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Fisiologia, toxina butulinica

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PESQUISA: COMO A TOXINA BOTULÍNICA AGE NA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR?
A toxina botulínica é considerada uma neurotoxina pela razão do seu grande potencial agressivo e por ser capaz de causar lesões no sistema nervoso. É produzida pelo Clostridium Botulinum, uma bactéria patogênica. Existe sete tipos dessa toxina (A, B, C, D, E, F e G) variando seus efeitos na fisiologia da junção neuromuscular, pois dependendo do sorotipo da toxina, ela degrada SNAREs específicas, variando geralmente entre a sinaptobrevina, sintaxina ou SNAP-25. O Botox (tipo-A),o mais utilizado clinicamente, é considerado o mais potente. 
Essa toxina botulínica quando aplicada no corpo humano atua inibindo a liberação das vesículas de acetilcolina nas junções neuromusculares, desativando proteínas de fusão, o qual não irá ocorrer a despolarização do terminal pós-sináptico, e consequentemente inibirá a contração muscular. 
Sabe-se que os neurotransmissores que são produzidos no próprio neurônio, são armazenados por vesículas sinápticas. Quando um sinal é enviado, irá ocorrer a fusão dessas vesículas com a membrana do neurônio pré-sináptico, mediada por proteínas SNAREs, ocorrendo logo em seguida, a exocitose do conteúdo da vesícula para a fenda sináptica. 
Mediante a esse fato, quando há toxina botulínica, ela irá se ligar a receptores da membrana do neurônio, onde entrará na célula por meio de endocitose. Já na célula, como o substrato está no citosol, a toxina provoca alterações na membrana lipídica da vesícula para facilitar a sua translocação. Como ela age como protease, irá clivar as SNAREs, mencionadas acima, impedindo assim a fusão das vesículas com neurotransmissores. 
REFERÊNCIAS: 
PORTELLA, L. V.; SANTIAGO, F. L. D. et al. Os efeitos da toxina botulínica no tratamento da espasticidade: uma revisão da literatura. 2004.
ROCHA, A. I. et al. Mecanismo de ação da Toxina Botulínica. 2006. Disponível em < http://toxinabotulinica5.wixsite.com/toxinabotulinica/mecanismo-de-ao> Acesso em 06 de março de 2018.
MARTINS, F. Botulismo e tétano. 2010. Disponível em < http://neuromed91.blogspot.com.br/2010/07/botulismo-e-tetano.html> Acesso em 06 de março de 2018.

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