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Tricomoníase Prof. Hemeson Lira UNIÃO EDUACIONAL DO NORTE – UNINORTE CURSO DE BIOMEDICINA PARASITOLOGIA I Tricomoníase • Classe: Trichomonadae • Família: Trichomonadidae • Gênero: Trichomonas • Espécies parasitas do homem • 1. T. vaginalis - vagina e uretra • 2. T. tenax - cavidade bucal • 3. T. hominis – intestino • Importância veterinária • 4. Tritrichomonas foetus 1. 2. 4. 3. Trichomonas vaginalis MORFOLOGIA • Polimorfa, tanto no hospedeiro natural como em meios de cultura; • Os espécimes vivos ou fixados são elipsóides ou ovais e algumas vezes esférico; • medindo em média 9,7 µm de comprimento (variando entre 4,5 e 19mm) por 7,0 µm de largura (variando entre 2,5 e 12,5 µm). • Os organismos vivos são um terço maiores. • Não possui a forma cística, somente a trofozoítica. • A forma é variável, tanto nas preparações a fresco e como nas coradas, porque as s condições fisico-químicas afetam o aspecto dos tricomonas Trichomonas vaginalis ciclo de vida direto • Trichomonas vaginalis na mulher reside no trato genital baixo e uretra, e uretra, prepúcio, glande, próstata no homem. Nesses locais ocorre a multiplicação por divisão binária. O parasito não possui a forma cística, logo não sobrevive no meio externo. T. vaginalis é transmitido entre humanos por contato sexual. Transmissão • O T. vaginalis é transmitido através da relação sexual e pode sobreviver por mais de uma semana sob o prepúcio do homem sadio, após o coito com a mulher infectada; • O homem é o vetor da doença; • Os tricomonas presentes na mucosa da uretra do homem são levados à vagina pelo esperma durante ejaculação; • Outros possíveis métodos de transmissão são: assentos de vasos sanitários, roupas íntimas, água de banho, instrumental ginecológico e/ou outros fômites. Patologia NO HOMEM • A tricomoníase no homem é comumente assintomática. • Se sintomática, apresenta como uma uretrite com fluxo leitoso ou purulento e uma leve sensação de prurido na uretra. • Pela manhã, antes da passagem da urina, pode ser observado um corrimento claro, viscoso e pouco abundante, com desconforto para urinar (ardência miccional). Patologia NA MULHER • Varia da forma assintomática ao estado agudo. • A infecção vaginal provoca uma vaginite que se caracteriza por um corrimento vaginal fluido abundante de cor amarelo-esverdeada, bolhoso, de odor fétido, mais comumente no período pós-menstrual. • A mulher apresenta dor e dificuldade para as relações sexuais, desconforto nos genitais internos, dor ao urinar e frequência miccional. Diagnóstico • O diagnóstico clínico e laboratorial da tricomoníase, especialmente no homem, continua apresentando inúmeras dificuldades. • CLÍNICO • O diagnóstico da tricomoníase não pode ter como base somente a apresentação clínica, pois a infecção poderia ser confundida com outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). • LABOTATORIAL • No Homem: • Para que os procedimentos de diagnóstico tenham sucesso, os homens deverão comparecer ao local da colheita pela manhã, sem terem urinado no dia e sem terem tomado nenhum medicamento tricomonicida há 15 dias. O organismo é mais facilmente encontrado no sêmen do que na urina ou em esfregaços uretrais. • Na Mulher: • As mulheres não deverão realizar a higiene vaginal durante um período de 18 a 24 horas anterior a colheita do material, e não devem ter feito uso de medicamentos tricomonicidas, tanto vaginais (geléias e cremes) como orais, há 15 dias. Tricomonas são mais abundantes nos primeiros dias após a menstruação. • Solução salina isotônica Epidemiologia • O T. vaginalis é o mais freqüente patógeno encontrado entre as DST’s (doenças sexualmente transmitidas). • Estima-se que 180 milhões de mulheres no mundo se infectem anualmente, correspondendo a 1/3 de todas as vaginites diagnosticadas. • O organismo, não possuindo forma cística, não resiste a altas temperaturas, mas pode viver, surpreendentemente, fora de seu hábitat por algumas horas sob altas condições de umidade. • O T. vaginalis pode viver durante três horas na urina coletada e seis horas no sêmen ejaculado. Profilaxia • Abster-se do ato sexual; • Uso de preservativos (camisinha) durante todo o intercurso sexual; • Limitar o número de parceiros; • Se um dos parceiros estiver infectado, o outro também tem de ser tratado, prevenindo a reeinfecção. Tratamento • Os fármacos usados são: • Metronidazol • Tinidazol • Omidazol • Nimorazol • Camidazol • Secnidazol. • Em gestantes esses medicamentos não devem ser usados via oral, somente pela aplicação local de cremes, geléias ou óvulos. Referências bibliográficas • COURA, José Rodrigues. Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias, 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 8. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010 • NEVES, David Pereira, et al. Parasitologia Humana, 11ª ed. Rio de janeiro: Atheneu, 2006 •E SE UMA CRIANÇA ESTIVER COM T. vaginalis? TRABALHO • Pesquisa sobre Tricomoníase infantil. Este trabalho deve estar nas normas da ABNT e conter: • Capa • Introdução • Desenvolvimento • Conclusão • Referências Bibliográficas • Trabalho em dupla, MANUSCRITO, a ser entregue no dia:
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