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Contribuição Previdenciária

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INTENSIVO COMPLEMENTAR 
Disciplina: Direito Previdenciário 
Prof. André Studart 
Data 11.06.2012 
 
Contribuição dos segurados da previdência social e do empregador doméstico 
Salário de contribuição – SC – é a base de calculo da contribuição dos segurados da previdência social ( 
exceto o segurado especial cuja a contribuição é decorrente da venda de sua produção), também é a base 
de contribuição do empregador doméstico. 
Assim, salário contribuição é a base de calculo: 
- do empregador doméstico (patrão); 
- dos segurados (exceto o especial). 
- salário contribuição do empregado e do avulso, art. 28, da lei 8.121/91. 
SC = remuneração= salário ( salário fixo + salário variável)+ gorjetas 
Para o salário variável devemos dar atenção especial à súmula 458, do STJ, que trata do salário fixo do 
corretor de seguros; 
 Salário fixo = salário + utilidades habituais. 
SC do empregado doméstico é o salário de contribuição do empregador doméstico. 
SC do contribuinte individual = remuneração decorrente do trabalho por conta própria + a remuneração 
do trabalho a serviço de pessoa jurídica. 
O SC do segurado facultativo é o valor por ele declarado. Mas atenção: no passado já existiu o salário 
base ( trata-se de um conceito revogado). 
Limites do SC 
- o seu limite mínimo é o piso salarial/ normativo da categoria, mas será o salário mínimo se não existir. 
- o seu limite máximo é o teto da previdência social, cujo valor é R$ 3.916,20 
Se o indivíduo trabalha numa empresa “A” e a sua remuneração é de R$ 1500,00, o seu SC é R$ 
1.500,00. 
Mas se o indivíduo trabalha na empresa “B” e a sua remuneração é de R$ 5.000,00, o seu SC é de R$ 
 
 
 INTENSIVO IiI
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
 
 
 
Material elaborado por Tatiana Melo
Contato: e-mails: concursoemalta@hotmail.com
 tatianaconcursos@hotmail.com
3.916,20. 
Se trabalha em dois empregos, e a soma exceder o teto incidirá sobre o teto cujo o valor é R$ 3.916,20, 
do contrário incidirá sobre o valor total. 
Parcelas integrantes 
- gorjetas; 
- salário variável; 
- utilidades habituais; 
Todos integram o conceito de remuneração. 
- 13º salário, também integra o SC, súmula 688, do STF; 
O 13º salário integra o salário de contribuição, consequentemente sofre incidência da contribuição, por 
outro lado ele não integra o calculo do benefício previdenciário. Ela é justificada, pois os beneficiários da 
previdência percebem o abono anual do 13º salário. 
- totalidades das diárias quando superiores a 50% da remuneração; 
A diária é, via de regra, uma verba indenizatória, mas quando excede o valor de 50%, ele integra o 
conceito de remuneração, art. 457, §2º, da CLT. 
Ex: indivíduo possui a remuneração de R$ 1.000,00, possui diárias de R$ 600,00, logo seu SC é de 
1.600,00. Mas se a diária for de R$ 400,00, o seu SC será de R$ 1.000,00. 
Diária de viagem integram a remuneração se superior a 50%, fazendo parte do SC. 
Mas despesa de viagem não possui limitação, pois depende da comprovação de gastos feita pelo 
funcionário. 
- salário maternidade é o único benefício previdenciário que integra o salário de contribuição. Está no STF 
um RE sobre esta questão; 
- férias integram o salário de contribuição. O que gera questionamento é o terço constitucional de férias, 
a receita entende que incide, mas o STJ entende que não incide contribuição sobre o terço constitucional 
de férias. Questão que também está aguardando julgamento no STF; 
- abonos, em regra, integra o salário de contribuição, exceto: o abono expressamente desvinculado do 
salário; do PIS/PASEP; de férias (venda de férias, previsão legal, art. 143, da CLT). 
 Parcelas não integrantes do salário de contribuição 
- benefícios previdenciários (exceto o salário maternidade); 
- parcelas indenizatórias; (geralmente as verbas que possuam o termo indenizatório), exceto o aviso 
prévio indenizado (decreto 6727), mas o STJ entende que não integra o SC; 
- incentivo a demissão; 
- auxílio creche- súmula 310, STJ; 
- ajudas de custo, pois estas não visam a remuneração, ex: as de mudança previstas no art. 470, da CLT, 
desde que recebida em parcela única; 
- vale transporte, mesmo se entregue em dinheiro não integra o salário de contribuição, conforme 
entendimento pacífico da jurisprudência, ver também a súmula 60 da AGU; 
 
 
 
Material elaborado por Tatiana Melo
Contato: e-mails: concursoemalta@hotmail.com
 tatianaconcursos@hotmail.com
- participação dos lucros, somente não integra quando recebidos de acordo com a lei pertinente, não 
podendo ser recebida em periodicidade em menor que 6 meses, e não mais que duas vezes durante o 
ano; 
- valores decorrentes de direitos autorais; 
- benefícios de saúde e previdência decorrentes do contrato de trabalho desde que disponível a todos os 
empregados da empresa; 
- benefício da área da educação decorrentes do contrato de trabalho; 
Alíquota de contribuição 
- empregados, avulso, doméstico; 
8%, 9% e 11% - há a regra da progressividade conforme a sua faixa salarial: 
- até 1.174,86 – 8%; 
- de 1.174,87 até 1.958,10 – 9%; 
- de 1.958,11 até 3.916,20 – 11%; 
- empregador doméstico é de 12%, sobre o SC; 
- contribuinte individual e facultativo; 
*plano ordinário é de 20%, é plano comum, tendo direito a todos os benefícios, inclusive o de 
aposentadoria por tempo de contribuição; (ela é maior, pelo fato da contribuição só vir de si mesmo). 
O contribuinte individual pode prestar serviço por conta própria (será de 20%), ou para pessoa jurídica 
(será de 11%); 
*plano simplificado é voltado para: 
-o contribuinte por conta própria e o facultativo, cuja alíquota normal é de 20%. Poderá ser simplificado 
para 11%, mas não tem direito a aposentadoria por tempo de contribuição e contagem recíproca. 
* plano super simplificado que a alíquota é de 5%, mas não terá direito à aposentadoria por tempo de 
contribuição e contagem recíproca, podem aderir a este plano o micro empreendedor individual (MEI), e 
donas de casa pertencentes a família de baixa renda (Cádúnico), renda abaixo de 2 SM. 
- contribuições do empregador, empresa e entidade ou a ela equiparada 
Conceito de empresa, art. 15, da lei 8.212/91. 
Art. 15. Considera-se: 
I - empresa - a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econômica urbana ou rural, 
com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da administração pública direta, indireta e 
fundacional; 
II - empregador doméstico - a pessoa ou família que admite a seu serviço, sem finalidade lucrativa, 
empregado doméstico. 
Parágrafo único. Equipara-se a empresa, para os efeitos desta Lei, o contribuinte individual em relação a 
segurado que lhe presta serviço, bem como a cooperativa, a associação ou entidade de qualquer natureza 
ou finalidade, a missão diplomática e a repartição consular de carreira estrangeiras. (Redação dada pela 
Lei nº 9.876, de 1999). 
Vinculo do Médico (como contribuinte individual, equiparado a empresa) e sua secretária. 
 
 
 
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Contribuições 
- contribuição sobre a folha � não está sujeita a nenhum limite. 
� básica de 20%; 
�Adicional 2,5% instituição financeira – previsto no artigo 22,§1º Lei 8212/91; 
Apenas essas instituições devem arcar com esse adicional. 
Art. 195, § 9º CF. 
As instituições financeiras possuem porte econômico mais avantajado o que justifica a incidência dessa 
contribuição adicional. 
Outra variável seria a utilização intensiva de mão-de-obra. 
A questão da constitucionalidade desse adicional aguarda julgamento no STF. Já hoje oSTF tem 
indeferido pedidos de medida cautelar que visam a suspensão da exigibilidade desse adicional; 
�Seguro acidente de trabalho (SAT) é também conhecida por GILRAT (grau de incidência de incapacidade 
laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho – artigo 22, II da Lei 8,212/91. 
SAT: conforme o grau de risco da atividade preponderante será de 1, 2 ou 3 %. 
O STF já decidiu que é legitima a incidência do SAT. 
A lei não conceitua a atividade preponderante. Essa conceituação coube ao decreto 3048/99; 
�Contribuição para a aposentadoria especial; 
 Ex: indivíduo recebe R$ 100.000,00, a sua contribuição incide sobre o valor teto (R$ 3916,20), mas para 
a empresa é sobre os R$ 100.000,00. 
Contribuição básica da empresa de 20% � incide sobre a folha de remuneração: 
- dos empregados; 
- avulsos; 
- contribuição individual; 
- atividade preponderante é aquela que ocupa a maior parte dos empregados e avulsos, ex: empresa 
possui 100 empregados, sendo que 60 exerce atividade de risco grave; 30 exerce atividade de risco 
médio; 10 exerce atividade de risco leve, prevalecerá a alíquota maior, tendo em vista que a maior parte 
dos empregados exercem atividade de risco grave. 
No caso da de uma empresa “B” possui 100 empregados, sendo que 40 exerce atividade de risco grave; 
10 exerce atividade de risco médio; 50 exerce atividade de risco leve, prevalecerá a alíquota menor, 
tendo em vista que a maior parte dos empregados exercem atividade de risco leve. 
- no caso de uma empresa C ( dividida em c1 e c2) verificar a súmula 351, do STJ. Se houver CNPJ 
individualizado, a incidência do SAT será individual, mas o CNPJ será único será feita uma avaliação sobre 
o total dos empregados. 
FAP (fator de prevenção), art. 10, da lei 10.666/03 
Art. 10. A alíquota de contribuição de um, dois ou três por cento, destinada ao financiamento do benefício 
de aposentadoria especial ou daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade 
laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, poderá ser reduzida, em até cinqüenta por cento, 
ou aumentada, em até cem por cento, conforme dispuser o regulamento, em razão do desempenho da 
empresa em relação à respectiva atividade econômica, apurado em conformidade com os resultados 
 
 
 
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obtidos a partir dos índices de freqüência, gravidade e custo, calculados segundo metodologia aprovada 
pelo Conselho Nacional de Previdência Social. 
 
1%- 
2%- � em razão do FAP pode variar de 50% a 100% (depende do desempenho da empresa em relação à 
atividade econômica) 
3%- 
Variáveis do FAP 
Fluência � nº de ocorrências acidentárias 
Gravidade � tempo de duração do benefício decorrente do acidente 
Custo � valor do benefício previdenciário que foi concedido 
Contribuição para a aposentadoria especial 
- previsão legal, art. 57, §6º, da lei 8.213/91. 
-a sua finalidade é o financiamento da aposentadoria especial 
6% - 25 anos para receber o benefício 
9% - 20 anos para receber o benefício 
12% - 15 anos para receber o benefício 
 Esta contribuição só incide sobre a folha dos que exercem a atividade especial. 
Contribuição substitutiva 
- substitui a contribuição da empresa sobre a folha, são eles: 
�entidades desportivas que matem equipe de futebol profissional; 
�produtor rural pessoa física;(foi declarada inconstitucional pelo pleno do STF, sob o argumento de que 
seria necessária lei complementar ( pois é matéria residual) e bis in idem) 
�produtor rural pessoa jurídica; 
�agroindústrias. 
Ela ocorre em benefício do contribuinte e não prejudicá-la. 
 
Retenção de 11% sobre a nota fiscal 
Previsão legal art. 31, da lei 8.212/91. 
Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em 
regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura 
de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a importância retida 
até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia 
útil imediata-mente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no § 
5o do art. 33 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.933, de 2009). (Produção de efeitos). 
§ 1o O valor retido de que trata o caput, que deverá ser destacado na nota fiscal ou fatura de prestação 
de serviços, será compensado pelo respectivo estabelecimento da empresa cedente da mão-de-obra, 
quando do recolhimento das contribuições destinadas à Seguridade Social devidas sobre a folha de 
 
 
 
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pagamento dos segurados a seu serviço. (Redação dada pela Lei nº 9.711, de 1998). 
§ 1o O valor retido de que trata o caput deste artigo, que deverá ser destacado na nota fiscal ou fatura 
de prestação de serviços, poderá ser compensado por qualquer estabelecimento da empresa cedente da 
mão de obra, por ocasião do recolhimento das contribuições destinadas à Seguridade Social devidas sobre 
a folha de pagamento dos seus segurados. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) 
§ 2o Na impossibilidade de haver compensação integral na forma do parágrafo anterior, o saldo 
remanescente será objeto de restituição. (Redação dada pela Lei nº 9.711, de 1998). 
§ 3o Para os fins desta Lei, entende-se como cessão de mão-de-obra a colocação à disposição do 
contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de segurados que realizem serviços contínuos, 
relacionados ou não com a atividade-fim da empresa, quaisquer que sejam a natureza e a forma de 
contratação. (Redação dada pela Lei nº 9.711, de 1998). 
§ 4o Enquadram-se na situação prevista no parágrafo anterior, além de outros estabelecidos em 
regulamento, os seguintes serviços: (Redação dada pela Lei nº 9.711, de 1998). 
I - limpeza, conservação e zeladoria; (Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998). 
II - vigilância e segurança; (Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998). 
III - empreitada de mão-de-obra; (Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998). 
IV - contratação de trabalho temporário na forma da Lei no 6.019, de 3 de janeiro de 1974. (Incluído pela 
Lei nº 9.711, de 1998). 
§ 5o O cedente da mão-de-obra deverá elaborar folhas de pagamento distintas para cada contratante. 
(Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998). 
§ 6o Em se tratando de retenção e recolhimento realizados na forma do caput deste artigo, em nome de 
consórcio, de que tratam os arts. 278 e 279 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, aplica-se o 
disposto em todo este artigo, observada a participação de cada uma das empresas consorciadas, na 
forma do respectivo ato constitutivo. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
 
Trata-se de uma hipótese de substituição tributária. 
 A retenção de 11% não caracteriza uma nova contribuição, mas trata-se de um sistemática de 
arrecadação pela via da substituição tributária. 
- previsão legal, art. 22, IV, da lei 8.212/91. 
- na contribuição de 15% não é retenção, é tanto que a sua constitucionalidade está sendo discutida no 
STF, que tem dado tutela antecipada. 
Receitas de concursos de prognósticos 
- previsão legal, art. 26, da lei 8.212/91. 
- no caso de jogo ilegais (bicho), em princípio valeria o “non olet”, o tributo não tem cheiro, mas o STF 
entende que não incide esta contribuição sobre jogos de azar não autorizados por lei. 
Contribuição para terceiros 
- sistema “S” (SENAC, SEBRAE, senar, etc.) 
- INCRA 
 
 
 
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- FNDE ( salário educação) – súmula 732, do STF. 
Previsão legal art. 27, da lei 8.212/91. 
Art. 27. Constituem outras receitas da Seguridade Social: 
I - as multas, a atualização monetária e os juros moratórios; 
II - a remuneração recebida por serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança prestados a terceiros; 
III - as receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou arrendamento de 
bens; 
IV - as demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras; 
V - as doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais; 
VI - 50% (cinqüenta por cento) dos valores obtidos e aplicados na forma do parágrafo único do art. 243 
da Constituição Federal; 
VII - 40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões dos bens apreendidos pelo Departamento da 
Receita Federal; 
VIII - outras receitas previstas em legislação específica. 
Parágrafo único. As companhias seguradoras que mantêm o seguro obrigatório de danos pessoais 
causados por veículos automotores de vias terrestres, de que trata a Lei nº 6.194, de dezembro de 1974, 
deverão repassar à Seguridade Social 50% (cinqüenta por cento) do valor total do prêmio recolhido e 
destinado ao Sistema Único de Saúde-SUS, para custeio da assistência médico-hospitalar dos segurados 
vitimados em acidentes de trânsito. 
 
Arrecadação 
A empresa desconta do empregado, e recolhe aos cofres previdenciários, relativo ao empregado a seu 
serviço. Se descontar e não recolher haverá ocorrência do crime de apropriação indébita. 
Se a empresa não recolheu, aplica-se o art. 34, da lei 8.213/91. O empregado deverá comprovar o valor 
auferido. 
 
Art. 34. No cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, 
serão computados: (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) 
I - para o segurado empregado e trabalhador avulso, os salários-de-contribuição referentes aos meses de 
contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela empresa, sem prejuízo da respectiva cobrança e da 
aplicação das penalidades cabíveis; (Incluído pela Lei nº 9.032, de 1995)) 
 II - para o segurado empregado, o trabalha-dor avulso e o segurado especial, o valor mensal do auxílio-
acidente, considerado como salário-de-contribuição para fins de concessão de qualquer aposentadoria, 
nos termos do art. 31; (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997) 
III - para os demais segurados, os salários-de-contribuição referentes aos meses de contribuições 
efetivamente recolhidas.(Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997) 
 
Responsabilidade solidária 
 
 
 
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Previsão legal, art. 30, VI e IX, da lei 8.212/91. 
A hipótese do inciso VI envolve o proprietário, incorporador e dono da obra, condômino, que envolve o 
construtor e subempreitada. 
O proprietário pode reter o valor de 11% para evitar uma possível responsabilidade. 
Já o IX, trata da hipótese da responsabilidade solidária da empresa. 
 
2. JURISPRUDÊNCIAS, ARTIGOS E SÚMULAS DO PROFESSOR 
PARCELAS INTEGRANTES DO SC 
1) Benefícios previdenciários, salvo o SALMAT 
 
2) 13º salário 
 
SÚMULA Nº 688 do STF: É LEGÍTIMA A INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE O 13º 
SALÁRIO. 
 
3) Totalidade das diárias quando superiores a 50% da remuneração 
 
CLT: Art. 457. (...) § 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para 
viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado. (Redação 
dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953) 
OBS1: Diária de viagem x Despesa de viagem 
 
OBS 2:SÚMULA N. 458-STJ: A contribuição previdenciária incide sobre a comissão paga ao corretor de 
seguros. Rel. Min. Eliana Calmon, em 25/8/2010. 
 
PARCELAS NÃO INTEGRANTES DO SC 
1) Verbas claramente indenizatórias, exceto o aviso prévio indenizado. 
 
Súmula 310 do STJ: O Auxílio-creche não integra o salário-de-contribuição. 
 
STJ:1. Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão que, ao negar seguimento ao recurso 
especial, aplicou jurisprudência do STJ no sentido de que é indevida a incidência de contribuição 
previdenciária sobre os valores pagos a título de aviso prévio indenizado. 
2. "A contribuição previdenciária incide sobre base de cálculo de nítido caráter salarial, de sorte que não a 
integra as parcelas de natureza indenizatória" (REsp 664.258/RJ, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda 
Turma, DJ 31.5.2006) 3. "Não incide contribuição previdenciária sobre os valores pagos a título 
de aviso prévio indenizado, por não se tratar de verba salarial" (REsp 812.871/SC, Rel. Ministro 
Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 25/10/2010). 
4. Agravo regimental não provido. 
(AgRg no REsp 1218883/SC, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 
15/02/2011, DJe 22/02/2011) 
 
2) Quanto às ajudas de custo: em regra, NÃO integram. 
2.1)As ajudas de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta nos termos da Lei nº 5.929/73; 
2.2)A ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de mudança de local 
de trabalho do empregado, na forma do art. 470 da CLT; 
3) Quanto aos abonos: em regra, integram. Exceções: 
 
 
 
 
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3.1) As diferenças recebidas a título de abono de férias na forma dos arts. 143 e 144 da CLT; 
 
3.2) Os abonos expressamente desvinculados do salário; 
 
3.3) o abono do PIS e do PASEP; 
 
4) Vale-transporte (ainda que recebido em $) 
 
STJ:(...)1. Com a decisão tomada pela Excelsa Corte, no RE 478.410/SP, Rel. Min. Eros Grau, em que se 
concluiu ser inconstitucional a incidência da contribuição previdenciária sobre o vale-transporte pago em 
pecúnia, houve revisão da jurisprudência deste Tribunal Superior, a fim de se adequar ao precedente 
citado. Assim, não merece acolhida a pretensão da recorrente, de reconhecimento de que, "se pago em 
dinheiro o benefício do vale-transporte ao empregado, deve este valor ser incluído na base de cálculo das 
contribuições previdenciárias". 
2. Precedentes da Primeira Seção: EREsp 816.829/RJ, Rel. Min. Castro Meira, Primeira Seção, DJe 
25.3.2011; e AR 3.394/RJ, Rel. Min. 
Humberto Martins, Primeira Seção, DJe 22.9.2010. 
3. Recurso especial não provido. 
(REsp 1257192/SC, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 
04/08/2011, DJe 15/08/2011) 
 
STF:(...) 1. Pago o benefício de que se cuida neste recurso extraordinário em vale-transporte ou em 
moeda, isso não afeta o caráter não salarial do benefício. (...). 6. A cobrança de contribuição 
previdenciária sobre o valor pago, em dinheiro, a título de vales-transporte, pelo recorrente aos seus 
empregados afronta a Constituição, sim, em sua totalidade normativa. Recurso Extraordinário a que se dá 
provimento. (RE 478410, Relator(a): Min. EROS GRAU, Tribunal Pleno, julgado em 10/03/2010, DJe-086 
DIVULG 13-05-2010 PUBLIC 14-05-2010 EMENT VOL-02401-04 PP-00822) 
 
5)Participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo com 
lei específica; 
 
6) Benesses de caráter previdenciário decorrentes do contrato de trabalho: 
 
- o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a programa de previdência 
complementar, aberto ou fechado, desde que disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes; 
 
- a importância paga ao empregado a título de complementação ao valor do auxílio-doença, desde que 
este direito seja extensivo à totalidade dos empregados da empresa; 
 
7) Benesses de saúde decorrentes do contrato do trabalho: 
 
- o valor relativo à assistência prestadapor serviço médico ou odontológico, próprio da empresa ou por 
ela conveniado, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, 
despesas médico-hospitalares e outras similares, desde que a cobertura abranja a totalidade dos 
empregados e dirigentes da empresa; 
 
8) Benesses de educação decorrentes do contrato do trabalho: 
 
- o valor relativo a plano educacional, ou bolsa de estudo, que vise à educação básica de empregados e 
seus dependentes e, desde que vinculada às atividades desenvolvidas pela empresa, à educação 
profissional e tecnológica de empregados, e: 
1. não seja utilizado em substituição de parcela salarial; 2. o valor mensal do plano educacional ou bolsa 
de estudo, considerado individualmente, não ultrapasse 5% da remuneração do segurado a que se 
destina ou o valor correspondente a uma vez e meia o valor do limite mínimo mensal do salário-de-
contribuição, o que for maior; 
 
9) os valores recebidos em decorrência da cessão de direitos autorais; 
 
 
 
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ALÍQUOTAS 
 
1) Empregado, avulso e doméstico: PROGRESSIVIDADE 
 
até 1.174,86 – 8% 
de 1.174,87 até 1.958,10 – 9% 
de 1.958,11 até 3.916,20 – 11% 
 
2) Empregador doméstico: 12% 
 
3) Contribuinte individual a serviço de empresa: 11% 
 
4) Contribuinte individual por conta própria e segurado facultativo (plano normal): 20% 
 
5) Segurado que aderir ao plano simplificado: 11%- art. 21. 
 
6) Segurado que aderir ao plano “super simplificado”: 5%- art. 21. 
 
CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO ESPECIAL 
 
Lei n. 8.212/91:Art. 25. A contribuição (...) do segurado especial (...) é de: 
 
I - 2% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção; 
II - 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção para financiamento das 
prestações por acidente do trabalho(SAT). 
 
§ 1º O segurado especial de que trata este artigo, além da contribuição obrigatória referida no 
caput, poderá contribuir, facultativamente, na forma do art. 21 desta Lei. 
 
Súmula n. 272 do STJ: O trabalhador rural, na condição de segurado especial, sujeito à contribuição 
obrigatória sobre a produção rural comercializada, somente faz jus à aposentadoria por tempo de serviço, 
se recolher contribuições facultativas. 
 
 
CONTRIBUIÇÃO BÁSICA DE 20% 
 
SAT E ESTABELECIMENTOS DIFERENTES: 
 
SÚMULA 351 DO STJ: A alíquota de contribuição para o Seguro de Acidente do Trabalho (SAT) é aferida 
pelo grau de risco desenvolvido em cada empresa, individualizada pelo seu CNPJ, ou pelo grau de risco da 
atividade preponderante quando houver apenas um registro. 
(Súmula 351, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 11/06/2008, DJe 19/06/2008) 
 
PREVISÃO DO FAP: 
 
LEI N. 10.666/03: Art. 10. A alíquota de contribuição de um, dois ou três por cento, destinada ao 
financiamento do benefício de aposentadoria especial ou daqueles concedidos em razão do grau de 
incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, poderá ser 
reduzida, em até cinqüenta por cento, ou aumentada, em até cem por cento, conforme dispuser o 
regulamento, em razão do desempenho da empresa em relação à respectiva atividade 
econômica, apurado em conformidade com os resultados obtidos a partir dos índices de freqüência, 
gravidade e custo, calculados segundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência 
Social. 
 
 
CONTRIBUIÇÃO PARA A APOSENTADORIA ESPECIAL 
 
 
 
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ADICIONAL DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS: 
 
EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO ADICIONAL DE 2,5%. LEI 8.212/91, ART. 22, 
§ 1º. DIFERENCIAÇÃO DE ALÍQUOTAS (ART. 195, § 9º, CF). CRITÉRIO. ATIVIDADE DESENVOLVIDA. 
RELEVÂNCIA JURÍDICA E ECONÔMICA. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. (RE 598572 RG, 
Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, julgado em 17/09/2009, DJe-191 DIVULG 08-10-2009 PUBLIC 
09-10-2009 EMENT VOL-02377-08 PP-01521 LEXSTF v. 31, n. 370, 2009, p. 299-306 ) 
 
STF: (...) A sobrecarga imposta aos bancos comerciais e às entidades financeiras, no tocante à 
contribuição previdenciária sobre a folha de salários, não fere, à primeira vista, o princípio da isonomia 
tributária, ante a expressa previsão constitucional (Emenda de Revisão nº 1/94 e Emenda Constitucional 
nº 20/98, que inseriu o § 9º no art. 195 do Texto permanente). Liminar a que se nega referendo. 
Processo extinto. (AC 1109 MC, Rel. p/ acórdão Min. CARLOS BRITTO, Tribunal Pleno, DJe 18-10-2007) 
 
CONTRIBUIÇÕES SUBSTITUTIVAS: 
 
a) Associação desportiva quem mantem equipe de futebol profissional (art. 22, § 6º, da Lei n. 8.212/91). 
b) Produtor rural pessoa física (91art. 25 da Lei n. 8.212/91) e consórcio simplificado de produtores rurais 
(art. 22-B, da Lei n. 8.212/). 
c) Produtor rural pessoa jurídica (art. 25 da Lei n. 8.870/94). 
d) Agroindústrias (art. 22-A, da Lei n. 8.212/91) 
 
STF: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PREVIDENCIÁRIA. EMPREGADOR RURAL 
PESSOA FÍSICA. INCIDÊNCIA SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO. ART. 25 DA LEI 8.212/1991, 
NA REDAÇÃO DADA PELO ART. 1º DA LEI 8.540/1992. INCONSTITUCIONALIDADE. I – Ofensa ao art. 
150, II, da CF em virtude da exigência de dupla contribuição caso o produtor rural seja 
empregador. II – Necessidade de lei complementar para a instituição de nova fonte de custeio 
para a seguridade social.III – RE conhecido e provido para reconhecer a inconstitucionalidade do art. 
1º da Lei 8.540/1992, aplicando-se aos casos semelhantes o disposto no art. 543-B do CPC. (RE 596177, 
Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em 01/08/2011, REPERCUSSÃO 
GERAL - MÉRITO DJe-165 DIVULG 26-08-2011 PUBLIC 29-08-2011 EMENT VOL-02575-02 PP-00211) 
 
RETENÇÃO DE 11% SOBRE A NOTA FISCAL 
 
STF: EMENTA: DIREITO TRIBUTÁRIO. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. RETENÇÃO DE 11% ART. 31 DA LEI 
8.212/91, COM A REDAÇÃO DA LEI 9.711/98. CONSTITUCIONALIDADE. (...)4. A retenção e recolhimento 
de 11% sobre o valor da nota fiscal é feita por conta do montante devido, não descaracterizando a 
contribuição sobre a folha de salários na medida em que a antecipação é em seguida compensada pelo 
contribuinte com os valores por ele apurados como efetivamente devidos forte na base de cálculo real. 
Ademais, resta assegurada a restituição de eventuais recolhimentos feitos a maior.(...)(RE 603191, 
Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Tribunal Pleno, julgado em 01/08/2011, DJe-170 DIVULG 02-09-2011 
PUBLIC 05-09-2011 EMENT VOL-02580-02 PP-00185) 
 
 
STJ: (...) 2. A Primeira Seção, em 11.3.2009, ao apreciar o REsp 1.036.375-SP, Rel. Min. Luiz Fux, 
recurso submetido ao regime do art. 543-C do CPC e art. 6º da Resolução n. 8/2008-STJ, assentou que a 
Lei n.9.711/1998, que alterou o art. 31 da Lei n. 8.212/1991, não criou nova contribuição sobre o 
faturamento, nem alterou a alíquota ou a base de cálculo da contribuição previdenciária sobre a folha de 
pagamento, mas somente fixou um novo sistema de arrecadação, a fim de responsabilizar as empresas 
tomadoras de serviçopela forma de substituição tributária. 
Agravo regimental improvido. 
(AgRg no REsp 1049622/SC, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 
18/08/2009, DJe 31/08/2009) 
 
 
 
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SÚMULA N. 425-STJ: A retenção da contribuição para a seguridade social pelo tomador do serviço não 
se aplica às empresas optantes pelo Simples. Rel. Min. Eliana Calmon, em 10/3/2010. 
Contribuição da empresa (serviços prestados por intermédio de cooperativa de trabalho) 
 
 
STJ:(...) 2. O art. 22, inciso IV,da Lei n. 8.212/91, com a redação que lhe foi dada pela Lei n. 9.876/99, 
revela uma sistemática de arrecadação da contribuição previdenciária em que as empresas tomadoras 
de serviço dos cooperados são as responsáveis tributárias pela forma de substituição 
tributária, nos termos do art. 121, II, c/c o art. 128, do CTN. 
3. O responsável tributário pelo recolhimento da contribuição previdenciária de 15%, incidente sobre a 
nota fiscal dos serviços prestados pelos cooperados, é o tomador de serviço e não a cooperativa, que não 
tem qualquer vinculação com o fato gerador do tributo. 
Agravo regimental improvido. 
(AgRg no REsp 855.325/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 
06/12/2007, DJ 14/12/2007 p. 387) 
 
 
STF: EMENTA: RECURSO. Extraordinário. Admissão pelo tribunal de origem. Efeito suspensivo. 
Concessão. Admissibilidade. Tributo. Contribuição social. Cooperativa de trabalho. Recolhimento tido por 
indevido. Questão da constitucionalidade do art. 22, IV, da Lei nº 8.212/91. Razoabilidade jurídica da 
pretensão. Agravo improvido. Precedente.Merece atribuído efeito suspensivo a recurso 
extraordinário em que se discute questão da exigibilidade de contribuição das sociedades 
cooperativas para custeio da Previência Social.(AC 2111 MC-AgR, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, 
Tribunal Pleno, julgado em 18/09/2008, DJe-211 DIVULG 06-11-2008 PUBLIC 07-11-2008 EMENT VOL-
02340-02 PP-00217 RTJ VOL-00207-02 PP-00575) 
 
 
Contribuição sobre a receita de concursos de prognósticos 
 
STF: A decisão objeto de irresignação via agravo regimental, com efeito, deixou claro que houve violação 
ao disposto no art. 195, inciso III, da Constituição da República, matéria especificamente impugnada 
quando dos embargos de declaração interpostos pelo MPF (...) De fato, o artigo 195, III, da Carta Magna, 
estabeleceu tão-somente a possibilidade da seguridade social ser financiada por receitas de prognóstico. 
Por conseguinte, tal disposição não se refere à exploração de jogos de azar mediante pagamento, feita 
por particular, a qual, além disso, não se constitui sequer como atividade autorizada por lei.” (RE 
502.271-AgR, voto da Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 10-6-08, DJ de 27-6-08) 
 
ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES 
 
1) Competência da empresa 
 
Art. 33, § 5º. O desconto da contribuição e de consignação legalmente autorizadas sempre se presume 
feito oportuna e regularmente pela empresa a isso obrigada, não lhe sendo lícito alegar omissão para se 
eximir do recolhimento ficando diretamente responsável pela importância que deixou de receber ou 
arrecadou em desacordo com o disposto nesta Lei.” 
 
Lei n. 8.213/91: Art. 34. No cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive o decorrente de 
acidente do trabalho, serão computados: I – para o segurado empregado e trabalhador avulso, os 
salários-de-contribuição referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela 
empresa, sem prejuízo da respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis; 
 
2) Responsabilidade solidária 
 
- Proprietário, incorporador, dono da obra, condômino, construtor e subempreiteira 
 
- Empresas que integram grupo econômico de qualquer natureza 
 
 
 
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3) Execução de ofício na Justiça do Trabalho 
 
3.1) Abrangência da execução de ofício: 
 
INFORMATIVO 519 DO STF. PLENO:A competência da Justiça do Trabalho, nos termos do disposto no 
art. 114, VIII, da CF, limita-se à execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, 
e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos 
valores objeto de acordo homologado que integrem o salário de contribuição, não abrangendo, portanto, a 
execução de contribuições atinentes ao vínculo de trabalho reconhecido na decisão, mas sem condenação 
ou acordo quanto ao pagamento das verbas salariais que lhe possam servir como base de cálculo (...). 
 
Súmula n. 368 do TST:“I. A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das 
contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições 
previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de 
acordo homologado, que integrem o salário-de-contribuição. (ex-OJ nº 141 da SBDI-1 - inserida em 
27.11.1998) 
 
OJ-SDI1-414 do TST: “Compete à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da contribuição referente 
ao SAT, que tem natureza de contribuição para a seguridade social, pois se destina ao financiamento de 
benefícios relativos à incapacidade do empregado decorrente de infortúnio no trabalho”. 
 
Súmula nº 64 da AGU: “as contribuições sociais destinadas às entidades de serviço social e formação 
profissional não são executadas pela Justiça do Trabalho”. 
 
3.2) Acordo após trânsito em julgado 
 
 
CLT: Art. 832. (...) "6º O acordo celebrado após o trânsito em julgado da sentença ou após a elaboração 
dos cálculos de liquidação de sentença não prejudicará os créditos da União." 
 
LEI 8212/91: Art. 43. (...) "§ 5º Na hipótese de acordo celebrado após ter sido proferida decisão de 
mérito, a contribuição será calculada com base no valor do acordo." (Incluído pela Lei nº 11.941, de 
2009). 
 
OJ-SDI1-376 - CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. ACORDO HOMOLOGADO EM JUÍZO APÓS O TRÂNSITO 
EM JULGADO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. INCIDÊNCIA SOBRE O VALOR HOMOLOGADO (DEJT 
divulgado em 19, 20 e 22.04.2010) É devida a contribuição previdenciária sobre o valor do acordo 
celebrado e homologado após o trânsito em julgado de decisão judicial, respeitada a proporcionalidade de 
valores entre as parcelas de natureza salarial e indenizatória deferidas na decisão condenatória e as 
parcelas objeto do acordo. 
 
 
 
 
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