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PODER JUDICIARIO

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PODER JUDICIÁRIO 
1 
A estrutura judiciária brasileira 
está prevista no texto 
constitucional de 1988 
artigo 2º da Constituição Federal ―São Poderes 
da União, independentes e harmônicos entre 
si, o Legislativo, o Executivo e Judiciário 
2 
Remonta da Antiguidade a primeira base 
teórica sobre a separação de poderes, 
sendo na obra ―Política ―de Aristóteles que 
se vislumbrou a existência de três funções 
distintas que eram exercidas pelo poder 
soberano 
-edição de normas 
-aplicação das referidas 
normas 
-função de julgamento 
3 
Aristóteles idealizou a teoria das três 
funções distintas exercidas por um 
mesmo soberano, que mais tarde, foi 
aprimorada por Montesquieu na sua 
obra O Espírito das Leis 
Poder Legislativo em sua função precípua, ou 
seja, típica, legislar. 
No entanto, o legislativo ao dispor sobre sua 
organização a fim de prover cargos, conceder 
férias e licenças a seus servidores, atua de 
maneira atípica, a qual seria uma função 
executiva, portanto, típica de outro poder. 
4 
O Poder Executivo tem como função típica 
a prática de atos de chefia de Estado e 
atos da administração, porém, quando o 
Presidente da República adota medida 
provisória, com força de lei, estamos 
diante do exercício de uma função 
atípica, a qual seria legislativa. 
o Poder Judiciário tem como função típica a 
função de julgar, também conhecida como 
função jurisdicional, ou seja, dizer o direito ao 
caso concreto, dirimindo conflitos que lhe são 
levados, quando da aplicação das leis 
5 
O Poder Judiciário exercer funções 
atípicas, tais como elaborar o regimento 
interno de seus tribunais (legislativa) 
assim como, conceder licenças e férias a 
seus magistrados e serventuários 
(executiva). 
6 
Cada um deles possui o que se chama função típica e 
atípica; aquela exercida com preponderância é a típica e, a 
função exercida secundariamente é a atípica. A função típica 
de um órgão é atípica dos outros, sendo que o aspecto da 
tipicidade se dá com a preponderância. 
 
Por exemplo, o Poder Legislativo tem a função principal de 
elaborar o regramento jurídico do Estado — é sua função 
típica — mas também administra seus órgãos, momento em 
que exerce uma atividade típica do Executivo, podendo, ainda 
julgar seus membros, como é o caso do sistema brasileiro, 
assim como a edição de medidas provisórias pelo Presidente 
da República é uma função atípica do Poder Executivo. 
7 
FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS DOS TRÊS PODERES 
Órgão Legislativo: 
1) Função típica: a função legiferante¹ e a 
fiscalização contábil, financeira, orçamentária e 
patrimonial do Executivo; 
¹Ação de legiferar, de estabelecer, criar ou 
elaborar leis; legislador. 
8 
2) Função atípica de natureza executiva: ao dispor 
sobre sua organização, provendo cargos, 
concedendo férias, licenças a servidores etc.; 
3) Função atípica de natureza jurisdicional: o 
Senado julga o Presidente da República nos crimes 
de responsabilidade (art. 52, I). 
9 
Órgão Executivo: 
1) Função típica: prática de atos de chefia de 
Estado, chefia de Governo e atos de 
administração; 
2) Função atípica de natureza legislativa: o 
Presidente da República, por exemplo, adota 
medida provisória, com força de lei (art. 32); 
10 
3) Função atípica de natureza jurisdicional: o 
Executivo julga, apreciando defesas e recursos 
administrativos. 
Órgão Judicial: 
1) Função típica: julgar (função jurisdicional), 
dizendo o direito no caso concreto e dirimindo os 
conflitos que lhe são levados, quando da aplicação 
da lei; 
15/03 
11 
2) Função atípica de natureza legislativa: regimento 
interno de seus Tribunais (art. 96, I, a); 
3) Função atípica de natureza executiva: administra 
ao conceder licenças e férias aos magistrados e 
serventuários (art. 96, I, f). 
12 
13 
O Poder Judiciário é o único que 
detém o poder jurisdicional de 
forma que não pode ele abster-se 
de analisaras demandas jurídicas 
que lhe são submetidas (art. 5º, 
XXXV da CF/88). 
Pelo princípio da inércia da jurisdição, o Poder 
Judiciário não atua de ofício nas 
demandas, ou seja, deve ser ele provocado 
pelo interessado para poder intervir nas 
relações conflituosas 
14 
Direito fundamental de todo cidadão, também 
denominado direito à justiça, ou livre acesso à 
justiça, garante a todos o amplo acesso ao Poder 
Judiciário. 
Exemplo de garantia do livre acesso à Justiça: 
Criação da Assistência Judiciária aos 
necessitados. 
15 
Lei nº 1.060/50. Estabelece normas para a concessão do 
benefício da Justiça Gratuita, com isenção de taxas, 
emolumentos, honorários advocatícios e periciais a todo 
cidadão cuja situação econômica não lhe permite pagar as 
custas do processo e os honorários de advogado, sem 
prejuízo do sustento próprio e da família (art. 4º). 
O art. 4º, da Lei 1.060/50 restringe o benefício às 
pessoas físicas quando dispõe, no final, ―sem prejuízo 
próprio ou de sua família‖, verbis: 
16 
no artigo 2º do NCPC que dispõe: 
"O processo começa por iniciativa da parte e se 
desenvolve por impulso oficial, salvo as 
exceções previstas em lei". 
A estrutura do Poder Judiciário está prevista no artigo 
92 da Constituição Federal, qual seja: “São órgãos 
do Poder Judiciário: O Supremo Tribunal Federal; o 
Conselho Nacional de Justiça, o Superior Tribunal de 
Justiça, os Tribunais Regionais Federais e Juízes 
Federais; os Tribunais e Juízes do Trabalho, os 
Tribunais e Juízes Eleitorais; os Tribunais e Juízes 
Militares e os Tribunais e Juízes dos Estados e do 
Distrito Federal e Territórios. 
17 
“São órgãos do Poder Judiciário: 
 
O Supremo Tribunal Federal; STF 
o Conselho Nacional de Justiça, CNJ 
o Superior Tribunal de Justiça, STJ 
os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; TRFs e 
Juízes 
os Tribunais e Juízes do Trabalho, TRTs e Juízes 
os Tribunais e Juízes Eleitorais; TREs e Juízes 
os Tribunais e Juízes Militares e TM e Juízes 
os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e 
Territórios. TJs e TJDFT 
18 
Justiça Especial ou Especializada: Trabalho, Eleitoral e 
Militar 
1. Justiça do Trabalho (composta pelo Tribunal Superior do 
Trabalho – TST, Tribunais Regionais do Trabalho – TRT’s e pelos Juízes 
do Trabalho – Varas do Trabalho); 
2. Justiça Eleitoral (composta pelo Tribunal Superior Eleitoral – 
TSE, Tribunais Regionais Eleitorais – TRE’s, Juízes Eleitorais e Juntas 
Eleitorais); 
3. Justiça Militar da União (composta pelo Superior Tribunal Militar – 
STM e Conselhos de Justiça, Especial e Permanente, nas sedes das 
Auditorias Militares); 
4. Justiça Militar dos Estados, do Distrito Federal e Territórios 
(composta pelo Superior Tribunal de Justiça – STJ, Tribunal de Justiça – 
TJ, ou Tribunal de Justiça Militar, sendo em primeiro grau, pelos Juízes 
de direito togados e pelos Conselhos de Justiça, com sede nas auditorias 
militares). 
19 
Justiça comum ou ordinária: Justiça Federal (TRFs) e TJs 
dos estados 
Com caráter residual, ou seja, o que não for da 
competência da justiça especializada, será da justiça 
comum ou ordinária, assim estruturada: 
 
a) Justiça Federal (composta pelos Tribunais Regionais 
Federais – TRF’s e Juízes Federais); 
 
b) Justiça do Distrito Federal e Territórios (Tribunais e 
Juízes do Distrito Federal e Territórios); 
 
c) Justiça Estadual comum (composta pelos Tribunais de 
Justiça e Juízes de Direito de 1º grau). 
20 
Cabe ressaltar mais uma divisão feita entre as justiças 
do Poder JudiciárioTemos órgãos judiciários federais e órgãos judiciários 
estaduais. 
As Justiças que são organizadas pela União são as 
chamadas Justiças Federais, são elas: 
 
→ Justiça Especializada do Trabalho, 
→ Justiça Especializada Eleitoral, 
→ Justiça Especializada Militar da União, 
→ Justiça Comum Federal e 
→ Justiça Comum do Distrito Federal e dos Territórios, 
além do 
→ Supremo Tribunal Federal e do 
→ Superior Tribunal de Justiça. 
21 
As Justiças que são organizadas pelos Estados 
são as chamadas Justiças Estaduais, são elas: 
→ Justiça Especializada Militar dos Estados 
 
→ Justiça Comum Estadual. 
A estrutura das Justiças Federais está prevista no 
texto constitucional, enquanto que das Justiças 
Estaduais no texto das Constituições Estaduais, 
respeitadas as diretrizes constitucionais. 
22 
23 
24 
25 
26 
27 
MAGISTRATURA 
Conceito: Derivado do latim magistratus, exprime 
o cargo ou dignidade de magistrado. Assim, 
literalmente, quer significar uma função de 
mando ou designar aquele que a exerce [...] que 
manda, que ordena, que dirige 
28 
Requisitos para Ingresso: 
 
a) ser brasileiro nato ou naturalizado, 
b) ser diplomado em Curso de Direito por Instituição de 
Ensino oficial assim reconhecida pelo Ministério da Educação, 
c) possuir 03 anos de atividade jurídica (incluindo exercício de 
cargos, empregos ou funções, inclusive de magistério 
superior, que exija a utilização de conhecimento jurídico – 
Resolução 75 do CNJ), 
d) regularidade com o serviço militar, 
e) estar em pleno gozo dos direitos políticos, 
f) integridade física e mental 
g) boa conduta social. 
29 
Ingresso na Carreira: 
 
O concurso público de provas e títulos para 
ingresso na carreira de magistrado, em regra, é 
composto de fases, sendo todas eliminatórias. 
30 
Ética: 
Ao se exigir do Magistrado, enquanto aplicador da lei e da 
justiça, um comportamento ético, este virá revestido por 
uma ética da prudentia (o bem julgar implica em exercício 
constante de faculdades garantidoras da higidez psíquica. 
 
 A paciência, a prudência, o interesse pelos dramas 
humanos, a sadia análise dos fatos e seu cotejo com o 
fluir da história, convertem o juiz em eficaz redutor de 
conflitos). 
31 
O juiz é antes de tudo um agente público atuante 
na realização da justiça e na pacificação dos 
conflitos. 
 
Para que ele possa exercer com liberdade e 
independência seu mister, proferindo seus 
julgamentos com isenção e retidão de acordo com 
sua convicção racional, faz-se necessária a 
existência de mecanismos reguladores e 
sustentadores da carreira. 
32 
Garantias 
Constitucionais 
As garantias funcionais da magistratura são 
atributos que permitem ao juiz agir com 
liberdade e imparcialidade. 
33 
São garantias funcionais de 
liberdade de acordo com o 
artigo 95 caput da CF/88: 
Vitaliciedade: 
- impossibilidade da perda do cargo por mero procedimento 
administrativo do Tribunal ao qual o juiz estiver vinculado. 
- Esta garantia é adquirida após 2 anos de efetiva atividade do 
magistrado quando o ingresso na Magistratura se dá por meio 
de concurso público, sendo considerado este período como 
estágio probatório, com a necessidade do envio de relatórios 
periódicos à Corregedoria-Geral de Justiça 
- Uma vez vitaliciado, o magistrado somente poderá perder o 
cargo através de processo judicial específico, mediante 
sentença judicial transitada em julgado, sendo-lhe 
assegurados o contraditório e a ampla defesa. 
34 
Inamovibilidade: 
 
- garantia dada aos juízes titulares, que não poderão ser 
removidos de seus respectivos cargos, ou até mesmo 
promovidos para entrância/instância superior, sem seu 
consentimento. 
- A inamovibilidade não é uma garantia absoluta, 
comportando exceção que é o interesse público. 
- Nestes casos, a decisão caberá ao respectivo Tribunal 
ao qual o juiz estiver vinculado ou ao Conselho Nacional 
de Justiça, por voto da maioria absoluta de seus 
membros, sempre assegurado o exercício da ampla 
defesa (art. 93, VIII CF/88). 
35 
Irredutibilidade de subsídio: 
 
- refere-se à proteção do valor nominal dos subsídios, não 
alcançando esta regra a reposição de eventuais perdas 
inflacionárias, bem como não impedindo descontos 
previdenciários e tributos incidentes. 
 São garantias funcionais de 
imparcialidade de acordo com o 
artigo 95 § único CF/88: 
36 
As garantias funcionais de imparcialidade manifestam-se 
por meio de vedações constitucionais à magistratura, e 
são elas: 
 
I - Exercer ainda que em disponibilidade, outro cargo ou 
função, salvo uma de magistério; 
II - Receber a qualquer título ou pretexto, custas ou 
participação em processo; 
III - Dedicar-se à atividade político-partidária; 
IV - Receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou 
contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou 
privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; 
V - Exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se 
afastou, antes de decorridos 3 anos do afastamento do 
cargo por aposentadoria ou exoneração (quarentena). 
37 
O dever de imparcialidade é antes de tudo um 
dever ético, de dignidade, de paridade de 
tratamento entre as partes e de justiça na 
aplicação correta da lei ao caso concreto. 
 
Para assegurar esta imparcialidade, o legislador 
infraconstitucional também cuidou de algumas 
situações, que uma vez verificadas poderão 
comprometer a imparcialidade do juiz na sua 
atuação processual. 
38 
Estatuto da Magistratura: De acordo com a 
CF/88, lei complementar, de iniciativa do 
Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o 
Estatuto da Magistratura (art. 93, caput). Na falta 
de uma nova lei que dispusesse sobre o Estatuto 
da Magistratura tem-se aplicado a Lei Orgânica 
da Magistratura Nacional (LOMAN), lei 
complementar n. 35, de 14-3-1979, recepcionada 
pela Carta Magna. 
39 
A exemplo do que ocorre com outras carreiras 
jurídicas, o magistrado possui deveres fixados em 
lei e deve cumpri-los à risca, uma vez que, da 
sua atuação decisória implicará no destino 
material, moral, psicológico, familiar e profissional 
das pessoas. 
A LOMAN, por exemplo, em seu artigo 35 faz a 
previsão dos deveres do magistrado: 
40 
Art. 35. São deveres do magistrado: 
 
I - cumprir e fazer cumprir, com independência, serenidade e 
exatidão, as disposições legais e atos de ofício; 
II - não exceder injustificadamente os prazos para sentenciar 
ou despachar; 
III - determinar as providências necessárias para que os atos 
processuais se realizem nos prazos legais; 
IV - tratar com urbanidade as partes, os membros do 
Ministério Público, os advogados, as testemunhas, os 
funcionários e auxiliares da Justiça, e atender aos que o 
procurarem, a qualquer momento, quando se trate de 
providência que reclame e possibilite solução de urgência; 
41 
V - residir na sede da comarca, salvo autorização do órgão 
disciplinar a que estiver subordinado; 
VI - comparecer pontualmente à hora de iniciar-se o 
expediente ou sessão, e não se ausentar injustificadamente 
antes de seu término; 
VII - exercer assídua fiscalização sobre os subordinados, 
especialmente no que se refere à cobrança de custas e 
emolumentos, embora não haja reclamação das partes; 
VIII - manter conduta irrepreensível na vida pública e 
particular. 
42 
43 
O Supremo Tribunal Federal é o órgão de cúpula do Poder 
Judiciário, isso quer dizer, é a máxima instância da Justiçabrasileira, cabendo-lhe especialmente a guarda da 
Constituição Federal. 
 
Nos termos do artigo 101 da CF/88 o STF é composto de 11 
Ministros que são escolhidos e indicados pelo Presidente da 
República, devendo esta escolha ser aprovada pela maioria 
absoluta do Senado Federal. Uma vez aprovada a escolha e 
indicação, passa-se à nomeação do Ministro, momento em 
que ele é vitaliciado. 
44 
São requisitos para ocupar o cargo de Ministro do STF: 
 
a) ser brasileiro nato, 
b) ter mais de 35 e menos de 65 anos de idade, 
c) ser cidadão (estar em pleno gozo dos direitos políticos), 
d) ter notável saber jurídico, 
e) reputação ilibada. 
45 
A competência do STF vem prescrita na Constituição Federal em 
seus artigos 102 a 103, sendo competência: 
a) originária, 
b) recursal ordinária, 
c) recursal extraordinária 
d) competência para a edição de súmulas vinculantes. 
 
(O STF poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de 
dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre 
matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua 
publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação 
aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública 
direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem 
como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma 
estabelecida em lei - artigo 103-A CF/88). 
 
O Supremo Tribunal Federal tem sede na Capital Federal (Brasília) 
e jurisdição em todo o território nacional.

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