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UNIVERSIDADE FEDERAL - FRONTEIRA SUL ÁREA DE Ciências Sociais e Aplicadas CURSO DE Administração COMPONENTE CURRICULAR: Meio Ambiente, Economia e Sociedade PROFESSOR: Angelo Briao Zanela ACADÊMICA: Kéli Kátia Rottava DESENVOLVIMENTO RURAL, CAPITALISMO E AGRICULTURA FAMILIAR RESENHA A agricultura e meio rural promovia o desenvolvimento rural onde acontecia o aumento da produtividade agrícola. Em 1950 começou a acelerar-se o processo de industrialização da agricultura provocando mudanças na comercialização agropecuária. Conforme Alberto Passos Guimarães (1979) os países desenvolvidos passaram a vigorar entre o mundo Capitalista desenvolvido e o mundo capitalista subdesenvolvido. Esta estratégia as nações Capitalistas dos países do terceiro mundo no mercado como exportadores de produtos agrícola a baixo custo. No mundo capitalista subdesenvolvido serviu para elevar a produtividade agrícola das regiões onde as rendas já eram altas, não pode melhorar a situação dos pobres do campo. Isso agravou as contradições da agricultura capitalista. Porque para promover a industrialização da agricultura foi necessário investimento monetário que só pode ser realizado por meio do Estado Sob a forma de subsídios agrícola denominados empresários rurais a fim de atingir rendimentos compatíveis no mercado internacional. E os agricultores menos capitalistas as áreas de terras eram menos férteis. Na modernização conservadora os grandes proprietários fundiários mantiveram posição de poder, com a subordinação dos trabalhadores rurais sub seus interesses. Nestes 50 anos mostra que o desenvolvimento rural pouco modificou o estado. George Martine (1991) enfatiza o modelo de modernização alcançando níveis de crescimento econômico sem alterar os níveis de pobreza, mantendo grande parte da população em condições miseráveis e acentuando a concentração de rendas e de terras no brasil. Com resultado houve subordinação do trabalho ao capital uma urbanização acelerada no êxodos rural. Somando isso com relação a pobreza rural e a fome pouco se modificou. Na década de noventa ocorre mudanças econômicas, políticas, sociais e culturais como uma transição no regime de acumulação e no modo de regulamentação social a ele associado, tendo como base a agregação de valor. Houve várias transformações nas relações de produção sobre o meio social rural. Em 1997 mais da metade residiam em áreas urbanas industrializadas, a população rural diminui enquanto que a atividade não agrícola cresceu. Sempre a favor do grande financeiro. Pode-se dizer que os modos de produção se definem nas classes sociais. No capitalismo implico que todo produto social toma forma de mercadorias. Como trabalhadores e proprietários configuravam uma situação atípica no capitalismo. Uma das três formas de divisão do valor: O lucro, a renda da terra e o salário. Uma análise indica eu o produto do trabalho de uma família não aumenta quanto o rendimento de uma unidade econômica capitalista influenciada pelos mesmos fatores. A produção é o retorno da atividade de toda a família. Ao longo de sua existência, a família atravessa diferentes ciclos que determinam tanto a oferta de trabalho quanto o nível de consumo. Uma nova aliança de classe se produz entre capitalista e proprietário minifundiário, os produtos simples de mercadorias continuam fornais de seus meios de produção mas convertem-se em trabalhadores para a agroindústria. Os princípios que estruturavam as sociedades camponesas eram a racionalidade econômica incompleta e os vínculos sociais dados pela tradição e pela relação personificadas. As antigas sociedades camponesas estariam desaparecendo em relação econômica capitalista. Com efeito, a noção de agricultura familiar visa a enfatizar as mudanças que ocorrem com o desenvolvimento do capitalismo na agricultura. Segundo Ricardo Abramovay uma agricultura familiar integrada no mercado não pode ser pensada como camponesa. Não há atividade econômica em que o trabalho e a gestão se estruturam tão fortemente onde a mão-de-obra não contratada sej tão importante. É preciso considerar as diferenças entre os agricultores familiares que incorporam inovações tecnológicas e de produtividade elevada com baixo rendimento produtivo e financeiro mesmo integrados ao mercado através de sistemas agroindustriais. Apesar das mudanças que marcam as distinções entre camponeses e agricultores familiares como uma unidade de produção manteve-se o caráter familiar do trabalho agrícola.
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