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sistema muscular anatomia do musculos do corpo humano

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BEM-VINDO AO CURSO!
Bons Estudos
VOCÊ ESTÁ ESTUDANDO A APOSTILA:
SISTEMA MUSCULAR – ANATOMIA DO MÚSCULOS DO CORPO 
HUMANO
Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000
Email: atendimento@wreducacional.com.br
Telefones: (35) 3331-2274 WhatsApp(35) 98822-9223
DICAS IMPORTANTES PARA O BOM 
APROVEITAMENTO
• O objetivo principal é aprender o conteúdo, e não apenas terminar o curso.
• Leia todo o conteúdo com atenção redobrada, não tenha pressa.
• Explore profundamente as ilustrações explicativas, pois elas são fundamentais 
para exemplificar e melhorar o entendimento sobre o conteúdo.
• Quanto mais aprofundar seus conhecimentos mais se diferenciará dos demais 
alunos dos cursos.
• O aproveitamento que cada aluno faz, é você que fará a diferência entre os “alunos 
certificados” dos “alunos capacitados”.
• Busque complementar sua formação fora do ambiente virtual onde faz o curso, 
buscando novas informações e leituras extras, e quando necessário procurando executar 
atividades práticas que não são possíveis de serem feitas durante o curso.
• A aprendizagem não se faz apenas no momento em que está realizando o curso, 
mas sim durante todo o dia-a-dia. Ficar atento às coisas que estão à sua volta permite 
encontrar elementos para reforçar aquilo que foi aprendido.
• Critique o que está aprendendo, verificando sempre a aplicação do conteúdo no dia-
a-dia. O aprendizado só tem sentido quando é efetivamente colocado em prática.
CONTEÚDO
01 - INTRODUÇÃO
02 - MÚSCULOS DA CABEÇA PARTE 1
03 - MÚSCULOS DA CABEÇA PARTE 2
04 - MÚSCULOS DA REGIÃO DO TRONCO PARTE 1
05 - MÚSCULOS DA REGIÃO DO TRONCO PARTE 2
06 - MÚSCULOS DOS MEMBROS SUPERIORES
07 - MÚSCULOS DOS MEMBROS INFERIORES
1 - INTRODUÇÃO
A anatomia do sistema muscular é bem complexa. O peso total da massa de 
músculos estriados alcança, num homem de 70 quilos, cerca de 30 quilos, o que 
representa quase a metade do peso corporal. Não vamos enumerar todos os músculos, o 
que seria fastidioso e inútil; para analisar o sistema muscular, separamos os principais 
exemplos, tirados das várias regiões do corpo humano, na seguinte ordem:
1.cabeça;
2.pescoço;
3.região posterior do tronco;
4.tórax;
5.abdômen;
6.membros superiores;
7.membros inferiores.
2 - MÚSCULOS DA CABEÇA PARTE 1
1 - INTRODUÇÃO
A anatomia do sistema muscular é bem complexa. O peso total da massa de 
músculos estriados alcança, num homem de 70 quilos, cerca de 30 quilos, o que 
representa quase a metade do peso corporal. Não vamos enumerar todos os músculos, o 
que seria fastidioso e inútil; para analisar o sistema muscular, separamos os principais 
exemplos, tirados das várias regiões do corpo humano, na seguinte ordem:
1.cabeça;
2.pescoço;
3.região posterior do tronco;
4.tórax;
5.abdômen;
6.membros superiores;
7.membros inferiores.
2 - MÚSCULOS DA CABEÇA PARTE 1
Os músculos da cabeça podem dividir-se em dois grupos: os mastigadores e os da 
mímica.
Músculos mastigadores. — Este grupo compreende os músculos elevadores e os 
abaixadores do maxilar inferior. Os elevadores do maxilar superior são o temporal, o 
masseter, o pterigóideo interno e o pterigóideo externo.
O músculo abaixador do maxilar inferior é o digástrico, que será referido a 
propósito dos músculos do pescoço.
Músculos Da Mímica – Face
Os músculos da cabeça podem dividir-se em dois grupos: os mastigadores e os da 
mímica.
Músculos mastigadores. — Este grupo compreende os músculos elevadores e os 
abaixadores do maxilar inferior. Os elevadores do maxilar superior são o temporal, o 
masseter, o pterigóideo interno e o pterigóideo externo.
O músculo abaixador do maxilar inferior é o digástrico, que será referido a 
propósito dos músculos do pescoço.
Músculos Da Mímica – Face
São também chamados músculos cuticulares, por se acharem intimamente 
relacionados com a pele. Quase todos se dispõem em torno dos orifícios palpebrais, das 
narinas e da boca, concorrendo para as expressões fisionômicas. Citemos alguns 
exemplos:
1) o frontal, na parte anterior do crânio, forma, ao contrair-se, rugas horizontais na 
testa, expressivas da atenção, da surpresa;
2) os orbiculares dos olhos, em torno do orifício palpebral, fecham os olhos, 
quando se contraem;
3) o superciliar, na parte interna da arcada superciliar, produz rugas verticais na 
testa, próprias da dor, da cólera, da impaciência;
4) os orbiculares dos lábios, que circunscrevem a abertura bucal, funcionam na 
preensão de alimentos, na sucção, no beijo (musculus osculatorius), no assobio, na 
articulação de consoantes labiais;
5) o buzinador está na bochecha; quando a boca se enche de ar e, em seguida, este 
músculo se contrai, o ar é expelido, o que é indispensável ao ato de tocar instrumentos de 
sopro;
6) o elevador comum da asa do nariz e lábio superior, entre o ângulo interno da 
órbita e o lábio superior, exprime, ao executar o movimento que o seu nome indica, o 
desdém, o asco;
7) o risorius de Santorini, músculo delgado, está na bochecha, logo por baixo da 
pele, por cima do buzinador, e puxa para trás, ao contrair-se, a comissura labial, o que 
sucede no sorriso. Músculos do pescoço.
Músculos Do Pescoço
São também chamados músculos cuticulares, por se acharem intimamente 
relacionados com a pele. Quase todos se dispõem em torno dos orifícios palpebrais, das 
narinas e da boca, concorrendo para as expressões fisionômicas. Citemos alguns 
exemplos:
1) o frontal, na parte anterior do crânio, forma, ao contrair-se, rugas horizontais na 
testa, expressivas da atenção, da surpresa;
2) os orbiculares dos olhos, em torno do orifício palpebral, fecham os olhos, 
quando se contraem;
3) o superciliar, na parte interna da arcada superciliar, produz rugas verticais na 
testa, próprias da dor, da cólera, da impaciência;
4) os orbiculares dos lábios, que circunscrevem a abertura bucal, funcionam na 
preensão de alimentos, na sucção, no beijo (musculus osculatorius), no assobio, na 
articulação de consoantes labiais;
5) o buzinador está na bochecha; quando a boca se enche de ar e, em seguida, este 
músculo se contrai, o ar é expelido, o que é indispensável ao ato de tocar instrumentos de 
sopro;
6) o elevador comum da asa do nariz e lábio superior, entre o ângulo interno da 
órbita e o lábio superior, exprime, ao executar o movimento que o seu nome indica, o 
desdém, o asco;
7) o risorius de Santorini, músculo delgado, está na bochecha, logo por baixo da 
pele, por cima do buzinador, e puxa para trás, ao contrair-se, a comissura labial, o que 
sucede no sorriso. Músculos do pescoço.
Músculos Do Pescoço
Dos músculos do pescoço, lembremos apenas os seguintes:
1) o cuticular acha-se na região ântero-lateral do pescoço, imediatamente por 
baixo da pele; é uma lâmina muscular quadrilátera, delgada, atrofiada no homem, 
desenvolvida em alguns mamíferos (no cavalo, por exemplo); e, puxando para baixo, ao 
contrair-se, a pele do queixo e do lábio inferior, concorre para a expressão da tristeza, da 
cólera, do terror, do sofrimento;
2) o esterno-cleidomastdideo situado lateralmente no pescoço, por baixo do 
cuticular, é um músculo forte que se prende, inferiormente, no esterno e na clavícula 
(esterno-cleido) e, superiormente, na apófise do temporal (mastóideo), e que movimenta a 
cabeça, inclinando-o para o lado do músculo e submetendo-a a um movimento de 
rotação, em que o queixo se volta para o lado oposto ao do músculo;
3) os escalenos, músculos profundos do pescoço, situados entre as primeiras 
costelas e as apófises transversais das vértebras cervicais, pertencem ao grupo dos 
músculos inspiradores, pois, quando se contraem, elevam as costelas;
4) o digástrico, que vai da base do crânio ao osso hióide, e, em seguida, à parte 
média do maxilar inferior, tomando, destemodo, a forma de um arco, com a concavidade 
para cima, e funcionando como abaixador do maxilar inferior no ato da mastigação.
Dos músculos do pescoço, lembremos apenas os seguintes:
1) o cuticular acha-se na região ântero-lateral do pescoço, imediatamente por 
baixo da pele; é uma lâmina muscular quadrilátera, delgada, atrofiada no homem, 
desenvolvida em alguns mamíferos (no cavalo, por exemplo); e, puxando para baixo, ao 
contrair-se, a pele do queixo e do lábio inferior, concorre para a expressão da tristeza, da 
cólera, do terror, do sofrimento;
2) o esterno-cleidomastdideo situado lateralmente no pescoço, por baixo do 
cuticular, é um músculo forte que se prende, inferiormente, no esterno e na clavícula 
(esterno-cleido) e, superiormente, na apófise do temporal (mastóideo), e que movimenta a 
cabeça, inclinando-o para o lado do músculo e submetendo-a a um movimento de 
rotação, em que o queixo se volta para o lado oposto ao do músculo;
3) os escalenos, músculos profundos do pescoço, situados entre as primeiras 
costelas e as apófises transversais das vértebras cervicais, pertencem ao grupo dos 
músculos inspiradores, pois, quando se contraem, elevam as costelas;
4) o digástrico, que vai da base do crânio ao osso hióide, e, em seguida, à parte 
média do maxilar inferior, tomando, deste modo, a forma de um arco, com a concavidade 
para cima, e funcionando como abaixador do maxilar inferior no ato da mastigação.
Músculos Da Cabeça E Do Pescoço
Crianças e adultos ficam assombrados quando uma trapezista, a 30 metros de 
altura e sem a rede de proteção, balança-se á vontade, segura apenas pelos cabelos. E o 
que é mais surpreendente: com o “rabo-de-cavalo” preso somente à boca do trapezista.
Esse número apresentado nos circos tem uma explicação muito simples: 
treinamento intensivo de um músculo da mastigação, o chamado masseter, cujo nome já 
indica sua função: masseter, em grego, significa amassador. Esse potente músculo é o 
principal responsável pela movimentação vigorosa da mandíbula, especialmente no ato de 
mastigar alimentos de grande consistência. Sua ação impulsiona os molares que trituram 
os alimentos.
Mastigação
O masseter pode ser facilmente palpado e observado. O movimento de “apertar” 
os dentes com força coloca-o em evidência. Também pode ser observado no “riso 
sardônico”, estado de contratura dos músculos faciais, que ocorre no tétano. Os músculos 
mastigadores são músculos esqueléticos, pois se inserem apenas em ossos. Além dos 
masseteres, outros três pares de músculos encarregam-se da mastigação.
Os músculos temporais, os pterigoideos mediais e os pterigoideos laterais 
completam, de cada lado da face, a ação do par de masseteres. Os masseteres, os 
temporais e os pterigoideos mediais encarregam-se de elevar a mandíbula e pressionar os 
dentes da arcada dentária inferior contra a superior.
Músculos Da Cabeça E Do Pescoço
Crianças e adultos ficam assombrados quando uma trapezista, a 30 metros de 
altura e sem a rede de proteção, balança-se á vontade, segura apenas pelos cabelos. E o 
que é mais surpreendente: com o “rabo-de-cavalo” preso somente à boca do trapezista.
Esse número apresentado nos circos tem uma explicação muito simples: 
treinamento intensivo de um músculo da mastigação, o chamado masseter, cujo nome já 
indica sua função: masseter, em grego, significa amassador. Esse potente músculo é o 
principal responsável pela movimentação vigorosa da mandíbula, especialmente no ato de 
mastigar alimentos de grande consistência. Sua ação impulsiona os molares que trituram 
os alimentos.
Mastigação
O masseter pode ser facilmente palpado e observado. O movimento de “apertar” 
os dentes com força coloca-o em evidência. Também pode ser observado no “riso 
sardônico”, estado de contratura dos músculos faciais, que ocorre no tétano. Os músculos 
mastigadores são músculos esqueléticos, pois se inserem apenas em ossos. Além dos 
masseteres, outros três pares de músculos encarregam-se da mastigação.
Os músculos temporais, os pterigoideos mediais e os pterigoideos laterais 
completam, de cada lado da face, a ação do par de masseteres. Os masseteres, os 
temporais e os pterigoideos mediais encarregam-se de elevar a mandíbula e pressionar os 
dentes da arcada dentária inferior contra a superior.
Calcula-se que a máxima pressão alcançada nesse ato seja de, aproximadamente, 
240 kg, o que explica a proeza do trapezista. Mantida em elevação por esses músculos, a 
mandíbula é deslocada para frente pelos pterigoideos laterais e para trás por alguns 
fascículos (pequenos feixes de fibras musculares) dos temporais.
Quando apenas um dos pterigoideos laterais se contrai, provoca o deslizamento da 
mandíbula para diante e para o lado oposto. Esse movimento, muito executado pelos 
habituados em goma de mascar, lembra bastante o realizado pelos ruminantes na 
mastigação interminável do capim.
Um acidente que pode ocorrer com a mandíbula é o seu deslocamento (luxação da 
mandíbula), causado, por exemplo, por um bocejo exagerado. Consiste na desconexão da 
articulação temporomandibular, isto é, da articulação móvel que une a cabeça da 
mandíbula a uma depressão existente no osso temporal a chamada fossa mandibular -, 
localizada um pouco adiante da orelha. Os movimentos dessa articulação podem ser 
facilmente percebidos, colocando-se os dedos um pouco adiante da orelha, enquanto se 
Calcula-se que a máxima pressão alcançada nesse ato seja de, aproximadamente, 
240 kg, o que explica a proeza do trapezista. Mantida em elevação por esses músculos, a 
mandíbula é deslocada para frente pelos pterigoideos laterais e para trás por alguns 
fascículos (pequenos feixes de fibras musculares) dos temporais.
Quando apenas um dos pterigoideos laterais se contrai, provoca o deslizamento da 
mandíbula para diante e para o lado oposto. Esse movimento, muito executado pelos 
habituados em goma de mascar, lembra bastante o realizado pelos ruminantes na 
mastigação interminável do capim.
Um acidente que pode ocorrer com a mandíbula é o seu deslocamento (luxação da 
mandíbula), causado, por exemplo, por um bocejo exagerado. Consiste na desconexão da 
articulação temporomandibular, isto é, da articulação móvel que une a cabeça da 
mandíbula a uma depressão existente no osso temporal a chamada fossa mandibular -, 
localizada um pouco adiante da orelha. Os movimentos dessa articulação podem ser 
facilmente percebidos, colocando-se os dedos um pouco adiante da orelha, enquanto se 
movimenta a mandíbula.
Na luxação da mandíbula, as cabeças desse osso (uma de cada lado) saem 
completamente das respectivas fossas mandibulares. A cabeça da mandíbula desloca-se 
para diante da articulação e o indivíduo fica com a boca aberta: não consegue fechá-la 
devido ao deslocamento da superfície articular do osso.
A correção é bastante simples, mas depende sempre da boa relaxação dos 
músculos mastigadores. A tendência a contrai-los impede a manobra de mobilização da 
mandíbula, necessária para corrigir a luxação.
3 - MÚSCULOS DA CABEÇA PARTE 2
Os Músculos Da Calota Craniana
O crânio é revestido por um envoltório fibroso, firmemente aderido ao couro 
cabeludo a chamada aponeurose epicraniana (epi = sobre). A aponeurose, por outro lado, 
é fixada frouxamente ao periósteo (membrana fibrosa) que recobre os ossos do crânio. O 
movimenta a mandíbula.
Na luxação da mandíbula, as cabeças desse osso (uma de cada lado) saem 
completamente das respectivas fossas mandibulares. A cabeça da mandíbula desloca-se 
para diante da articulação e o indivíduo fica com a boca aberta: não consegue fechá-la 
devido ao deslocamento da superfície articular do osso.
A correção é bastante simples, mas depende sempre da boa relaxação dos 
músculos mastigadores. A tendência a contrai-los impede a manobra de mobilização da 
mandíbula, necessária para corrigir a luxação.
3 - MÚSCULOSDA CABEÇA PARTE 2
Os Músculos Da Calota Craniana
O crânio é revestido por um envoltório fibroso, firmemente aderido ao couro 
cabeludo a chamada aponeurose epicraniana (epi = sobre). A aponeurose, por outro lado, 
é fixada frouxamente ao periósteo (membrana fibrosa) que recobre os ossos do crânio. O 
espaço entre a aponeurose e o crânio é preenchido por tecido conjuntivo frouxo, o que 
permite o fácil deslizamento do couro cabeludo sobre o crânio.
Em suas extremidades, a aponeurose é continuada por finas tiras de tecido 
muscular, que constituem, na frente, o músculo frontal, e atrás, o músculo occipital. Uma 
parte das fibras do músculo frontal desce, sem fixação óssea, até se misturar com as fibras 
dos músculos orbiculares e olho.
Outras fibras terminam na parte central da testa, ao nível de um pequeno músculo, 
o piramidal do nariz (também denominado pró cero, de procerus, elevado). E o 
responsável pelo enrugamento da pele da região entre as sobrancelhas, ou seja, pelo 
movimento de “franzir o cenho”.
Lateralmente, a continuação da aponeurose constitui os músculos temporais, um 
de cada lado. Os feixes frontais são responsáveis pelo movimento de surpresa no qual se 
elevam as sobrancelhas. O franzimento da testa também é determinado por esses feixes. 
A ação alternada dos músculos frontal e occipital move o couro cabeludo para a frente e 
para trás. Os músculos temporais, por sua vez, auxiliados pelos pequenos músculos 
auriculares, encarregam-se de movimentar as orelhas.
Mimica
Raiva, ternura, alegria, medo, satisfação, repugnância e um sem-número de 
emoções podem ser exprimidas silenciosamente pela ação de vários músculos da face. 
São, por esse motivo, denominados músculos da mímica. Agrupam-se, sobretudo, ao 
redor da boca, das órbitas dos olhos e do nariz.
Alguns exemplos desses músculos são o elevador do lábio superior, o elevador do 
ângulo da boca, o elevador do lábio superior e da asa do nariz, o depressor do lábio 
espaço entre a aponeurose e o crânio é preenchido por tecido conjuntivo frouxo, o que 
permite o fácil deslizamento do couro cabeludo sobre o crânio.
Em suas extremidades, a aponeurose é continuada por finas tiras de tecido 
muscular, que constituem, na frente, o músculo frontal, e atrás, o músculo occipital. Uma 
parte das fibras do músculo frontal desce, sem fixação óssea, até se misturar com as fibras 
dos músculos orbiculares e olho.
Outras fibras terminam na parte central da testa, ao nível de um pequeno músculo, 
o piramidal do nariz (também denominado pró cero, de procerus, elevado). E o 
responsável pelo enrugamento da pele da região entre as sobrancelhas, ou seja, pelo 
movimento de “franzir o cenho”.
Lateralmente, a continuação da aponeurose constitui os músculos temporais, um 
de cada lado. Os feixes frontais são responsáveis pelo movimento de surpresa no qual se 
elevam as sobrancelhas. O franzimento da testa também é determinado por esses feixes. 
A ação alternada dos músculos frontal e occipital move o couro cabeludo para a frente e 
para trás. Os músculos temporais, por sua vez, auxiliados pelos pequenos músculos 
auriculares, encarregam-se de movimentar as orelhas.
Mimica
Raiva, ternura, alegria, medo, satisfação, repugnância e um sem-número de 
emoções podem ser exprimidas silenciosamente pela ação de vários músculos da face. 
São, por esse motivo, denominados músculos da mímica. Agrupam-se, sobretudo, ao 
redor da boca, das órbitas dos olhos e do nariz.
Alguns exemplos desses músculos são o elevador do lábio superior, o elevador do 
ângulo da boca, o elevador do lábio superior e da asa do nariz, o depressor do lábio 
inferior e o depressor do ângulo da boca. Os músculos mentuais (de mento, queixo) são 
responsáveis pela projeção do lábio inferior para diante e enrugamento simultâneo da 
pele do queixo.
O músculo bucinador, que reforça as bochechas, interfere no movimento de 
assoprar, de onde seu nome (“buzinador”); também repuxa o ângulo da boca, no riso. De 
ação semelhante, mas muito mais pronunciada, é o risório, que atua no riso forçado.
No pescoço, há um único músculo da mímica, o platisma (de platys, placa), largo e 
delgado, que recobre o pescoço na frente e nos lados. Atua em várias manifestações 
mímicas: na expressão de melancolia, faz os cantos da boca ficarem caídos; nos esforços 
violentos, fica repuxado. E consegue, também, movimentar ligeiramente os mamilos para 
cima.
Ao contrário dos mastigadores, que se inserem firmemente nos ossos, os músculos 
da mímica são músculos cutâneos, de um tipo especial, que se inserem, pelo menos em 
uma de suas extremidades, na camada profunda da pele.
Músculos Dos Movimentos Da Cabeça
inferior e o depressor do ângulo da boca. Os músculos mentuais (de mento, queixo) são 
responsáveis pela projeção do lábio inferior para diante e enrugamento simultâneo da 
pele do queixo.
O músculo bucinador, que reforça as bochechas, interfere no movimento de 
assoprar, de onde seu nome (“buzinador”); também repuxa o ângulo da boca, no riso. De 
ação semelhante, mas muito mais pronunciada, é o risório, que atua no riso forçado.
No pescoço, há um único músculo da mímica, o platisma (de platys, placa), largo e 
delgado, que recobre o pescoço na frente e nos lados. Atua em várias manifestações 
mímicas: na expressão de melancolia, faz os cantos da boca ficarem caídos; nos esforços 
violentos, fica repuxado. E consegue, também, movimentar ligeiramente os mamilos para 
cima.
Ao contrário dos mastigadores, que se inserem firmemente nos ossos, os músculos 
da mímica são músculos cutâneos, de um tipo especial, que se inserem, pelo menos em 
uma de suas extremidades, na camada profunda da pele.
Músculos Dos Movimentos Da Cabeça
Alguns músculos são responsáveis pelos movimentos da cabeça em várias 
direções, destacando-se entre eles os músculos escalenos e o músculo 
esternocleidomastoideo. Este último, com denominação tão extensa (porque se lixa no 
osso esterno, na clavícula e no processo proeminência mastoide do osso temporal), causa 
um relevo pronunciado na pele do pescoço, quando se movimenta a cabeça para os lados.
Os escalenos, três músculos que formam uma massa triangular (escaleno = 
triângulo de lados desiguais), estendem-se das vértebras cervicais até as duas primeiras 
costelas. São encarregados de flexionar a cabeça para os lados e, quando atuam em 
conjunto, opõem-se á força da gravidade para manter a cabeça ereta (ação 
antigravitacional). Quando o indivíduo está com sono, em posição sentada, a cabeça 
tende a cair para o lado, em parte devido ao relaxamento desses músculos.
Outros músculos responsáveis pelos movimentos da cabeça são os chamados reto 
maior e o longo do pescoço. São eles que fazem a cabeça dobrar para diante, para trás, 
para os lados, ou executar o movimento de rotação. E atuam também como músculos 
antigravitacionais.
4 - MÚSCULOS DA REGIÃO DO TRONCO PARTE 1
Alguns músculos são responsáveis pelos movimentos da cabeça em várias 
direções, destacando-se entre eles os músculos escalenos e o músculo 
esternocleidomastoideo. Este último, com denominação tão extensa (porque se lixa no 
osso esterno, na clavícula e no processo proeminência mastoide do osso temporal), causa 
um relevo pronunciado na pele do pescoço, quando se movimenta a cabeça para os lados.
Os escalenos, três músculos que formam uma massa triangular (escaleno = 
triângulo de lados desiguais), estendem-se das vértebras cervicais até as duas primeiras 
costelas. São encarregados de flexionar a cabeça para os lados e, quando atuam em 
conjunto, opõem-se á força da gravidade para manter a cabeça ereta (ação 
antigravitacional). Quando o indivíduo está com sono, em posição sentada, a cabeça 
tende a cair para o lado, em parte devido ao relaxamento desses músculos.
Outros músculos responsáveis pelos movimentos da cabeça são os chamados reto 
maior e o longodo pescoço. São eles que fazem a cabeça dobrar para diante, para trás, 
para os lados, ou executar o movimento de rotação. E atuam também como músculos 
antigravitacionais.
4 - MÚSCULOS DA REGIÃO DO TRONCO PARTE 1
Mencionemos apenas os dois que se seguem:
1) o trapézio, superficialmente situado, triangular, estendendo-se desde o occipital 
até a parte inferior da coluna dorsal, atrai para a direção da linha mediana a espádua, ao 
mesmo tempo que a eleva;
2) o grande dorsal, na parte posterior e inferior do tronco, largo e delgado, de 
forma triangular, leva o braço, ao contrair-se, para trás, para baixo e para dentro.
Músculos Do Tronco: Trapézio, Coluna E Dorso
Os músculos do tronco são fundamentais no dia-a-dia. Sentar na cama, levantar de 
uma cadeira, amarrar os cordões dos sapatos são ações repetidas inúmeras vezes, sem 
maiores dificuldades. E mais ainda: o movimento de encostar a ponta dos dedos nos 
artelhos, sem dobrar as pernas – exercício físico muito comum -, pode ser executado, com 
um pouco de treino, por qualquer pessoa. Daí pensar-se erroneamente que é mais fácil 
dobrar a espinha (coluna vertebral) para diante do que para trás.
Ocorre, porém, que ao amarrar os cordões dos sapatos, a maioria das pessoas 
Mencionemos apenas os dois que se seguem:
1) o trapézio, superficialmente situado, triangular, estendendo-se desde o occipital 
até a parte inferior da coluna dorsal, atrai para a direção da linha mediana a espádua, ao 
mesmo tempo que a eleva;
2) o grande dorsal, na parte posterior e inferior do tronco, largo e delgado, de 
forma triangular, leva o braço, ao contrair-se, para trás, para baixo e para dentro.
Músculos Do Tronco: Trapézio, Coluna E Dorso
Os músculos do tronco são fundamentais no dia-a-dia. Sentar na cama, levantar de 
uma cadeira, amarrar os cordões dos sapatos são ações repetidas inúmeras vezes, sem 
maiores dificuldades. E mais ainda: o movimento de encostar a ponta dos dedos nos 
artelhos, sem dobrar as pernas – exercício físico muito comum -, pode ser executado, com 
um pouco de treino, por qualquer pessoa. Daí pensar-se erroneamente que é mais fácil 
dobrar a espinha (coluna vertebral) para diante do que para trás.
Ocorre, porém, que ao amarrar os cordões dos sapatos, a maioria das pessoas 
dobra os joelhos. Também o ato de levantar da cama ou da cadeira é facilitado pela flexão 
das pernas. E tocar a ponta dos pés com os dedos, mantendo a perna esticada, exige muito 
pouca participação da espinha- Dá-se apenas a rotação da bacia em torno das cabeças dos 
fêmures; a coluna vertebral mantém-se praticamente reta. Por outro lado, o movimento de 
dobrar a espinha para trás é possibilitado apenas pela grande flexibilidade da porção 
lombar da coluna vertebral.
Além disso, os outros segmentos móveis da coluna também se curvam para trás. E 
só as vértebras do pescoço permitem amplos movimentos de flexão para a frente. Mas, 
embora seja mais fácil dobrar a coluna para trás, isso só é possível mediante treino 
seguido, que promova o desenvolvimento adequado dos músculos que flexionam a 
coluna nesse sentido (músculos extensores da coluna) e que aumente a elasticidade dos 
ligamentos que unem as vértebras.
Músculos Da Coluna Vertebral
Alguns músculos do tronco desempenham papel fundamental na estática da coluna 
(esplênio. eretor da espinha) e, portanto, na manutenção da postura em pé. Num esqueleto 
dobra os joelhos. Também o ato de levantar da cama ou da cadeira é facilitado pela flexão 
das pernas. E tocar a ponta dos pés com os dedos, mantendo a perna esticada, exige muito 
pouca participação da espinha- Dá-se apenas a rotação da bacia em torno das cabeças dos 
fêmures; a coluna vertebral mantém-se praticamente reta. Por outro lado, o movimento de 
dobrar a espinha para trás é possibilitado apenas pela grande flexibilidade da porção 
lombar da coluna vertebral.
Além disso, os outros segmentos móveis da coluna também se curvam para trás. E 
só as vértebras do pescoço permitem amplos movimentos de flexão para a frente. Mas, 
embora seja mais fácil dobrar a coluna para trás, isso só é possível mediante treino 
seguido, que promova o desenvolvimento adequado dos músculos que flexionam a 
coluna nesse sentido (músculos extensores da coluna) e que aumente a elasticidade dos 
ligamentos que unem as vértebras.
Músculos Da Coluna Vertebral
Alguns músculos do tronco desempenham papel fundamental na estática da coluna 
(esplênio. eretor da espinha) e, portanto, na manutenção da postura em pé. Num esqueleto 
montado, em exposição, as vértebras não desmoronam porque são amarradas com 
arames, mas no corpo humano isso não acontece, evidentemente.
Há, em verdade, todo um trabalho arquitetônico perfeito: as vértebras são mantidas 
em suas posições por numerosos ligamentos elásticos e fibrosos que se prendem em 
diversos pontos de cada uma delas. Músculos pequenos, mas potentes, ligam vértebras 
vizinhas, colaboram na sua sustentação e ainda promovem movimentos localizados da 
espinha. Os grandes movimentos para a frente, para os lados e para trás são resultantes da 
ação conjunta desses músculos.
Os Músculos da coluna vertebral. Inserem-se nas vértebras e nas costelas, 
formando, ao longo de toda a espinha, uma resistente massa muscular que sustenta esse 
arcabouço ósseo do corpo humano. Além disso, os movimentos da coluna para a frente, 
para os lados e para trás são resultantes da ação conjunta dessas músculos.
Músculos Do Dorso
Na evolução da espécie, quando o homem assumiu a posição ereta, vários 
músculos que serviam para manter os membros superiores apoiados no chão perderam 
montado, em exposição, as vértebras não desmoronam porque são amarradas com 
arames, mas no corpo humano isso não acontece, evidentemente.
Há, em verdade, todo um trabalho arquitetônico perfeito: as vértebras são mantidas 
em suas posições por numerosos ligamentos elásticos e fibrosos que se prendem em 
diversos pontos de cada uma delas. Músculos pequenos, mas potentes, ligam vértebras 
vizinhas, colaboram na sua sustentação e ainda promovem movimentos localizados da 
espinha. Os grandes movimentos para a frente, para os lados e para trás são resultantes da 
ação conjunta desses músculos.
Os Músculos da coluna vertebral. Inserem-se nas vértebras e nas costelas, 
formando, ao longo de toda a espinha, uma resistente massa muscular que sustenta esse 
arcabouço ósseo do corpo humano. Além disso, os movimentos da coluna para a frente, 
para os lados e para trás são resultantes da ação conjunta dessas músculos.
Músculos Do Dorso
Na evolução da espécie, quando o homem assumiu a posição ereta, vários 
músculos que serviam para manter os membros superiores apoiados no chão perderam 
sua importância. Destituídos de função, esses músculos emigraram para o dorso e 
passaram a revestir os músculos mais profundos das costas. Conservaram-se, porém, 
ligados aos movimentos do ombro e do braço.
Trapézio
O mais importante deles é o chamado trapézio, denominação originada da sua 
forma. Dispõe-se como um capuz de monge e por esse motivo era conhecido antigamente 
como músculo cucullaris (do latim cucuilus, capa). É responsável pelo movimento 
conhecido popularmente como “dar de ombros”, em que o trapézio eleva a omoplata (ou 
escápula) e, com ela, todo o ombro. O músculo elevador da escápula também participa 
desse movimento.
Contudo, a ação mais importante desses e de outros músculos do mesmo grupo 
sua importância. Destituídos de função, esses músculos emigraram para o dorso e 
passaram a revestir os músculos mais profundos das costas. Conservaram-se, porém, 
ligados aos movimentos do ombro e do braço.
Trapézio
O mais importante deles é o chamado trapézio, denominação originada da sua 
forma. Dispõe-se como um capuz de monge e por esse motivo era conhecido antigamente 
como músculo cucullaris (do latim cucuilus, capa). É responsávelpelo movimento 
conhecido popularmente como “dar de ombros”, em que o trapézio eleva a omoplata (ou 
escápula) e, com ela, todo o ombro. O músculo elevador da escápula também participa 
desse movimento.
Contudo, a ação mais importante desses e de outros músculos do mesmo grupo 
(romboides) é promover a rotação da omoplata para permitir a elevação dos braços. São 
também responsáveis pela descida controlada e gradual dos braços levantados; nessa 
função atuam, portanto, como músculos antigravitacionais.
Dorso Maior
Outro importante músculo que emigrou para o dorso é o dorsal maior, que força a 
descida do braço contra uma resistência. Quando esta é muito grande, o músculo 
promove a elevação do corpo. O dorsal maior atua ainda no movimento de expiração, 
provocando a compressão da parte posterior do abdome.
Músculos Do Tórax
Dos numerosos músculos das paredes torácicas, vejamos estes:
1) o grande peitoral, na região ântero-lateral, situado superficialmente, é 
triangular, e, pela função, adutor do braço;
2) o pequeno peitoral, por baixo do precedente, também triangular, faz descer, 
quando se contrai, a articulação da espádua;
3) o grande denteado, largo, aplicado sobre á parede lateral do tórax, ora atua 
como inspirador, ora solicita para diante a articulação da espádua.
Músculos Do Tórax – Peitoral
MÚSCULOS DO TÓRAX – O peitoral maior é o principal responsável pela 
aparência robusta de um tórax masculino, devido à saliência que produz logo adiante das 
axilas, quando bem desenvolvido. Esse extenso músculo, que encobre o peitoral menor, 
promove o levantamento dos braços para os lados, controla sua descida e é muito 
importante na elevação do corpo pelos braços.
(romboides) é promover a rotação da omoplata para permitir a elevação dos braços. São 
também responsáveis pela descida controlada e gradual dos braços levantados; nessa 
função atuam, portanto, como músculos antigravitacionais.
Dorso Maior
Outro importante músculo que emigrou para o dorso é o dorsal maior, que força a 
descida do braço contra uma resistência. Quando esta é muito grande, o músculo 
promove a elevação do corpo. O dorsal maior atua ainda no movimento de expiração, 
provocando a compressão da parte posterior do abdome.
Músculos Do Tórax
Dos numerosos músculos das paredes torácicas, vejamos estes:
1) o grande peitoral, na região ântero-lateral, situado superficialmente, é 
triangular, e, pela função, adutor do braço;
2) o pequeno peitoral, por baixo do precedente, também triangular, faz descer, 
quando se contrai, a articulação da espádua;
3) o grande denteado, largo, aplicado sobre á parede lateral do tórax, ora atua 
como inspirador, ora solicita para diante a articulação da espádua.
Músculos Do Tórax – Peitoral
MÚSCULOS DO TÓRAX – O peitoral maior é o principal responsável pela 
aparência robusta de um tórax masculino, devido à saliência que produz logo adiante das 
axilas, quando bem desenvolvido. Esse extenso músculo, que encobre o peitoral menor, 
promove o levantamento dos braços para os lados, controla sua descida e é muito 
importante na elevação do corpo pelos braços.
Abaixo dos dois peitorais (maior e menor) situa-se o músculo denteado anterior. 
Seu nome origina-se do aspecto típico que determina na pele da região lateral do tórax. 
Quando o braço é levantado e os músculos são contraídos, aparecem saliências dispostas 
como degraus de uma escada, comparáveis aos dentes de uma serra. Quando as pessoas 
magras prendem a respiração com o peito cheio de ar, as elevações do músculo são 
facilmente percebidas.
As saliências correspondem aos feixes do músculo que recobrem a superfície 
externa das nove ou dez primeiras costelas, onde se prendem. Nas costas, todos os feixes 
convergem para a omoplata, que é o outro ponto de inserção do músculo. O denteado 
anterior é responsável pela imobilização ou movimentação da omoplata, de acordo com o 
tipo de movimento executado pelo ombro.
Os músculos torácicos mais profundos são fundamentais na mecânica respiratória. 
Inserem-se nas costelas e entram em ação tanto na inspiração como na expiração. A esse 
grupo pertencem os músculos elevadores das costelas; intercostais e outros.
Um músculo muito especial – o diafragma – separa a cavidade torácica da 
Abaixo dos dois peitorais (maior e menor) situa-se o músculo denteado anterior. 
Seu nome origina-se do aspecto típico que determina na pele da região lateral do tórax. 
Quando o braço é levantado e os músculos são contraídos, aparecem saliências dispostas 
como degraus de uma escada, comparáveis aos dentes de uma serra. Quando as pessoas 
magras prendem a respiração com o peito cheio de ar, as elevações do músculo são 
facilmente percebidas.
As saliências correspondem aos feixes do músculo que recobrem a superfície 
externa das nove ou dez primeiras costelas, onde se prendem. Nas costas, todos os feixes 
convergem para a omoplata, que é o outro ponto de inserção do músculo. O denteado 
anterior é responsável pela imobilização ou movimentação da omoplata, de acordo com o 
tipo de movimento executado pelo ombro.
Os músculos torácicos mais profundos são fundamentais na mecânica respiratória. 
Inserem-se nas costelas e entram em ação tanto na inspiração como na expiração. A esse 
grupo pertencem os músculos elevadores das costelas; intercostais e outros.
Um músculo muito especial – o diafragma – separa a cavidade torácica da 
cavidade abdominal. Seu papel é sobretudo respiratório, mas sua contração forçada, 
durante a evacuação, micção e parto, provoca o aumento da pressão interna do abdome.
Músculos Do Abdômen
Os músculos do abdômen (músculos abdominais) revestem as paredes laterais, 
anterior e posterior do abdome, funcionando como uma espécie de cinta que contém as 
vísceras. Por esse motivo, quanto mais fortes e desenvolvidos são os músculos anteriores 
e laterais do abdome, menor é a tendência de projeção da barriga para diante.
O mais importante deles é o músculo reto do abdome, que participa dos 
movimentos respiratórios e dos esforços expulsivos, como tosse, espirros e defecação. O 
músculo reto, bem como outros músculos do abdome (transverso e oblíquos externo e 
interno) não só mantêm as vísceras em sua posição, no interior da cavidade abdominal, 
como também são responsáveis por vários movimentos do tronco.
Outro importante músculo abdominal é o quadrado lomba,, que marca a linha da 
cintura. Tem como funções a flexão lateral da coluna e o abaixamento da última costela, 
na respiração.
Principais Músculos Do Abdômen
Mencionemos seis dos muitos músculos que circunscrevem a cavidade abdominal:
1) o grande reto do abdômen, ao lado da linha mediana, em forma de fita, desde a 
cavidade abdominal. Seu papel é sobretudo respiratório, mas sua contração forçada, 
durante a evacuação, micção e parto, provoca o aumento da pressão interna do abdome.
Músculos Do Abdômen
Os músculos do abdômen (músculos abdominais) revestem as paredes laterais, 
anterior e posterior do abdome, funcionando como uma espécie de cinta que contém as 
vísceras. Por esse motivo, quanto mais fortes e desenvolvidos são os músculos anteriores 
e laterais do abdome, menor é a tendência de projeção da barriga para diante.
O mais importante deles é o músculo reto do abdome, que participa dos 
movimentos respiratórios e dos esforços expulsivos, como tosse, espirros e defecação. O 
músculo reto, bem como outros músculos do abdome (transverso e oblíquos externo e 
interno) não só mantêm as vísceras em sua posição, no interior da cavidade abdominal, 
como também são responsáveis por vários movimentos do tronco.
Outro importante músculo abdominal é o quadrado lomba,, que marca a linha da 
cintura. Tem como funções a flexão lateral da coluna e o abaixamento da última costela, 
na respiração.
Principais Músculos Do Abdômen
Mencionemos seis dos muitos músculos quecircunscrevem a cavidade abdominal:
1) o grande reto do abdômen, ao lado da linha mediana, em forma de fita, desde a 
extremidade do esterno até o pube, com interrupções esbranquiçadas, é músculo 
abaixador das costelas, e, portanto, expirador, mas, também, ao endireitar-se, pela 
contração, comprime as vísceras abdominais;
5 - MÚSCULOS DA REGIÃO DO TRONCO PARTE 2
2) o grande oblíquo do abdômen, largo, superficial, mais ou menos quadrilátero, 
na parte ântero-lateral do abdômen, abaixa as costelas (músculo expirador), inclina o 
tórax para a frente e comprime os órgãos abdominais;
3) o pequeno oblíquo do abdômen, por baixo do precedente, cruzando com as dele 
as suas fibras, largo, delgado, tem ação mais ou menos igual à do grande oblíquo;
4) o transverso do abdômen, de direção horizontal, situado por baixo do músculo 
anterior, à maneira de uma cinta incompleta atrás, comprime, pela contração, as vísceras 
abdominais, que ele aplica de encontro à coluna vertebral;
5) o diafragma, músculo delgado em forma de cúpula côncava para baixo, separa a 
caixa torácica da cavidade abdominal, e, quando se contrai, abaixa-se, pelo que aumenta a 
caixa torácica (músculo inspirador) e, ao mesmo tempo, comprime as vísceras 
abdominais. O diafragma separa a cavidade torácica da abdominal e é o mais Importante 
músculo da mecânica respiratória. Tem forma de cúpula e, ao contrair-se, desloca-se pare 
baixo; dessa maneira, comprime as vísceras abdominais,ao mesmo tempo em que 
aumenta a amplitude do tórax.
6) Músculo quadrado lombar. Insere-se na última costela, nas vértebras lombares e 
no osso Ilíaco. Delimita o espaço lateral que corresponde à cintura. Sua contração 
provoca a flexão lateral da coluna. Além disso, tem função auxiliar na respiração, pois 
extremidade do esterno até o pube, com interrupções esbranquiçadas, é músculo 
abaixador das costelas, e, portanto, expirador, mas, também, ao endireitar-se, pela 
contração, comprime as vísceras abdominais;
5 - MÚSCULOS DA REGIÃO DO TRONCO PARTE 2
2) o grande oblíquo do abdômen, largo, superficial, mais ou menos quadrilátero, 
na parte ântero-lateral do abdômen, abaixa as costelas (músculo expirador), inclina o 
tórax para a frente e comprime os órgãos abdominais;
3) o pequeno oblíquo do abdômen, por baixo do precedente, cruzando com as dele 
as suas fibras, largo, delgado, tem ação mais ou menos igual à do grande oblíquo;
4) o transverso do abdômen, de direção horizontal, situado por baixo do músculo 
anterior, à maneira de uma cinta incompleta atrás, comprime, pela contração, as vísceras 
abdominais, que ele aplica de encontro à coluna vertebral;
5) o diafragma, músculo delgado em forma de cúpula côncava para baixo, separa a 
caixa torácica da cavidade abdominal, e, quando se contrai, abaixa-se, pelo que aumenta a 
caixa torácica (músculo inspirador) e, ao mesmo tempo, comprime as vísceras 
abdominais. O diafragma separa a cavidade torácica da abdominal e é o mais Importante 
músculo da mecânica respiratória. Tem forma de cúpula e, ao contrair-se, desloca-se pare 
baixo; dessa maneira, comprime as vísceras abdominais,ao mesmo tempo em que 
aumenta a amplitude do tórax.
6) Músculo quadrado lombar. Insere-se na última costela, nas vértebras lombares e 
no osso Ilíaco. Delimita o espaço lateral que corresponde à cintura. Sua contração 
provoca a flexão lateral da coluna. Além disso, tem função auxiliar na respiração, pois 
abaixa a última costela na inspiração, facilitando a descida do diafragma.
6 - MÚSCULOS DOS MEMBROS SUPERIORES
Estão neste grupo os músculos da espádua, do braço, do antebraço e da mão. 
Vamos mencionar alguns:
1) o deltoide cobre o lado externo da articulação da espádua e, pela sua ação, é 
abdutor e elevador do braço;
2) o bíceps, longo e fusiforme, situado na parte anterior do braço, em que faz, ao 
contrair-se, notável saliência, é flexor do antebraço sobre o braço;
3) o tríceps braquial, músculo longo situado na parte posterior do braço, é extensor 
do antebraço;
4) o grande palmar, na parte anterior do antebraço, insere-se, em cima, nas 
vizinhanças da articulação do cotovelo, e, em baixo, por quatro tendões distintos, nos 
quatro últimos dedos, que ele flexiona;
5) o extensor comum dos dedos, na parte posterior do antebraço, vai do epicôndilo 
aos quatro últimos dedos, dos quais, como o nome indica, determina a extensão.
Músculos Do Braço, Antebraço E Mão
Os Músculos do Braço, Antebraço e Mão humana são numerosos. O homem é o 
único animal que possui mãos altamente aperfeiçoadas. O desenvolvimento desse 
instrumento de alta precisão foi diretamente responsável por grande parte das conquistas 
da humanidade. As alterações anatômicas resultantes da enorme capacidade funcional da 
mão humana foram, por outro lado, obtidas gradualmente durante a evolução da espécie.
abaixa a última costela na inspiração, facilitando a descida do diafragma.
6 - MÚSCULOS DOS MEMBROS SUPERIORES
Estão neste grupo os músculos da espádua, do braço, do antebraço e da mão. 
Vamos mencionar alguns:
1) o deltoide cobre o lado externo da articulação da espádua e, pela sua ação, é 
abdutor e elevador do braço;
2) o bíceps, longo e fusiforme, situado na parte anterior do braço, em que faz, ao 
contrair-se, notável saliência, é flexor do antebraço sobre o braço;
3) o tríceps braquial, músculo longo situado na parte posterior do braço, é extensor 
do antebraço;
4) o grande palmar, na parte anterior do antebraço, insere-se, em cima, nas 
vizinhanças da articulação do cotovelo, e, em baixo, por quatro tendões distintos, nos 
quatro últimos dedos, que ele flexiona;
5) o extensor comum dos dedos, na parte posterior do antebraço, vai do epicôndilo 
aos quatro últimos dedos, dos quais, como o nome indica, determina a extensão.
Músculos Do Braço, Antebraço E Mão
Os Músculos do Braço, Antebraço e Mão humana são numerosos. O homem é o 
único animal que possui mãos altamente aperfeiçoadas. O desenvolvimento desse 
instrumento de alta precisão foi diretamente responsável por grande parte das conquistas 
da humanidade. As alterações anatômicas resultantes da enorme capacidade funcional da 
mão humana foram, por outro lado, obtidas gradualmente durante a evolução da espécie.
A medula espinhal, um grosso feixe de fibras nervosas encaixado no interior da 
espinha, apresenta, no homem, uma nítida dilatação à altura dos ombros. Essa 
modificação – pouco evidente nos quadrúpedes – foi provocada pelo aparecimento de 
numerosas fibras adicionais, que formam a intrincada rede de nervos dos membros 
superiores.
De maneira semelhante, o próprio cérebro modificou-se no homem, em 
decorrência das exigências motoras da mão. A área do cérebro responsável pelo comando 
consciente de todos os movimentos do corpo já foi estudada detalhadamente. Verificou-
se que a zona responsável apenas pela movimentação da mão é muito mais extensa que 
toda a área que comanda os movimentos da coxa, da perna e do pé.
Músculos Do Braço E Antebraço
Os quatro principais músculos do braço – porção do membro superior que vai do 
ombro ao cotovelo – dispõem-se em dois grandes grupos: um anterior e um posterior.
A medula espinhal, um grosso feixe de fibras nervosas encaixado no interior da 
espinha, apresenta, no homem, uma nítida dilatação à altura dos ombros. Essa 
modificação – pouco evidente nos quadrúpedes – foi provocada pelo aparecimento de 
numerosas fibras adicionais, que formam a intrincada rede de nervos dos membros 
superiores.
De maneira semelhante, o próprio cérebro modificou-se no homem, em 
decorrência das exigências motoras da mão. A área do cérebro responsável pelo comando 
consciente de todos os movimentos do corpo já foi estudada detalhadamente. Verificou-
se que a zona responsável apenas pela movimentação da mão é muito mais extensa que 
toda a área que comanda os movimentos da coxa, da perna e do pé.Músculos Do Braço E Antebraço
Os quatro principais músculos do braço – porção do membro superior que vai do 
ombro ao cotovelo – dispõem-se em dois grandes grupos: um anterior e um posterior.
O anterior é formado pelos músculos braquial, coracobraquial e bíceps braquial, 
que promovem a flexão do antebraço sobre o braço.
O grupo posterior é composto por um único músculo, muito volumoso, o tríceps 
braquial, responsável pela extensão do braço e antebraço. As denominações bíceps e 
tríceps decorrem da presença de duas e três massas carnosas (ventres musculares), 
respectivamente, em cada um desses músculos.
Os músculos do antebraço – que são bastante numerosos – podem ser divididos em 
três grupos: anterior, lateral e posterior. Os principais músculos da região anterior são o 
braquiorradial e o pronador redondo, que também participam da flexão do antebraço 
sobre o braço.
Os músculos laterais e posteriores do antebraço exercem mais ou menos as 
mesmas funções, isto é, promovem a extensão da mão, a rotação de sua palma para baixo 
(pronador quadrado) ou para cima (supinador longo e supinador curto). Estes dois últimos 
movimentos são tecnicamente denominados supinação e pronação.
O bíceps, embora fundamentalmente um flexor do antebraço sobre o braço, é 
também o mais potente músculo supinador dos membros superiores. Todavia, os dois 
movimentos executados pelo músculo bíceps são independentes, de modo que é possível 
ocorrer o bloqueio de apenas um deles, nos casos em que há paralisia parcial do músculo.
Os músculos do antebraço, além de interferirem nos movimentos de 
pronossupinação, exercem ações muito mais complexas ao movimentar a mão. Sua 
atividade pode ser percebida ao se apalpar o antebraço enquanto são feitos movimentos 
diferentes, como dedilhar, ordenhar, tentar quebrar uma caixa de fósforos com uma única 
mão ou puxar um gatilho.
O anterior é formado pelos músculos braquial, coracobraquial e bíceps braquial, 
que promovem a flexão do antebraço sobre o braço.
O grupo posterior é composto por um único músculo, muito volumoso, o tríceps 
braquial, responsável pela extensão do braço e antebraço. As denominações bíceps e 
tríceps decorrem da presença de duas e três massas carnosas (ventres musculares), 
respectivamente, em cada um desses músculos.
Os músculos do antebraço – que são bastante numerosos – podem ser divididos em 
três grupos: anterior, lateral e posterior. Os principais músculos da região anterior são o 
braquiorradial e o pronador redondo, que também participam da flexão do antebraço 
sobre o braço.
Os músculos laterais e posteriores do antebraço exercem mais ou menos as 
mesmas funções, isto é, promovem a extensão da mão, a rotação de sua palma para baixo 
(pronador quadrado) ou para cima (supinador longo e supinador curto). Estes dois últimos 
movimentos são tecnicamente denominados supinação e pronação.
O bíceps, embora fundamentalmente um flexor do antebraço sobre o braço, é 
também o mais potente músculo supinador dos membros superiores. Todavia, os dois 
movimentos executados pelo músculo bíceps são independentes, de modo que é possível 
ocorrer o bloqueio de apenas um deles, nos casos em que há paralisia parcial do músculo.
Os músculos do antebraço, além de interferirem nos movimentos de 
pronossupinação, exercem ações muito mais complexas ao movimentar a mão. Sua 
atividade pode ser percebida ao se apalpar o antebraço enquanto são feitos movimentos 
diferentes, como dedilhar, ordenhar, tentar quebrar uma caixa de fósforos com uma única 
mão ou puxar um gatilho.
Apesar da diminuição gradual do volume muscular do braço até os dedos, a 
elaboração de movimentos delicados é muito maior nas porções finais do membro 
superior. Conseqüentemente, a inervação motora nessa área é muito mais abundante.
Músculos Da Mão
Diversos músculos colaboram na tarefa de manter a mão esticada (músculos 
extensores da mão). Um deles, o extensor dos dedos, é responsável pelo esticamento 
simultâneo dos dedos indicador, médio e anular. O mínimo, apesar de ser um dedo 
relativamente menos importante, apresenta uma característica especial: possui um 
músculo extensor exclusivo (músculo extensor do dedo mínimo).
O indicador, além do polegar, é o único dedo que pode ser amplamente 
movimentado sem interferir no movimento dos outros três dedos. Isso é explicado pelo 
fato de existirem pequenas faixas fibrosas que unem os tendões exteriores do médio, 
anular e mínimo. Por esse motivo, não se consegue esticar completamente esses dedos, 
quando um deles é mantido dobrado.
Dobrar os dedos isoladamente implica dificuldades semelhantes. Dois grupos de 
Apesar da diminuição gradual do volume muscular do braço até os dedos, a 
elaboração de movimentos delicados é muito maior nas porções finais do membro 
superior. Conseqüentemente, a inervação motora nessa área é muito mais abundante.
Músculos Da Mão
Diversos músculos colaboram na tarefa de manter a mão esticada (músculos 
extensores da mão). Um deles, o extensor dos dedos, é responsável pelo esticamento 
simultâneo dos dedos indicador, médio e anular. O mínimo, apesar de ser um dedo 
relativamente menos importante, apresenta uma característica especial: possui um 
músculo extensor exclusivo (músculo extensor do dedo mínimo).
O indicador, além do polegar, é o único dedo que pode ser amplamente 
movimentado sem interferir no movimento dos outros três dedos. Isso é explicado pelo 
fato de existirem pequenas faixas fibrosas que unem os tendões exteriores do médio, 
anular e mínimo. Por esse motivo, não se consegue esticar completamente esses dedos, 
quando um deles é mantido dobrado.
Dobrar os dedos isoladamente implica dificuldades semelhantes. Dois grupos de 
músculos (flexores superficiais e profundos) são encarregados dessa função. O flexor 
profundo apresenta um tendão comum para os dedos médio, anular e mínimo, enquanto o 
superficial tem tendões isolados.
A Pinça Humana
Por volta dos nove meses de idade, a criança começa a apresentar uma nova 
característica de importância fundamental. Torna-se capaz de pegar pequenos objetos 
com precisão de movimentos, graças à pinça formada pelos dedos indicador e polegar.
Na evolução infantil, essa aquisição reproduz uma transformação que se verificou 
na passagem do estágio de macaco superior para homem. Os macacos, apesar da 
semelhança de suas mãos com as humanas, não conseguem opor corretamente o polegar 
contra o indicador, no movimento de pinça.
Essa aquisição da espécie humana é a principal responsável pelos movimentos 
mais delicados e precisos executados com as mãos. Sua importância pode ser bem 
avaliada nos casos de amputação traumática de dedos, quando o polegar é sacrificado. 
Como esse dedo corresponde ao ramo mais móvel da pinça, sua ausência impossibilita o 
importante movimento.
A capacidade de oposição do polegar contra os outros dedos (abdução) é devida a 
músculos especiais que esse dedo apresenta. Um dos mais característicos, utilizado no 
movimento de “contar nos dedos”, é o chamado músculo oponente do polegar, que 
possibilita sua rotação e flexão simultâneas, de modo a permitir que sua extremidade 
toque a dos outros dedos. Além desse músculo, mais sete outros músculos exclusivos do 
polegar completam os seus amplos movimentos.
músculos (flexores superficiais e profundos) são encarregados dessa função. O flexor 
profundo apresenta um tendão comum para os dedos médio, anular e mínimo, enquanto o 
superficial tem tendões isolados.
A Pinça Humana
Por volta dos nove meses de idade, a criança começa a apresentar uma nova 
característica de importância fundamental. Torna-se capaz de pegar pequenos objetos 
com precisão de movimentos, graças à pinça formada pelos dedos indicador e polegar.
Na evolução infantil, essa aquisição reproduz uma transformação que se verificou 
na passagem do estágio de macaco superiorpara homem. Os macacos, apesar da 
semelhança de suas mãos com as humanas, não conseguem opor corretamente o polegar 
contra o indicador, no movimento de pinça.
Essa aquisição da espécie humana é a principal responsável pelos movimentos 
mais delicados e precisos executados com as mãos. Sua importância pode ser bem 
avaliada nos casos de amputação traumática de dedos, quando o polegar é sacrificado. 
Como esse dedo corresponde ao ramo mais móvel da pinça, sua ausência impossibilita o 
importante movimento.
A capacidade de oposição do polegar contra os outros dedos (abdução) é devida a 
músculos especiais que esse dedo apresenta. Um dos mais característicos, utilizado no 
movimento de “contar nos dedos”, é o chamado músculo oponente do polegar, que 
possibilita sua rotação e flexão simultâneas, de modo a permitir que sua extremidade 
toque a dos outros dedos. Além desse músculo, mais sete outros músculos exclusivos do 
polegar completam os seus amplos movimentos.
7 - MÚSCULOS DOS MEMBROS INFERIORES
No sistema muscular inferior, compreendem-se sob este título os músculos da 
bacia, da coxa, da perna e do pé. Dada a inutilidade de enumerá-los todos, contentemo-
nos com exemplos:
1) os três glúteos (grande, pequeno e médio), na região póstero-lateral da 
articulação coxofemoral, são abdutores da coxa e desempenham, especialmente o grande 
e o médio glúteo, papel importante na estação bípede, pois firmam a bacia sobre o fêmur;
2) o quadríceps crural, na parte anterior da coxa, termina, em baixo, num tendão 
que vai ter à rótula, e por sua ação, é extensor da perna;
3) os adutores da coxa, em número de três de cada lado, estendem-se da bacia à 
linha áspera do fêmur (face posterior deste osso) e, como o nome indica, aproximam uma 
coxa da outra;
4) o bíceps crural, na parte posterior da coxa, é flexor da perna;
5) o costureiro, longa fita muscular que cruza diagonalmente a face interna da 
coxa, flexiona a perna sobre a coxa e esta sobre a bacia, ao mesmo tempo que imprime à 
coxa um movimento de adução e rotação para fora, tudo, afinal, quanto faz o alfaiate ao 
tomar posição para costurar à mão;
6) os gêmeos da perna, em número de dois, o externo e o interno, formam a região 
da panturrilha, ou barriga da perna, e terminam em baixo no tendão de Aquiles;
7) o solear por baixo dos precedentes, serve-se, inferiormente, do mesmo tendão 
de Aquiles para inserir-se no calcâneo, sendo, como os gêmeos, extensor do pé, ou ainda, 
7 - MÚSCULOS DOS MEMBROS INFERIORES
No sistema muscular inferior, compreendem-se sob este título os músculos da 
bacia, da coxa, da perna e do pé. Dada a inutilidade de enumerá-los todos, contentemo-
nos com exemplos:
1) os três glúteos (grande, pequeno e médio), na região póstero-lateral da 
articulação coxofemoral, são abdutores da coxa e desempenham, especialmente o grande 
e o médio glúteo, papel importante na estação bípede, pois firmam a bacia sobre o fêmur;
2) o quadríceps crural, na parte anterior da coxa, termina, em baixo, num tendão 
que vai ter à rótula, e por sua ação, é extensor da perna;
3) os adutores da coxa, em número de três de cada lado, estendem-se da bacia à 
linha áspera do fêmur (face posterior deste osso) e, como o nome indica, aproximam uma 
coxa da outra;
4) o bíceps crural, na parte posterior da coxa, é flexor da perna;
5) o costureiro, longa fita muscular que cruza diagonalmente a face interna da 
coxa, flexiona a perna sobre a coxa e esta sobre a bacia, ao mesmo tempo que imprime à 
coxa um movimento de adução e rotação para fora, tudo, afinal, quanto faz o alfaiate ao 
tomar posição para costurar à mão;
6) os gêmeos da perna, em número de dois, o externo e o interno, formam a região 
da panturrilha, ou barriga da perna, e terminam em baixo no tendão de Aquiles;
7) o solear por baixo dos precedentes, serve-se, inferiormente, do mesmo tendão 
de Aquiles para inserir-se no calcâneo, sendo, como os gêmeos, extensor do pé, ou ainda, 
estando o pé sobre o solo, elevador do corpo.
Músculos Da Coxa, Perna E Pé
Para melhor analisarmos os músculos da perna, dividimos o estudo em músculos 
da coxa e músculos da perna abaixo do joelho e pé.
Músculos Da Coxa
A musculatura anterior da coxa é quase inteiramente composta pelo quadríceps. 
Esse músculo é formado por quatro massas carnosas (ventres musculares), 
individualmente conhecidas como músculos vasto medial, vasto lateral, crural e reto 
anterior. O primeiro, que é extensor da perna, corresponde à massa muscular mais interna 
da coxa- Origina-se no ângulo posterior do eixo do fêmur e dirige-se à rótula e ao tendão 
do músculo reto anterior.
O vasto lateral parte de uma protuberância (diálise lateral) do remir e termina 
inserindo-se na rótula e no tendão do músculo reto anterior. É extensor da perna, na altura 
estando o pé sobre o solo, elevador do corpo.
Músculos Da Coxa, Perna E Pé
Para melhor analisarmos os músculos da perna, dividimos o estudo em músculos 
da coxa e músculos da perna abaixo do joelho e pé.
Músculos Da Coxa
A musculatura anterior da coxa é quase inteiramente composta pelo quadríceps. 
Esse músculo é formado por quatro massas carnosas (ventres musculares), 
individualmente conhecidas como músculos vasto medial, vasto lateral, crural e reto 
anterior. O primeiro, que é extensor da perna, corresponde à massa muscular mais interna 
da coxa- Origina-se no ângulo posterior do eixo do fêmur e dirige-se à rótula e ao tendão 
do músculo reto anterior.
O vasto lateral parte de uma protuberância (diálise lateral) do remir e termina 
inserindo-se na rótula e no tendão do músculo reto anterior. É extensor da perna, na altura 
da articulação do joelho. O músculo crural nasce da face medial do fêmur e termina 
também inserindo-se na rótula e no tendão do músculo reto anterior. É, 
fundamentalmente, um extensor da perna. O reto anterior tem duas porções: a longa 
inicia-se numa protuberância do íleo; a curta, na borda da articulação coxofemoral; a 
inserção inferior das duas porções dá-se na margem superior da rótula. O reto anterior é 
extensor da perna, na articulação do joelho.
Na porção posterior da coxa, destacam-se três músculos: o semigendinoso, o 
semimembranoso e o bíceps crural.
O primeiro origina-se da superfície interna da protuberância do ísquio (porção 
inferodorsal do osso ilíaco). Sua ação inclui o movimento do fêmur para trás, sua rotação 
interna, na altura dos quadris, e a rotação interna da perna, na articulação do joelho.
O músculo semimembranoso origina-se da tuberosidade do ísquio e da 
protuberância interna do fémur, estendendo-se até a tíbia, até a protuberância externa e 
inferior do fêmur e até a cápsula da articulação do joelho. Sua ação flete a tíbia na 
articulação do joelho, gira-a para dentro, flexiona o fêmur na articulação do quadril e faz 
sua rotação interna.
O bíceps crural, como o nome indica, tem duas porções. A curta origina-se na 
parte dorsal superior do fêmur e estende-se até a cabeça do perônio (ou ffbula); promove 
a flexão do joelho e gira a perna externamente. A porção longa inicia-se no ísquio e 
prossegue até a protuberância externa superior da tíbia; movimenta o fêmur para trás, 
com rotação interna, e é também responsável pela flexão da perna, com rotação externa, 
na junção do joelho.
Com a perna flexionada, as inserções dos tendões do semimembranoso e do bíceps 
são claramente visíveis. A depressão que se forma entre elas é denominada cavidade 
da articulação do joelho. O músculo crural nasce da face medial do fêmur e termina 
também inserindo-se na rótula e no tendão do músculo reto anterior. É, 
fundamentalmente, um extensor da perna. O reto anterior tem duas porções: a longa 
inicia-se numa protuberância do íleo; a curta, na borda da articulação coxofemoral; a 
inserção inferior das duas porções dá-se na margem superior da rótula. O reto anterior é 
extensorda perna, na articulação do joelho.
Na porção posterior da coxa, destacam-se três músculos: o semigendinoso, o 
semimembranoso e o bíceps crural.
O primeiro origina-se da superfície interna da protuberância do ísquio (porção 
inferodorsal do osso ilíaco). Sua ação inclui o movimento do fêmur para trás, sua rotação 
interna, na altura dos quadris, e a rotação interna da perna, na articulação do joelho.
O músculo semimembranoso origina-se da tuberosidade do ísquio e da 
protuberância interna do fémur, estendendo-se até a tíbia, até a protuberância externa e 
inferior do fêmur e até a cápsula da articulação do joelho. Sua ação flete a tíbia na 
articulação do joelho, gira-a para dentro, flexiona o fêmur na articulação do quadril e faz 
sua rotação interna.
O bíceps crural, como o nome indica, tem duas porções. A curta origina-se na 
parte dorsal superior do fêmur e estende-se até a cabeça do perônio (ou ffbula); promove 
a flexão do joelho e gira a perna externamente. A porção longa inicia-se no ísquio e 
prossegue até a protuberância externa superior da tíbia; movimenta o fêmur para trás, 
com rotação interna, e é também responsável pela flexão da perna, com rotação externa, 
na junção do joelho.
Com a perna flexionada, as inserções dos tendões do semimembranoso e do bíceps 
são claramente visíveis. A depressão que se forma entre elas é denominada cavidade 
poplítea.
Músculos – Perna (Panturrilha) E Pé
poplítea.
Músculos – Perna (Panturrilha) E Pé
A porção anterior da perna correspondente à tíbia não possui músculos. Por isso, o 
osso pode ser facilmente percebido sob a pele. A parte correspondente ao perônio, o outro 
osso da perna, é envolvida por poderosa massa muscular.
São todos músculos longos, cuja extremidade inferior se liga aos ossos do pé. 
Desses músculos, o mais importante é o tibial anterior. Inicia-se na tíbia, mas passa para 
o lado oposto da perna, inserindo-se no primeiro osso cuneiforme do pé e na base do 
primeiro metatarso.
Sua contração flete o pé e eleva a sua face interna. Na face lateral exterior da 
perna, junto ao tibial anterior, situa-se o extensor comum dos dedos. Inicia-se na 
protuberância externa da extremidade superior da tíbia e na margem anterior do perônio; 
termina numa larga membrana tendinosa, da qual partem um tendão quese insere na base 
da segunda falange dos quatro dedos mais externos e dois tendões que se prendem na 
base da terceira falange dos mesmos dedos.
Sua contração flexiona o pé sobre a perna e estende os dedos do pé. Na porção 
posterior da perna, destacam-se os músculos gêmeos, que formam a chamada panturrilha 
(“barriga da perna”). Iniciam-se, separadamente, na cavidade poplítea, unindo-se depois e 
terminando no chamado ted3a de Aquiles. Os B&mcos provoarn a flexão da perna, na 
altura da articulação do joelho, e estendem o pé, de modo a possibilitar a elevação do 
corpo na ponta dos pés.
A porção anterior da perna correspondente à tíbia não possui músculos. Por isso, o 
osso pode ser facilmente percebido sob a pele. A parte correspondente ao perônio, o outro 
osso da perna, é envolvida por poderosa massa muscular.
São todos músculos longos, cuja extremidade inferior se liga aos ossos do pé. 
Desses músculos, o mais importante é o tibial anterior. Inicia-se na tíbia, mas passa para 
o lado oposto da perna, inserindo-se no primeiro osso cuneiforme do pé e na base do 
primeiro metatarso.
Sua contração flete o pé e eleva a sua face interna. Na face lateral exterior da 
perna, junto ao tibial anterior, situa-se o extensor comum dos dedos. Inicia-se na 
protuberância externa da extremidade superior da tíbia e na margem anterior do perônio; 
termina numa larga membrana tendinosa, da qual partem um tendão quese insere na base 
da segunda falange dos quatro dedos mais externos e dois tendões que se prendem na 
base da terceira falange dos mesmos dedos.
Sua contração flexiona o pé sobre a perna e estende os dedos do pé. Na porção 
posterior da perna, destacam-se os músculos gêmeos, que formam a chamada panturrilha 
(“barriga da perna”). Iniciam-se, separadamente, na cavidade poplítea, unindo-se depois e 
terminando no chamado ted3a de Aquiles. Os B&mcos provoarn a flexão da perna, na 
altura da articulação do joelho, e estendem o pé, de modo a possibilitar a elevação do 
corpo na ponta dos pés.
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