlia da Paixão Oliveira Mello e Pargeon.
Goiânia, junho de 2017
Introdução
A oficina de criatividade é uma abordagem terapêutica que utiliza conhecimentos procedentes dos campos da psicologia, filosofia e arte, com o objetivo de auxiliar o sujeito a lidar com seus conflitos. Assim podemos definir a Oficina de Criatividade como uma forma específica e recente de atuação psicológica, situada na confluência das áreas da Psicologia e da Educação. Ou seja, ela tem ao mesmo tempo uma função formadora e de sensibilização. É um lugar propício à experimentação, cujos objetivos são promover a exploração de variadas formas de expressão; facilitar o autoconhecimento e o conhecimento e a aceitação do outro enquanto alguém diferente e, consequentemente, favorecer uma inserção social baseada na ética; ajudar a reconhecer o papel dos afetos na vida, nos processos de aprendizagem e nas práticas profissionais. 
De acordo com Schmidt e Ostronoff (1999), a oficina de criatividade possibilita a comunicação entre as pessoas e o encontro consigo mesmo, viabilizando a produção de objetos que acolhem tanto a experiência pessoal de cada participante quanto a coletiva, compete ao oficineiro, o planejamento das oficinas de acordo com as necessidades de cada grupo.
As Oficinas de Criatividade vêm ocupando um espaço significativo, seja como prática, seja como alvo de estudos acadêmicos (Cupertino, 2005). As oficinas são descritas como vivências promotoras da integração do indivíduo e da ressignificação da vida, como espaço para novos modos de escuta para os problemas vividos e para a facilitação da aquisição de conhecimento integrado ao autoconhecimento, em formas mais internalizadas de aprendizado (Bernardo, 2001). Entre seus efeitos estão a expansão da possibilidade de expressão de afetos e sentimentos por meio da produção, concomitante à descoberta de aspectos pessoais desconhecidos, tornados aparentes nas obras concluídas ou durante o processo de execução. Promovem trocas significativas geradas de modo mais espontâneo, em ambientes facilitadores e facilitam a constituição de territórios comuns compartilhados, associada à aceitação da diversidade manifesta em particularidades e diferenças individuais (Schmidt &Ostronoff, 1999).
Este projeto tem como tema especifico, adolescentes em situação de vulnerabilidade social, as crianças e adolescentes que se encontram em situação de vulnerabilidade social são aquelas que vivem negativamente as consequências das desigualdades sociais; da pobreza e da exclusão social; da falta de vínculos afetivos na família e nos demais espaços de socialização; da passagem abrupta da infância à vida adulta; da falta de acesso à educação, trabalho, saúde, lazer, alimentação e cultura; da falta de recursos materiais mínimos para sobrevivência; da inserção precoce no mundo do trabalho; da falta de perspectivas de entrada no mercado formal de trabalho; da entrada em trabalhos desqualificados; da exploração do trabalho infantil; da falta de perspectivas profissionais e projetos para o futuro; do alto índice de reprovação e/ou evasão escolar; da oferta de integração ao consumo de drogas e de bens, ao uso de armas, ao tráfico de drogas (ABRAMOVAY, CASTRO, PINHEIRO, LIMA, MARTINELLI, 2002).
Adolescência é o nome dado para as transformações psicossociais que acompanham a puberdade e carrega características bastante peculiares conforme o ambiente sócio-cultural do indivíduo. Na adolescência se desenvolve um conjunto de mudanças evolutivas na maturação física e biológica, no ajustamento psicológico e social do indivíduo. É uma etapa da vida marcada por escolhas e transformações em que os adolescentes enfrentam realidades diferentes das que já enfrentaram; vivendo constantes desafios, com relação a problemas reais ou a situações imaginárias perante o mundo, que espera dele respostas adequadas em várias situações (PAPALIA, 2006).
Segundo Aberastury (1981), o adolescente tem uma postura crítica, frente ao mundo externo e aos adultos em geral. Seu mundo interno que se desenvolveu durante toda sua infância, através de identificações de aspectos de seus pais, professores ou figuras substitutas de ambos, servir-lhe-á de ponte para ligar-se novamente com o mundo externo. Há um mundo novo para o adolescente, em decorrência de sua mudança de status. Ser do contra, ter manias, vestir-se de forma estranha, cultuar ídolos, provar variadas formas de ser, são condutas que fazem parte do processo de adolescência, esse processo também é vivenciado com angústia, depressão e agressividade.
O projeto tem como objetivo geral assistir o adolescente em situação de vulnerabilidade social proporcionando um espaço de reflexão acerca de temas relacionados à sua realidade. A partir do objetivo geral desenvolvemos três objetivos específicos: Estimular a criatividade, a imaginação e a expressão de sentimentos e experiências tanto pessoais como coletivas com temas variados; Proporcionar aos participantes o alargamento de recursos para lidar com questões de seu cotidiano de modo mais integrado: Propiciar o espaço e a ocasião para que descubram e explorem suas possibilidades de desenvolvimento e capacidade de transformação. 
 Diante disso, este projeto tem enquanto relevância acadêmica e social a intenção de enriquecer o campo teórico de conhecimento nesta área, visto que estudos mais recentes são relevantes por trazerem discussões mais atualizadas acerca do tema. Problemas relacionados a adolescência geram importantes repercussões psicossociais tanto para eles como para a comunidade que os cerca, espera-se que este projeto de intervenção possa colaborar para a melhoria da qualidade de vida dos adolescentes desta instituição. As relações em contexto de vulnerabilidade social geram crianças, adolescentes e famílias passivas e dependentes, com a autoestima consideravelmente comprometida. Diante de possibilidades de ação e compromisso social, compreendemos que não estamos tratando de um trabalho pontual, mas árduo e que requer esperança e disposição, a responsabilidade deve ser compartilhada por todos nós. O fato é que temos um importante papel social a cumprir na luta por um mundo mais humano e não podemos nos eximir disso. 
Metodologia
Este projeto será desenvolvido na Associação Polivalente São José – APSJ, situada no município de Goiânia - Goiás, na Rua Sc 18 N° 514 Qd. 09 Lt.09 – Parque Santa Cruz, a instituição foi fundada no Brasil em 1996, pelas Irmãs Missionárias, Pilar e Maria Jesus, oriundas da Espanha. O trabalho iniciou-se, com uma máquina de costura usada, doada às irmãs missionárias que ensinavam a costurar e alfabetizavam adultos no centro comunitário do bairro. Conhecedoras da situação social caótica da região onde atuavam, compreenderam que a maior necessidade da região era inclusão social e a geração de renda. A associação é uma organização não governamental ligada à igreja católica e sem fins lucrativos. Desenvolve atividades voltadas para a inclusão social através daeducação, capacitação profissional e cultura tendo como princípio a ética, o respeito aos valores humanos e conscientização quanto aos deveres e direitos de cidadania.
Os participantes serão adolescentes com faixa etária de doze a quinze anos que estão expostos a vulnerabilidade social, tanto do sexo masculino quanto feminino.
Trabalharemos com estes adolescentes a modalidade de intervenção como grupo aberto, na qual a quantidade de participantes poderá ser variável, compreendendo uma média de 20 adolescentes por encontro, o desenvolvimento da prática de intervenção será conduzido por um trio de estagiárias composto por Lilyane, Sônia e Raianne. As intervenções terão início na primeira semana de Setembro e será finalizada na primeira semana de Novembro, serão quinzenais nas segundas-feiras totalizando uma média de cinco encontros, que aconteceram em um espaço disponibilizado pela instituição, no período vespertino com duração de uma hora e meia. 
Os procedimentos adotados para à realização do projeto será primeiramente o convite para à participação do mesmo, no qual será feito pela instituição através da psicóloga responsável. Serão desenvolvidas atividades com temas variados dentre eles sexualidade agressividade, valores, regras, indisciplina, drogas, rivalidade, relacionamento familiar, autoestima, preconceito, adolescência, violência e também deixaremos em aberto temas livres para serem escolhidos entre os mesmos, ou seja, as temáticas serão pensadas a partir das necessidades do público-alvo, identificadas através do diálogo e do entendimento das suas próprias necessidades e das formas de atendê-las. Os recursos materiais a serem utilizados serão variados tais como colagem, tinta, filmes, músicas, argila, fantoches, poemas, massinha, historias, cola, tesoura, cartolina, giz de cera, dança, teatro etc.
Sendo assim ao final da realização de todas as atividades será elaborado um relatório para a instituição e será feita também uma devolutiva oral para a psicóloga responsável. 
VI- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABERASTURY A. e KNOBEL M., Adolescência Normal. Porto Alegre: Artmed, 1981.
ABRAMOVAY, M; CASTRO, G. M.; PINHEIRO, L. C.; LIMA, F. S.; MARTINELLI, C.C. Juventude, violência e vulnerabilidade social na América Latina: desafios para políticas públicas. Brasília: UNESCO/ BID, 2002.
BERNARDO, P. P. (2001) A “doce medicina”: trabalhando com a sabedoria da psique na criação de um conhecimento integrado ao autoconhecimento. Tese de doutorado, Instituto de Psicologia, USP.
CUPERTINO, C.M.B. (2005) Arte, Psicologia e Educação: tendências e possibilidades. Resumos do 1º Congresso Latino Americano da ULAPSI.CD-Rom, São Paulo.
LUNA, M & SILVA, S. Psicologia Social Comunitária: revisando a formação e a postura teórico prática do psicólogo. Psicoutp. n. 04, Curitiba, jul. 2004 . Disponível em: <http://www.utp.br/PSICO.UTP.ONLINE/site4/psic_social.pdf> Acesso em: 25 maio de 2017.
PAPALIA, D. E. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Artes Medicas, 2006.
SCHMIDT, M.L.S.; Ostronoff, V. (1999) "Oficinas de Criatividade: elementos para a explicitação de propostas teórico-práticas". Em Morato, H.T.P. Aconselhamento Psicológico Centrado na Pessoa: novos desafios. São Paulo: Casa do Psicólogo.
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ANEXOS
______________________________________________
Lilyane Pires de Morais RA: B88JIJ-4
Estagiária
_______________________________________________
Sônia dos Santos RA: B720115
Estagiária
______________________________________________
Raianne Larissa S. Diniz: B4443J5
Estagiária
________________________________________________
Professora Supervisora: Dra. Júlia da Paixão Oliveira Mello e Pargeon
Goiânia, junho de 2017

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