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[PF, Prova Final] Prova de Álgebra Linear II de 2013.2 (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira) ─ Somente Cabeçalho.jpg [P2, Segunda Prova] Prova de Álgebra Linear II de 2013.1 (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira) ─ Foto 2 de 2.jpg [P1, Primeira Prova] Resolução da Prova de Álgebra Linear II de 2010.1 (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira) ─ Segunda Questão e Terceira Questão (Questões 2 e 3).jpg [P1, Primeira Prova] Prova de Álgebra Linear II de 2010.1 (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira) ─ Foto 1 de 2.jpg [P2, Segunda Prova] Prova de Álgebra Linear II de 2006.1 ─ Versão B (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira) ─ Foto 1 de 2.jpg [P2, Segunda Prova] Prova de Álgebra Linear II de 2013.1 (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira) ─ Foto 1 de 2.jpg [P1, Primeira Prova] Prova de Álgebra Linear II de 2013.1 (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira).jpg [P1, Primeira Prova] Prova de Álgebra Linear II de 2010.2 (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira) ─ Somente a Primeira Página.jpg [P1, Primeira Prova] Prova de Álgebra Linear II de 2010.1 (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira) ─ Foto 2 de 2.jpg Resolução da Segunda Prova (P2) de Álgebra Linear II de 2006.1 ─ Versão B (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira)/[P2, Segunda Prova] Resolução da Prova de Álgebra Linear II de 2006.1 ─ Versão B (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira).docx Questão 1: Dadas as bases do R³: A = {(1,0,0), (0,1,0), (0,0,1)} e B = {(1,0,-1), (0,1,-1), (-1,1,1)} a) Matriz mudança de base de B para A: Xba Como a mudança é de uma base B qualquer para a base canônica, basta colocarmos os vetores de B em forma de coluna na matriz. Ou seja: [1 0 -1] Xba = [0 1 1] [-1 -1 1] b) Dado o vetor Vb na base B, ele quer o vetor Va na base A. Então, sendo Vb = (7,-4,6) e Va = (x,y,z), temos: [x] [1 0 -1] [7] [1] [y] = [0 1 1] x [-4] = [2] [z] [-1 -1 1] [6] [3] Logo, Va = (1,2,3). c) Agora ao contrário, ele quer Vb e nos diz que Va = (1,2,3). Qualquer um, macetando, iria notar que Vb já vem do item anterior, já que achamos justamente Va = (1,2,3). Logo, Vb tem de ser, necessariamente (7,-4,6). Mas resolvendo para um caso geral, fazendo Vb = (x,y,z): Teremos que A.Va = B. Vb Logo, colocando no produto matricial: [1 0 0] [1] [1 0 -1] [x] [0 1 0] x [2] = [0 1 1] x [y] [0 0 1] [3] [-1 -1 1] [z] Ou seja: [1] [x-z] [2] = [y+z] [3] [-x-y+z] Igualando-se as linhas e resolvendo o sistema, teremos Vb = (7,-4,6), como era esperado. Questão 2: Ele nos diz que uma transformação linear da função f do R² para o R³ é feita de tal forma que f(-1,1) = (3,2,1) e f(0,1) = (1,1,0). a) Ele quer f(2,3). Sejam a e b números quaisquer. Como (-1,1) e (0,1) são linearmente independentes, podemos fazer: (2,3) = a(-1,1) + b(0,1) Logo, a = -2 e b = 5 Por que fizemos isto? Porque precisamos descobrir qual a combinação linear que nos dará a transformação completa da f(2,3) em algo do R³. Os números a e b são constantes que valem tanto para a função em si como para o valor da mesma em qualquer base. Ou seja: f(2,3) = a.f(-1,1) + b.f(0,1) Então: f(2,3) = -2(3,2,1) + 5(1,1,0) f(2,3) = (-6,-4,-2) + (5,5,0) f(2,3) = (-1,1,-2) b) O caso geral agora, para f(x,y). Análogo ao item anterior, só que agora o problema fica praticamente literal. (x,y) = a(-1,1) + b(0,1) Então: a = -x e b = x + y Fazendo o mesmo para f(x,y) agora: f(x,y) = -x(3,2,1) + (x + y)(1,1,0) f(x,y) = (-3x, -2x, -x) + (x + y, x + y, 0) f(x,y) = (-2x + y, -x + y, -x) c) Agora ele quer um vetor genérico V do R² de forma que f(V) = (-2,1,-3). Novamente, suponhamos que V = (x, y). O chato dessas questões é que os itens anteriores precisam estar corretos para que a questão inteira fique certa. Exemplificando: como encontramos f(x,y) na letra b, podemos usá-lo agora. Se estivesse errado, seriam dois itens perdidos. Mas prosseguindo: f(x,y) = f(V) = (-2,1,-3) (-2x + y, -x + y, -x) = (-2,1,-3) Resolvendo o sistema: -2x + y = -2 -x + y = 1 - x = -3 Temos x = 3 e y = 4. Logo, V = (3,4). Questão 3: Ele nos dá um operador linear f, do R³, definido pela matriz: [1 0 1] A = [2 -1 1] [0 0 -1] a) A lei que define f^(-1). Ou seja, a inversa de f. Inicialmente, devemos verificar se a matriz A é inversível. Se não for, problema resolvido e não há inversa. Basta calcular o determinante da matriz. Se det A ≠ 0, ela é inversível. Nesse caso, det A = 1. Então, precisamos calcular a matriz inversa. O caminho mais rápido é fazer o produto da matriz A original pela sua inversa e encontrar a identidade. Em outras palavras, seja: [a b c] A^(-1) = [d e f] [g h i] Então A x A^(-1) = I [1 0 1] [a b c] [1 0 0] [2 -1 1] x [d e f] = [0 1 0] [0 0 -1] [g h i] [0 0 1] Resolvendo a multiplicação e caindo em três sistemas: a + g = 1 b + h = 0 c + i = 0 2a – d + g = 0 2b - e + h = 1 2c - f + i = 0 -g = 0 -h = 0 -i = 0 Ou seja: a = 1; b = 0; c = 1; d = 2; e = -1; f = 1; g = 0; h = 0. Logo, minha matriz inversa, será: [1 0 1] A^(-1) = [2 -1 1] [0 0 -1] Por uma feliz coincidência, a inversa deu igual à matriz A original. Nos poupará trabalho para o próximo item. Mas continuando... Como estamos no R³, minha função terá as três variáveis: x, y e z. Para calcularmos f^(-1)(x,y,z), basta nos fazermos do método usado na questão anterior. Seja f^(-1)(x,y,z) = (x,y,z). Então: [1 0 1] [x] [x + z] f^(-1)(x,y,z) = [2 -1 1] x [y] = [2x - y + z] [0 0 -1] [z] [-z] Depois da multiplicação, basta vermos que: f^(-1)(x,y,z) = (x + z, 2x - y + z, -z) b) IDÊNTICA à letra c da questão 2. Só muda que antes era no R², agora é no R³. Tá, então não é idêntica, é “parecida”. xD f(V) = (2,-3,0) é o que ele quer. Notemos nós que o fato de A = A^(-1) nos facilita aqui. Precisaríamos saber quem é f(x,y,z) para este cálculo, mas só temos f^(-1)(x,y,z) que, NESSE CASO, é igual a f(x,y,z). Logo, podemos usar que f(V) = (x + z, 2x - y + z, -z) = f(x,y,z) = f^(-1)(x,y,z,) Então, mais um sistema para resolvermos: x + z = 2 2x - y + z = -3 -z = 0 Logo, x = 2, y = 7 e z = 0. Enfim, V = (2,7,0). Questão 4: Nessa, ele pede para encontrar os autovalores e autovetores da seguinte transformação: f(x,y) = (x + 2y, -x + 4y) Devemos encontrar a matriz A que representa a transformação na base canônica. Obs.: Poderíamos escolher qualquer base, mas a canônica é sempre a mais aconselhável. Seja u ={e1, e2} uma base canônica. Logo, e1 = (1,0) e e2 = (0,1). Então f(e1) = f(1,0) = (1,-1) e f(e2) = f(0,1) = (2,4). Antes que alguém pergunte: para achar (1,-1) eu substituí x =1 e y = 0 na f(x,y). Idem para (2,4). Logo, na base canônica, teremos a matriz: A = [1 2] [-1 4] Para saber os autovalores, direto usamos a fórmula do determinante da matriz. Subtraímos 𝛌 da diagonal principal e o determinante da nova matriz deve ser igual a zero. Seja B a nova matriz. (recurso empregado aqui devido ao fato de eu não saber colocar as barrinhas de determinante aqui no Word) xD Melhor dizendo: B = [1 - 𝛌 2] [-1 4 - 𝛌] det B = 0 Então: (1 - 𝛌)(4 - 𝛌) + 2 = 0 𝛌² -5𝛌 + 6 = 0 𝛌’ = 2 ; 𝛌’’ = 3 -> autovalores! Para descobrirmos os autovetores, aplicamos a definição: A.v = 𝛌.I.v Por conseguinte: [1 2] x [x] = 𝛌 x [x] x [1 0] [-1 4] [y] [y] [0 1] Fazendo para 𝛌’ = 2: [1 2] x [x] = 2 x [x] [-1 4] [y] [y] Caindo no sistema: x + 2y = 2x -x + 4y = 2y O que nos dará somente a expressão: x =2y -> y=x/2 Logo, meu v’ = (x, x/2) ou v’ = x(1,1/2) com x ≠ 0. v’ é um dos autovetores. Para achar o outro autovetor, v’’, devemos usar o raciocínio análogo, mas agora com 𝛌’’ = 3. Então: [1 2] x [x] = 3 x [x] [-1 4] [y] [y] O que nos dá mais um sistema: x + 2y = 3x -x + 4y = 3y Ou seja, x = y. Então meu v’’ = (x, x) ou v’’ = x(1,1), com x ≠ 0. Resposta final: autovalores 𝛌’ = 2 e 𝛌’’ = 3; autovetores v’ = x(1,1/2) e v’’ = x(1,1) com x ≠ 0. Questão 5: Essa ele pede para usar a definição e checar se: 1) v = (-2,1,3) é autovetor de A = [1 -1 0] [2 3 2] [1 2 1] 2) v = (2,1) é autovetor de A = [2 2] [1 3] Pois bem, mas qual é a definição? Bem simples. Ela diz que A .v = 𝛌 . v Em outras palavras: para verificarmos se um vetor é autovetor de uma matriz, basta multiplicarmos essa matriz pelo vetor e igualarmos a um número 𝛌 vezes esse mesmo vetor. Se for falsa a igualdade, ou seja, se NÃO houver um 𝛌 que multiplicado por esse vetor v dê o primeiro membro da equação, então é porque v NÃO é autovetor de A. Aplicando isso diretamente à 1): [1 -1 0] [-2] [-2] [2 3 2] x [1] = 𝛌 x [1] [1 2 1] [3] [3] Nos dando: [-3] [-2] [5] = 𝛌 x [1] [3] [3] Opa, impossível isso acontecer. O número que multiplica 1 por exemplo, para dar 5 na segunda linha é 5. Em contrapartida, o número que multiplica 3 na terceira linha para dar 3, é 1. Como 1 ≠ 5, não há 𝛌 que torne verdadeira a igualdade. Logo, v = (-2,1,3) não é autovetor da matriz A. Reproduzindo o processo para 2): [2 2] x [-2] = 𝛌 x [-2] [1 3] [1] [1] O que nos dá: [-2] = 𝛌 x [-2] [1] [1] O que nos daria 𝛌 = 1. Ou seja, existe um 𝛌 que torne verdadeira a igualdade. Então v = (-2,1) é autovetor dessa matriz A. Questão 6: Essa é quase teórica. Ele quer saber se o operador linear do R³, f(x,y,z) = (-y,x,z) é ortogonal. Naturalmente que precisaremos justificar. Devemos descobrir qual é a matriz operador linear de f. Faremos o seguinte: utilizaremos o conceito de função. Sejam as funções f(e1), f(e2) e f(e3), com e1 = (1,0,0), e2 = (0,1,0), e3 = (0,0,1), ou seja, e1, e2 e e3 são vetores na base canônica. Então: f(e1) = f(1,0,0) = (-y,x,z) f(e2) = f(0,1,0) = (-y,x,z) f(e3) = f(0,0,1) = (-y,x,z) Logo, f(e1) = (0,1,0); f(e2) = (-1,0,0); f(e3) = (0,0,1) Então, para achar a minha matriz operador linear, basta colocar os vetores encontrados em forma de coluna, pois são vetores ortonormais (módulo igual a 1): [0 -1 0] M = [1 0 0] [0 0 1] Mas para que serve essa matriz? É ela que, multiplicada por um vetor genérico (x,y,z) nos dá o vetor inicial (-y,x,z). Basta fazer: [0 -1 0] [x] [-y] [1 0 0] x [y] = [x] [0 0 1] [z] [z] Feito isto, para confirmar se f é operador ortogonal, a matriz do operador deve ser ortogonal. Basta fazermos: M^t = M^(-1). Ou seja, a transposta da matriz do operador deve ser igual a sua inversa. O jeito mais prático é encontrar logo a inversa. Sendo a transposta igual a: [0 1 0] M^t = [-1 0 0] [0 0 1] Para achar a inversa: M x M^(-1) = I [0 -1 0] [a b c] [1 0 0] [1 0 0] x [d e f] = [0 1 0] [0 0 1] [g h i] [0 0 1] O que nos dará: a = 0; b = 1; c = 0; d = -1; e = 0; f = 0; g = 0; h = 0; i = 1 [0 1 0] Ou seja: M^(-1) = [-1 0 0] [0 0 1] Que é igual a M^t, comprovando que o operador f(x,y,z) = (-y,x,z) é ortogonal. [P2, Segunda Prova] Prova de Álgebra Linear II de 2006.1 ─ Versão B (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira) ─ Foto 2 de 2.jpg Resolução da Segunda Prova (P2) de Álgebra Linear II de 2006.1 ─ Versão B (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira)/[P2, Segunda Prova] Resolução da Prova de Álgebra Linear II de 2006.1 ─ Versão B (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira) ─ Foto 5 de 6.jpg Resolução da Segunda Prova (P2) de Álgebra Linear II de 2006.1 ─ Versão B (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira)/[P2, Segunda Prova] Resolução da Prova de Álgebra Linear II de 2006.1 ─ Versão B (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira) ─ Arial.docx Questão 1: Dadas as bases do R³: A = {(1,0,0), (0,1,0), (0,0,1)} e B = {(1,0,-1), (0,1,-1), (-1,1,1)} a) Matriz mudança de base de B para A: Xba Como a mudança é de uma base B qualquer para a base canônica, basta colocarmos os vetores de B em forma de coluna na matriz. Ou seja: [1 0 -1] Xba = [0 1 1] [-1 -1 1] b) Dado o vetor Vb na base B, ele quer o vetor Va na base A. Então, sendo Vb = (7,-4,6) e Va = (x,y,z), temos: [x] [1 0 -1] [7] [1] [y] = [0 1 1] x [-4] = [2] [z] [-1 -1 1] [6] [3] Logo, Va = (1,2,3). c) Agora ao contrário, ele quer Vb e nos diz que Va = (1,2,3). Qualquer um, macetando, iria notar que Vb já vem do item anterior, já que achamos justamente Va = (1,2,3). Logo, Vb tem de ser, necessariamente (7,-4,6). Mas resolvendo para um caso geral, fazendo Vb = (x,y,z): Teremos que A.Va = B. Vb Logo, colocando no produto matricial: [1 0 0] [1] [1 0 -1] [x] [0 1 0] x [2] = [0 1 1] x [y] [0 0 1] [3] [-1 -1 1] [z] Ou seja: [1] [x-z] [2] = [y+z] [3] [-x-y+z] Igualando-se as linhas e resolvendo o sistema, teremos Vb = (7,-4,6), como era esperado. Questão 2: Ele nos diz que uma transformação linear da função f do R² para o R³ é feita de tal forma que f(-1,1) = (3,2,1) e f(0,1) = (1,1,0). a) Ele quer f(2,3). Sejam a e b números quaisquer. Como (-1,1) e (0,1) são linearmente independentes, podemos fazer: (2,3) = a(-1,1) + b(0,1) Logo, a = -2 e b = 5 Por que fizemos isto? Porque precisamos descobrir qual a combinação linear que nos dará a transformação completa da f(2,3) em algo do R³. Os números a e b são constantes que valem tanto para a função em si como para o valor da mesma em qualquer base. Ou seja: f(2,3) = a.f(-1,1) + b.f(0,1) Então: f(2,3) = -2(3,2,1) + 5(1,1,0) f(2,3) = (-6,-4,-2) + (5,5,0) f(2,3) = (-1,1,-2) b) O caso geral agora, para f(x,y). Análogo ao item anterior, só que agora o problema fica praticamente literal. (x,y) = a(-1,1) + b(0,1) Então: a = -x e b = x + y Fazendo o mesmo para f(x,y) agora: f(x,y) = -x(3,2,1) + (x + y)(1,1,0) f(x,y) = (-3x, -2x, -x) + (x + y, x + y, 0) f(x,y) = (-2x + y, -x + y, -x) c) Agora ele quer um vetor genérico V do R² de forma que f(V) = (-2,1,-3). Novamente, suponhamos que V = (x, y). O chato dessas questões é que os itens anteriores precisam estar corretos para que a questão inteira fique certa. Exemplificando: como encontramos f(x,y) na letra b, podemos usá-lo agora. Se estivesse errado, seriam dois itens perdidos. Mas prosseguindo: f(x,y) = f(V) = (-2,1,-3) (-2x + y, -x + y, -x) = (-2,1,-3) Resolvendo o sistema: -2x + y = -2 -x + y = 1 - x = -3 Temos x = 3 e y = 4. Logo, V = (3,4). Questão 3: Ele nos dá um operador linear f, do R³, definido pela matriz: [1 0 1] A = [2 -1 1] [0 0 -1] a) A lei que define f^(-1). Ou seja, a inversa de f. Inicialmente, devemos verificar se a matriz A é inversível. Se não for, problema resolvido e não há inversa. Basta calcular o determinante da matriz. Se det A ≠ 0, ela é inversível. Nesse caso, det A = 1. Então, precisamos calcular a matriz inversa. O caminho mais rápido é fazer o produto da matriz A original pela sua inversa e encontrar a identidade. Em outras palavras, seja: [a b c] A^(-1) = [d e f] [g h i] Então A x A^(-1) = I [1 0 1] [a b c] [1 0 0] [2 -1 1] x [d e f] = [0 1 0] [0 0 -1] [g h i] [0 0 1] Resolvendo a multiplicação e caindo em três sistemas: a + g = 1 b + h = 0 c + i = 0 2a – d + g = 0 2b - e + h = 1 2c - f + i = 0 -g = 0 -h = 0 -i = 0 Ou seja: a = 1; b = 0; c = 1; d = 2; e = -1; f = 1; g = 0; h = 0. Logo, minha matriz inversa, será: [1 0 1] A^(-1) = [2 -1 1] [0 0 -1] Por uma feliz coincidência, a inversa deu igual à matriz A original. Nos poupará trabalho para o próximo item. Mas continuando... Como estamos no R³, minha função terá as três variáveis: x, y e z. Para calcularmos f^(-1)(x,y,z), basta nos fazermos do método usado na questão anterior. Seja f^(-1)(x,y,z) = (x,y,z). Então: [1 0 1] [x] [x + z] f^(-1)(x,y,z) = [2 -1 1] x [y] = [2x - y + z] [0 0 -1] [z] [-z] Depois da multiplicação, basta vermos que: f^(-1)(x,y,z) = (x + z, 2x - y + z, -z) b) IDÊNTICA à letra c da questão 2. Só muda que antes era no R², agora é no R³. Tá, então não é idêntica, é “parecida”. xD f(V) = (2,-3,0) é o que ele quer. Notemos nós que o fato de A = A^(-1) nos facilita aqui. Precisaríamos saber quem é f(x,y,z) para este cálculo, mas só temos f^(-1)(x,y,z) que, NESSE CASO, é igual a f(x,y,z). Logo, podemos usar que f(V) = (x + z, 2x - y + z, -z) = f(x,y,z) = f^(-1)(x,y,z,) Então, mais um sistema para resolvermos: x + z = 2 2x - y + z = -3 -z = 0 Logo, x = 2, y = 7 e z = 0. Enfim, V = (2,7,0). Questão 4: Nessa, ele pede para encontrar os autovalores e autovetores da seguinte transformação: f(x,y) = (x + 2y, -x + 4y) Devemos encontrar a matriz A que representa a transformação na base canônica. Obs.: Poderíamos escolher qualquer base, mas a canônica é sempre a mais aconselhável. Seja u ={e1, e2} uma base canônica. Logo, e1 = (1,0) e e2 = (0,1). Então f(e1) = f(1,0) = (1,-1) e f(e2) = f(0,1) = (2,4). Antes que alguém pergunte: para achar (1,-1) eu substituí x =1 e y = 0 na f(x,y). Idem para (2,4). Logo, na base canônica, teremos a matriz: A = [1 2] [-1 4] Para saber os autovalores, direto usamos a fórmula do determinante da matriz. Subtraímos 𝛌 da diagonal principal e o determinante da nova matriz deve ser igual a zero. Seja B a nova matriz. (recurso empregado aqui devido ao fato de eu não saber colocar as barrinhas de determinante aqui no Word) xD Melhor dizendo: B = [1 - 𝛌 2] [-1 4 - 𝛌] det B = 0 Então: (1 - 𝛌)(4 - 𝛌) + 2 = 0 𝛌² -5𝛌 + 6 = 0 𝛌’ = 2 ; 𝛌’’ = 3 -> autovalores! Para descobrirmos os autovetores, aplicamos a definição: A.v = 𝛌.I.v Por conseguinte: [1 2] x [x] = 𝛌 x [x] x [1 0] [-1 4] [y] [y] [0 1] Fazendo para 𝛌’ = 2: [1 2] x [x] = 2 x [x] [-1 4] [y] [y] Caindo no sistema: x + 2y = 2x -x + 4y = 2y O que nos dará somente a expressão: x =2y -> y=x/2 Logo, meu v’ = (x, x/2) ou v’ = x(1,1/2) com x ≠ 0. v’ é um dos autovetores. Para achar o outro autovetor, v’’, devemos usar o raciocínio análogo, mas agora com 𝛌’’ = 3. Então: [1 2] x [x] = 3 x [x] [-1 4] [y] [y] O que nos dá mais um sistema: x + 2y = 3x -x + 4y = 3y Ou seja, x = y. Então meu v’’ = (x, x) ou v’’ = x(1,1), com x ≠ 0. Resposta final: autovalores 𝛌’ = 2 e 𝛌’’ = 3; autovetores v’ = x(1,1/2) e v’’ = x(1,1) com x ≠ 0. Questão 5: Essa ele pede para usar a definição e checar se: 1) v = (-2,1,3) é autovetor de A = [1 -1 0] [2 3 2] [1 2 1] 2) v = (2,1) é autovetor de A = [2 2] [1 3] Pois bem, mas qual é a definição? Bem simples. Ela diz que A .v = 𝛌 . v Em outras palavras: para verificarmos se um vetor é autovetor de uma matriz, basta multiplicarmos essa matriz pelo vetor e igualarmos a um número 𝛌 vezes esse mesmo vetor. Se for falsa a igualdade, ou seja, se NÃO houver um 𝛌 que multiplicado por esse vetor v dê o primeiro membro da equação, então é porque v NÃO é autovetor de A. Aplicando isso diretamente à 1): [1 -1 0] [-2] [-2] [2 3 2] x [1] = 𝛌 x [1] [1 2 1] [3] [3] Nos dando: [-3] [-2] [5] = 𝛌 x [1] [3] [3] Opa, impossível isso acontecer. O número que multiplica 1 por exemplo, para dar 5 na segunda linha é 5. Em contrapartida, o número que multiplica 3 na terceira linha para dar 3, é 1. Como 1 ≠ 5, não há 𝛌 que torne verdadeira a igualdade. Logo, v = (-2,1,3) não é autovetor da matriz A. Reproduzindo o processo para 2): [2 2] x [-2] = 𝛌 x [-2] [1 3] [1] [1] O que nos dá: [-2] = 𝛌 x [-2] [1] [1] O que nos daria 𝛌 = 1. Ou seja, existe um 𝛌 que torne verdadeira a igualdade. Então v = (-2,1) é autovetor dessa matriz A. Questão 6: Essa é quase teórica. Ele quer saber se o operador linear do R³, f(x,y,z) = (-y,x,z) é ortogonal. Naturalmente que precisaremos justificar. Devemos descobrir qual é a matriz operador linear de f. Faremos o seguinte: utilizaremos o conceito de função. Sejam as funções f(e1), f(e2) e f(e3), com e1 = (1,0,0), e2 = (0,1,0), e3 = (0,0,1), ou seja, e1, e2 e e3 são vetores na base canônica. Então: f(e1) = f(1,0,0) = (-y,x,z) f(e2) = f(0,1,0) = (-y,x,z) f(e3) = f(0,0,1) = (-y,x,z) Logo, f(e1) = (0,1,0); f(e2) = (-1,0,0); f(e3) = (0,0,1) Então, para achar a minha matriz operador linear, basta colocar os vetores encontrados em forma de coluna, pois são vetores ortonormais (módulo igual a 1): [0 -1 0] M = [1 0 0] [0 0 1] Mas para que serve essa matriz? É ela que, multiplicada por um vetor genérico (x,y,z) nos dá o vetor inicial (-y,x,z). Basta fazer: [0 -1 0] [x] [-y] [1 0 0] x [y] = [x] [0 0 1] [z] [z] Feito isto, para confirmar se f é operador ortogonal, a matriz do operador deve ser ortogonal. Basta fazermos: M^t = M^(-1). Ou seja, a transposta da matriz do operador deve ser igual a sua inversa. O jeito mais prático é encontrar logo a inversa. Sendo a transposta igual a: [0 1 0] M^t = [-1 0 0] [0 0 1] Para achar a inversa: M x M^(-1) = I [0 -1 0] [a b c] [1 0 0] [1 0 0] x [d e f] = [0 1 0] [0 0 1] [g h i] [0 0 1] O que nos dará: a = 0; b = 1; c = 0; d = -1; e = 0; f = 0; g = 0; h = 0; i = 1 [0 1 0] Ou seja: M^(-1) = [-1 0 0] [0 0 1] Que é igual a M^t, comprovando que o operador f(x,y,z) = (-y,x,z) é ortogonal. Resolução da Segunda Prova (P2) de Álgebra Linear II de 2006.1 ─ Versão B (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira)/[P2, Segunda Prova] Resolução da Prova de Álgebra Linear II de 2006.1 ─ Versão B (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira) ─ Foto 3 de 6.jpg Resolução da Segunda Prova (P2) de Álgebra Linear II de 2006.1 ─ Versão B (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira)/[P2, Segunda Prova] Resolução da Prova de Álgebra Linear II de 2006.1 ─ Versão B (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira) ─ Foto 6 de 6.jpg Resolução da Segunda Prova (P2) de Álgebra Linear II de 2006.1 ─ Versão B (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira)/[P2, Segunda Prova] Resolução da Prova de Álgebra Linear II de 2006.1 ─ Versão B (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira) ─ Foto 1 de 6.jpg Resolução da Segunda Prova (P2) de Álgebra Linear II de 2006.1 ─ Versão B (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira)/[P2, Segunda Prova] Resolução da Prova de Álgebra Linear II de 2006.1 ─ Versão B (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira) ─ Foto 4 de 6.jpg Resolução da Segunda Prova (P2) de Álgebra Linear II de 2006.1 ─ Versão B (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira)/[P2, Segunda Prova] Resolução da Prova de Álgebra Linear II de 2006.1 ─ Versão B (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira) ─ Arial.rtf Questão 1: Dadas as bases do R³: A = {(1,0,0), (0,1,0), (0,0,1)} e B = {(1,0,-1), (0,1,-1), (-1,1,1)} a) Matriz mudança de base de B para A: Xba Como a mudança é de uma base B qualquer para a base canônica, basta colocarmos os vetores de B em forma de coluna na matriz. Ou seja: [1 0 -1] Xba = [0 1 1] [-1 -1 1] b) Dado o vetor Vb na base B, ele quer o vetor Va na base A. Então, sendo Vb = (7,-4,6) e Va = (x,y,z), temos: [x] [1 0 -1] [7] [1] [y] = [0 1 1] x [-4] = [2] [z] [-1 -1 1] [6] [3] Logo, Va = (1,2,3). c) Agora ao contrário, ele quer Vb e nos diz que Va = (1,2,3). Qualquer um, macetando, iria notar que Vb já vem do item anterior, já que achamos justamente Va = (1,2,3). Logo, Vb tem de ser, necessariamente (7,-4,6). Mas resolvendo para um caso geral, fazendo Vb = (x,y,z): Teremos que A.Va = B. Vb Logo, colocando no produto matricial: [1 0 0] [1] [1 0 -1] [x] [0 1 0] x [2] = [0 1 1] x [y] [0 0 1] [3] [-1 -1 1] [z] Ou seja: [1] [x-z] [2] = [y+z] [3] [-x-y+z] Igualando-se as linhas e resolvendo o sistema, teremos Vb = (7,-4,6), como era esperado. Questão 2: Ele nos diz que uma transformação linear da função f do R² para o R³ é feita de tal forma que f(-1,1) = (3,2,1) e f(0,1) = (1,1,0). a) Ele quer f(2,3). Sejam a e b números quaisquer. Como (-1,1) e (0,1) são linearmente independentes, podemos fazer: (2,3) = a(-1,1) + b(0,1) Logo, a = -2 e b = 5 Por que fizemos isto? Porque precisamos descobrir qual a combinação linear que nos dará a transformação completa da f(2,3) em algo do R³. Os números a e b são constantes que valem tanto para a função em si como para o valor da mesma em qualquer base. Ou seja: f(2,3) = a.f(-1,1) + b.f(0,1) Então: f(2,3) = -2(3,2,1) + 5(1,1,0) f(2,3) = (-6,-4,-2) + (5,5,0) f(2,3) = (-1,1,-2) b) O caso geral agora, para f(x,y). Análogo ao item anterior, só que agora o problema fica praticamente literal. (x,y) = a(-1,1) + b(0,1) Então: a = -x e b = x + y Fazendo o mesmo para f(x,y) agora: f(x,y) = -x(3,2,1) + (x + y)(1,1,0) f(x,y) = (-3x, -2x, -x) + (x + y, x + y, 0) f(x,y) = (-2x + y, -x + y, -x) c) Agora ele quer um vetor genérico V do R² de forma que f(V) = (-2,1,-3). Novamente, suponhamos que V = (x, y). O chato dessas questões é que os itens anteriores precisam estar corretos para que a questão inteira fique certa. Exemplificando: como encontramos f(x,y) na letra b, podemos usá-lo agora. Se estivesse errado, seriam dois itens perdidos. Mas prosseguindo: f(x,y) = f(V) = (-2,1,-3) (-2x + y, -x + y, -x) = (-2,1,-3) Resolvendo o sistema: -2x + y = -2 -x + y = 1 - x = -3 Temos x = 3 e y = 4. Logo, V = (3,4). Questão 3: Ele nos dá um operador linear f, do R³, definido pela matriz: [1 0 1] A = [2 -1 1] [0 0 -1] a) A lei que define f^(-1). Ou seja, a inversa de f. Inicialmente, devemos verificar se a matriz A é inversível. Se não for, problema resolvido e não há inversa. Basta calcular o determinante da matriz. Se det A ≠ 0, ela é inversível. Nesse caso, det A = 1. Então, precisamos calcular a matriz inversa. O caminho mais rápido é fazer o produto da matriz A original pela sua inversa e encontrar a identidade. Em outras palavras, seja: [a b c] A^(-1) = [d e f] [g h i] Então A x A^(-1) = I [1 0 1] [a b c] [1 0 0] [2 -1 1] x [d e f] = [0 1 0] [0 0 -1] [g h i] [0 0 1] Resolvendo a multiplicação e caindo em três sistemas: a + g = 1 b + h = 0 c + i = 0 2a – d + g = 0 2b - e + h = 1 2c - f + i = 0 -g = 0 -h = 0 -i = 0 Ou seja: a = 1; b = 0; c = 1; d = 2; e = -1; f = 1; g = 0; h = 0. Logo, minha matriz inversa, será: [1 0 1] A^(-1) = [2 -1 1] [0 0 -1] Por uma feliz coincidência, a inversa deu igual à matriz A original. Nos poupará trabalho para o próximo item. Mas continuando... Como estamos no R³, minha função terá as três variáveis: x, y e z. Para calcularmos f^(-1)(x,y,z), basta nos fazermos do método usado na questão anterior. Seja f^(-1)(x,y,z) = (x,y,z). Então: [1 0 1] [x] [x + z] f^(-1)(x,y,z) = [2 -1 1] x [y] = [2x - y + z] [0 0 -1] [z] [-z] Depois da multiplicação, basta vermos que: f^(-1)(x,y,z) = (x + z, 2x - y + z, -z) b) IDÊNTICA à letra c da questão 2. Só muda que antes era no R², agora é no R³. Tá, então não é idêntica, é “parecida”. xD f(V) = (2,-3,0) é o que ele quer. Notemos nós que o fato de A = A^(-1) nos facilita aqui. Precisaríamos saber quem é f(x,y,z) para este cálculo, mas só temos f^(-1)(x,y,z) que, NESSE CASO, é igual a f(x,y,z). Logo, podemos usar que f(V) = (x + z, 2x - y + z, -z) = f(x,y,z) = f^(-1)(x,y,z,) Então, mais um sistema para resolvermos: x + z = 2 2x - y + z = -3 -z = 0 Logo, x = 2, y = 7 e z = 0. Enfim, V = (2,7,0). Questão 4: Nessa, ele pede para encontrar os autovalores e autovetores da seguinte transformação: f(x,y) = (x + 2y, -x + 4y) Devemos encontrar a matriz A que representa a transformação na base canônica. Obs.: Poderíamos escolher qualquer base, mas a canônica é sempre a mais aconselhável. Seja u ={e1, e2} uma base canônica. Logo, e1 = (1,0) e e2 = (0,1). Então f(e1) = f(1,0) = (1,-1) e f(e2) = f(0,1) = (2,4). Antes que alguém pergunte: para achar (1,-1) eu substituí x =1 e y = 0 na f(x,y). Idem para (2,4). Logo, na base canônica, teremos a matriz: A = [1 2] [-1 4] Para saber os autovalores, direto usamos a fórmula do determinante da matriz. Subtraímos 𝛌 da diagonal principal e o determinante da nova matriz deve ser igual a zero. Seja B a nova matriz. (recurso empregado aqui devido ao fato de eu não saber colocar as barrinhas de determinante aqui no Word) xD Melhor dizendo: B = [1 - 𝛌 2] [-1 4 - 𝛌] det B = 0 Então: (1 - 𝛌)(4 - 𝛌) + 2 = 0 𝛌² -5𝛌 + 6 = 0 𝛌’ = 2 ; 𝛌’’ = 3 -> autovalores! Para descobrirmos os autovetores, aplicamos a definição: A.v = 𝛌.I.v Por conseguinte: [1 2] x [x] = 𝛌 x [x] x [1 0] [-1 4] [y] [y] [0 1] Fazendo para 𝛌’ = 2: [1 2] x [x] = 2 x [x] [-1 4] [y] [y] Caindo no sistema: x + 2y = 2x -x + 4y = 2y O que nos dará somente a expressão: x =2y -> y=x/2 Logo, meu v’ = (x, x/2) ou v’ = x(1,1/2) com x ≠ 0. v’ é um dos autovetores. Para achar o outro autovetor, v’’, devemos usar o raciocínio análogo, mas agora com 𝛌’’ = 3. Então: [1 2] x [x] = 3 x [x] [-1 4] [y] [y] O que nos dá mais um sistema: x + 2y = 3x -x + 4y = 3y Ou seja, x = y. Então meu v’’ = (x, x) ou v’’ = x(1,1), com x ≠ 0. Resposta final: autovalores 𝛌’ = 2 e 𝛌’’ = 3; autovetores v’ = x(1,1/2) e v’’ = x(1,1) com x ≠ 0. Questão 5: Essa ele pede para usar a definição e checar se: 1) v = (-2,1,3) é autovetor de A = [1 -1 0] [2 3 2] [1 2 1] 2) v = (2,1) é autovetor de A = [2 2] [1 3] Pois bem, mas qual é a definição? Bem simples. Ela diz que A .v = 𝛌 . v Em outras palavras: para verificarmos se um vetor é autovetor de uma matriz, basta multiplicarmos essa matriz pelo vetor e igualarmos a um número 𝛌 vezes esse mesmo vetor. Se for falsa a igualdade, ou seja, se NÃO houver um 𝛌 que multiplicado por esse vetor v dê o primeiro membro da equação, então é porque v NÃO é autovetor de A. Aplicando isso diretamente à 1): [1 -1 0] [-2] [-2] [2 3 2] x [1] = 𝛌 x [1] [1 2 1] [3] [3] Nos dando: [-3] [-2] [5] = 𝛌 x [1] [3] [3] Opa, impossível isso acontecer. O número que multiplica 1 por exemplo, para dar 5 na segunda linha é 5. Em contrapartida, o número que multiplica 3 na terceira linha para dar 3, é 1. Como 1 ≠ 5, não há 𝛌 que torne verdadeira a igualdade. Logo, v = (-2,1,3) não é autovetor da matriz A. Reproduzindo o processo para 2): [2 2] x [-2] = 𝛌 x [-2] [1 3] [1] [1] O que nos dá: [-2] = 𝛌 x [-2] [1] [1] O que nos daria 𝛌 = 1. Ou seja, existe um 𝛌 que torne verdadeira a igualdade. Então v = (-2,1) é autovetor dessa matriz A. Questão 6: Essa é quase teórica. Ele quer saber se o operador linear do R³, f(x,y,z) = (-y,x,z) é ortogonal. Naturalmente que precisaremos justificar. Devemos descobrir qual é a matriz operador linear de f. Faremos o seguinte: utilizaremos o conceito de função. Sejam as funções f(e1), f(e2) e f(e3), com e1 = (1,0,0), e2 = (0,1,0), e3 = (0,0,1), ou seja, e1, e2 e e3 são vetores na base canônica. Então: f(e1) = f(1,0,0) = (-y,x,z) f(e2) = f(0,1,0) = (-y,x,z) f(e3) = f(0,0,1) = (-y,x,z) Logo, f(e1) = (0,1,0); f(e2) = (-1,0,0); f(e3) = (0,0,1) Então, para achar a minha matriz operador linear, basta colocar os vetores encontrados em forma de coluna, pois são vetores ortonormais (módulo igual a 1): [0 -1 0] M = [1 0 0] [0 0 1] Mas para que serve essa matriz? É ela que, multiplicada por um vetor genérico (x,y,z) nos dá o vetor inicial (-y,x,z). Basta fazer: [0 -1 0] [x] [-y] [1 0 0] x [y] = [x] [0 0 1] [z] [z] Feito isto, para confirmar se f é operador ortogonal, a matriz do operador deve ser ortogonal. Basta fazermos: M^t = M^(-1). Ou seja, a transposta da matriz do operador deve ser igual a sua inversa. O jeito mais prático é encontrar logo a inversa. Sendo a transposta igual a: [0 1 0] M^t = [-1 0 0] [0 0 1] Para achar a inversa: M x M^(-1) = I [0 -1 0] [a b c] [1 0 0] [1 0 0] x [d e f] = [0 1 0] [0 0 1] [g h i] [0 0 1] O que nos dará: a = 0; b = 1; c = 0; d = -1; e = 0; f = 0; g = 0; h = 0; i = 1 [0 1 0] Ou seja: M^(-1) = [-1 0 0] [0 0 1] Que é igual a M^t, comprovando que o operador f(x,y,z) = (-y,x,z) é ortogonal. Resolução da Segunda Prova (P2) de Álgebra Linear II de 2006.1 ─ Versão B (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira)/[P2, Segunda Prova] Resolução da Prova de Álgebra Linear II de 2006.1 ─ Versão B (Professor Mario Jorge Ferreira de Oliveira) ─ Foto 2 de 6.jpg
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