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TOXOPLASMOSE CONGÊNITA: Mecanismos fisiopatológicos da doença. ACADÊMICOS PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN Amanda de Oliveira Rodrigues; Andriele Costa Pereira; Jéssica da Silva Ramos; Laiza Eduarda Dalepiani; Matheus Lima da Silva; Victória de Lima Brito. Descrever os principais mecanismo fisiopatológicos envolvidos na toxoplasmose congênita. PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN OBJETIVO ETIOLOGIA E MORFOLOGIA PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN Agente etiológico é Toxoplasma Gondii; Filo: Aplicomplexa; Família: Sarcocystidae; Gênero: Toxoplasma. FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Toxoplasma_gondii#/media/File:Toxoplasma_gondii.jpg FIGURA 1: Oocisto com esporocistos e esporozoítos. ETIOLOGIA E MORFOLOGIA PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN FONTE: http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Protozoa/Toxoplasma.htm FIGURA 2: Taquizoítos (setas) FIGURA 3: Cisto tecidual contendo bradizoíto HISTÓRICO PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN Alfonso Splendore – 1908, Laboratório em São Paulo; Wolf e Cowen – 1937, transmissão congênita. FONTE: http://arch.coc.fiocruz.br/index.php/retrato-de-alfonso-splendore FIGURA 4: Retrato de Alfonso Splendore 5 CICLO DE TRANSMISSÃO DO T. GONDII PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN FONTE: http://images.slideplayer.com.br/12/3648027/slides/slide_10.jpg CICLO BIÓLOGICO DO T. GONDII PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN FONTE: http://slideplayer.com.br/slide/3256916/ FONTE: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABbDgAJ/toxoplasmose FONTE: http://www.westglengi.com/diseases-conditions/inflammatory-bowel-disease/crohns-disease/ ESQUEMA 1: Demonstração do ciclo assexuado do T. gondii PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN MECANISMO DE INVASÃO DO T. GONDII FIGURA 7: A- Ilustração do processo de invasão celular; B- Microscopia eletrônica do momento de invasão celular por um taquizoíto de T. gondii. FONTE:http://files.petparasitologiaufpe.webnode.com.br/20000009336e00375e7/Mecanismo%20de%20invas%C3%A3o%20Toxoplasma%20gondii.pdf. PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN MECANISMO DE INVASÃO T. GONDII FONTE: http://www.misodor.com/images/RTHRTHRTHTH FIGURA 8: Ciclo intracelular humano do T. goddi Taquizoítos dividem-se e matam o macrófago PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN RESPOSTA IMUNOLÓGICA INATA Reconhecimento do antígeno Células fagocíticas MACRÓFAGO: Produção de IL – 1B, IL -12, TNF- α Atividade microbicida - NO Macrófago ADAPTATIVA CELULAR TCD8 TCD4 Th1 Th2 Il-2 IFN - γ IL-4; IL-5; IL-10; IL13 Atividades Citotóxicas Th17 IL-17 Recrutamento e desenvolvimento do neutrófilo FLUXOGRAMA 1: Interleucinas produzidas pelo corpo para combater a infecção aguda. CÉLULAS NK: IFN – γ FONTE: CORDEIRO, Cynthia Azeredo et al.Imunologia da retinocoroidite toxoplásmica. Arq. Bras. Oftalmol. [online]. 2010, vol.73, n.6, pp.548-551. ISSN 0004-2749. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492010000600018. RESPOSTA IMUNOLÓGICA PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN ADAPTATIVA HUMORAL Produção de anticorpo IgM, IgG, IgA, IgE, IgD Ativa via clássica do sistema complemento FLUXOGRAMA 2: Ação do sistema imune adaptativa humoral. FONTE: CORDEIRO, Cynthia Azeredo et al.Imunologia da retinocoroidite toxoplásmica. Arq. Bras. Oftalmol. [online]. 2010, vol.73, n.6, pp.548-551. ISSN 0004-2749. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492010000600018. Fonte: Cell Mol Immunol. 2017 Jan; 14 (1): 36-42. PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN PROCESSO DE CONTROLE DA INFECCÇÃO MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E PATOGÊNIA PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN Assintomáticos/Sintomas: Linfadenopatias Febre, dor de cabeça, Dor no corpo, coriza, Febre Fadiga e dor de garganta. Quadro clínico hematológico: Leucopenia Desvio neutrofílico à esquerda Eosinofilia. FONTE: Simões, favaron, anunciação, et al. 2015 PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E PATOGÊNIA PERÍODO GESTACIONAL CONSEQUÊNCIAS Primeiro Trimestre Morte fetal e aborto Segundo Trimestre Tétrade de Sabin Terceiro Trimestre Normais ou sintomáticos QUADRO: Manifestações clinicas nos fetos de acordo com a fase gestacional. FIGURA 5: A – Retinografias do olho esquerdo. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E PATOGÊNIA PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN FONTE: Afonso Medeiros, Marília Medeiros, Elisabeto Ribeiro Gonçalves, Isadora Meyer, João Pessoa de Souza Filho, Retinocoroidite toxoplásmica reativada provavelmente por cirurgia refrativa Laser In Situ Keratomileusis, 2010. FIGURA 7: Placentomegalia. Feto infectado pelo T. gondii com 34 semanas de gestação. A espessura da placenta mediu 8,1 cm. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E PATOGÊNIA PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN FIGURA 6: Tomografia cerebral evidenciando múltiplas calcificações e dilatação da cissura de Sylvius. FONTE: Jacobo Melamed, Fábio Dornelles, Gabriela U. Eckert, Alterações tomográficas cerebrais em crianças com lesões oculares por toxoplasmose congênita Cerebral, 2001. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E PATOGÊNIA PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN FIGURA 8: RN com formas clínicas da doença. FONTE: Jacobo Melamed, Fábio Dornelles, Gabriela U. Eckert, Alterações tomográficas cerebrais em crianças com lesões oculares por toxoplasmose congênita Cerebral, 2001. Ministério da Saúde: portaria 2.472, de 31 de agosto de 2010. Lista de Notificação Compulsória em Unidades Sentinelas. Distribuição Cosmopólita. Santana/Amapá: 42 pacientes com estado febril. (76,2%): Infecção Crônica (11,90%): Infecção Aguda PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN EPIDEMIOLOGIA (CARMO; VIANNA; FIGUEREDO, 2010) DIAGNÓSTICO DA GESTANTE PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN Diagnóstico clínico; Diagnóstico laboratorial: Detecção de IgM e IgG Antitoxoplasma: Imunofluorescência indireta (IF); Enzyme Linked ImmunooSorbent (ELISA); Teste imunoenzimático de micropartículas (MEIA); Índice de avidez de IgG; Reação em cadeia da polimerase (PCR) em líquido amniótico; Ultrassonografia obstétrica. PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN DIAGNÓSTICO NA CRIANÇA Cerca de 70% das crianças acometidas são assintomáticas ao nascimento (MOREIRA, 2012); Surgimento tardio dos sintomas; Neurotoxoplasmose infantil; Diagnóstico diferencial: neurocriptococose/Neurotuberculose/Meningoencefalite por CMV PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN RN assintomático ELISA IgG e IgM do binômio, hemograma, fundoscopia ocular Resultados normais Exames alterados: Liquor, função hepática, audiometria, TC docrânio Criança infectada Iniciar tratamento FLUXOGRAMA 3: conduta com RN de mãe com toxoplasmose suspeita ou confirmada. FONTE: MOREIRA, Lícia. TOXOPLASMOSE CONGÊNITA. Depto de Neonatologia da SBP. Janeiro de 2012 CRIANÇA NÃO INFECTADA Queda progressiva dos títulos de IgG DIAGNÓSTICO DA CRIANÇA PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN TRATAMENTO Evitar a transmissão ao feto ou reduzir os danos acarretados ao recém nascido. PERÍODO MEDICAMENTO Até a 16º semana Espiramicina Da17º semana até a 33º semana Sulfadiazina Pirematamina Ácidofolínico A parti da 34º semana Espiramicina QUADRO 1 : Medicamentos direcionados à gestante em cada período gestacional FONTE: Adaptado de MITSUKA-BREGANÓ et al 2010; REMINGTON, 2006 e CURITIBA, 2012. TRATAMENTO PARA RECÉM NASCIDO PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN Sulfadiazina + pirimetamina que levam a diminuição de sequelas tardias; Ácido folínico; Prednisona em caso de retinocoroidite. Efeitos adversos: Neutropenia, anemia (frequentes), trombocitopenia, hiperbilirrubinemia, reações de hipersensibilidade, intolerância gastrointestinal. PREVENÇÃO PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN Não consumir água que não seja filtrada ou fervida; Lavar cuidadosamente frutas e verduras antes do consumo; Evitar contato com fezes de gato Higienizar muito bem as mãos após manipular alimentos (carnes e vegetais); Evitar acesso de insetos à cozinha; Lavar muito bem facas e outros utensílios de cozinha logo após o uso; Realizar o pré-natal adequadamente. O presente trabalho teve por objetivo avaliar os métodos terapêuticos, o acompanhamento laboratorial e clínico, para precaver ou confirmar a infecção, seguido do acompanhamento pré-natal e pós-natal da gestante, afim de evitar consequências graves ou seja patológicas, como a toxoplasmose congênita. CONCLUSÃO PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN REFERÊNCIAS PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas.Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. –Brasília : Ministério da Saúde, 2011. Brasil. Ministerio da Saude. Secretaria de Atencao a Saude. Departamento de Acoes Programaticas Estrategicas. Gestacao de alto risco: manual tecnico / Ministerio da Saude, Secretaria de Atencao a Saude, Departamento de Acoes Programaticas Estrategicas. – 5. ed. – Brasilia : Editora do Ministerio da Saude, 2010. KURIHARA, Gabrielle et all. Toxoplasmose congênita: Um breve estudo revisivo. Saúde em Foco, Edição nº: 07/Ano: 2015. MOREIRA, Lícia. TOXOPLASMOSE CONGÊNITA. Depto de Neonatologia da SBP. Janeiro de 2012 Secretaria de Estado de Saúde. Departamento de Ações Primaria a Saúde. Caderno de atenção ao pré-natal. RODRIGUES, Isolina. AVALIAÇÃO DE COMPONENTES DA RESPOSTA IMUNOLÓGICA DE RECÉM-NASCIDOS EXPOSTOS INTRAÚTERO AO Toxoplasma gondii. Goiânia, 2013 REFERÊNCIAS PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMINÁRIO INTEGRADO 2017.1 5º SEMESTE DO CURSO DE BIOMEDICINA – 5BIM/5BIN SÁFADI, Marco Aurélio Palazzi, Infectologia Toxoplasmose, São Paulo, 2012. AVELINO, Mariza Martins. BARBARESCO, Aline Almeida, COSTA, Tatiane Luiza da, SILVA, Marcos Gontijo da, RODRIGUES, Isolina Maria Xavier, CASTRO, Ana Maria de. Artigo: Diagnóstico clínico e laboratorial da Toxoplasmose. Edição 85, ano 2007. COSTA, Rebeka Cristine de Bastos. Aspectos biológicos, epidemiológicos, clínicos e de diagnóstico do Toxoplasma gondii, 2013. Fabiana Maria Ruiz Lopes-MoriI; Regina Mitsuka-BreganóI; Jaqueline Dario Capobiango; et al. Rev. Assoc. Med. Brasil. Programas de controle da toxoplasmose congênita, São Paulo, 2010. CARMO, Ediclei Lima do Carmo; VIANAGiselle Maria Rachid Viana; FIGUEREDO Júlia Eugênia Figueredo, et al. Determinação do perfil sorológico de toxoplasmose em um grupo de pacientes febris residentes no município de Santana, Amapá, 2010. CORDEIRO, Cynthia et all. Imunologia da retinocoroidite toxoplásmica. Arq. Bras. Oftalmol. vol.73 no.6 São Paulo Nov./Dec. 2010 PRADO, Aline et all. TOXOPLASMOSE: O QUE O PROFISSIONAL DA SAÚDE DEVE SABER. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.7, N.12; 2011
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