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ESTUDOS AMBIENTAIS E SANEAMENTO URBANO PROF.ª GISELA DE SOUSA RIBEIRO AULA 05 – REDE DE DISTRIBUIÇÃO 5. REDE DE DISTRIBUIÇÃO É a unidade do sistema que conduz a água para os pontos de consumo (prédios, indústrias, etc.) É constituída por um conjunto de tubulações e peças especiais dispostas convenientemente, a fim de garantir o abastecimento dos consumidores de forma contínua nas quantidades e pressão recomendadas. 5.1 NORMA ABNT NBR 12218/17 - Projeto de rede de distribuição de água para abastecimento público — Procedimento 5.2 CONDIÇÕES DE PROJETO Pressão estática máxima: 500 kPa (50 mca) Pressão dinâmica mínima: 100 kPa (10 mca) Para aumentar a pressão pode ser utilizado o reservatório elevado; E, para diminuir, válvulas redutoras de pressão Cadastro digital do Setor Marista Sul, localizado no município de Aparecida de Goiânia. (Fonte: Teixeira et. al., 2017) Cotas do Setor Marista Sul. (Fonte: Teixeira et. al., 2017) Incidência de pressão anterior à simulação (às 3 horas da manhã) (Fonte: Teixeira et. al., 2017) Incidência de pressão posterior à simulação (às 3 horas da manhã) (Fonte: Teixeira et. al., 2017) 5.2 CONDIÇÕES DE PROJETO (CONT.) Diâmetro mínimo: DN 50; Velocidade mínima na tubulação: 0,60 m/s Velocidade máxima: 3,50 m/s LIMITES DE PRÉ-DIMENSIONAMENTO DN VAZÃO (l/s) Velocidade (m/s) 50 1,4 0,70 60 2,3 0,80 75 4 0,90 100 8 1 150 18 1 200 35 1,10 250 54 1,10 300 85 1,20 5.3 CLASSIFICAÇÃO DOS CONDUTOS Condutos principais: os de maior diâmetro que alimentam os condutos secundários. Condutos secundários: de menor diâmetro, encarregados do abastecimento direto aos prédios a serem atendidos pelo sistema. 5.3 CLASSIFICAÇÃO DOS CONDUTOS (CONT.) SEGUNDO O SEU TRAÇADO: Redes ramificadas: quando admitem um único sentido de circulação da água; Redes malhadas: quando o sentido de circulação em cada trecho depende da diferença de pressão em seus nós extremos. 5.4 CÁLCULO DA VAZÃO ESPECÍFICA Vazão por metro de canalização 𝑞𝑚 = 𝑃 ∙ 𝑞 ∙ 𝑘1 ∙ 𝑘2 𝐿 ∙ 86400 𝑞𝑚 = > vazão de distribuição ao longo da canalização (l/s/m); 𝐿 => extensão da rede no setor; 5.5 DIMENSIONAMENTO DA REDE FOLHA DE CÁLCULO Trecho Rua Extensão (m) Vazão (l/s) Diâmetr o (mm) Velocida de (m/s) Cota piezométrica à montante Perda de carga total em m Cota piezométrica a jusante Cota do terreno Pressão disponível (m) Observações A jusante Em marcha A montante Fictícia A montante A jusante A montante A jusante ROTEIRO DE CÁLCULO 1. Número do trecho; 2. Nome da rua 3. Extensão do trecho, em metros (L); 4. Vazão à jusante (𝑄𝑗) em l/s; 5. Vazão em marcha em l/s, igual à 𝑞𝑚. 𝐿; 6. Vazão à montante (𝑄𝑚 = 𝑄𝑗+𝑞𝑚. 𝐿) em l/s; 7. Vazão fictícia; 𝑄𝑓 = (𝑄𝑚 + 𝑄𝑗)/2 8. Diâmetro D, determinado pela imposição da velocidade limite e pela vazão à montante (tabela limites de pré-dimensionamento) 9. Velocidade obtida pela equação da continuidade; (𝑉 = 𝑄𝑚/𝐴); ROTEIRO DE CÁLCULO 10. Cota piezométrica à montante (m); 11. Perda de carga total em metros (ℎ𝑓) pela vazão fictícia e o diâmetro do trecho; 12. Cota piezométrica à jusante (m); 10 e 12: Adota-se para o nó mais desfavorável uma pressão igual ou pouco superior à mínima (10 mca); A cota piezométrica de montante é igual à cota piezométrica de jusante mais a perda de carga no trecho. 13 e 14. Cotas do terreno montante e jusante; 15 e 16. Pressões disponíveis à montante e à jusante = cota piezométrica menos cota do terreno Verifica-se então ao final se a hipótese referente ao ponto mais desfavorável foi correta e se as pressões limites foram respeitadas ou se convém fazer correções. EXEMPLO Projetar a rede de distribuição de água de uma vila com 910 m de extensão de ruas e com topografia indicada na figura. O número previsto de habitações é de 140, admitindo-se uma população futura de 840 habitantes. Adote: q=200 l/(hab.dia) Volume médio consumido: 168000 l/dia; Volume correspondentes aos dias de maior consumo: 210.000l/dia; Pressão mínima exigida 15 mca. K1=1,25 K2=1,5
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