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Genética Mendeliana (Griffiths, et al. 2009) Conceitos Utilizados pelos Geneticistas ➢ Conjunto de genes de um indivíduo; ➢ É a constituição gênica do indivíduo, isto é, são os genes que ele possui em suas células e que foram herdados dos seus pais; ➢ É a combinação de genes alelos provenientes das células germinativas feminina e masculina. - Representado por letras. Ex.: A, z, T, b ..... Genótipo Fenótipo ➢ São as características manifestadas por um indivíduo. • São características morfológicas, fisiológicas ou comportamentais. • Características observáveis de uma espécie, que são determinadas por genes e que podem ser alteradas pelo ambiente. Fenótipo ➢ É igual ao genótipo do indivíduo mais a ação do ambiente. ➢ Ex.: cor de pele, textura do cabelo, etc. F = G + A Cromossomos Homólogos ➢ São cromossomos que apresentam genes para as mesmas características para as mesmas posições. • Um homólogo veio do pai e outro da mãe. Gene ➢ Segmento de DNA que ocupa uma posição específica de um determinado cromossomo e que participa da manifestação fenotípica de uma determinada característica. Genes Alelos ➢Genes que ocupam o mesmo locus em cromossomos homólogos. ➢ Locus (Loco/Loci): local específico do gene no cromossomo. Genes Alelos • Alelos diferentes heterozigotos (Aa) • Alelos iguais homozigotos (AA ou aa) • Gene A: AA - homozigoto • Gene B: Bb - heterozigoto • Gene C: cc - homozigoto Dominantes e Recessivos ➢ Dominante: aquele que sempre que está presente se manifesta. Representado por letras maiúsculas. Ex: AA, Aa,TT, Tt ➢ Recessivo: aquele que só se manifesta na ausência do dominante. Representado por letras minúsculas. para um ou mais caracteres. Ex: aa, tt Dominantes e Recessivos • Dominância: alelos que se expressam da mesma forma nas condições homozigótica e heterozigótica são chamados dominantes. • Recessividade: alelos que não se expressam na condição heterozigótica são denominados recessivos. Ex.: o alelo r, uma vez que um indivíduo. Portanto, - Alelo dominante: determina o mesmo fenótipo tanto em homozigose quanto em heterozigose. Ex: AA ou Aa - Alelo recessivo: só se expressa quando está em homozigose. Ex.: rr Homozigoto ➢ = Puro: indivíduo que apresenta alelos iguais para um ou mais caracteres. Ex: AA,aa,CC,cc ➢Homozigose: quando os alelos de um par de cromossomos homólogos são iguais. Heterozigoto ➢= Híbrido: Indivíduos que apresentam alelos diferentes de um gene, para um ou mais caracteres. • Ex.: Aa, Bb, Pp, IA IB, Zz... ➢Heterozigose: quando os alelos são diferentes . Cruzamentos Cruzamentos • A partir dos cruzamentos os geneticistas podem prever a transmissão dos genes em uma família. • É utilizado o quadro de Punnett. Como Fazer um Cruzamento? 1. Leia com cuidado o enunciado e faça uma legenda respondendo a pergunta: qual é a característica em questão? 2. Destaque qual característica é condicionada pelo gene dominante e qual é pelo gene recessivo. 3. Descubra qual é o genótipo dos pais (caso não tenha sido dito no problema). 4. Descubra quais tipos de gametas os pais podem produzir. Como Fazer um Cruzamento? 5. Coloque os gametas produzidos pelos pais no quadro de Punnett. 6. Faça o cruzamento. 7. Monte o genótipo. 8. Monte o fenótipo (a legenda te ajuda nesse passo) 9. Responda a questão. Probabilidade em Genética Regra do “E” A probabilidade de dois ou mais eventos independentes ocorrerem simultaneamente é igual ao produto das probabilidades de ocorrerem separadamente. Regra do “OU” A probabilidade de dois ou mais eventos mutuamente exclusivos ocorrerem é igual a soma das probabilidades de ocorrerem separadamente. Probabilidade é a relação entre um ou mais eventos esperados e o número de eventos possíveis. P = eventos esperados eventos possíveis Genealogias ou Heredogramas O que é um heredograma? • Também chamado do pedigree, genealogia ou árvore genealógica. • Representa as relações de parentesco entre indivíduos. • Representa o padrão de certa herança em uma família. Genealogias ou Heredogramas Homem normal Mulher normal Homem afetado Mulher afetada Casamento Filhos Sexo indeterminado Gêmeos verdadeiros Gêmeos falsos ou dizigóticos Genealogias ou Heredogramas sexo masculino sexo feminino sexo desconhecido casamento ou cruzamento casamento ou cruzamento consangüíneo indivíduos que apresentam o caráter estudado filhos ou descendentes gêmeos dizigóticos gêmeos monozigóticos Como montar um heredograma? Como fica esse heredograma? - Um homem normal, cujo pai era afetado e a mãe era normal, casa-se com uma mulher normal cujos pais também eram normais. Esse casal tem seis filhos: duas mulheres e um homem afetados, uma mulher normal, um homem e uma mulher afetados nessa ordem. Os dois Princípios de Mendel: 1ª e 2ª Lei Genética Mendeliana Panorama pré-mendeliano: – A noção predominante era a da Herança por mesclagem, segundo a qual o espermatozóide e o óvulo continham uma amostra de essências de várias partes do corpo parental, que se misturavam para formar o padrão do novo indivíduo; – Esta hipótese explicava o fato de que a prole exibe tipicamente algumas características semelhantes às de ambos os pais, mas não explicava por que nem sempre os filhos possuem uma mistura intermediária das características dos pais; Genética Mendeliana Panorama pré-mendeliano: – Como resultado do seu trabalho, Mendel propôs substituir a teoria da herança por mesclagem pela teoria da herança particulada; – Ele introduziu o conceito de gene (fatores) em 1865, que seriam as unidades independentes, herdadas ao longo das gerações, e que determinariam o aparecimento das características hereditárias. Genética Mendeliana • Gregor Mendel (1822-1884), monge austríaco, é considerado o “pai da genética”. • Desenvolveu seus trabalhos com plantas de ervilha (Pisum sativum) observando a transmissão hereditária de várias características. • Em 1865 publicou o artigo "Experiments with Plant Hybrids" que foi ignorado. • A partir de 1900 vários pesquisadores confirmaram seus resultados. • Suas duas leis ainda hoje são base para os estudos genéticos. Estudos de Mendel 1ª Lei de Mendel: “Cada caractere é determinado por um par de fatores que se separam na formação dos gametas, indo um par para cada gameta” Mendel observando as ervilhas, verificou que haviam “variações” nas características, e que essas características se transmitiam de pai para filho. Estudos de Mendel • Experimento das ervilhas Ervilhas verdes Ervilhas amarelas Estudos de Mendel ❖ Escolha da ervilha Pisum sativum: • Fácil cultivo em canteiros. • Ciclo curto e grande número de descendentes (sementes). • Várias características contrastantes e de fácil observação. Estudos de Mendel Escolha da ervilha Pisum sativum: • As ervilhas são autopolinizantes ou autofecundantes (autógama), portanto linhagens naturais são puras. Mas, também permitem a realização de cruzamentos planejados (polinização cruzada). emasculação Estudos de Mendel • Linhagem pura: significa que, para o fenótipo em questão, toda a prole produzida pelos cruzamentos entre os membros dessa linhagem eram idênticos. • Exemplo: dentro da linhagem de sementes amarelas, toda a prole de qualquer cruzamento era de sementes amarelas. 1ª lei de Mendel • O 1º cruzamento feito por Mendel foi com plantas da linhagem de sementes amarelas com plantas da linhagem de sementes verdes : P: Ervilhas verdes Ervilhas amarelas Obteve somente: F1:Ervilhas amarelas Obteve resultados semelhantes após várias repetições. P= geração parental F1= 1ª geração filial 1ª lei de Mendel • Assim, os resultados desses dois cruzamentos recíprocos foram os seguintes: • fêmea de linhagem amarela X macho de linhagem verde ervilhas de F1 todas amarelas • fêmea de linhagem verde X macho de linhagem amarela ervilhas de F1 todas amarelas 1ª lei de Mendel ➢Mendel, cultivou as ervilhas de F1 em plantas, e autofecundou ou entrecruzou as plantas F1 resultantes para obter a segunda geração filial, ou F2. Mendel notou que esse resultado era muito próximo de uma proporção matemática exata de três quartos de amarelas e um quarto de verdes. E que o fenótipo verde, que tinha desaparecido na F1, tinha reaparecido em um quarto dos indivíduos F2, mostrando que os determinantes genéticos para verde deveriam estar presentes na F1 amarela, embora não expressos. 1ª lei de Mendel • Em seguida, Mendel, autofecundou individualmente plantas crescidas das sementes de F2: 1- As plantas cultivadas das sementes verdes F2, quando autofecundadas, foram encontradas gerando apenas ervilhas verdes. 2- As plantas cultivadas de sementes amarelas de F2, quando autofecundadas foram encontradas de dois tipos: a) ⅓ delas eram puras para sementes amarelas; b) ⅔ deram uma prole de três quartos de sementes amarelas e um quarto de sementes verdes, do mesmo modo que as plantas de F1. 1ª lei de Mendel Outro cruzamento informativo que Mendel fez foi: ➢ Cruzou a F1 com qualquer planta de semente verde ( a prole mostrou as proporções de metade amarela (½) e metade verde (½ ). ➢ Autofecundou F1 • Ambos os cruzamentos deram prole amarela e verde, mas em proporções diferentes (ver figura): 1ª lei de Mendel • As proporções de 3:1 e 1:1 encontradas para cor de ervilhas também foram encontradas para cruzamentos comparáveis das outras seis características que Mendel estudou. Os números reais dessas proporções 3:1 para essas características são mostrados no quadro abaixo: 1ª lei de Mendel Assim, Mendel desenvolveu um modelo brilhante que não só respondia por todos os resultados, como também representou o nascimento histórico da ciência genética. O modelo de Mendel para o exemplo da cor da ervilha, traduzido em termos modernos, era o seguinte: 1. Um fator hereditário chamado gene era necessário para produzir a cor da ervilha. 2. Cada planta tem um par desse tipo de gene. 1ª lei de Mendel 3. O gene existe em duas formas chamadas de alelos. Esses dois alelos podem ser representados por Y (representando o fenótipo yellow, amarelo) e y (representando o fenótipo verde); 4. Uma planta pode ser ou Y/Y, y/y ou Y/y. A barra mostra que os alelos estão em um par; 5. Na planta Y/y, o alelo Y domina, e, assim, o fenótipo será amarelo. Logo, o fenótipo da planta Y/y define o alelo Y como dominante e o alelo y como recessivo. 1ª lei de Mendel 6. Na meiose, os membros de um par de genes separam-se igualmente em ovócitos e espermatozóides. Essa separação igual tornou-se conhecida como Primeira Lei de Mendel ou como lei da segregação igual; 7. Assim, um único gameta contém apenas um membro de cada par; 8. Na fertilização, os gametas se fundem aleatoriamente, independentemente de qual dos alelos ele leva. 1ª lei de Mendel Também conhecida como Princípio da Segregação: afirma que os indivíduos são portadores de pares de genes para cada característica e que esses pares se separam na meiose. Segundo esse princípio, as características hereditárias são determinadas por fatores (genes) isolados que aparecem aos pares e cada membro do par é herdado de um dos parentais; Durante a meiose, os pares de fatores são separados ou segregados; 1ª lei de Mendel Em consequência, cada gameta produzido por um descendente em sua maturidade contém apenas um membro do par. As proporções 1:1, 3:1 e 1:2:1 são todas diagnósticas de herança monogênica e baseadas na segregação igual em um heterozigoto. 1ª lei de Mendel “As características dos indivíduos são condicionadas por pares de fatores (genes), que se separam durante a formação dos gametas, indo apenas um fator do par para cada gameta”. Cruzamento-teste ➢ É uma ferramenta útil para analisar cruzamentos genéticos, pelo qual um indivíduo de genótipo desconhecido (V ? ) é cruzado com outro indivíduo homozigoto recessivo para a característica em questão; ➢ A resposta estará nos descendentes: - Se nascerem descendentes recessivos, indica que o progenitor é heterozigoto. - Quando cruzamos um heterozigoto com um recessivo, 50% da prole é dominante (heterozigota) e 50% é recessiva. Cruzamento-teste ➢ Se todos os filhos tiverem o fenótipo dominante, indica que o genótipo do progenitor desconhecido era homozigoto. - Quando cruzamos dois indivíduos homozigotos (puros), sendo um dominante e um recessivo, 100% da prole é heterozigota (híbrida). Dominância Incompleta ➢ Todas as 7 características nas plantas de ervilha que Mendel estudou exibiam dominância e produziam uma proporção fenotípica de 3:1 na prole; ➢ Entretanto, ele percebeu que nem todas as características apresentavam dominância; ➢Mendel fez alguns cruzamentos quanto ao tempo que as plantas de ervilha levavam para florescer. Dominância Incompleta ➢ Quando ele cruzou 2 variedades homozigotas que diferiam em seu tempo de floração em uma média de 20 dias, a duração de tempo que as plantas de F1 levavam para florescer era intermediária à dos dois genitores. ➢ Quando o heterozigoto tem um fenótipo intermediário aos fenótipos dos dois homozigotos, a característica é dita apresentando dominância incompleta, ou seja: ➢ Ocorre uma proporção fenotípica adicional que é obtida quando falta dominância. Monoibridismo com Dominância • Herança condicionada por um par de alelos. • Dois fenótipos possíveis em F2. • Três genótipos possíveis em F2. Proporção fenotípica 3:1 Proporção genotípica 1:2:1 • Ex.: cor das sementes em ervilhas. P amarelas x verdes F1 100% amarelas F1 amarelas x amarelas F2 75% amarelas 25% verdes VV vv Vv Vv Vv VvVV vv Monoibridismo sem Dominância • Herança condicionada por um par de alelos. • Três fenótipos possíveis em F2. • Três genótipos possíveis em F2. Proporção fenotípica 1:2:1 Proporção genotípica 1:2:1 • Ex.: cor das flores em Maravilha. P vermelhas x brancas F1 100% rosas F1 rosas x rosas F2 25% vermelhas 50% rosas 25% brancas VV BB VB VB VB VV VB BB Dominância Incompleta ➢ EXEMPLOS: A dominância incompleta também é exibida na cor dos frutos de berinjela. 2ª Lei de Mendel ou Princípio da Distribuição Independente Esse princípio amplia o princípio da segregação (anterior) para cruzamentos mais complexos envolvendo alelos em múltiplos loci. Em uma segunda série de experimentos, Mendel estudou híbridos que continham duas características, ou seja, realizou cruzamentos diíbridos. Exemplo: ele cruzou uma linhagem de ervilha com sementes lisas e amarelas com uma linhagem com sementes rugosas e verdes. 2ª Lei de Mendel ou Princípio da Distribuição Independente Esse princípio afirma que alelos em loci diferentes segregam- se independentemente uns dos outros. Um erro é pensar que o princípio da segregação e o da distribuição independente referem-se a processos diferentes; O princípio da distribuição independente é uma extensão do 1º princípio, comparemos: 2ª Lei de Mendel ou Princípio da Distribuição Independente 1. Segregação: ➢ diz que os dois alelos de um locus separam-se quando são formados os gametas; 2. Distribuição independente: ➢ diz que,quando esses dois alelos se separam, sua separação é independente da separação dos alelos em outros loci. 2ª Lei de Mendel ou Princípio da Distribuição Independente Vejamos como o princípio da distribuição independente explica os resultados que Mendel obteve em seu cruzamento di- híbrido: ▪ Cada planta possui 2 alelos que codificam cada característica, e assim plantas parentais devem ter os genótipos RR YY e rr yy. 2ª Lei de Mendel ou Princípio da Distribuição Independente ➢ O princípio da segregação indica que os alelos para cada locus se separam e um alelo para cada locus passa para cada gameta; ➢ Os gametas produzidos pelo genitor liso, amarelo contêm, portanto, alelos RY, enquanto os gametas produzidos pelo genitor rugoso, verde contêm os alelos ry; ➢ O genótipo da F1 será liso e amarelo (fenótipos dominantes); 2ª Lei de Mendel ou Princípio da Distribuição Independente ➢ Quando Mendel autofecundou as plantas de F1 para produzir a F2, os alelos para cada locus separaram-se, com um alelo indo para cada gameta; ➢ Esse evento é onde o princípio da distribuição independente torna-se importante: - Cada par de alelos pode separar-se de dois modos: 1. R separa-se com Y e r separa-se com y para produzir gametas RY e ry; 2ª Lei de Mendel ou Princípio da Distribuição Independente 2. R separa-se com y e r separa-se com Y para produzir gametas Ry e rY. ➢O princípio de distribuição independente diz: que os alelos de cada locus se separam independentemente; assim ambos os tipos de separação ocorrem igualmente e todos os 4 tipos de gametas são produzidos em proporções iguais (Figura b) 2ª Lei de Mendel ou Princípio da Distribuição Independente ➢ Quando esses 4 tipos de gametas são combinados para produzir a F2, a prole consiste em 9/16 lisas e amarelas, 3/16 rugosas e amarelas, 3/16 lisas e verdes, e 1/16 rugosas e verdes, resultando em uma proporção fenotípica 9:3:3:1 (Figura c). 2ª Lei de Mendel ou Princípio da Distribuição Independente A distribuição de fenótipos 9:3:3:1 é sempre resultado esperado de um cruzamento envolvendo dois genes com segregação independente, cada um com um alelo dominante e um recessivo em cada um dos parentais. Aplicação da Probabilidade e do Diagrama Ramificado aos cruzamentos Di-híbridos ➢ Quando os genes em dois loci se separam independentemente, um cruzamento di-híbrido pode ser compreendido como dois cruzamentos monoíbridos; ➢ Examinemos o cruzamento di- híbrido de Mendel (Rr Yy X Rr Yy) considerando cada característica separadamente. Aplicação da Probabilidade e do Diagrama Ramificado aos cruzamentos Di-híbridos ➢ Se considerarmos apenas a forma das sementes, o cruzamento era Rr X Rr, que dá uma proporção fenotípica de 3:1 (3/4 lisas e ¼ rugosa); ➢ Para a outra característica, a cor da semente. O cruzamento era Yy X Yy, que produz uma proporção fenotípica de 3:1 (3/4 amarelas e ¼ de prole verde); ➢ Podemos agora combinar essas proporções monoíbridas usando a regra da multiplicação para obter a proporção da prole com combinações diferentes de forma e cor da semente. Aplicação da Probabilidade e do Diagrama Ramificado aos cruzamentos Di-híbridos ➢ A proporção da prole com sementes lisas e amarelas é ¾ (a probabilidade de lisa) X ¾ (a probabilidade de amarela) = 9/16. ➢ A proporção da prole com sementes verdes e lisas é ¾ X ¼ = 3/16. ➢ A proporção da prole com sementes rugosas e amarelas é de ¼ X ¾ = 3/16. ➢A proporção da prole com sementes verdes e rugosas é de ¼ X ¼ = 1/16. Aplicação da Probabilidade e do Diagrama Ramificado aos cruzamentos Di-híbridos ➢ Os diagramas ramificados são um modo conveniente de organizar todas as combinações de características (Fig. 3b). ➢ Na 1ª coluna, citar as proporções dos fenótipos para uma característica (aqui, ¾ de lisas e ¼ de rugosas); Aplicação da Probabilidade e do Diagrama Ramificado aos cruzamentos Di-híbridos ➢ Na 2ª coluna, citar as proporções fenotípicas para a segunda característica (3/4 de amarelas e ¼ de verdes) duas vezes, perto de cada fenótipo na 1ª coluna: - ponha ¾ de amarelas e ¼ de verdes perto do fenótipo liso e novamente perto do fenótipo rugoso. Aplicação da Probabilidade e do Diagrama Ramificado aos cruzamentos Di-híbridos ➢ Um ramo leva de lisa para amarela, produzindo uma prole lisa e amarela; ➢Outro leva de lisa p/ verde, produzindo prole lisa e verde, e assim por diante... ➢ Calcula-se a probabilidade da prole usando a regra da multiplicação (3ª coluna). Aplicação da Probabilidade e do Diagrama Ramificado aos cruzamentos Di-híbridos ➢Usar a probabilidade é mais rápido que usar o quadro de Punnet para cruzamentos que envolvem múltiplos loci. ➢Exemplificando a vantagem do método da probabilidade: considere o cruzamento Aa Bb cc Dd Ee X Aa Bb Cc dd Ee. Qual a probabilidade de se obter uma prole com o genótipo aa bb cc dd ee? Cruzamento da prole Aa X Aa Bb X Bb cc X Cc Dd X dd Ee X Ee Genótipo Aa Bb Cc Dd Ee Probabilidade ¼ ¼ ½ ½ ¼ ➢A probabilidade de uma prole desse cruzamento ter o genótipo aa bb cc dd ee é obtida usando a regra da multiplicação: ¼ X ¼ X ½ X ½ X ¼ = 1/256. Esse cálculo supõe que todos os genes nesses cinco loci segregam independentemente. Aplicação da Probabilidade e do Diagrama Ramificado aos cruzamentos Di-híbridos Assim, um cruzamento que inclui várias características pode ser resolvido quebrando o cruzamento em cruzamentos de um só locus, e usando a regra da multiplicação para determinar as proporções de combinações das características (desde que os genes segregem de forma independente).
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