Buscar

PPP CPRRIGIDO plantao psicologico

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
Instituto de Ciências Humanas
Psicologia
RELATÓRIO PSICOLÓGICO
	
Campus – Goiânia
2017
UNIVERSIADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIENCIAS HUMANAS
CURSO DE PSICOLOGIA
RELATÓRIO PSICOLÓGICO
Relatório de Estágio apresentado ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Paulista como requisito parcial para a obtenção de nota no Estágio Supervisionado em Plantão Psicológico alicerçada na Abordagem Fenomenológica – Existencial, sob orientação da Prof. 
CAMPUS - GOIÂNIA
2017
1 – IDENTIFICAÇÃO
Autora: Supervisora: 
Interessados: Centro de Psicologia Aplicada- CPA-UNIP
Cliente: 
Sexo: F
N° do Prontuário: 
Período de Avaliação: 
2 – DESCRIÇÃO DA DEMANDA
3 – PROCEDIMENTOS
O atendimento realizado em Plantão Psicológico está embasado na teoria Fenomenológico-Existencial. Ou seja, um modo pelo qual nos aproximamos do cliente, acolhendo-o, na sua dor, com um olhar atendo e acolhedor, sendo empático e nos colocando sob perspectiva do cliente para que este se sinta ouvido e acolhido e que nós como plantonista, possamos, compartilhar e buscar junto como paciente um sentido para o que é manifesto e para o que pretendemos investigar, buscar, que se refere ao fenômeno, uma compreensão do ser. Esse fenômeno que se manifesta diante de nós é a existência de alguém, o que exige de nós terapeutas lidarmos com tudo o que está envolvido naquele particular modo de ser-no-mundo. É preciso também se envolver na história do paciente, ter sensibilidade para com a sua dor, compartilhar do seu sentimento, pois segundo Pompeia& Sapienza (2011), quem não tem essa capacidade de compartilhar não deve ser terapeuta, pois é sinal de que não sabe de que seu paciente está falando, contudo não é viável permanecermos quebrados na dor do paciente, pois ele precisa de nós inteiros. É importante salientar ainda, que o terapeuta se lembre que as queixas e as questões trazidas por alguém devem ser consideradas e compreendidas junto àquela história pessoal. 
De acordo com (MORATO, 2009) está disponível para compreender, afetando-se pela modulação experiencial de percepções, sentimentos, interpretações, mudanças, escolhas e decisões mostrados pelo cliente, o plantonista se abre ao seu próprio experienciar como via de interpretação compreensiva. Transitando por uma região de fronteira, lançado ao inesperado de ser cuidador de si para cuidar, encontra possibilidades outras que transcendem os saberes teórico-práticos da academia especialista: ouvinte de histórias humanas e descobrindo modos de subjetivação constituintes do mundo dos homens, suas crenças e sabedoria de vida, o plantonista encontra-se com seu modo próprio de ser plantonista/cuidador
Boff (1999) ressalta que o cuidado é mais que um ato, é uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilização e de envolvimento afetivo com uma pessoa. Ainda de acordo com o mesmo autor, o cuidado como modo-de-ser perpassa toda existência humana e possui ressonâncias como: o amor, a justa medida, a ternura, a carícia, a cordialidade, a convivialidade e a compaixão que garantem a humanidade dos seres humanos. A modalidade de Plantão Psicológica é caracterizada como um atendimento clínico-emergencial, cuja função é proporcionar uma escuta e um acolhimento à pessoa no momento de crise. O Plantão no CPA/Goiânia-Unip, é realizado com até 4 sessões, com duração de aproximadamente 50 minutos, o paciente tem a disponibilidade de realizar as quatro sessões com o mesmo plantonista ou com diferentes, é feito um acordo de sigilo e ao final dos atendimentos se for necessário pode ocorrer um encaminhamento para dentro ou fora da instituição. O serviço de Plantão Psicológico é umas das práticas de atendimento, onde estagiários do 8° e 9 períodos, ficam dentro da instituição no aguardo de pacientes que precisam de atendimento emergencial. 
A pessoa que procura pelos serviços de Psicologia é aquela que se aflige pelas escolhas que tem que fazer; sofre por suas perdas; tem que se haver com seus amores e desamores, se angustia diante da finitude e não tem como não se preocupar com sua vida. Usando as palavras de Heidegger (2001), é um ser-aí, um ser-no-mundo, um não-ser que pode-ser, um caminhante de um caminho não-linear, o qual é feito e refeito a cada suspiro. 
Para Pompeia & Sapienza (2011), ser um ser aí implica em captar e responder àquilo que se apresenta, tendo liberdade para responder como se deseja sendo que a recusa em responder ao que é solicitado, por si só já é uma resposta e este modo de ser constitui o modo de ser humano (Pompéia & Sapienza, 2011). Tristeza, sofrimento, ansiedade, angústias, desespero, entre outros, perpassam o viver humano são desta forma respostas ao que se apresenta. 
4 – ANÁLISE
.
Observando 1 atendimento, percebo na fala da paciente relato de submissão como a mesma relatou, uma certa dependência emocional, e uma carência acentuada, como também demonstra em suas falas uma certa magoa para com o ex-namorado.
Nota-se também que a cliente apresenta em suas falas um modo se ver e de ser limitado que segundo a fenomenologia está ausente de possibilidades
Conforme orientação em supervisão, está atenta e aberta as histórias trazida pelo cliente para a partir de então de uma compreensão mais amplas e encaminhar para uma Terapia Fenomenológica Existencial. 
A Psicoterapia Existencial tem sua fundação baseada no “cuidado”, enquanto “ser no- mundo-com-o-outro”, não se baseando em interpretações adquiridas a priori ou explicações causais sobre a realidade vivida pelo cliente. Quando há interpretação, “ela deve ser fruto de uma elaboração temática de uma existência que se explicita enquanto projeto”. O psicoterapeuta tem como foco remeter o indivíduo a si, para que este reconheça sua impessoalidade e se questione no sentido de encontrar suas próprias respostas para as situações que a vida lhe apresenta, buscando a compreensão das possibilidades existenciais de cada um e como é a experimentação dessas possibilidades em suas relações com as pessoas e as coisas que se apresentam no mundo (LESSA & SÁ, 2006).
5 – CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
L, BOFF. (1999). Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. Petrópolis (RJ): Vozes. 
LESSA, Jadir Machado; NOVAES DE SÁ, Roberto. A relação psicoterapêutica na abordagem fenomenológico-existencial. 2006.
- MORATO, H. T. P. Prática de Plantão Psicológico em Instituições: questionamento e reflexões. In BRESCHIGLIARI, J. O., ROCHA, M. C. (Org.) SAP - Serviço de Aconselhamento Psicológico: 40 anos de história. São Paulo: Instituto de Psicologia-USP. Pp. 87-102. 2009
POMPEIA, João Augusto e SAPIENZA, Bilê Tatit. Os dois Nascimentos do homem:
Escritos sobre terapia e educação na era da técnica. Rio de Janeiro: Via Verita, 2011.
�

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando

Outros materiais