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Política de Saúde no Brasil

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Disciplina: Políticas de Saúde
Prof. Esp: João Rosa
Alunas: Ester Félix Gomes
 Isabela Beatriz dos Santos Damasceno Souza
POLITICAS DE SAÚDE NO BRASIL
Belém 16/03/2018
Políticas de Saúde no Brasil
Ao longo dos anos, a política de Saúde Pública no Brasil foi se modificando, e isso está sendo muito relacionado aos momentos em que o país passou pelos contextos políticos, econômicos e sociais. A vinda da família real, em 1808, propôs normas de higiene que evitasse futuras contaminações à realeza, passando por algumas alterações na independência de 1822. Com a proclamação da República de 1889, a Medicina brasileira ganhou reconhecimento nacional graças às atuações de Carlos Chagas e Osvaldo Cruz na Diretoria Geral de Saúde Pública, e acabaram criando o Código de Saúde Pública que foi responsável pelos serviços sanitários e de profilaxia. Nesse período, a população de baixa renda só tinha acesso aos hospitais carentes mantidos pela Igreja.
No início do século XX, a epidemia da febre amarela começou a afetar as pessoas várias cidades ao redor dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. E para combater essa doença, Osvaldo Cruz determinou a importância de necessidade dos médicos passarem em cada casa e aplicar a vacina obrigatória. Porém, a maioria da população recusou a fazer o exame, já que isso poderia afetar o direito de liberdade do cidadão (naquela ocasião, as pessoas não tinham informações detalhadas sobre as prevenções de doenças) e isso causou uma revolta popular que ficaria conhecida como a Revolta da Vacina.
Na medida em que o tempo foi passando, a Medicina foi ganhando espaços e privilégios, a exemplo da Lei Elói Chaves que foi usada para oferecer assistência médica, medicamentos, pensões e aposentadorias. A criação do Ministério do Trabalho, no governo de Vargas, facilitou ainda mais. Além do mais, os combates contra doenças na Amazônia ganhou importância pelo fato da população não ter contato direto com a saúde pública, e isso determinou a necessidade de expedições médicas pelo interior no intuito de descobrir novas doenças. Com o passar dos anos, a Medicina brasileira foi avançando graças às influências dos americanos, e isso causou desconfiança de alguns médicos. E essa influência teve pontos positivos, já que os hospitais ficaram maiores, com grandes quantidades de equipamentos e médicos de todas as especialidades. O resultado desses avanços fez Getúlio Vargas criar o Ministério da Saúde, o que deu início a ideia de criação dos programas de Saúde especificados em determinadas doenças.
Com a intervenção militar de 1964, a saúde começou entrar em queda por causa dos problemas estruturais causados no desenvolvimento econômico. Além disso, a crescente intervenção estatal dificultava o acesso das classes baixas aos postos de Saúde. Durante o período militar, foram implantados vários privilégios de produtos privados, a exemplo de: cobertura previdenciária extensa para alcançar toda a população rural, criação de complexos médicos industriais que provocam no avanço de acúmulo do capital e além da interferência estatal responsável por uma prática médica que leva lucro ao setor da saúde. Esses privilégios não funcionaram, o que necessitou estabelecer novos canais de mediação para legitimar o domínio burguês. Porém, a política nacional de Saúde encarou problemas com a ampliação dos serviços e as disponibilidades financeiras sem condições de fortalecer os setores estatais e empresariais médicos, além das emergências do movimento sanitário. 
Por esses motivos, na década de 1970 veio o Movimento de Reforma Sanitária, que fortaleceu democraticamente sistema de Saúde, já que deu garantia às noções de igualdades e distribuições mais amplas em recursos de Saúde. Isso deu início às mudanças de processos trabalhistas que anos mais tarde ganhou força no congresso Nacional, e que colaborou na criação do  SUDS (Sistema Único Descentralizado de Saúde), que depois passou a se chamar SUS (Sistema Único de Saúde). 
Apesar da criação do SUS, a melhoria de qualidade da saúde pública teve pouco resultado, pois não teve uma operacionalização adequada pelo fato do Projeto de Reforma Sanitária fracassar nas medidas reformadoras. Como consequência disso o setor público ficou ineficaz para o atendimento, e isso deixou os profissionais nos altos níveis de estresse. E isso, diminuía os interesses populares pelo atendimento ao hospital público, pois está ciente de que as condições estruturais do ambiente hospitalar não apresentariam melhoras. Além disso, mais dificuldades foram encontradas dentro do SUS, e que estão relacionadas às dificuldades financeiras.
Dessa forma, na década de 1990, o Brasil passou por um processo de gradativa dos níveis de recursos a nível Federal para os Estados. Isso determina que as descentralizações de políticas, mudaram suas normas operacionais feitas pelo Ministério da Saúde, sendo que elas se tornaram os principais instrumentos de regulação nacional. Esse processo foi caracterizado por ter uma forte indução de nível nacional através de estímulos financeiros. Diante dessas situações, ficou evidente aos fatos relacionados às reduções de desigualdades nos acessos aos hospitais.
Portanto, para concluir essa situação, é importante afirmar que apesar do SUS estar presente há mais de 15 anos, as metas constitucionais inadequadas presenciadas pelo fato das propostas do movimento sanitário e das práticas sociais de sistema público está distante, e isso foi caracterizando o SUS como o lugar em que trás acesso às pessoas de baixa renda. Pensando dessa forma que o governo Lula teve essa expectativa de fortalecer o SUS constitucional para facilitar o atendimento à população mais pobre. Como consequência, o Projeto de Reforma Sanitária foi perdendo seu espaço para projetos focados ao mercado, e isso acabou tendo medidas com a inclusão do Programa de Farmácia Popular, que facilita o pagamento de medicamentos e além de utilizar várias práticas de compartilhamentos de custos no SUS. Essas propostas que tentam facilitar o acesso ajudam melhorar a qualidade de atendimento nos hospitais públicos, e que visam organizar as políticas de saúde no Brasil.
Referências Históricas
C, BRUNA SIQUEIRA; A evolução histórica das políticas de saúde no Brasil. Disponível em <www.portaleducacao.com.br>. Acesso em: 23 abr. 2014.
Políticas de Saúde no Brasil – fnepas. Disponível em <www.fnepas.org.br>.

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