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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ CURSO DE BACHARELADO EM MEDICINA ANNA CAMILA CAVALCANTE SALES JÉSSICA LOPES OLIVEIRA HELEN DERLANE RABELO SANTOS PEDRO HENRIQUE ESTEVÃO CAVALCANTE MARÇAL RENAN GUSTAVO MOTA LOBATO HISTOLOGIA DO TRATO GASTROINTESTINAL MACAPÁ – AP 2017 ANNA CAMILA CAVALCANTE SALES JÉSSICA LOPES OLIVEIRA HELEN DERLANE RABELO SANTOS PEDRO HENRIQUE ESTEVÃO CAVALCANTE MARÇAL RENAN GUSTAVO MOTA LOBATO HISTOLOGIA DO TRATO GASTROINTESTINAL Trabalho apresentado à disciplina de Histologia como requisito para composição da nota do Morfofuncional, sob avaliação do Prof. Msc. Igor Victor Santos MACAPÁ – AP 2017 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 3 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................. 4 2.1 LÍNGUA ........................................................................................................................... 4 2.1.1 PAPILAS LINGUAIS ....................................................................................................... 4 2.1 ESÔFAGO ........................................................................................................................ 5 2.2 ESTÔMAGO .................................................................................................................... 6 2.1.1 DIVISÃO DO EPITÉLIO GÁSTRICO ............................................................................ 6 2.1.2 REGIÕES DO ESTÔMAGO ............................................................................................ 7 2.3 INTESTINO DELGADO.................................................................................................. 8 2.3.1 CAMADA MUCOSA ....................................................................................................... 8 2.3.2 LÂMINA PRÓPRIA À SEROSA ..................................................................................... 9 2.4 INTESTINO GROSSO ................................................................................................... 10 3 CONCLUSÃO ............................................................................................................... 11 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 12 3 1 INTRODUÇÃO Constituído de cavidade oral, esôfago, estomago e intestinos delgado e grosso, o sistema digestivo tem a função de quebrar e absorver, dos alimentos, com auxílio de órgãos associados, as moléculas necessárias para o suprimento energético e demais funções metabólicas do corpo humano. Destacando, a princípio, a estrutura, o trato gastrointestinal possui como característica comum um tubo oco composto por lúmen, com diâmetro variável, circundado por uma parede formada por quatro camadas distintas: mucosa, submucosa, muscular e serosa. A camada mucosa é composta por: a) um revestimento epitelial, (b) uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo altamente vascularizado e com sistema linfático denso e muitas células musculares lisas, (c) uma muscular da mucosa que, dentre suas funções, promove a maior mobilidade da camada mucosa, objetivando aumentar o contato da mucosa gastrointestinal com o alimento. A submucosa é composta por tecido conjuntivo com muitos vasos sanguíneos e linfáticos e um plexo nervoso submucoso – também denominado plexo de Meissner. Já a camada muscular contém células musculares lisas divididas em duas subcamadas, sendo a mais interna de orientação circular e a mais externa de orientação longitudinal. Entre essas duas camadas há um segundo plexo nervoso, o plexo mioentérico – também denominado plexo de Auerbach. As contrações da camada muscular são geradas por esses plexos e coordenadas com auxílio do Sistema Nervoso Central. Por fim, a última camada, a serosa, é formada por uma fina camada de tecido conjuntivo frouxo, revestida por epitélio pavimentoso simples denominado mesotélio. Essa serosa, na cavidade abdominal forma o peritônio visceral e parietal. 4 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 LÍNGUA A língua é uma massa de músculo estriado esquelético revestida por uma camada de mucosa cuja estrutura varia de acordo com a região. As fibras musculares se entrecruzam em três planos; estão agrupadas em feixes, geralmente separados por tecido conjuntivo. A camada mucosa está fortemente aderida à musculatura, porque o tecido conjuntivo da lâmina própria penetra os espaços entre os feixes musculares. A superfície ventral (inferior) da língua é lisa, enquanto a superfície dorsal é irregular, recoberta anteriormente por uma grande quantidade de eminências pequenas denominadas papilas. O terço posterior da superfície dorsal da língua é separado dos dois terços anteriores por tuna região em forma de "V''. Posteriormente a essa região, a superfície da língua apresenta saliências compostas principalmente por dois tipos de agregados linfoides: pequenos grupos de nódulos e tonsilas linguais, nas quais os nódulos linfoides se agregam ao redor de invaginações da camada mucosa denominadas criptas 2.1.1 Papilas linguais Como dito acima, são elevações do epitélio oral que assumem diversas formas e funções. São divididas em quatro tipos: Filiformes, Fungiformes, Foliadas e Circunvaladas. As papilas filiformes têm formato cônico alongado, são numerosas e estão sobre toda a superfície dorsal da língua. Têm a função mecânica de fricção. Seu epitélio de revestimento, que não contém botões gustativos, é queratinizado. Já as papilas fungiformes se assemelham a cogumelos, tendo uma base estreita e uma porção superior mais superficial dilatada e lisa. Essas papilas, que contêm poucos botões gustativos na sua superfície superior, estão irregularmente distribuídas entre as papilas filiformes. No que diz respeito às papilas foliadas, elas são pouco desenvolvidas em humanos, porém são encontradas em macacos e coelhos. Elas consistem em duas ou mais rugas paralelas separadas por sulcos na superfície dorsolateral da língua, contendo muitos botões gustativos. Por fim, as papilas circunvaladas são 7 a 12 estruturas circulares grandes, cujas superfícies achatadas se estendem acima das outras papilas. Elas estão distribuídas na região do V lingual, na parte posterior da língua. Numerosas glândulas serosas (glândulas de von 5 Ebner) secretam seu conteúdo no interior de uma profunda depressão que circunda cada papila. Esse arranjo similar a um fosso possibilita um fluxo contínuo de líquido sobre uma grande quantidade de botões gustativos ao longo das superfícies laterais dessas papilas. Este fluxo é importante na remoção de partículas de alimentos da adjacência dos botões gustativos, para que eles possam receber e processar novos estímulos. As glândulas serosas também secretam uma lipase que provavelmente previne a formação de uma camada hidrofóbica sobre os botões gustativos, o que poderia prejudicar sua função. Além deste papel local, a lipase lingual é ativa no estômago e pode digerir até 30% dos triglicerídeos da dieta. Existem pelo menos cinco qualidades na percepção humana de sabor: salgado, azedo, doce, amargo e o saboroso. Todas essas qualidadespodem ser percebidas em todas as regiões da língua que contêm botões gustativos. Esses botões são estruturas em forma de cebola, cada uma contendo 50 a 100 células. O botão repousa sobre uma lâmina basal e, em sua porção apical, as células gustativas têm microvilosidades que se projetam por urna abertura denominada poro gustativo. Muitas das células têm função gustativa, enquanto outras têm função de suporte. Células basais indiferenciadas são responsáveis pela reposição de todos os tipos celulares. 2.1 ESÔFAGO O esôfago é um tubo muscular que conduz alimento da faringe para o estômago. A função primária do esôfago é essa condução rápida devido à ação peristáltica de sua musculatura, auxiliado pela gravidade, e seus movimentos são organizados de modo específico para essa função. O esôfago está fixado às margens do hiato esofágico no diafragma, atravessando o seu pilar direito. O terço proximal do esôfago é composto exclusivamente por musculatura estriada, no terço médio, há mistura de musculatura esquelética e lisa e no terço distal, a musculatura é lisa, o que diferencia os movimentos voluntários e involuntários presentes nesse tubo. A parte esofágica peritoneal é recoberta por uma membrana serosa, o restante não peritoneal é revestido por uma camada de tecido conjuntivo, a adventícia, que se mistura com o tecido conjuntivo circundante. A mucosa esofágica é revestida por epitélio pavimentoso não queratinizado, enquanto a lâmina própria, existente durante toda a extensão do tubo esofágico, mas na região próxima ao estomago, existem grupos de glândulas esofágicas da cárdia. Essas glândulas secretam muco, o que lubrifica o alimento, facilitando o trânsito. Além disso, as glândulas esofágicas, 6 grupo de glândulas da submucosa secretoras de muco que são abundantes na junção gastroesofágica, atuam juntamente com o muco das glândulas da lâmina própria, facilita o transporte de alimento e protege a mucosa. 2.2 ESTÔMAGO O estômago apresenta divisão histológica em quatro camadas: mucosa, submucosa, camada muscular e serosa. O referido órgão é divido em Anatomia em quatro regiões: cárdia, fundo, corpo e piloro; e em Histologia em três, pois ao microscópio fundo e corpos revelam semelhante composição epitelial. 2.1.1 Divisão do epitélio gástrico A primeira camada gástrica é formada por epitélio glandular, cuja unidade secretora é tubular e ramificada. Na mucosa, encontramos a lâmina própria, um tecido conjuntivo frouxo ricamente vascularizado por vasos sanguíneos e linfáticos. Além da função secretora, a mucosa apresenta, principalmente, função protetora, decorrente de ser o primeiro contato do órgão com o meio externo e produzir um muco alcalino, composta por água, lipídios e glicoproteínas, que protege as células da acidez estomacal. Por sua vez, a camada submucosa do estômago é composta de tecido conjuntivo denso modelado, onde há vascularização arterial e venosa e drenagem linfática. Também, aqui são encontradas células linfoides e macrófagos. Quanto às camadas musculares, elas são constituídas de fibras de musculares lisas orientadas em três direções: (1) camada externa: longitudinal; (2) camada média: mais espessa formando o esfíncter pilórico; e (3) camada interna: espiral ou oblíqua. Por último, observamos a serosa, uma camada delgada de tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizada por vasos sanguíneos e linfáticos, contém nela tecido adiposo. A última camada gástrica é ainda revestida por uma fina camada de epitélio simples pavimentoso denominado mesotélio ou peritônio. 7 2.1.2 Regiões do Estômago A cárdia constitui uma região histológica de transição entre esôfago e estômago, onde, ao longo do seu trajeto, o epitélio transita de estratificado pavimentoso do esôfago para cilíndrico simples mucoso do estômago. Essa região gástrica contém em sua mucosa glândulas tubulares simples ou ramificadas, denominadas glândulas da cárdia. As porções terminais dessas glândulas são enoveladas com lúmen amplo. Histologicamente, fundo e corpo são idênticos, sendo revestido por epitélio cilíndrico simples mucoso altamente pregueado. A mucosa nessas regiões gástricas, além de ser bastante espessa, está preenchida por glândulas tubulares, em que três das sete abrem-se em cada fosseta gástrica. Na submucosa dessa região, existem glândulas fúndicas produtoras de muco. O piloro ou o antro pilórico corresponde à última região anatômica e histológica do estômago, sendo nele encontradas fossetas gástricas profundas, nas quais glândulas pilóricas tubulosas simples ou ramificadas se abrem. Essas glândulas secretam muco e lisozima. Aqui, também, são encontradas muitas células G entre as células mucosas. Regiões da Glândula Gástrica Observa-se ao microscópio que as glândulas gástricas distinguem três regiões: istmo, colo e base. O istmo apresenta células mucosas em diferenciação, que substituirão as células das fossetas e as superficiais. O colo dispõe de células-tronco indiferenciadas. A base das glândulas contém células parietais e zimogênicas e, em menor expressão, células enteroendócrinas. Diferentes tipos celulares epiteliais Entre as diferentes células epiteliais, temos: as células-tronco, as células da mucosa, as células parietais, as células zimogênicas e as células enteroendócrinas. As células-tronco são colunares e baixas com núcleos ovais próximos da base das células. Por sua vez, as células mucosas revelam formato irregular, com os núcleos na base das células e os grânulos de secreção próximos a superfície apical. Já as células parietais, encontradas nas glândulas oxínticas, são arredondadas ou piramidais, com um núcleo esférico 8 ocupando a posição central, e seu citoplasma expressivamente eosinofílico, ou seja, apresentam número significativo de mitocôndrias. Estas células, situadas na profundidade das glândulas no corpo do estômago, são as únicas células que produzem H+ e Cl-. Quantos às células zimogênicas, elas são localizadas na região basal das glândulas gástricas e são consideradas secretoras basófilas, devido ao retículo endoplasmático bastante granuloso. Os grânulos, presentes no citoplasma das células zimogênicas, contém pepsinogênio que se transmuta na enzima pepsina após o contato com HCl. Por fim, as células enteroendócrinas são encontradas principalmente próximas da base das glândulas gástricas. 2.3 INTESTINO DELGADO O intestino delgado é o sítio terminal de digestão dos alimentos, absorção de nutrientes e secreção endócrina. Os processos de digestão são completados no intestino delgado, no qual os nutrientes (produtos da digestão) são absorvidos pelas células epiteliais de revestimento. O intestino delgado é relativamente longo - aproximadamente 5 m - e consiste em três segmentos: duodeno, jejuno e íleo. Histologicamente é dividido em: camada mucosa, e em lâmina própria à serosa. 2.3.1 Camada mucosa A parede do intestino delgado apresenta várias estruturas que ampliam sua superfície, aumentando assim a área disponível para absorção de nutrientes. Quando observado a olho nu, o revestimento do intestino delgado apresenta uma série de pregas permanentes, plicae circularis, em forma semilunar, circular ou espiral, que consistem em dobras da mucosa e submucosa. Essas pregas são mais desenvolvidas no jejuno e, embora sejam frequentemente observadas no duodeno e íleo, não são características desses órgãos. Na camada mucosa, as vilosidades intestinais ou vilos são projeções alongadas formadas pelo epitélio e lâmina própria. No duodeno têm forma de folhas,gradualmente assumindo forma de dedos, à medida que se aproximam do íleo. O epitélio de revestimento dos vilos é do tipo cilíndrico simples, formado principalmente por células absortivas (enterócitos) e células caliciformes e se continua com o epitélio das criptas, que por sua vez contêm algumas células absortivas, células caliciformes, células de Paneth que serão pontuadas abaixo. A cripta tem formato 9 tubular e representa o compartimento proliferativo do intestino. As células absortivas são células colunares altas, cada uma com um núcleo oval em sua porção basal. No ápice de cada célula, a membrana plasmática se projeta para o lúmen (microvilosidade), criando a borda em escova, que pode ser observada ao microscópio de luz. Quando observada ao microscópio eletrônico, a borda em escova é vista como um conjunto de microvilosidades densamente agrupadas. Estima-se que cada célula absortiva tenha em média três mil microvilosidades e que 1 mm2 de mucosa contenha cerca de 200 milhões dessas estruturas. Pregas, vilosidades e microvilosidades aumentam muito a superfície de revestimento intestinal. Em conjunto, esses processos são responsáveis por um aumento de aproximadamente 600 vezes na superfície intestinal, resultando em uma área aproximada de 200 m² As células caliciformes estão distribuídas entre as células absortivas. Elas são menos abundantes no duodeno e aumentam em número em direção ao íleo. Essas células produzem glicoproteínas ácidas do tipo mucina que são hidratadas e formam ligações cruzadas entre si para originar o muco, cuja função principal é proteger e lubrificar o revestimento do intestino. As células Paneth localizadas na porção basal das criptas intestinais, são células exócrinas com grandes grânulos de secreção eosinofilicos em seu citoplasma apical. 2.3.2 Lâmina própria à serosa A lâmina própria do intestino delgado é composta por tecido conjuntivo frouxo com vasos sanguíneos e linfáticos, fibras nervosas e fibras musculares lisas. A lâmina própria preenche o centro das vilosidades intestinais, onde as células musculares lisas (dispostas verticalmente entre a muscular da mucosa e a ponta das vilosidades) são responsáveis pela movimentação rítmica, importante para a absorção dos nutrientes. A muscular da mucosa não apresenta qualquer peculiaridade neste órgão. A submucosa contém, na porção inicial do duodeno, grupos de glândulas tubulares enoveladas ramificadas que se abrem nas glândulas intestinais. Estas são as glândulas duodenais, cujas células secretam muco alcalino. Esse muco protege a mucosa duodenal contra os efeitos da acidez do suco gástrico e neutraliza o pH do quimo, aproximando-o do pH ótimo para ação das enzimas pancreáticas. A lâmina própria e a submucosa do intestino delgado contêm agregados de nódulos linfoides (GALT), que são mais numerosos no íleo, e neste órgão são conhecidos como placas de Peyer. Cada placa consiste em 10 a 200 nódulos e é visível a olho nu como uma área oval no lado 10 antimesentérico do intestino. Quando observada a partir da superfície luminal, cada placa de Peyer aparece como uma área com formato arredondado sem vilosidades na superfície. Em vez de células absortivas, seu epitélio de revestimento consiste em células M. As camadas musculares são bem desenvolvidas nos intestinos, compostas de uma túnica circular interna e outra túnica longitudinal externa. O aspecto das células musculares lisas nessas camadas em cortes histológicos depende do plano de corte (transversal ou longitudinal). 2.4 INTESTINO GROSSO O intestino grosso é constituído por: ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente e cólon sigmoide. A camada mucosa, a lâmina própria e a camada muscular forma o tubo oco do intestino grosso. A camada mucosa não tem pregas, exceto em sua porção distal (reto), nem vilosidades. As criptas intestinais são longas e caracterizadas por abundância de células caliciformes e um pequeno número de células enteroendócrinas. As células absortivas são colunares e contêm microvilosidades curtas e irregulares. O intestino grosso está bem adaptado para exercer suas funções: absorção de água, fermentação, formação da massa fecal e produção de muco. A absorção de água é passiva, seguindo o transporte ativo de sódio pela superfície basal das células epiteliais. Quanto a lâmina própria, ela é rica em células linfoides e em nódulos (GALT) que frequentemente se estendem até a submucosa. Essa riqueza em tecido linfoide está relacionada com a população bacteriana abundante no intestino grosso. Já a camada muscular é constituída pelas camadas circular e longitudinal. No entanto, esta camada é diferente daquela observada no intestino delgado porque fibras da camada longitudinal externa se unem para formar três bandas longitudinais espessas denominadas tênias do cólon. Nas porções livres do colo, a camada serosa é caracterizada por protuberâncias pequenas pedunculadas formadas por tecido adiposo - os apêndices epiploicos. 11 3 CONCLUSÃO Conforme fora exposto, o trato gastrointestinal é composto por quatro camadas principais, a mucosa, a submucosa, a muscular e a serosa. Entre essas camadas, há dois plexos nervosos – o submucoso e o mioentérico – que são responsáveis por gerais e coordenar, com o auxílio do SNC, os movimentos de mistura e propulsivos do trato gastrointestinal. Cabe, por fim, destacar as funções do epitélio de revestimento do tubo digestório que são a de prover uma barreira seletivamente permeável entre o conteúdo do lúmen e os tecidos do organismo; facilitar o transporte e a digestão dos alimentos; promover a absorção dos produtos da digestão; e produzir hormônios que regulem a atividade do sistema digestivo. 12 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS JUNQUEIRA, Luiz, CARNEIRO, José. Histologia Básica Texto & Atlas. 12. Ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan N LTDA, 2013. GUYTON & HALL, Tratado de Fisiologia Médica. 12. Ed. São Paulo: Elsevier Editora LTDA, 2011. Sistema Digestório. Disponível em: http://www.uff.br/atlashistovet/SistDigestorio.htm. Acesso em: 27 de agosto de 2017.
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