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RESOLUCAO CASOS CONCRETOS CONSTITUCIONAL II

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CASO 1 
Caso Concreto: O Decreto Legislativo n 136/2011 dispõe sobre a realização de plebiscito para a 
criação do Estado de Carajás, nos termos do inciso XV do art.49 da Constituição Federal, 
enquanto, por sua vez, o Decreto Legislativo n 137/2011 convocou plebiscito sobre a criação do 
estado do Tapajós. 
 
Vale ressaltar, que os parlamentares foram responsáveis pela definição territorial do suposto novo 
estado caso fosse aprovado no plebiscito. 
 
 
Informe quais seriam os possíveis resultados do plebiscito? 
 
R. Se a resposta do plebiscito for que não é a favor da separação para formação de novos Estados, 
logo o procedimento não seguirá, ou seja, a negativa da população diretamente interessada (que 
foi o que ocorreu na prática) vincula, não podendo, assim o Congresso Nacional (CN) aprovar o 
projeto de lei complementar criando os novos Estados contra a vontade popular manifestada no 
plebiscito. 
Mas se a vontade do povo for favorável à criação dos novos Estados, o projeto de lei 
complementar poderá seguir a sua tramitação e o parlamento irá avaliar a conveniência ou não 
da criação dos novos Estados. Ou seja, o CN terá total liberdade para não aceitar a criação dos 
novos Estados. 
E se a população autorizar o procedimento e o CN aprovar o projeto de lei complementar, o 
Presidente da República poderá vetar o projeto de lei, logo o Presidente da República terá 
autonomia para ir contra a vontade do povo. E tal situação não tem qualquer empecilho, na 
medida em que o Chefe do Executivo, mesmo que eleito pelo povo tem liberdade para avaliar a 
conveniência da nova estrutura. 
No art. 18, § 3.º, CF/88, temos que os Estados podem desmembrar-se para formarem novos 
Estados mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do 
CN, por lei complementar. Mas segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) no 
julgamento da ADIn 2650, em 24/08/2011, deve o entendimento de que a população diretamente 
interessada ser ouvida no plebiscito, em caso de desmembramento, deve envolver não somente a 
população do território a ser desmembrado mas a de todo o Estado-membro, no caso, a população 
de todo Estado do Pará. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por fim, temos o caso de o povo autorizar a criação do novo Estado, o projeto de lei complementar 
ser aprovado pelo CN e o Presidente da República sancionar, promulgar e determinar a 
publicação da nova lei que tratará da nova disposição do território nacional. Então, de acordo 
com o art. 235 da CF/88, nos dez primeiros anos da referida criação, serão observadas algumas 
regras, que são: a Assembleia Legislativa será composta de 17 Deputados se a população do 
Estado for inferior a seiscentos mil habitantes, e de 24, se igual ou superior a esse número, até 
um milhão e quinhentos mil; o Governo terá no máximo 10 Secretarias; o Tribunal de Contas 
terá 3 membros, nomeados, pelo Governador eleito, dentre brasileiros de comprovada idoneidade 
e notório saber; o Tribunal de Justiça terá 7 Desembargadores; os primeiros Desembargadores 
serão nomeados pelo Governador eleito, escolhidos nos termos do art. 235, V, “a” e “b”; em cada 
Comarca, o primeiro Juiz de Direito, o primeiro Promotor de Justiça e o primeiro Defensor 
Público serão nomeados pelo Governador eleito após concurso público de provas e títulos; até a 
promulgação da Constituição Estadual, responderão pela Procuradoria-Geral, pela Advocacia-
Geral e pela Defensoria-Geral do Estado advogados de notório saber, com trinta e cinco anos de 
idade, no mínimo, nomeados pelo Governador eleito e demissíveis "ad nutum"; as nomeações 
que se seguirem às primeiras, para os cargos mencionados, serão disciplinadas na Constituição 
Estadual e as despesas orçamentárias com pessoal não poderão ultrapassar cinquenta por cento 
da receita do Estado. 
 Se a população decidisse pelo sim, em favor da divisão do povo do Pará para a formação dos 
novos estados de Carajós e Tapajós, eles seriam criados por subdivisão. (art. 18 § 3º) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO 2 
 
Caso Concreto: 
 
 A Lei n 9478/97 dispõe sobre a política energética nacional e as atividades relativas ao monopólio do petróleo, 
instituindo o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo, além de outras 
providências pertinentes à matéria. 
Considerando a previsão da referida Lei, qual a entidade federativa que terá competência para dispor da 
exploração dos serviços locais de gás canalizado? 
 
R.:Os Estados federados, como dispõem o artigo 25, §2º daCF. 
Cabe os estados explorar diretamente ou mediante de concessão, os serviços locais de gá canalizado, na forma 
da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação - Redação determinada pelo EC nº 5, de 
15/8/95 
 
 
 
CASO 3 
(Cespe/DPE/ES/2006) 30 - A intervenção, como medida excepcional, ocorre apenas nas 
hipóteses e formas estabelecidas na Constituição Federal. Em se tratando de intervenção fundada 
em recusa a execução de lei federal, esta depende de provimento do STJ ou de representação do 
procurador-geral da República. Analise justificadamente a assertiva. 
 
R.: Nesta hipótese o PGR provocará o STF através de uma ação direta para fins de intervenção e 
não ao STJ, que julgará a conveniência ou não da interveção. Caso o STF julgue favoravelmente, 
requisitará ao Presidente a referida intervenção e este é obrigado a decretar e executar a mesma. 
Neste caso está dispensada a apreciação pelo CN. 
 
 
CASO 4 
 
Caso concreto: 
 (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) As imunidades de Deputados ou Senadores só podem subsistir 
durante o estado de sítio mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos 
casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam compatíveis com a 
execução da medida. Analise justificadamente a assertiva. 
 
 
R. A assertiva está errada, uma vez que as imunidades subsistirão em caso de sítio e só podem 
ser suspensas mediante o voto de dois terços da casa respectiva,quando o parlamentar praticar 
atos incompatíveis com a execução da medida . Como prevê o art. 53, §8º: CF/88 
 
 
 
 
--------------------CASO 5-------------- 
 
 
Caso Concreto: Um integrante da polícia militar de determinado estado da Federação pretende 
participar de processo eleitoral na condição de candidato a vereador do município onde reside. O 
militar conta com onze anos de serviço na polícia militar e não possui filiação partidária, mas 
entende que o art. 142, § 3.º, inciso V, da Constituição Federal, que proíbe que o militar, enquanto 
em serviço ativo, possa estar filiado a partido político, aplica-se apenas aos militares federais. 
Assim, ele pretende participar da convenção partidária que vai oficializar a relação de candidatos 
de determinado partido, orientado que foi no sentido de que o registro da candidatura suprirá a 
ausência de prévia filiação partidária. Nessas circunstâncias, o militar solicita aos seus superiores 
a condição de agregado, pois é sua intenção, se não for eleito, retornar aos quadros da corporação. 
 
Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, às seguintes 
perguntas. 
 
a)Pode o policial militar ser candidato a vereador sem se afastar definitivamente da corporação? 
R. Sim, o militar com mais de dez anos, ficará agregado durante o período de campanha 
eleitoral e, sendo eleito, no ato da diplomação, passa para a reserva e o militar com menos 
tempo de serviço, será afastado do serviço. Art. 14, §8º c/c art. 42 da CF. 
 
b)Está correto o entendimento segundo o qual avedação de filiação partidária, enquanto em 
serviço ativo, não se estende aos militares dos estados? 
 
R. Está errado, pois se aplica ao policial e bombeiro militar conforme o art. 142, §3º, V da 
CF. Princípio da simetria que leva para o plano estadual a proibição de filiação partidária. 
 
c)Está correta a orientação no sentido de que o registro da candidatura suprirá a falta de filiação 
partidária? 
R. Correto, jurisprudência do STF, ele participa da convenção coletiva, sendo considerado 
membro do partido e a partir do registro de sua candidatura, se torna agregado. 
 
d)Poderá o militar, se não for eleito, retornar aos quadros da polícia militar? 
R. Pode, se o militar tiver mais de dez anos, ficará agregado durante o período de campanha 
eleitoral, podendo pedir o retorno à ativa. Se for eleito, passa para a reserva. ( art 14 , §8º, 
ll, CRF/88). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 6 
Caso concreto: 
Poderia o requerimento de CPI determinar o comparecimento obrigatório do diretor de empresa vencedora da 
licitação pública do Programa de Aceleração do Crescimento para prestar esclarecimento? 
 
R- - Sim pode determinar o comparecimento obrigatório de tal diretor e caso haja recusa poderá ser 
conduzido coercitivamente pela polícia legislativa, já que é dever de todo cidadão comparecer a CPI quando 
por esta for oficialmente convocado. 
Como testemunha o convocado é obrigado a comparecer e a falar 
Como investigado o convocado é obrigado a comparecer, mas não é obrigado a falar, pois ninguém é obrigado 
a produzir provas com si mesmo. 
 
 
Aula 7 
 
CASO CONCRETO: Após ampla investigação, os Ministérios Públicos Federal e Estadual concluíram que 
determinados Deputados Federais e Estaduais, todos pertencentes à mesma legenda partidária, haviam recebido 
vantagem pecuniária para que votassem favoravelmente a determinados projetos legislativos de interesse de 
grandes empreiteiras do País. Considerando que a conduta dos parlamentares, a teor do art. 37, § 4º, da CR/88 e 
da Lei nº 8.429/92, configuraria ato de improbidade, os membros do Ministério Público, com atribuição, 
ajuizaram ações em face daqueles, em primeira instância, pleiteando a aplicação das penalidades cabíveis. 
Ao tomarem conhecimento do ajuizamento das ações, os Presidentes das Casas Legislativas a que pertenciam os 
ilustres parlamentares afirmaram o seguinte: 
. 
a) o juízo monocrático não teria competência para processar e julgar as ações; 
b) os parlamentares não poderiam ser punidos pela prática dos referidos atos; e 
c) as Casas Legislativas, a qualquer tempo, teriam autonomia para suspender o trâmite das ações. 
 
 
A) Ao contrário o juizo monocrático é o competente para processar e julgar as referidas ações já que os atos 
de improbidade são considerados ilícitos civis e a prerrogativa de fórum só prevalece no caso dos deputados 
estaduais estarem sendo processados por ilícitos penais ou criminais. Irão responder como qualquer um de 
nós. 
B) Errado, caso sejam julgados como praticantes dos atos de improbidade sofrerão as penas previstas na lei 
de improbidade administrativa, pois a imunidade material só é cabível em crimes praticados pelo uso da 
palavra e somente quando tal palavra estiver em conexão com o exercício das funções de parlamentar. 
Só não responde quando está em exercício do cargo, qdo não está é cidadão como qualquer outro, então 
responderá. O único crime que não responde é pelo crime de palavras, os outros sim 
c) Não conforme dito, trata-se de um ilícito cível, não sendo para estes previstas as denominadas 
imunidades formais, sendo portando impossível a casa do parlamentar sustar o andamento da ação. Então 
essas imunidades só prevalecem em ilícitos criminais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso 8 
CASO CONCRETO: (CESPE/AGU/2009) 
Em decorrência da aplicação do princípio da simetria, o chefe do Poder Executivo estadual pode 
dispor, via decreto, sobre a organização e funcionamento da administração estadual, desde que 
os preceitos não importem aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos. 
Analise justificadamente a assertiva. 
 
Resposta: art. 84, VI, CF/88 
 
A assertiva está correta visto que pelo princípio da simetria levamos o que está no plano Federal para o âmbito estadual, 
sendo assim o governador poderá alterar a organização e o funcionamento da administração pública estadual que não 
implique aumento de despesa pelo denominado decreto autônomo. Caso a alteração implicar em tal aumento, terá que 
faze-lo propondo um projeto lei à assembleia legislativa do estado. 
 
 
 
 
 
 
Aula 9 
CASO CONCRETO: Governador de estado editou decreto para regulamentar texto legal. Entretanto o decreto 
continha dispositivos que inquestionavelmente extrapolavam a competência regulamentar do Chefe do Poder 
Executivo estadual. Diante desse decreto, a Presidência da Assembleia Legislativa o consultou sobre a existência 
de alguma medida que no exercício de sua competência exclusiva pudesse ser tomada pela Casa Legislativa 
contra o ato do Poder Executivo. 
 
R: crimes de responsabilidade caracterizam-se como infração politico 
administrativos que dão ensejo à perda do cargo e à habilitação para o exercício da 
função prática por um período determinado 
Poderá a assembléia legislativa do Estado através de um decreto legislativo,sustar 
os dispositivos constantes do decreto que extrapolem os limites do poder 
regulamentar, mantendo as demais, art 49,V CF. (“Art. 49. É da competência exclusiva do 
Congresso Nacional: V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos 
limites de delegação legislativa), 
 
 
 
 
 
Caso 10 
3) Um fazendeiro descobriu que sua mulher o havia traído com um cidadão de etnia indígena que 
morava numa reserva próxima à sua fazenda. No mesmo instante em que tomou ciência do fato, o 
fazendeiro dirigiu-se à reserva indígena e disparou três tiros contra o índio, que, no entanto, 
sobreviveu ao atentado. 
Com base nesse cenário, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos 
apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
a) A quem compete julgar esse caso? (Valor: 0,45) 
b) Qual é o fundamento do art. 109, IX, da Constituição da República? (Valor: 0,40) 
c) Caso o juiz federal entendesse ser incompetente para julgar esse caso e encaminhasse os autos 
ao juiz de direito e este também entendesse ser incompetente, a quem caberia decidir qual o juízo 
competente? Por quê? (Valor: 0,40) 
 
 
Gabarito Comentado 
1. Por se tratar de crime doloso contra a vida, o caso deverá ser julgado pelo Tribunal do Júri, da 
justiça estadual comum. Embora a vítima seja um índio, o caso não está relacionado a disputa de 
direitos indígenas, razão pela qual não seria competência da Justiça Federal (art. 109, XI). 
2. A atribuição à Justiça Federal da competência para julgar disputas sobre direitos indígenas 
decorre da competência atribuída à União Federal para proteção da cultura indígena, seus bens e 
valores (art. 231, CRFB). É por esta razão que a competência, nestas hipóteses, será da Justiça 
Federal, independentemente do Estado onde o caso tenha ocorrido. 
3. A competência, neste caso, será do STJ, pois se trata de conflito negativo de competência entre 
órgãos vinculados a tribunais diversos (art. 105, I, d, CRFB). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO 11 
 
3) Mévio, advogado com longos anos de carreira, resolve concorrer a vaga de magistrado 
surgida no Tribunal de Justiça K, tendo apresentado o seu currículo para a Ordem dos 
Advogados do Brasil, que o incluiu na lista de advogados. Mesma situação ocorreu com a 
lista escolhida pelo Tribunal de Justiça. 
À luz das normas constitucionais, responda aos itens a seguir:A) Qual é o percentual de vagas destinada aos advogados nos Tribunais de Justiça? 
(Valor: 0,35) 
B) Quais são os ritos de escolha realizados pela OAB e pelo Tribunal de Justiça? (Valor: 
0,6) 
C) De quem é a competência para nomeação? (Valor: 0,3) 
O ingresso do advogado na carreira da magistratura pode ocorrer através do denominado Quinto 
Constitucional, pois a norma do art., 94, da CF, reserva um quinto das vagas dos tribunais para 
ocupação dentre membros do Ministério Público e da Advocacia, com notório saber, reputação 
ilibada, com mais de dez anos de atividade profissional. 
A OAB, no caso a seccional estadual, indicará os candidatos em lista sêxtupla, cabendo ao Tribunal 
de Justiça votar uma lista tríplice que será enviada ao Governador do Estado que escolherá, 
livremente, um dos indicados. 
Item A Pontuação 
Com base no art. 94 da CRFB (Quinto Constitucional) (0,15), o percentual é de 
10% para advogados (0,2). 
0 / 0,15 / 0,2 / 
0,35 
Item B Pontuação 
Escolha de lista sêxtupla pela OAB local, dentre advogados com mais de dez 
anos. (0,3). Escolha de lista tríplice pelo TJ (0,3). 
0 / 0,3 / 0,6 
Item C Pontuação 
Governador do Estado 0 / 0,3 
 
 
 
 
 
AULA 12 – 
 
CASO CONCRETO: (PROCURADOR DA REPÚBLICA) O STF decide, em reclamação, por sua competência, 
em parte, processar determinado evento, conferindo, si et in quantum, competência da jurisdição de 1° grau a 
outro fato, por ainda não vislumbrar fenômeno conectivo. Julgando Habeas Corpus, colegiado de 2° grau diz da 
incompetência de 1° grau. Pergunta-se: cabe nova Reclamação, a assegurar a decisão na reclamação precedente? 
 
 
Sim, os foros recusos a decisão proferida em reclamação pode ser impugnada por outros meios tais 
como ação recisória, medida provisória ou por outra reclamação 
 
 
AULA 13 
 
 
 
 
Caso concreto: Pode o Governador de Estado negar aplicação a Lei votada pela Assembleia 
Legislativa, sob o fundamento de inconstitucionalidade? 
 
REFAZER DUAS CORRENTES 
1-A MAJORITÁRIA AFIRMA SER POSSÍVEL O NÃO CUMPRIMENTO DE LEI INCONSTITUCIONAL, ALEM DA 
POSSIBILIDADE DE IMPETRAR A ADIN, NESTE CASO NÃO OBSTA A SUA RESPONSABILIDADE. 
 
2-A CORRENTE MINORITÁRIA AFIRMA NÃO SER POSSÍVEL NÃO DAR CUMPRIMENTO A LEI 
INCONSTITUCIONAL, APENAS IMPETRAR A ADIN. 
 
RESPOSTA: 
Quanto a Constituição Federal: NÃO. Somente o STF pode decretar a inconstitucionalidade de uma lei, ao julgar 
uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI ou ADIN). 
 
A Constituição Federal (Artigo 103) prevê quem pode propor essa ação: o Presidente da República, a Mesa do 
Senado, a Mesa da Câmara dos Deputados, a Mesa de Assembléia Legislativa, o Governador, o Procurador-geral da 
República, o Conselho Federal da OAB, partidos políticos com representação no Congresso e as confederações 
sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional. 
 
Quanto a Constituição Estadual: SIM. O governador: só pode instituir inconstitucionalidade quando se tem um 
dispositivo legal estadual ou municipal que contrarie a Constituição Estadual. Neste caso, a ADI ou ADIN é proposta 
perante o Tribunal de Justiça Estadual. 
 
Quem pode propor ADIN, deste tipo são: o Governador, a Mesa da Assembleia Legislativa, o Procurador-geral de 
Justiça, o Procurador-geral do Estado, o Prefeito, a Mesa das Câmaras Municipais, o Conselho Seccional do OAB, 
partido político com representação na Assembleia, federações sindicais e entidades de classe de âmbito estadual, 
além de deputados estaduais. 
 
 
 
 
 
AULA 14 
 
 
Caso concreto: (CESPE/TRT-17ª/2009) É constitucional medida provisória que discipline o 
trâmite da ação rescisória no âmbito da justiça do trabalho, desde que se atente para os limites 
materiais da CF, tais como a ampla defesa e o contraditório? 
 
 
RESPOSTA: Não , pois é o código civil que disciplina a referida acao .Segundo o Art. 
62, §1º, I , b da Constituição: É vedada a edição de m edidas provisórias sobre 
matéria relativa a direto processual penal , processual penal, direito civil 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 15 
 
 
 
 
 
Caso concreto: (CESPE/TJAA-STF/2008) O TCU, porque dotado de poderes 
jurisdicionais, detém poder para determinar a quebra de sigilo bancário de dados 
constantes em instituições bancárias acerca de pessoas que estejam sendo por ele 
investigadas por irregularidade de contas. Analise justificadamente a assertiva. 
 
O TCU não possui poderes para determinar a quebra do sigilo bancário de dados. O legislador conferiu esses 
poderes ao Poder Judiciário, ao Poder Legislativo, bem como as comissões Parlamentares de inquérito, após 
previa aprovação do pedido pelo plenário da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do plenário de suas 
respectivas comissões

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