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Resumo Av1 Direito Processual Penal I 1 (1)

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Revisão AV1 – Direito Processual Penal I
O que é Processo Penal? (Direito Instrumental ou de Formas)
É o instrumento que possibilita a apuração do delito e a possibilidade de aplicação da pena, se diferencia do Direito Penal que é a definição do que é crime e suas sanções. O Direito Processual Penal serve para aplicar o Direito Penal.
ALGUNS PRINCÍPIOS DO PROCESSO PENAL
Devido Processo Legal – Art. 5º, LIV, CF. Obriga a observação de todas as formalidades legais previstas. 
O juiz não pode sequer inverter a ordem de interrogatório de auto/réu – Sob pena de nulidade do ato.
Se o réu for condenado sem direito a defesa técnica = Nulidade da Sentença.
Princípio do Contraditório e Ampla Defesa – Art.5º, LV, CF. Não se aplica no Inquérito Policial (Art.20 CPP), por ser sigiloso. No processo, este princípio é pleno, incluindo sobre as provas produzidas no inquérito (Contraditório Diferido).
No inquérito a presença do Advogado é dispensável, se o investigado constituir um defensor ele poderá peticionar a oitiva de tesstemunhas, a realização de exames periciais e solicitações de diligências, que serão concedidas a critério da autoridade policial.
Princípio da Inocência (Não Culpabilidade) – Art.5º, LVIII, CF – Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória. 
Hipóteses de Trânsito em Julgado – Decadência (perda do prazo para se contestar uma decisão) ou Manifestação da Última Instância do Judiciário (STF). 
O HC 12692/16 do Ministro do STF Teori Zavasky – Garante iniciar o cumprimento da pena após a ratificação da condenação pela 2ª Instância (Tribunal Criminal), o que gera discussão por não ter havido ainda o Trânsito em Julgado.
Juiz Natural; Competente para julgar.
Vedação das Provas Ilícitas – Art. 5º, LVI, CF. Não confundir com Provas Ilegítimas
Provas Ilícitas – Violam materialmente as leis penais e princpipios constitucionais na sua obtenção. 
Ex. Confissão mediante tortura ou por interceptação sem ordem judicial. Não é admitida no processo penal – Teoria da Árvore Envenenada.
Obs. Se não houver nexo entre a prova ilícita e outras provas independentes, aquela será descartada e estas serão aceitas. 
Obs. A Descoberta inevitável de uma prova (Seria descoberta de qualquer forma), mesmo que tenha nexo com a ilícita, também será aceita. 
Obs. Única prova existente e que inocente o réu, mesmo ilícita, também encontra corrente favorável pela admissão, pela doutrina majoritária.
 
Provas Ilegais – Documento obtidos em disconformidade com as normas formais do processo penal. Ex. Fora do prazo.
ETAPAS DO PROCESSO PENAL
I_________________________________I___________________________________________I
Queixa Investigação Juiz Processo Penal Sentença 
1ª Fase: Investigativa – Realizada pelas polícias judiciárias (Civis ou Federais), é uma fase dispensável.
2ª Fase: Processual – Realizada pelo Juiz de direito (Estadual ou Federal), Indispensável.
Queixa Crime (notitia criminis): É a denúncia, em forma de peça, que dá início a Ação Penal Privada. Necessita de representação.
O limite para que a vítima retire a representação de uma queixa é antes de iniciar a fase processual.
Exercício Arbitral das Próprias Razões – art.345 CP: Conhecida como Justiça com as próprias mãos. Função exclusiva do Estado – Direito de Punir (jus puniendi) guiado pelo Direito Processual Penal. 
Persecução Penal (persecutio criminis) – Apuração do Delito, seu Processo e Punição. No Brasil, a persecução é realizada por uma fase investigativa (pré-processual, preliminar ou inquisitória) seguida de um processo penal. 
Inicio do Processo Penal: Sempre com o oferecimento de uma Queixa, feita pela vítima (Ação Privada) ou Denúncia, feita pelo Promotor de Justiça, estadual ou federal (Ação Pública).
Ex. Ações Privadas: Ameaça, Injúria, Calúnia, etc.
Ex. Ações Públicas: Furto, Estelionato, Estupro – Pública, porém, condicionada a representação da vítima para prosseguimento.
Réu: É aquele denúnciado pelo Ministério Público ou pela vítima (Querelante), o qual se torna réu no momento que o magistrado aceita a denúncia/queixa.
Indiciado: É aquele que está sendo investigado dentro do inquérito policial. Se a autoridade vislumbrar indícios de autoria e materialidade irá lhe atribuir (Imputar o crime).
INQUÉRITO POLICIAL
Procedimento administrativo, de natureza investigatória (inquisitivo) presidido por um delegado estadual ou federal, com o objetivo de colher elementos de materialidade e autoria delitiva.
Características: Inquisitivo (Investigatório), Sigiloso, Escrito e Dispensável.
Valor Probatório do Inquérito: Motivar a implantação de medidas cautelares e fundamentar a abertura ou não de ação-penal.
Instauração: Após a colheita de provas, depoimentos, exames e diligências, a autoridade elabora um minucioso relatório, que sobre ao cartório da Delegacia para receber um número e seguir para o Juiz competente, notificando ao Instituto de Identificação e Estatística sobre a infração e a pessoa do indiciado. 
Obs. Pode ser instaurado pelo próprio Delegado de Polícia, sem provocação.
Se receber ordem de instauração (do Juiz ou M.P) e verificar fato atípico ou revogação (abolitio criminis), não estará obrigado a atender.
Toda prova nele colhida deve ser refeita durante o processo, onde será contraditada e defendida (Contraditório Diferido).
Os vícios do Inquérito não contaminam a ação penal, pois as provas serão refeitas, exceto as;
Provas Cautelares. Ex. Mandados de busca e apreensão domiciliares;
Provas não receptíveis. Ex. Exames de corpo de delito, pois apresentam resultados diferentes conforme o tempo;
Provas antecipadas. Ex. Oitiva de testemunhas enfermas ou que já faleceram.
Prazo de Encerramento do Inquérito: 
Justiça Comum Estadual: Indiciado preso – 10 dias / Indiciado solto ou afiançado – 30 dias
Justiça Comum Federal: Indiciado preso – 15 das / indiciado solto – 30 dias
Crimes contra a Economia Popular: Indiciado preso ou solto – 10 dias.
Lei de Drogas: Indiciado preso – 30 dias / Indiciado solto – 90 dias.
PIC – PROCEDIMENTO INVESTIGATIVO CRIMINAL: Permite ao M.P investigar crimes, não possui previsão legal, apenas a resolução nº 13/2006 – do Conselho Nacional do Ministério Público.
Não tem prazo para acabar
Não tem controle jurisdicional
O promotor de Justiça pode: Oferecer a denúncia, Devolver o inquérito à autoridade para novas Diligências ou pedir seu arquivamento ao juiz.
Quando o promotor acha que não há crime, cabe ao juiz;
Concorda com o arquivamento e o procede
Se discordar, encaminha o inquérito ao P.G.E -Procurador Geral do Estado ou P.G.R – República, e se este concordar com o promotor;
2.1) Devolve o inquérito ao Juiz que será obrigado a arquivá-lo.
2.2) Ele mesmo pode oferecer a denúncia ou solicitar que outro promotor o faça, caso concorde com o Juiz.
Audiência de custódia: Nos casos de prisão em flagrante (art.310 e seguintes, CPP o réu deve ser levado junto com os autos diante do juiz o mais rápido possível, para se confirmar os elementos necessários à Prisão Preventiva ou, caso contrário, para responder em Liberdade Provisória, enquanto cumpre medida cautelares. (art. 306,§1º, art.311, art. 312 caput e seu §único, CPP).
Indiciamento: Ato administrativo, consistente na imputação/atribuição ao investigado da prática de uma infração penal, sempre que houver indícios de sua autoria, passando este de suspeito a indiciado e convergindo sobre ele, todas as investigações do inquérito policial. O indiciamento deve ser fundamentado pelo Delegado conforme preceitua a Lei nº 12.830/13.
Obs. A autoridade não é obrigada a convocar advogado/defensor público para acompanhar seu interrogatório. Essa função cabe ao indiciado, se o quiser.
Obs. Se o indiciado for membro do M.P o Procurador Geral de Justiça ou da União (Conforme a jurisdição) será a pessoa competente a conduzir as investigações.Aquele que já foi civilmente identificado, não será criminalmente identificado (Por digitais e/ou fotogafia), exceto quando;
O documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação; 
O documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado; 
O indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes entre si;
A identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa; 
Constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações; 
O estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade da expedição do documento apresentado impossibilite a completa identificação dos caracteres essenciais.
Obs. Se o indiciado recusar a identificação, será conduzido coercitivamente à presença da autoridade policial, podendo ainda responder por crime de desobediência.
Termo circunstanciado: Contravenções penais (Lei 9.099/95) e todos os crimes com pena máxima não superior a 2 anos (Do C.P), são crimes de menor potencial ofensivo.
Para estes crimes, em caso de flagrante, não será lavrado o auto de prisão, nem aberto o inquérito, mas sim, elaborado o termo circunstanciado -> Breve relato dos fatos, com a qualificação dos envolvidos, devendo conter
as informações necessárias para o eventual oferecimento denúncia. O autor será encaminhado imediatamente ao juizado especial criminal ou assumirá o compromisso de comparecimento, para receber penas alteranativas.
Obs. Em caso de recusa de assinatura do autor, será preso em flagrante, e se assinar e não comparecer será intimado pelo juizado.
Todas as Contravenções Penais são ações públicas incondicionadas.
Art.26 CPP, não foi recepcionado pela CF/88: Nele diz que a ação penal nas contravenções será iniciada com o APF – Auto de Prisão em Flagrante ou Portaria, emitidos pela autoridade judiciária ou policial. No entanto, a CF/88 – Posterior ao código de 1941 – Em seu artigo 129, I, estabelece o poder de iniciar a ação penal, privativamente ao Ministério Público. Esta contradição permaneceu até 2008, com a redação da Lei nº 11.719, que inseriu a competência exclusiva do Ministério Público no art. 257, I, do Código de Processo Penal, esquecendo-se, porém, de revogar o art. 26 do mesmo diploma, ficando este agora, vigente, porém, com conteúdo esvaziado. 
MINISTÉRIO PÚBLICO: ATUAL DONO DA AÇÃO PENAL PÚBLICA
Princípios
Oficialidade: É o órgão oficial do Estado responsável por promover a ação penal pública por meio da denúncia
Obrigatoriedade: Recebendo indícios de materialidade e autoria (via inquérito) o Ministério é obrigado a oferecer a denúncia. Sua desistência é vedada (art.42 CPP).
Indisponibilidade: Uma vez proposta a ação, mesmo que no curso do processo surjam provas que inocentem o réu, não poderá o M.P desistir da ação.
Pode o promotor público pedir a absolvição do réu se assim o entender, não há proibição
Prazo para o oferecimento da denúncia: 
Existindo inquérito: 5 dias – se o indiciado estiver preso.
 15 dias – se o indiciado estiver solto ou afiançado.
Obs. Se o M.P dispensar o inquérito = 15 dias.
Obs. Se enquadrar na Lei de Drogas = 10 dias. 
Não Existindo inquérito = 15 dias.
Prazo para o M.P aditar sua denúncia com base em novas provas que tipificam o crime em outro artigo = 5 dias.
 
AÇÃO PENAL
É o instrumento pelo qual o particular (Dono da ação penal privada) ou o Ministério Público (Dono da ação penal pública) pedem ao Estado-Juiz o Direito penal objetivo.
Devem ser observadas as condições gerais da ação;
Legitimidade da Parte
Possibilidade Jurídica do Pedido
Interesse de Agir
Ação Penal Pública Incondicionada à representação do Ofendido: É a regra geral do Código Penal, se o texto do crime não disser, a ação será pública incondicionada.
Ação Pública Condicionada à representação do ofendido: Precisam da representação da vítima para que o estado exerça sua persecução penal. Ex. Estupro, Ameaça, Lesão Corporal leve.
Prazo para oferecimento da representação pela vítima: 6 meses a partir do reconhecimento da autoria do crime, sob pena de decadência do direito de exercê-la, resultando em causa extintiva de punibilidade.
Obs. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.
Nos casos de violência doméstica (Lei 11.340 – Maria da Penha): Só será admitida renúncia da representação, perante o juiz, em audiência com esta finalidade, antes do recebimento da denúncia e ainda ouvido o Ministério Público.
Obs. Cabe queixa-crime (ação penal privada) para iniciar uma ação penal pública, caso o Ministério Público perca o prazo de oferecimento de sua denúncia.
AÇÃO CIVIL EX-DELICTO
A condenação penal imutável faz coisa julgada também no cível, para efeito de reparação do dano ex delicto, impedindo que o autor do fato renove nessa instância (Cível) a discussão do que foi decidido no crime. Por ser efeito genérico da condenação, tal circunstância não precisa ser expressamente declarada na sentença penal. A sentença penal condenatória irrecorrível é um título executivo judicial no juízo cível (art. 63, CPP, e arts. 515- VI, CPC/15), podendo o ofendido executar a sentença para obter a reparação pelos danos sofridos, sem a necessidade da ação
de conhecimento.
Titularidade: A legitimidade da ação civil ex delicto pertence ao ofendido, a seu representante legal, ou aos herdeiros daquele.
O dever de indenizar: Observe que toda sentença penal condenatória gera o dever de indenizar, pois foi reconhecida a existência do delito e a autoria, o que não significa que toda sentença absolutória não gere direito à indenização. Algumas sentenças absolutórias fazem coisa julgada no cível, impedindo a indenização; outras não fazem coisa julgada no cível, permitindo o ajuizamento da ação de conhecimento para reparação do dano.
	Fundamentos da Sentença Penal Absolutória que faz coisa julgada no Cível
	Fundamentos da Sentença Penal Absolutória que não faz coisa julgada no Cível
	Ficar provada a inexistência do fato
	Despacho de arquivamento do I.P ou das peças de informação.
	Ficar provada a não concorrência do réu para o fato
	A decisão que julgar extinta a punibilidade
	Existir circunstâncias que excluam o crime
	A decisão de que o fato não constitui crime
Excludente de ilicitude e obrigatoriedade de reparar
Regra: Faz coisa julgada no cível o reconhecimento de causa excludente de ilicitude (art.23 do CP), pois são atos lícitos também na esfera cível (art. 188, I e II do CC). 
Exceções:
a) Estado de necessidade agressivo, aquele em que o agente sacrifica bem de terceiro inocente, devendo indenizá-lo. O agente poderá ingressar com ação regressiva contra aquele que provocou a situação de perigo – arts.929 e 930, caput, CC.
b) Em caso de legitima defesa, nos casos em que, por erro na execução, vem a ser atingido terceiro inocente, este terá direito à indenização contra quem o atingiu. Aquele que agiu em legítima defesa, por sua vez, poderá ingressar com ação regressiva contra
seu agressor- art. 930, parágrafo único, CC.
 Juízo competente para a execução
A execução fundada em sentença penal condenatória processar-se-á perante o juízo cível competente, podendo o autor escolher o foro de seu domicílio, ou do local em que ocorreu a infração para executar o título judicial (art. 53, CPC/2015).
JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA
A competência é “a medida e o limite da jurisdição, dentro dos quais o órgão judicial poderá dizer o direito”. (CAPEZ, 2014, p. 259)
De acordo com o art. 69, CPP a competência pode ser determinada em razão da matéria, do lugar ou da pessoa.
Características da jurisdição
Inércia; Em regra, para que a jurisdição seja exercida é preciso que haja a provocação (ne procedat judex ex officio), ainda
no sistema acusatório que, como você já viu, o juiz não é parte.No entanto, há uma mitigação em relação a esta caraterística, já que em favor da liberdade o juiz pode conceder de ofício a ordem de habeas corpus.
Substitutividade: O órgão jurisdicional declara o direito ao caso concreto, substituindo a vontade das partes, restabelecendo a paz
social violada pelo delito praticado. 
Imutabilidade: Ao se encerrar o processo, com o trânsito em julgado da sentença proferida, a manifestação do juiz torna-se imutável. No processo penal, tratando-se de sentença condenatória, a mesma poderá ser modificada em sede de Revisão Criminal. Porém, tratando-se de sentença absolutória, nada poderá modificá-la, pois ocorre a chamada “coisa soberanamente julgada”. 
CLASSIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA
Matéria: É determinada em razão da matéria, ou seja, de acordo com a natureza da infração penal praticada – art. 69, inciso III, CPP.
Local: Determinada em decorrência do local onde o crime ocorreu ou de acordo com o domicílio do autor do fato – art. 69, incisos I e II, CPP.
Pessoa: Fixada em decorrência da qualidade da pessoa, pois algumas pessoas em decorrência da função que exercem têm a prerrogativa de serem julgadas originariamente por certos órgãos colegiados – art. 69, inciso VI, CPP.
A competência pode ser originária ou recursal.
Em regra, o processo penal se inicia no primeiro grau de jurisdição (competência originária) podendo, através dos recursos chegar aos Tribunais Regionais Federais e aos Tribunais de Justiça (competência recursal). Estes tribunais julgam, em sede recursal, tanto a matéria de fato como de direito. 
Pode-se levar a causa aos Tribunais Superiores para a garantia da uniformização em toda a nação e ao STF, para salvaguardar a Constituição. Em sua competência recursal, os Tribunais Superiores só julgam matéria de direito.
Todos os Tribunais, de 2º grau como os Superiores, possuem, também, determinada pela Constituição, competência originária, nessa hipótese julgam matéria de fato e de direito.

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