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Inquerito policial

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INSTAURAÇÃO
O IP possui a característica da oficiosidade, que significa que, ressalvadas as hipóteses de crimes de ação penal pública condicionada à representação ou de ação penal privada, o IP deve ser instaurado de ofício pela autoridade policial sempre que tiver conhecimento da prática de um delito.
Art5 cpp
Crime de ação penal publica
De oficio
Mediante REQUISÃO do Juiz ou Mp
Mediante REQUERIMENTO do ofendido ou quem 
Tenha qualidade para representa-lo
Crime de ação penal pública condicionada
Não poderá começar sem a representação
Crime de ação penal privada
A requerimento de quem tenha qualidade para intenta-la
INDICIAMENTO
 O indiciamento é um breve ato PRÉ PROCESSUAL, ou seja, "o réu" ainda é inocente, É UMA MERA SUPOSIÇÃO DE QUE AQUELE SEJA O AUTOR DO CRIME. 
PODE-SE CONCLUIR ENTÃO QUE: o indiciamento do investigado NÃO É ATO ESSENCIAL TAMPOUCO INDISPENSÁVEL.
Pelo contrário, o indiciamento só poderá ser feito caso a autoridade policial tenha indícios suficientes de autoria e prova da materialidade delitiva, uma vez que o indiciamento constará na folha de antecedentes MESMO que o inquérito seja arquivado.
Indiciamento exige a indicação: Materialidade
                                                 Autoria
                                                 Circunstâncias
CPP, Art. 20.  A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.
 
Parágrafo único.  Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito contra os requerentes. 
ENCERRAMENTO DO INQUERITO
Arquivamento do inquérito policial no caso de competência originária do STJ ou STF: 
Não é possível enquadrar a regra do art.28 do CPP nessas hipóteses. Primeiro que é o PGR que funciona junto ao STF, logo, ele dá a palavra final sobre o arquivamento. E no STJ, os membros do MP que ali atuam funcionam como "gente grande", atuando por delegação do PG. Restando aos Tribunais acatarem ao pedido de arquivamento quando requerido por referidos membros "gente grande".
 
Informativo 558 do STF
PEDIDO DE DILIGENCIAS 
Durante o curso do IP, o indiciado poderá requerer qualquer diligência, mas realizá-la ou não, ficará a critério da autoridade policial.
Art. 14 do CPP. Lembrando que acaso indeferido o pedido de abertura de inquérito cabe recurso para o chefe de polícia.
Informativo 576 do STF: é possível o trancamento do IP por meio de HC quando for evidente a atipicidade da conduta, a extinção da punibilidade ou a ausência de elementos que indiquem a autoria e materialidade do crime, ou seja, a justa causa. 
ACESSO DO ADVOGADO
Característica do IP ➩  Atos do ADVOGADO:
 
- Pode consultar os AUTOS do processo JÁ CONCLUIDOS e PASSADOS A TERMO ✔
- Provas já DOCUMENTADAS. ✔
- Não pode consultar diligências que ainda estejam em curso. ✘
 
Súmula Vinculante 14: é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
NOTITIA CRIMINIS
Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento de qualquer infração penal poderá comunicá-la à autoridade policial, que, então, deverá reduzi-la a termo e, caso verifique a procedência das informações, instaurar inquérito. (APENAS NOS CRIMES QUE CAIBAM AÇÃO PENAL PÚBLICA)
 Ação penal privada somente quem tem competência
 Por conta de sua natureza.
No caso de noticia crime apócrifa (inqualificada) - denuncia anônima - segundo STJ deve a polícia aferir primeiro a verossimilhança (plausibilidade) para só então instaurar a investigação se for o caso. 
Informativo 565 STF " Nada impede, contudo, que o Poder Público, provocado por delação anônima (“disque-denúncia”, p. ex.), adote medidas informais destinadas a apurar, previamente, em averiguação sumária, “com prudência e discrição”, a possível ocorrência de eventual situação de ilicitude penal, desde que o faça com o objetivo de conferir a verossimilhança dos fatos nela denunciados, em ordem a promover, então, em caso positivo, a formal instauração da “persecutio criminis”, mantendo-se, assim, completa desvinculação desse procedimento estatal em relação às peças apócrifas."

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