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Esclerose lateral amiotrófica (ELA)

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE PSICOLOGIA
Esclerose lateral amiotrófica (ELA) 
 
LILYANE PIRES DE MORAIS
GOIÂNIA/GO
2014
                                                                          
Este trabalho cumpre exigência
Parcial da disciplina
Neurofisiologia com a orientação da
Professora. Ms. Letícia Firmino Rodrigues
                                                                
                                                               
                                                  
Goiânia- GO
2014
Introdução
	No trabalho será descrito sobre o primeiro neurônio ou moto neurônio superior, que e um tipo de neurônio no córtex cerebral que leva impulso a partir do córtex motor para os núcleos da base ou substância cinzenta ventrais da medula, quando os neurônios motores não podem mais enviar impulsos para os músculos, começa a ocorrer uma atrofia muscular crescente. Estará sendo apresentada uma patologia que acomete esse neurônio a Esclerose lateral amiotrófica conhecida popularmente como Ela. A esclerose lateral amiotrófica (ELA), também designada por doença de Lou Gehrig[1] e doença de Charcot, é provocada pela degeneração progressiva no primeiro neurônio motor superior no cérebro e no segundo neurônio motor inferior na medula espinhal. Esses neurônios são células nervosas especializadas que, ao perderem a capacidade de transmitir os impulsos nervosos, dão origem à doença. O objetivo do trabalho e conhecer as patologias envolvidas, visando o trabalho do psicólogo já que a doença não afeta as capacidades intelectuais do paciente, que vivencia lucidamente a doença e a sua progressão.
	
Esclerose lateral amiotrófica (ELA)
O sistema nervoso é o responsável pelo controle do corpo, tanto do meio interno quanto do meio externo. Ele através dos neurônios manda e recebe informações de todas as partes do corpo sempre na busca da homeostase. O sistema nervoso ainda é dividido em sistema nervoso central e sistema nervoso periférico, o primeiro tem função basicamente de processamento de informação enquanto que o segundo tem função de conectar o sistema nervoso central as diversas partes do corpo. Em comunicações de longa distância entra o potencial de ação que utiliza todo um processo (despolarização, repolarização e repouso) para que ocorram alterações ao longo da superfície da membrana da célula.
O sistema nervoso central tem por principal função processar informações para ocorrer respostas motoras apropriadas. Mais de 99% das informações são descartadas. Ele tem função também de armazenamento de informações.
O sistema nervoso central é protegido pelo encéfalo situado desde o crânio até a coluna vertebral ele é dividido em 
- Tronco encefálico: Trata-se de uma haste em que o cérebro e o cerebelo se apóiam. Ele tem uma grande rede de neurônios que servem de transmissores entre o cérebro, cerebelo e medula. No tronco encefálico é encontrada uma substância branca que recebe envia informações motoras e sensitivas para o cérebro, ainda nessa substância encontram-se núcleos que exercem efeitos sobre pressão sanguínea e respiração. O tronco encefálico é subdividido em: mesencéfalo, ponte e bulbo, o primeiro recebe e enviam informações motoras e sensitivas, a ponte atua como uma conexão que chega e sai informações importantes do encéfalo e o bulbo conecta medula. Nervo motor é o nervo que envia, primariamente, a mensagem ao músculo para que haja contração.
O neurônio motor recebe um impulso nervoso, que é um estimulo elétrico, através dos dendritos que passa para o corpo celular do neurônio. Esse impulso segue para o axônio, local onde haverá a despolarização e gerará um potencial de ação na célula.
Haverá a entrada de Na+ e saída de K+. Gerando um potencial elétrico dentro da célula de aproximadamente +30mV. Esse processo vai ocorrer nos locais do axônio denominados de nódulos de Ranvier, saltando através das bainhas de mielina de um nódulo para o outro. No final do neurônio teremos os terminais axônicos e os botões sinápticos, locais pelos quais serão liberados os neurotransmissores.
A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é a forma mais comum das doenças do neurônio motor e o termo esclerose lateral refere-se ao endurecimento do corno anterior na substancia cinzenta da medula espinhal e do fascículo piramidal no funículo lateral da substância branca da medula no qual se localizam fibras nervosa oriundas de neurônios motores superiores, formando o trato cortiço- espinhal lateral. A palavra amiotrófica vem do grego que significa mio se refere a ‘músculo’ e trófica significa alimento “ ausência de nutrição muscular”. O termo “lateral” se refere á topografia das lesões na medula espinhal, onde as células nervosas afetadas estão localizadas como essa área se degenera, forma-se cicatriz ou endurecimento (esclerose) na região. “Esclerose” e o endurecimento do tecido do organismo normalmente de causas patológicas, sendo uma doença neurodegenerativa comprometendo o sistema nervoso motor. Ela causa comprometimento físico, progressivo e acumulativo, com óbito freqüentemente decorrente de falência respiratória, a esclerose lateral amiotrófica (ELA) é provocada pela degeneração progressiva no primeiro neurônio motor superior no cérebro e no segundo neurônio motor inferior na medula espinhal. Esses neurônios são células nervosas especializadas que, ao perderem a capacidade de transmitir os impulsos nervosos, dão origem à doença.
Aspectos psicológicos
Os efeitos causados pela evolução da doença afetam gradativamente, e de forma severa, a qualidade de vida do paciente principalmente pelo decréscimo das suas capacidades motoras e de mobilidade. O diagnóstico de uma doença seguramente fatal potencializa estados depressivos e riscos de suicídio. Daí a relevância do paciente e cuida dor absorverem as informações necessárias sobre a evolução da doença. Os pacientes, mesmo em estágios iniciais, necessitam realizar adaptações para que consigam realizar as atividades da vida diária. Como a doença não afeta as capacidades intelectuais, o paciente percebe tudo o que acontece a sua volta, vivencia, por isso lucidamente a doença e a sua progressão, havendo, porém dificuldades de comunicação com outras pessoas caso já exista o comprometimento dos músculos da fala. Não só o paciente, mas também seus familiares apresentam muita angústia diante das reais condições que lhes esperam. Encontrar caminhos que os levem a enfrentar situações tão difíceis, como a tristeza e a angústia, raiva e dor, da melhor maneira possível, isto é, com segurança, confiança e acolhimento é um desafio para o psicólogo. 
O trabalho do psicólogo e promover uma conscientização de como se tem vivido a própria vida e, especialmente, de como uma nova postura, novos hábitos e atitudes diante da doença e da vida, poderão produzir efeitos extremamente benéficos para lidar com o sofrimento dessa nova maneira de viver.
	
	
Discussão
 Por meio deste trabalho, todo o grupo tomou conhecimento o que é a doença Ela,
Suas patologias, sintomas reações. Por ser uma doença progressivamente degenerativa e fatal, sem preagnóstico de cura até o momento, o psicólogo que atender pacientes diagnosticados vão depara com um aspecto iminente : o diagnostico da proximidade da morte. E não só para o paciente, mas todas as pessoas próximas principalmente seus cuida dores necessitaram de um acompanhamento psicológico. E notório a necessidade de investimentos em pesquisas em pró da cura, e de profissionais que adentre nessa causa, como a de psicólogos interessados a fazer a diferença na vida daqueles que se encontra em situação limitante, e querem continuar vivo.
	
	
Referências Bibliográficas 
ABRELA- Esclerose Lateral Amiotrófica atualizado 2008- São Paulo- SP.2008.
CAMBIER, j. Masson, M; DEHEN, H. Manual de neurologia tradução 
José Paulo 9ª Ed. Rio de Janeiro.
Mesdi 1999.
MACHADO, ÂNGELO B. M. Neuronatomia Funcional 2ª Ed. São Paulo 
Atheneu, 1993.

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