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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO DE PEDAGOGIA Nome: Ana Paula Maria Ribeiro RA: 3383571437 Nome: Juliana de Fátima Moraes Arantes RA: 3398630461 Nome: Sabrina Daniele Claro RA: 3383570355 Nome: Kerolyn Karla Rodrigues Machado RA: 3398606764 Nome: Michele Regiane Jerônimo RA: 3398615811 DESAFIO PROFISSIONAL Disciplinas Norteadoras: Psicologia da Educação e Teorias da Aprendizagem, Redes Sociais e Comunicação, Língua Brasileira de Sinais, Responsabilidade Social e Meio Ambiente e Didática. Desafio Profissional, entregue como requisito para conclusão das disciplinas “Psicologia da Educação e Teorias da Aprendizagem, redes Sociais e Comunicação, Língua Brasileira de Sinais, Responsabilidade Social e Meio Ambiente e Didática” sob orientação do professor-tutor a distância Maria Eugenia Maranho de Aguiar. Capela do Alto, 19 de novembro de 2016. 2 Sumário INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------------------------------3 ETAPA 1---------------------------------------------------------------------------------------------------4 ETAPA 2---------------------------------------------------------------------------------------------------6 ETAPA 3---------------------------------------------------------------------------------------------------7 ETAPA 4---------------------------------------------------------------------------------------------------8 CONSIDERAÇÕES FINAIS--------------------------------------------------------------------------9 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS-------------------------------------------------------------10 3 INTRODUÇÃO Nascer com um deficiência é sempre ter uma batalha a percorrer pela vida, maior ainda quando se trata de uma criança em sua fase de aprendizagem. Para que essa fase da criança seja mais desenvolvida, existe o intérprete de língua de sinais, essa que se tornou a linguagem comunicativa entre os deficientes auditivos. Esse profissional é capacitado para realizar a interação entre o aluno surdo com o professor e os alunos ouvintes, facilitando assim a sua aprendizagem e comunicação. O aluno surdo acaba tendo uma maior dificuldade para se relacionar com o mundo a sua volta, pois ensinar crianças e jovens surdos ainda é um desafio nos últimos anos, período em que a inclusão se tornou realidade, o que se viu foi a escola atendendo esse novo aluno ao mesmo tempo em que aprendia a fazer isso. Atualmente em muitas escolas, a inclusão já é um trabalho em equipe, e isso faz toda a diferença. Tendo em vista que existem muitos profissionais que terminam um curso superior sem noção de como lidar com a inclusão, pois viveram isso somente na teoria. De qualquer maneira o professor estudou para cuidar de todos de forma igual, educar a todos pedagogicamente com qualidade. 4 Etapa 1 A figura do intérprete educacional é muito grandiosa nos dias de hoje, ser intérprete não é ser apenas um intérprete, isso vai além do ato de interpretar. O intérprete educacional visa ajudar o surdo a se sentir mais a vontade na sociedade, busca fazer com que ele sinta segurança em si mesmo, transmitindo a ele muita paz. É um profissional que se apresenta em vários locais da sociedade devido à lei de acessibilidade, escolas são lugares onde mais nos deparamos com esses profissionais. Para ser um intérprete não basta querer “SER”, tem que reaprender o universo do sentir. Com essa importância, ele precisa atuar em qualquer lugar ou espaço, onde tenham a presença de surdos, para facilitar o entendimento para cidadania, até mesmo em unidade pública federal e/ou estadual. O que causa às vezes um desafio ao profissional é em relação ao ensinamento do surdo, muitas vezes eles não têm uma formação no ensino acadêmico. Aqui no Brasil tivemos a presença de intérpretes da língua de sinais por trabalhos religiosos por volta dos anos 80, podemos ver que trouxe para nosso país uma forma gratificante de se trabalhar com essas pessoas. O intérprete está ganhando mais espaço no cenário educacional brasileiro, principalmente depois da lei nº 10.436 de 24 de Abril de 2002 e do Decreto nº 5.626 de 22 de Dezembro de 2005, que regularizaram a Língua Brasileira de Sinais como a segunda língua oficial do país, impulsionando assim as políticas de inclusão de surdos e o uso e difusão das Libras em todas as esferas sociais e, no âmbito da educação em todos os níveis e modalidades de ensino. Como diz J. Schuyler Long “A Língua de Sinais é, nas mãos de seus mestres, uma linguagem das mais belas e expressivas, para a qual, no contato entre si é como um meio de alcançar de forma fácil e rápida a mente do surdo, nem a natureza nem a arte proporcionaram um substituto satisfatório.”. Somente quem faz o que faz sabe quão gratificante é isso. Não podemos nos esquecer do papel fundamental do intérprete na educação. Papel esse que tem como objetivo estabelecer uma comunicação entre o aluno surdo com alunos ouvintes e o professor, para que assim a aprendizagem seja correspondida ao estímulo que o professor passa ao aluno e a afinidade entre os colegas de sala. Mas muitas vezes o intérprete acaba tendo mais responsabilidades em sala de aula com o aluno surdo do que o professor. O aluno passa a ter mais relação com o intérprete, tirando 5 então suas dúvidas, em relação ao que está sendo discutido em sala de aula, e o professor passa a dar essa responsabilidade ao intérprete, que por sua vez pode sim se sobrecarregar por exercer essas duas funções. O intérprete e o professor devem sempre ter um bom relacionamento profissional, pois para um professor que não conhece e entenda a língua de sinais que um surdo se comunica, precisa de um intérprete para que possa estimular o aprendizado ao aluno surdo. E o intérprete precisa do professor para auxiliar também nesse processo de aprendizagem, cada um tem seu papel importante nessa relação. Sendo assim, todos os professores devem ter um entendimento sobre as línguas de sinais, para que além de fazer com que a comunicação entre o aluno surdo seja mais clara, possa ensinar os alunos ouvintes a também se comunicar com ele. E não podemos descartar que o intérprete deve exercer a sua função, e nada mais, porque é estudado para ser intérprete e não professor. 6 Etapa 2 Tendo em vista sobre o comportamento do aluno João e após a leitura do capitulo 3 Behaviorismo,sugiro que antes de iniciar a avaliação do aluno poderíamos avaliar o comportamento do João com os pais. Para que possamos saber qual o grau da capacidade da utilização da audição e determinar uma única proposta educacional e ver os diferentes níveis de desenvolvimento e comportamento. Assim poderemos acompanhar também o comportamento psicológico dele em relação às outras pessoas, trazer alguém capacitado a linguagem de libras à escola e capacitar alguns professores, e desse modo fazer com que ele se sinta a vontade na escola e então começar um reforço e incentivar o estímulo dele aos estudos com jogos e brincadeiras, auxiliando durante as aulas de forma que ele se sentisse incluso. E quando notamos algo de indisciplina é necessário diminuir as brincadeiras aplicando uma punição sem afetá-lo, e fazercom que ele reflita sobre o aprendizado social, onde existem regras e condutas, começando uma nova avaliação obtendo um reforço positivo. A essas novas interações chamamos de reflexos, com esses reflexos podemos ver se teve uma mudança no seu comportamento com a indisciplina se com o reforço da ideia de jogos ele aumentou a concentração na aprendizagem. Porque um aluno surdo possui pensamento prático (não verbal) e não racional (verbal). O pensamento prático é chamado de pensamento sensorial por Luria (1977) e deve ser entendida em relação ao racional, a aquisição da linguagem não implica apenas mudanças na própria consciência. 7 Etapa 3 A criança ouvinte nasce e logo é inserida em um ambiente linguístico favorável ao seu desenvolvimento. A primeira língua é veiculada de forma natural nas interações sociais familiares em que a criança vive, sendo assim a primeira língua da criança ouvinte é a língua oral que circula a sua volta. A criança ouvinte, nos primeiros anos de vida, começa a dar significado ao mundo, através da interação que estabelece com o adulto. Ao entrar para a escola a criança ouvinte que já domina a língua oral e vai aprender a ler e escrever na mesma língua. Existem diferentes métodos de ensino da língua portuguesa para ouvintes e independentemente do método, é comum que a criança ouvinte seja alfabetizada na língua em que ela ouve e fala. Diferente da criança ouvinte, a criança surda, filhos de pais ouvintes, ao nascer, não tem contato com uma língua que possa significar algo para ela. Para a criança surda, a língua de sinais é considerada a primeira língua, ela permite a interação e a construção de sentidos, é claro que o contato com falantes fluentes nesta língua favorecera sua participação na interlocução e desenvolvimento da linguagem. Já a língua portuguesa, por necessitar de estratégias formais de ensino é considerada a segunda língua para o surdo. Se para o surdo a língua portuguesa é a segunda língua e para o ouvinte é a primeira língua, então a metodologia de ensino não pode ser a mesma. O acesso à língua é outro, para o surdo é visual e para ouvinte é auditivo. Tanto para surdos quanto para os ouvintes o ensino da língua portuguesa deve ser pautado na interação discursiva tendo como unidade de ensino o texto, valorizando tanto o uso da língua, o ler e o escrever, quanto à reflexão sobre a língua, o conhecimento linguístico. 8 Etapa 4 Para entendermos o aluno surdo, primeiro é preciso refletir sobre a sua vida, seus interesses e sobre o local onde vive. Na interação com os adultos, a criança começa a significar as palavras que ouve e a desenvolver sua fala “uma língua”. A língua organiza e constitui o próprio pensamento da criança que escuta, a língua de sinais se configura como a língua dos surdos e só poderá ser adquirida se o surdo estiver inserido em um contexto sociolinguístico que utilize a Língua de Sinais como meio de comunicação. Existem crianças que se expressam por mímicas ou por outras formas de comunicação, e é importante que a criança tenha contato com outras crianças fluentes na Língua de Sinais. Na sala de recursos o professor com conhecimento para o ensino da Língua deve: Ofertar suporte pedagógico aos alunos, facilitando-lhes. Promover aprendizado de libras tecnológicas de informação e comunicação para aprendizagem de libras e da Língua Portuguesa. Produzir materiais bilíngues. Utilizar equipamentos de amplificação sonora. O professor deve trabalhar com o aluno surdo em grupo, não trabalhar de forma isolada ou sem par. O aluno surdo tem uma forma própria de ler o mundo a sua volta, ela se beneficia de processos visuais. Crianças ouvintes estabelecem traços de oralidade, essas crianças geralmente constroem uma relação entre o que falam e o que escreve. As histórias em quadrinhos é uma das fontes para o trabalho de leitura e escrita com o aluno surdo, é importante o professor começar com histórias em quadrinhos. Materiais adequados para o ensino pedagógico: Fichários de gravuras, caixa com fotos, fichários de verbos. O professor deve trabalhar com os textos, adivinhações, fazer texto em libras, orientações quando se vai apresentar, interpretar, não ter vergonha. É importante que os pais possibilitem trocas com o filho surdo, pois não existem escolas para mães, muito menos de “mães de surdos”, devem-se formar grupos com os familiares, ouvir as famílias é o que vai alavancar o trabalho. 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS A inclusão cresce a cada ano e com ela o desafio de garantir uma educação de qualidade para todos. Tem que se admitir que as escolas têm seus fins próprios e nem sempre um novo propósito, como é o caso da inclusão que se encaixa no foco de seus interesses imediatos. As investigações visa saber como os professores trabalham a inclusão do aluno surdo. Na escola inclusiva, os alunos aprendem a conviver com a diferença e se tornam cidadãos solidários, para que isso se torne realidade em sala de aula a participação do professor é essencial. Levamos em conta que perante a lei somos todos iguais, sem distinção de natureza, tendo em vista que o surdo pode se socializar com pessoas normais e a educação inclusiva parte desta intenção. Que cada um possa procurar a plenitude do seu existir, para participar ativamente na construção de sua vida social e pessoal tendo uma existência feliz e de qualidade. 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Intérprete educacional: teoria versus prática http://webletras01.letras.ufmg.br/dialogosdeinclusao/data1/arquivos/Interprete_educacional.p df O Intérprete Educacional de LIBRAS: Desafios e Perspectivas http://www.webartigos.com/artigos/o-interprete-educacional-de-libras-desafios-e- perspectivas/46242/ Acesso em 29/10/2016 Psicologias Uma Introdução Ao estudo de Psicologias (Capitulo 3 O Behaviorismo) http://ad.rosana.unesp.br/docview/directories/Arquivos/Cursos/Apoio%20Did%C3%A1tico/L uciana%20Codognoto%20da%20Silva/Psicologia%20Aplicada%20ao%Turismo/Psicologias. pdf Acesso em 26/10/2016 Práticas de Ensino da Língua Portuguesa para Alunos Surdos https://www.unimep.br/phpg/bibdig/pdfs/docs/09102013_100134_maly.pdf Educação Bilíngue para Surdos: Identidades, Diferenças, Contradições e Mistérios http://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/24287/T%20- Acesso em 24/10/2016 Orientações sobre a prática pedagógica e o ensino voltado para o Aluno Surdo https://ihainforma.files.wordpress.com/2010/08/orientacoes-sobre-a-pratica- pedagocica-e-o-ensino-voltado-opara-o-aluno-surdo.pdf Acesso em 28/10/2016
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