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Pensando as Sexualidades Prof. Saulo Almeida 2 Então, diga quem sou eu? Eu sou... Uma trama aberta de possibilidades, brechas, sobreposições, dissonâncias e ressonâncias, lapsos e excessos de significado quando os elementos constituintes do gênero, da sexualidade não são feitos (ou não podem ser feitos) para significar monoliticamente (Sedgwick,1993, p. 8). A orientação sexual engloba desejo, comportamento e identidade sexual, que são atributos que não podem ser alterados clinicamente e que têm origem complexa em uma combinação de fatores inatos e contextuais. 1. Não posso ser capturado 2. Sexo, gênero e sexualidade são significadas apenas em nossos corpos. “A coerência e a continuidade supostas entre sexo-gênero-sexualidade servem para sustentar a normatização da vida dos indivíduos e das sociedades.” (Louro, 2004a, p. 88). A homossexualidade, a bissexualidade ou qualquer forma de expressão da sexualidade não são expressões desviantes do funcionamento mental e sim expressões da diversidade humana. Assim... 3. Questiona-se a estrutura heterocêntrica, Entende-se que os dados físico-biológico e social são atualizados nos corpos desejantes Sem excluir uma multiplicidade de possibilidades de vivência da sexualidade 4. A força e a graça de lidar com as questões levantadas pelas feministas, pelos gays e lésbicas ou queer reside, justamente aí, nessa disposição de ser continuamente subversivo, nesta tendência a desobedecer (Louro, 2004b, p. 25). O sofrimento psíquico que algumas pessoas homossexuais e bissexuais relatam é derivado do estigma aos quais estão sujeitos, devido à exposição, à discriminação e à violência. E a reorientação sexual? História das palavras 5. Tendência básica de nossa existência: perdermos a nós mesmos em um mundo familiar e em opiniões gerais acerca de como proceder nesse mundo Evitamos a angústia 6. Angústia: pode reconduzir o homem ao encontro de sua totalidade Sendo assim... As supostas terapias voltadas para a mudança da orientação sexual (especialmente do desejo sexual) não são efetivas e produzem sofrimento. Na presença dessas evidências, é uma falta de ética orientar profissionais de saúde a adotar práticas inócuas e que são aviltantes a uma população específica e manter um critério diagnóstico que serve de matriz para tais práticas. 7. O que fazer? Somos condenados a Liberdade A Consciência percebe-se como fazedora de Escolhas. "Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você". (Sartre) 14 “(...) o homem por um compromisso dá conta de que não é apenas aquele que escolhe ser, mas que é também legislador pronto a escolher, ao mesmo tempo que a si próprio, a humanidade inteira, o que não poderia escapar de ao sentimento de sua total responsabilidade.” (Sartre)
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