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MERCADO DE CAPITAIS

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1 
CENTRO UNIVERSITÁRIO NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO 
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
MERCADO DE CAPITAIS 
 
 
 
 
ERIKA GIATTI MALAQUIAS RGM: 100348 
 
 
 
 
 
 
 
SALTO-SP 
2018 
 
 
 2 
Sumário 
 
1. MODALIDADES DE INVESTIMENTO NO BRASIL ................................................................ 3 
1.1. Poupança ................................................................................................................................ 3 
1.2 Titulos Publicos ............................................................................................................................ 3 
1.3 Ações ............................................................................................................................................. 4 
1.4 Fundo de investimentos ................................................................................................................ 4 
1.5 Clube de Investimentos ................................................................................................................. 7 
2. O MERCADO DE CAPITAIS NO BRASIL ................................................................................ 9 
2.1 A Reforma da Lei das Sociedades Anônimas ................................................................................ 9 
2.2 O Novo Mercado ......................................................................................................................... 10 
2.3 Bolsas de Valores - Conceitos .................................................................................................... 12 
2.4 Bolsa de Valores – Funções ........................................................................................................ 12 
2.5 Historia da Bovespa .................................................................................................................... 13 
3. DINAMICA DO MERCADO DE AÇOES ................................................................................. 15 
3.1. Sociedades Corretoras ........................................................................................................... 15 
3.2. Indicadores do Mercado de Investimentos ............................................................................ 16 
3.3. Mecanismos de investimentos em ações ................................................................................ 20 
3.4. Formação de preços do mercado ........................................................................................... 23 
3.5. Acompanhamento de Investimentos ...................................................................................... 24 
4. PRATICA DE INVESTIMENTOS ............................................................................................. 25 
4.1. Abertura de Contas no Site da Folha Invest .......................................................................... 25 
4.2 Analise das Informações da BOVESPA ...................................................................................... 25 
4.3 Simulação de Aplicações no Mercado de Ações .......................................................................... 26 
4.4 Estratégia de Investimento .......................................................................................................... 28 
Referencias Bibliográficas ................................................................................................................ 31 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 
1. MODALIDADES DE INVESTIMENTO NO BRASIL 
 
O mercado de capitais faz parte do mercado financeiro. Nele, os recursos dos 
poupadores são destinados à promoção do desenvolvimento econômico de forma direta, isto é, 
de projetos e empresas. É no mercado de capitais que empresas que precisam de recursos 
conseguem financiamento, por meio da emissão de títulos, vendidos diretamente aos 
investidores, sem intermediação bancária. Dessa forma, os investidores acabam emprestando o 
dinheiro de sua poupança a empresas, também sem a intermediação bancária. 
 
1.1. Poupança 
 
A Caderneta de Poupança é uma das mais antigas e populares formas de Aplicação financeira 
existente no Brasil e foi concebida para atender poupadores de baixa renda, com 
reduzida capacidade de economizar recursos. 
Devido a essas características, a Caderneta de Poupança sempre se beneficiou de isenções 
fiscais, o que não ocorre com outros tipos de ativos financeiros comercializados no 
mercado. Goza, também, de garantias sobre o saldo dos recursos depositados. 
As modificações introduzidas no cálculo da remuneração da Caderneta de Poupança visa, 
única e exclusivamente, criar condições para a redução da taxa básica de juros da 
economia–Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia). 
A Selic é taxa básica de juros, pois apresenta risco mínimo e, portanto, referência para a 
remuneração dos demais ativos transacionados no mercado financeiro com risco de 
crédito superior. A queda na taxa básica de juros deve, em condições normais, induzir à 
redução das demais taxas praticadas no mercado. 
 
1.2 Titulos Publicos 
 
 
 4 
Os Títulos Públicos Federais são vendidos pelo Banco Central no mercado primário, por 
meio de leilões, com rendimentos definidos pela oferta das instituições e são garantidos 
pelo Governo e pagos nos vencimento (exceção de uma ruptura do sistema econômico 
vigente). 
 
1.3 Ações 
 
O processo de seleção da ação é o mesmo para qualquer tipo de investidor – 
pessoa física, jurídica ou institucional. 
A escolha de ações é uma técnica sofisticada, pois as variáveis que influenciam 
os preços são muitas, de difícil previsão e podem atuar de maneira diferente, dependendo da 
ocasião. 
Existem várias formas de se avaliar se o preço das ações está caro ou barato, se 
vai permanecer onde está, se vai subir ou cair. Entretanto, duas se destacam e reúnem mais 
seguidores: a Análise Fundamentalista e Análise Técnica. 
Embora ambas tenham por objetivo resolver o problema de direção do preço, 
elas diferem na sua forma de avaliação. Enquanto a escola fundamentalista estuda as causas do 
movimento dos preços, a escola técnica estuda os efeitos. 
 
1.4 Fundo de investimentos 
 
Os fundos de investimento caracterizam-se pela aplicação em conjunto de 
recursos de pessoas físicas e /ou jurídicas, buscando maior rentabilidade, uma vez que a soma de 
recursos aplicados, normalmente, é grande, e que, portanto, podem ser obtidos preços e taxas 
melhores. 
Fundo de Curto Prazo: são fundos classificados para aplicação de recursos exclusivamente 
em títulos públicos federais ou privados prefixados ou indexados à taxa Selic ou a outra 
taxa de juros, ou títulos públicos federais ou privados indexados a índices de preços. 
 
 5 
 Fundo Referenciado: os fundos classificados nessa classe devem identificar em sua 
denominação o seu indicador de desempenho, em função da estrutura dos ativos 
financeiros integrantes das respectivas carteiras, desde que atenda cumulativamente às 
condições: 
• Tenham 80% no mínimo, de seu patrimônio líquido representado ou 
cumulativamente, por títulos de emissão do Tesouro Nacional e/ou 
Banco Central do Brasil; e títulos e valores mobiliários de renda fixa 
com baixo risco de crédito em sua classificação; 
• Estipulem que 95%, no mínimo, da carteira seja composta por ativos 
financeiros que acompanhem a variação do indicador de desempenho 
escolhido; 
• Restrinjam a respectiva atuação nos mercados de derivativos à 
realização de operações com o objetivo de proteger posições detidas a 
vista, até o limite dessas; 
Fundo de Renda Fixa: os fundos classificados nessa classe devem possuir, no 
mínimo, 80% da carteira em ativos relacionados diretamente, ou sintetizados viaderivativos, aos 
principais fatores de risco da carteira. Os principais fatores de risco da carteira para esse tipo de 
fundo devem ser a variação da taxa de juros doméstica ou índice de preços, ou ambos; 
Fundo de Ações: estes fundos devem possuir, no mínimo, 67% da carteira em 
ações admitidas à negociação no mercado a vista de bolsa de valores ou entidade do mercado de 
balcão organizado. O principal risco observado deve se a variação de preços de ações admitidas à 
negociação no mercado a vista de bolsa e valores ou entidade do mercado de balcão organizado. 
Fundo Cambial: esses fundos devem possuir, no mínimo, 80% da carteira em 
ativos relacionados diretamente, ou sintetizados via derivativos, aos principais fatores de risco da 
carteira. O principal fator de risco dessa carteira deve ser a variação de preços de moeda 
estrangeira ou variação do cupom cambial; 
Fundo de Dívida Externa: os fundos classificados nessa classe devem aplicar: 
 
 6 
mínimo de 80% de seu patrimônio líquido em títulos representativos da dívida externa de 
responsabilidade da União, os quais devem ser mantidos no exterior em conta de custódia, no 
Sistema Euroclear ou na LuxClear – Central Securities Depositary of Luxembourg (CEDEL); 
máximo de 20% de seu patrimônio líquido em outros títulos de crédito transacionados no 
mercado internacional, são quais devem ser custodiados em entidades habilitadas a prestar esse 
serviço pela autoridade local competente. 
Fundo Multimercado: devem possuir políticas de investimento que envolvam 
vários fatores de risco, sem o compromisso de concentração em nenhum fator especial ou em 
fatores diferentes das demais classes definidas anteriormente. Os fundos classificados como 
Referenciado, Renda Fixa, Cambial, Dívida Externa e Multimercado podem ser classificados 
como sendo de Longo Prazo, quando o prazo médio de sua carteira superar 365 dias; 
 Fundo de Investimento para Investidores Qualificados: são fundos de 
investimento constituídos e destinados exclusivamente a investidores qualificados. Os 
empregados e/ou sócios de instituições administradoras ou gestores do fundo podem ser 
admitidos como quotistas, desde que autorizados pela CVM. Podemos destacar estes investidores 
como: 
- instituições financeiras; 
- companhias seguradoras e sociedades de capitalização; 
- entidades abertas e fechadas de previdência complementar; 
- pessoas físicas ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor 
superior a R$ 300.000,00; 
- fundos de investimento destinados exclusivamente a investidores 
qualificados; e 
- administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados 
pela CVM, em relação a seus recursos próprios. 
 
 
 7 
Fundos de Investimento em Quotas de Fundos de Investimento: esse tipo 
de fundo deve manter, no mínimo, 95% de seu patrimônio investido em quotas de fundos de 
investimento da mesma classe que consta na sua denominação (Curto Prazo, Referenciado, 
Renda Fixa, Cambial, Ações, Dívida Externa), exceto os fundos de investimento em quotas 
denominadas Multimercado, que podem investir em quotas de fundos de classes distintas. 
 Fundos Exclusivos: todas as classes de fundos de investimento e de fundos de 
investimento em quotas de fundo de investimento podem ser classificados como Exclusivos, 
desde que constituídos para receber aplicações exclusivamente de um único quotista. Somente os 
investidores qualificados, definidos anteriormente, podem ser quotistas desses fundos. 
 
1.5 Clube de Investimentos 
 
O Clube de Investimento é um condomínio constituído por pessoas físicas para 
a aplicação de recursos comuns em títulos e valores mobiliários. Tem como objetivos ser um 
instrumento de aprendizado para o pequeno investidor e um canal de acesso ao mercado de 
capitais. Pode ser formado por grupo de clientes, como famílias, amigos e colegas de trabalho. 
Devem ser constituídos por pessoas próximas, pois isso facilitará nas Assembleias Anuais, 
Reuniões, Convocações com outros fins e outras Deliberações que sejam necessárias. 
Juntos os participantes dos clubes de investimento terão as mesmas condições 
de comprar ou vender ações, como fazem grandes investidores, sem que sejam necessários 
numerosos recursos. 
Aplicando-se em clubes, pode se criar o hábito de aplicar mensalmente. Dessa 
forma, os investidores dos Clubes de Investimentos conseguem fazer com que suas aplicações se 
mantenham teoricamente na média, o que é importante quando consideramos que não é possível 
prever o melhor momento de investir. 
O clube é registrado sob a forma de condomínio — ou seja, cada participante 
tem direito a cotas —, e seu funcionamento é regulado pela Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM), obedecendo também às normas da Bovespa e ao seu regimento interno (Estatuto Social). 
 
 8 
A administração de um clube de investimento ficará por conta de uma 
instituição também autorizada pela CVM, que será a responsável pelo registro e por toda parte 
burocrática. Será também a corretora que administrará o cadastro e identificação dos 
participantes e cuidará da execução dos investimentos definidos pelo clube e de todas as 
transferências financeiras realizadas. 
Quanto às regras gerais de um clube de investimentos: 
• Deverão ter no mínimo de 3 participantes e máximo de 50 — exceto 
para clubes formados por funcionários de uma mesma empresa, onde 
poderão participar até 150 investidores; 
• A carteira de um clube de investimentos deverá ser composta por no 
mínimo 51% de seu capital em ações, sendo o restante destinado a 
aplicações em renda fixa e derivativos; 
• Nenhum cotista poderá ter mais de 40% das cotas do clube; 
• A gestão do clube ficará a cargo de um profissional autorizado pela 
CVM; 
• Anualmente, os participantes deverão se reunir em uma Assembleia 
Geral Ordinária, podendo ser de forma não presencial (por meio 
eletrônico, por exemplo); 
• Os clubes de investimentos são obrigados a seguir as práticas e normas 
contábeis em suas operações, mensurações, relatórios de despesas, 
classificação de ativos, passivos, entre outros. 
Os rendimentos obtidos nas operações dos clubes será definido de acordo com 
os tipos de investimento que ele decidir fazer. Se o clube quiser investir mais em renda variável, 
cujo acesso se dá por meio do resgate de cotas de seus investidores, são tributados em 15%. A 
responsabilidade do recolhimento desse imposto é do administrador do clube, e deve acontecer 
no terceiro dia útil da semana após o pedido de resgate. 
Caso a carteira do clube de investimento não seja composta em sua maioria por 
ações — ou seja, não tenha pelo menos 67% em ações negociadas na Bovespa —, deve-se 
aplicar a mesma tributação da renda fixa. Será descontada uma alíquota de 15% a cada seis 
 
 9 
meses, e, se necessário, uma taxa que variará de acordo com o tempo entre a aplicação e o 
resgate. 
2. O MERCADO DE CAPITAIS NO BRASIL 
2.1 A Reforma da Lei das Sociedades Anônimas 
 
Poderia se imaginar que seriam impactadas apenas as chamadas sociedades 
anônimas (S.A.) com esse novo dispositivo legal, entretanto, essa lei estendeu às sociedades de 
grande porte as disposições relativas à escrituração e elaboração das demonstrações financeiras e 
a obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado na Comissão de Valores 
Mobiliários. 
Como grande porte, o artigo 3º em seu parágrafo único definiu que são aquelas 
que no exercício social anterior, tenham ativo total superior a 240 milhões de reais ou receita 
bruta anual superior a 300 milhões de reais, isso é claro, para fins exclusivos desta Lei. 
Observem que quatro fatos novos aconteceram, i) foi instituído o conceito de 
sociedade de grande porte; ii) todas essas empresas terão que escriturar sua contabilidade de 
acordo com o definido na lei dassociedades anônimas; iii) além de escriturar, terão que elaborar 
suas demonstrações financeiras nos formatos e procedimentos definidos para as S.A.'s; iv) além 
de tudo isso, todas essas sociedades deverão submeter as demonstrações ao exame de uma 
auditoria independente. 
Obviamente para atender a esse "simples" dispositivo, a entidade incorrerá em 
novas despesas. Despesas de reestruturação de softwares (ou até aquisições de novo sistema!), 
terá gastos com horas adicionais de trabalho de seus colaboradores, sejam eles funcionários ou 
terceirizados, gasto com a contratação dos auditores independentes e publicação. Possivelmente 
até o ano de 2007 muitas empresas, em especial as familiares, fizeram abstinência da contratação 
de auditoria independente e publicação de suas demonstrações. A partir de 2008, todas as 
empresas de grande porte, independentemente da forma societária terão que incorrer nestes 
gastos e adotar os novos procedimentos exigidos pela lei 11.638/07. 
 
 10
Surgi agora uma dúvida, a lei utiliza o a expressão "sociedade" de grande porte, 
mas como pode ser definido esse termo? Toda e qualquer entidade é uma sociedade? Acredita-se 
que a resposta é não. O novo código civil (NCC), enumera em seu artigo 44, que as pessoas 
jurídicas de direito privado, são classificadas em cinco categorias, sendo "as sociedades" apenas 
uma dentre elas, portanto as outras 4 categorias citadas (1. as associações, 2. as fundações, 3. as 
organizações religiosas e 4. os partidos políticos) não seriam classificadas como uma sociedade, 
enquanto que a partir do art. 981 do NCC são descritas e especificadas os diversos tipos 
societários. Portanto, diante desta dúvida é possível se questionar a aplicabilidade das novas 
exigências da lei societária aplicável ás "sociedades de grande porte, ainda que não constituídas 
sob a forma de sociedades por ações". 
Por outro lado o CFC irá regulamentar e aprovar as normas emitidas pelo CPC, 
sendo neste caso aplicáveis a todas as entidades no Brasil, independentemente da forma de sua 
constituição. 
 
2.2 O Novo Mercado 
 
Implantados em dezembro de 2000 pela antiga Bolsa de Valores de São Paulo 
(BOVESPA), o Novo Mercado e os Níveis Diferenciados de Governança Corporativa – Nível 1 
e Nível 2 – são segmentos especiais de listagem desenvolvidos com o objetivo de proporcionar 
um ambiente de negociação que estimule o interesse dos investidores e a valorização das 
companhias. 
Embora tenham fundamentos semelhantes, o Novo Mercado é direcionado 
principalmente à listagem de empresas que venham a abrir capital, enquanto os Níveis 
Diferenciados 1 e 2 destinam-se a empresas que possuem ações negociadas na atual Bolsa de 
Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA). 
O Novo Mercado descreve os compromissos de governança corporativa que as 
empresas registradas nesse segmento assumem em adição aos existentes na legislação atual. 
Tais compromissos referem-se à prestação de informações que facilitam o 
acompanhamento e a fiscalização dos atos da administração e dos controladores da companhia; e 
 
 11
à adoção de regras societárias que melhor equilibram os direitos de todos os acionistas, 
independentemente da sua condição de controlador ou investidor. 
A melhoria da qualidade das informações prestadas pela companhia e a 
ampliação dos direitos societários reduzem as incertezas no processo de avaliação e de 
investimento e, consequentemente, o risco. Assim, em virtude do aumento da confiança, eleva-se 
a disposição dos investidores de adquirir ações da companhia, tornando-se sócios desta. 
A redução do risco também gera melhor precificação das ações, o que, por sua 
vez, incentiva novas aberturas de capital e nova emissão, fortalecendo o mercado acionário como 
alternativa de financiamento às empresas. 
A adesão de uma empresa ao Novo Mercado é voluntária e concretiza-se com a 
assinatura de um contrato entre a companhia, seus controladores, administradores e a 
BM&FBOVESPA. Pelo contrato, as partes acordam em cumprir o Regulamento de Listagem do 
Novo Mercado, que consolida todos os requisitos adicionais desse segmento; e também adotam a 
arbitragem para a solução de eventuais conflitos societários que possam surgir. Por isso, foi 
constituída pela Bolsa a Câmara de Arbitragem do Mercado, oficialmente instalada em 
27/7/2001. 
Em caso de rescisão do contrato por parte da companhia, ela desobriga-se dos 
compromissos assumidos e, como compensação, os acionistas investidores terão o direito de 
receber uma oferta pública de aquisição por suas ações, no mínimo, pelo valor econômico. 
Certamente, a decisão de uma empresa de aderir ao Novo Mercado recebe 
atenção e tratamento especial por parte dos investidores. Desde sua implantação, a maioria das 
aberturas de capital tem sido nesse segmento, assim como, com a constante evolução das 
companhias e dos mercados de capitais doméstico e internacional, tem sido crescente a migração 
das empresas listadas no segmento tradicional da Bolsa para o Novo Mercado. 
Podemos concluir que o Novo Mercado trata-se do mais elevado padrão de 
Governança Corporativa. As companhias listadas no Novo Mercado só podem emitir ações com 
direito de voto, as chamadas ações ordinárias (ON). 
 
 
 12
2.3 Bolsas de Valores - Conceitos 
 
 
As Bolsas de Valores são os mais importantes centros de negociação das ações, 
devido ao expressivo volume e maior transparência das operações. 
Organizadas como associações civis, sem fins lucrativos e com funções de 
interesse público, as bolsas atuam como auxiliares da CVM na fiscalização do mercado (em 
especial de seus membros – as sociedades corretoras) e têm ampla autonomia na sua esfera de 
responsabilidade. 
Podemos ainda dizer que são Associações civis e sem fins lucrativos. 
Funcionam como se fosse um clube privado, sendo a sede das corretoras de títulos e valores 
mobiliários. Essas corretoras compram um título da instituição, que lhes permite, como 
associada, negociar na sala de negociações, chamada de pregão. Somente corretores ou 
funcionários previamente cadastrados para negociar têm acesso a esse salão. 
A administração é feita por um conselho de corretores, eleito entre os membros 
associados, que indicam o presidente da entidade, para um mandato de quatro anos. 
 
2.4 Bolsa de Valores – Funções 
 
A função das bolsas de valores é a de orientar e fiscalizar os serviços prestados 
por seus membros, e quando necessário, receber reclamações contra as corretoras, facilitar a 
divulgação constante de informações sobre as empresas de capital aberto, as quais possuem 
ações e os negócios realizados nos pregões diários. 
Além de central de negócios, as bolsas também controlam a efetivação das 
operações realizadas e garantem negócios a médio e longo prazo. 
Podemos ainda observar que as bolsas de valores são instituições 
administradoras de mercados e no caso brasileiro hoje em dia a BM&FBovespa é a única bolsa 
 
 13
de valores do país, mas sempre foi assim pois houve um tempo em que as bolsas eram regionais 
delimitadas por estados brasileiros. 
As bolsas de valores são também os centros de negociação de valores 
mobiliários, que utilizam sistemas eletrônicos de negociação (na Bovespa o sistema chama-se 
Mega Bolsa) para efetuar compras e vendas desses valores. 
No Brasil a Bovespa é organizada, regulada e fiscalizada pela CVM. As bolsas 
têm ampla autonomia para exercer seus poderes de auto-regulamentação sobre as corretoras de 
valores e que por sua vez são registradas no Banco Central do Brasil e na CVM. 
A principal função de uma bolsa de valores é proporcionar um ambiente 
transparente e líquido, adequado à realização de negócios com valores mobiliários através das 
corretoras, que são os meios pelos quais os investidores têm acesso aos sistemas de negociação eefetuam suas transações de compra e venda desses valores. 
As companhias que têm ações negociadas nas bolsas são chamadas companhias 
“listadas” e para ter ações em bolsas, uma companhia deve ser aberta ou pública, o que não 
significa que pertença ao governo, e sim que o público em geral detém suas ações. A companhia 
deve, ainda, atender um conjunto de normas e requisitos estabelecidos pela CVM, além das 
normas e regras estabelecidas pelas próprias bolsas. 
Observamos que os mercados de capitais são mais eficientes em países onde 
existem bolsas de valores bem estruturadas, transparentes e líquidas. Para que elas desempenhem 
suas funções, o ambiente de negócios do país tem que ser livre e as regras claras. Nestes 
contextos, as bolsas podem beneficiar todos os indivíduos da sociedade e não somente aqueles 
que detêm ações de companhias abertas. 
 
2.5 Historia da Bovespa 
 
A Bovespa foi fundada em 23 de agosto de 1890 por Emilio Pestana. Até as 
reformas do sistema financeiro e do mercado de capitais, implementadas pelo governo no biênio 
1965-1966, as bolsas de valores brasileiras eram entidades oficiais corporativas, vinculadas às 
 
 14
secretarias de finanças dos governos estaduais e compostas por corretores nomeados pelo poder 
público. 
Após as reformas, as bolsas assumiram a característica institucional que 
mantêm até hoje, transformando-se em associações civis sem fins lucrativos, com autonomia 
administrativa, financeira e patrimonial. A antiga figura individual do corretor de fundos 
públicos foi substituída pela da sociedade corretora, empresa constituída sob a forma de 
sociedade por ações nominativas ou por cotas de responsabilidade limitada. 
Desde então, a Bovespa vem crescendo e se modernizando, sempre em sintonia 
com as novas tecnologias e tendências. Até pouco tempo atrás, grande parte dos negócios ainda 
era realizada através do pregão viva-voz, mas, atualmente, todos os negócios com ações e opções 
são realizados através do sistema Mega Bolsa, implantado em 1997. Em março de 1999, a 
Bovespa lançou o sistema Home Broker, que permitia que investidores pudessem comprar e/ou 
vender ações e opções em suas casas através da Internet. Esse sistema foi interligado ao Mega 
Bolsa e oferecido por uma ampla variedade de corretoras, cada qual com um serviço distinto. O 
sucesso do Home Broker no Brasil foi total e, em pouco tempo, os pequenos investidores 
passaram a ter uma maior participação no número e no volume de negócios da Bovespa, 
tendência que vem crescendo nos últimos anos. 
Em 28 de agosto de 2007, a BOVESPA deixou de ser uma instituição sem fins 
lucrativos e se tornou uma sociedade por ações: a BOVESPA Holding S/A. A BOVESPA 
Holding possui como subsidiárias integrais a Bolsa de Valores de São Paulo (BVSP) – 
responsável pelas operações dos mercados de bolsa e de balcão organizado – e a Companhia 
Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), que presta serviços de liquidação, compensação e 
custódia. 
No dia 26 de março de 2008 a Bovespa anuncia oficialmente o início do 
processo de fusão com a BM&F. A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, nome da nova 
instituição que surgiu com a fusão, será a terceira maior do mundo, e a segunda das Américas, 
em valor de mercado. 
 
 15
3. DINAMICA DO MERCADO DE AÇOES 
3.1. Sociedades Corretoras 
 
Sociedades Corretoras - Instituições financeiras que têm como principal função 
promover a unificação do mercado, aproximando compradores e vendedores por meio das 
operações realizadas na Bolsa de Valores e Mercado de Balcão Organizado (SOMA). 
As sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários são constituídas sob a 
forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada. Dentre seus objetivos 
estão: 
 
a) operar em bolsas de valores, subscrever emissões de títulos e valores mobiliários no mercado; 
b) comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria e de terceiros; 
c) encarregar-se da administração de carteiras e da custódia de títulos e valores mobiliários; 
d) exercer funções de agente fiduciário; 
e) instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento; 
f) emitir certificados de depósito de ações e cédulas pignoratícias de debêntures; intermediar 
operações de câmbio; praticar operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes; 
g) praticar operações de conta margem; realizar operações compromissadas; 
h) praticar operações de compra e venda de metais preciosos, no mercado físico, por conta 
própria e de terceiros; 
i) operar em bolsas de mercadorias e de futuros por conta própria e de terceiros. 
 
Os Fundos de Investimento, administrados por corretoras ou outros 
intermediários financeiros, são constituídos sob forma de condomínio e representam a reunião de 
recursos para a aplicação em carteira diversificada de títulos e valores mobiliários, com o 
objetivo de propiciar aos condôminos valorização de quotas, a um custo global mais baixo. 
A normatização, concessão de autorização, registro e a supervisão dos fundos 
de investimento são de competência da Comissão de Valores Mobiliários. É vedado às 
sociedades corretoras de câmbio: 
 
 16
 
a) realizar operações de câmbio por conta própria, ressalvados os casos expressamente previstos 
em lei; 
b) realizar operações que caracterizam, sob qualquer forma, a concessão de financiamentos, 
empréstimos ou adiantamentos aos seus clientes, inclusive por meio de cessão de direitos; 
c) adquirir bens não destinados ao uso próprio, salvo os recebidos em liquidação de dívida de 
difícil ou duvidosa solução, caso em que deverá vendê-los dentro do prazo de um ano a contar do 
recebimento, prorrogável até duas vezes pelo Banco Central. 
 
3.2. Indicadores do Mercado de Investimentos 
 
TR 
Significado da sigla: Taxa Referencial 
Responsável pelo cálculo: Banco Central 
Funcionamento: utilizada como indexador da remuneração da poupança, do 
FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e de boa parte dos contratos de financiamento 
imobiliários. A TR é obtida através da TBF (Taxa Básica Financeira), que por sua vez, é 
calculada a partir da média ponderada das taxas de juros pagas pelos CDB/RDBs prefixados de 
uma amostra com as 20 maiores instituições financeiras do país.. Para o cálculo da TR, o 
governo aplica um redutor sobre a TBF. Não é raro que a TR seja zero ou tenha algum valor 
muito próximo disso, no entanto, ela nunca poderá ser negativa. O método de calculo e definição 
da TR estão definidos na Resolução nº 3.354, de 31/3/2006. 
 
TAXA SELIC 
Significado da sigla: Taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia 
Responsável pelo cálculo: Banco Central 
 
 17
Funcionamento: a Taxa SELIC representa a taxa média dos financiamentos 
diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). Sendo a taxa básica 
de juros, utilizada pelo Banco Central para controlar a inflação. Ou seja, quando os preços sobem 
no país, elevando o valor dos índices de inflação, o governo sobe o valor da Selic para conter 
este aumento dos preços. Da mesma forma, quando os índices de inflação mostram queda, o que 
significa que os preços caíram, o governo pode baixar o valor da taxa de juros (a Selic) para 
estimular a economia. 
 
ÍNDICES DE INFLAÇÃO 
 
IPCA 
Significado da sigla: Índice de Preço ao Consumidor Amplo 
Responsável pelo cálculo: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística) 
Funcionamento: este índice mede a variação dos preços de produtos e serviços 
vendidos para os consumidores finais. É considerado o índice oficial de inflação do Brasil. O 
Banco Central utiliza o IPCA para traçar o sistema de metas para a inflação do País. O IPCA 
mede o custo de vida de famílias com renda entre 1 a 40 salários mínimos nas regiões 
metropolitanas de algumas capitaisbrasileiras e é medido entre os dias 1º e 30 de cada mês. 
 
IGP 
Significado da sigla: Índice Geral de Preços 
Responsável pelo cálculo: Fundação Getúlio Vargas (FGV) 
Funcionamento: este índice registra a inflação de preços desde matérias-primas 
agrícolas e industriais até bens e serviços finais. Ele abrange toda a população, sem distinção por 
faixa de renda. O IGP é formado pela média de três índices: IPA (Índice de Preços por Atacado, 
 
 18
com peso de 60%); IPC (Índice de Preços ao Consumidor, peso de 30%); e INCC (Índice 
Nacional de Custos da Construção, peso de 10%). Os Índices Gerais de Preços da FGV 
são apresentados em três versões: IGP-DI, IGP-10 e IGP-M. A diferença entre 
eles é o período de coleta. O IGP-M é voltado predominantemente à comunidade financeira e, 
também, é muito usado para o reajuste de energia elétrica e contratos de aluguéis. 
 
IPC-Fipe 
Significado da sigla: Índice de Preços ao Consumidor da Fipe 
Responsável pelo cálculo: Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) 
Funcionamento: este índice mede a inflação no município de São Paulo. É 
calculado com base na medição do mês cheio, de 1º a 30 ou 31, de maneira quadrissemanal. São 
consideradas as variações de preços de produtos e serviços definidos por uma Pesquisa de 
Orçamentos Familiares (POF), que indica quanto cada família gasta em média e quais itens são 
de maior relevância. São utilizados sete grupos de análise, tais como: habitação, alimentação, 
transportes, despesas pessoais, saúde, vestuário e educação. O indicador reflete o custo de vida 
de famílias com renda mensal de 1 a 20 salários mínimos. 
Para saber mais sobre os índices inflacionários, você pode consultar os sites do 
IBGE, da FGV e da FIPE. Além disso, o Banco Central mantém uma cartilha sobre o tema que 
vai te trazer mais informações. 
 
TAXA DI 
Significado da sigla: Taxa de Depósito Interfinanceiro 
Responsável pelo cálculo: B3 
Funcionamento: esta taxa é calculada com base na média ponderada dos juros 
utilizados em operações de empréstimos, com prazo de um dia, realizadas entre instituições 
financeiras, conhecidas como Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI). A Taxa DI 
normalmente segue um valor muito próximo da taxa Selic, que é a taxa básica de juros definida 
 
 19
pelo governo. Para saber mais sobre a Taxa DI e se informar sobre a sua variação, a melhor fonte 
é o site da CETIP. 
 
IBOVESPA 
Responsável pelo cálculo: B3 
Funcionamento: o objetivo do Ibovespa é ser o indicador do desempenho 
médio das cotações dos ativos mais negociados e mais representativos do mercado de ações 
brasileiro. Seu cálculo é o resultado de uma carteira teórica de ativos, que segue os critérios 
estabelecidos na metodologia determinada pela Bolsa. Para saber mais sobre o índice e se 
informar sobre a sua variação, a melhor fonte é o site da B3. 
 
IMA 
Significado da sigla: Índice de Mercado ANBIMA 
Responsável pelo cálculo: ANBIMA 
Funcionamento: o IMA é um conjunto de índices de renda fixa. Esses índices 
são calculados com base na carteira de títulos públicos federais em mercado. Eles são usados 
como indicador de referencia de fundos de investimento e como ferramenta para 
acompanhamento e comparação de rendimentos de investimentos. 
O IMA-Geral tem uma carteira composta por quase todos os títulos públicos federais, 
representando a evolução do mercado como um todo. O IMA também tem os seguintes 
subíndices que são determinados pelos indexadores aos quais os títulos são atrelados: 
• IRF-M (prefixados) 
• IMA-B (IPCA) 
• IMA-C (IGP-M) 
• IMA-S (Taxa Selic) 
Além disso, são divulgados diariamente: 
• IMA-Geral ex-C (exclui títulos indexados ao IGP-M) 
 
 20
• IRF-M 1 e IRF-M 1+; IMA-B 5 e IMA-B 5+ (segmentações dos 
subíndices IRF-M e IMA-B de acordo com os prazos dos títulos) 
Diariamente são publicados os índices e as suas variações porcentuais. Para 
saber mais sobre o IMA, acesse o site da ANBIMA. 
3.3. Mecanismos de investimentos em ações 
 
O processo de seleção da ação é o mesmo para qualquer tipo de investidor – 
pessoa física, jurídica ou institucional. 
A escolha de ações é uma técnica sofisticada, pois as variáveis que influenciam 
os preços são muitas, de difícil previsão e podem atuar de maneira diferente, dependendo da 
ocasião. 
Existem várias formas de se avaliar se o preço das ações está caro ou barato, se 
vai permanecer onde está, se vai subir ou cair. Entretanto, duas se destacam e reúnem mais 
seguidores: a Análise Fundamentalista e Análise Técnica. 
Embora ambas tenham por objetivo resolver o problema de direção do preço, 
elas diferem na sua forma de avaliação. Enquanto a escola fundamentalista estuda as causas do 
movimento dos preços, a escola técnica estuda os efeitos. 
 
1º passo: Saber o que é uma ação 
São títulos que representam o valor da fração em que é dividido o capital social 
de uma empresa. Por isso as empresas que emitem ações são denominadas Sociedade por Ações. 
O investidor em ações (acionista) é sócio da empresa e participa de todos os seus resultados, 
bons ou ruins. 
Quais são os tipos de ação? 
a) ordinárias: dão direito a voto nas decisões e participação nos lucros. 
B) preferenciais: em geral, não dão direito a voto. O acionista tem prioridade 
no recebimento de dividendos, às vezes em porcentual maior que o recebido nas ordinárias. 
 
 21
Na Bolsa de Valores as ações também são conhecidas como: 
A) Blue chips ou de 1ª linha: são as ações de grande liquidez, aquelas mais 
procuradas pelos investidores. São, em geral, as ações de grandes empresas, que têm excelente 
reputação no mercado. 
B) 2ª linha: são as ações de menor liquidez, de empresas boas, mas com risco 
superior ao das blue chips. 
C) 3ª linha: ações de pouca liquidez e grande nível de risco. 
2º passo: Como ganhar dinheiro com ações? 
Você pode ganhar de duas maneiras ao aplicar em ações: 
a) Dividendos - Participação nos lucros obtidos pela empresa; 
b) Ganho de Capital - A diferença entre o preço de compra e de venda. 
3º Passo: Como investir em ações? 
Muitos gurus de mercado sempre citam uma máxima quando o assunto é 
investimento em ações: "Comprar na baixa e vender na alta". 
Mas não é simples saber quando é a baixa e quando é a alta. O momento exato 
de comprar ou vender uma ação é muito difícil de ser encontrado, mesmo para os especialistas. 
Para decidir-se sobre quais ações comprar você deve analisar sua perspectiva 
sobre o investimento que está sendo realizado, ou seja, qual a sua intenção e horizonte de tempo 
com relação ao investimento em ações. 
Se a sua perspectiva for de longo prazo e o seu interesse seja obter um fluxo 
constante de recebimentos, como dividendos, o mais indicado costuma ser a ação preferencial. 
Por outro lado, a ação ordinária é mais indicada quando o objetivo do 
investimento é o de obtenção de ganhos de capital, ou seja, obter retorno advindo da valorização 
da ação para realizar ganhos na venda. 
 
 22
O mais importante é entender que quem compra uma ação vai ganhar ou perder 
conforme o desempenho futuro da empresa. Logo, está comprando “expectativas” e não o seu 
desempenho passado. O que a ação realizou de ganhos no passado pode não se repetir. 
Uma pergunta muito importante que deve ser feita quando do investimento em 
ações é: devo investir o meu dinheiro em ações de forma direta ou fazê-lo por meio de um fundo 
de ações? 
O investimento direto depende do nível de conhecimento, disponibilidade, grau 
de riqueza e até mesmo sorte do investidor. 
Quando comprar: o mais adequado é estabelecer uma estratégia e comprar as 
ações dentro do estabelecido. Por exemplo: comprar ações de empresas com visão de longo 
prazo e não se deixar levar por momentos de euforiade mercado. 
Quando vender: uma estratégia interessante para poder aproveitar bem as 
oportunidades é lançar mão da ordem do Stop. Este tipo de estratégia permite aproveitar os 
possíveis ganhos e estabelecer um patamar máximo de perda em determinada ação. 
4º passo: Diversificar 
Diversificação significa investir em ações de várias empresas de setores 
distintos de maneira a ser obtido o retorno médio ponderado com grau de risco relativamente 
menor. 
Uma carteira para ser dita bem diversificada precisa ter um mínimo de ações. 
Alguns estudos mostram que devemos ter, no mínimo, 15 ações na carteira. 
5º Passo: Quais os custos e tributos? 
Quando se negocia ações, devem-se considerar alguns custos: 
a) Corretagem 
É a taxa cobrada pelas corretoras para realizar a compra ou venda de ações. Seu 
valor é livre. Vale a pena a pesquisa entre as corretoras, mas considere que na compra de ações 
através da internet esse valor tende a ser bem menor. 
b) Custódia 
 
 23
O valor cobrado pelas instituições pelo serviço prestado para a guarda de 
títulos e de administração do exercício de direitos, tais como dividendos, bonificações, 
subscrições, etc. 
c) Outros 
São alguns valores cobrados pela BM&FBOVESPA para a realização de 
negócios em seu ambiente. As pessoas físicas e demais investidores tem como custos: 
Emolumentos: 0,0050% 
Liquidação: 0,0275% 
Total: 0,0325% 
d) Tributação do investimento em ações 
Isenções: São isentos do imposto de renda os ganhos líquidos realizados por 
pessoa física em operações efetuadas com ações, no mercado à vista de bolsas de valores, se o 
total das alienações realizadas no mês não exceder a R$ 20.000,00. 
Como calcular o imposto: é devido sobre o ganho líquido apurado mês a mês 
nas operações realizadas. 
3.4. Formação de preços do mercado 
 
A formação de preço é uma das tarefas mais importantes para a gestão 
financeira. Ele garante que seu empreendimento seja lucrativo, cubra os custos e, ao mesmo 
tempo, seja competitivo e atrativo para os clientes. 
Da mesma forma que um preço muito baixo poderia prejudicar o negócio, um 
valor muito elevado a anunciar afasta os compradores. A definição certeira sobre o que será 
cobrado não poderá acontecer por meio de tentativa e erro. 
Em vez disso, é necessário empregar os métodos já consagrados para formar 
o melhor preço de acordo com cada necessidade ou preferência. 
 
 24
3.5. Acompanhamento de Investimentos 
 
O investimento torna possível que o seu dinheiro trabalhe para você. Num certo 
sentido, o seu dinheiro passa a ser o seu empregado, e isso faz de você o patrão. Você deve 
manter esse seu empregado sob constante observação, para saber como ele, o seu dinheiro, está 
indo. 
Certas pessoas gostam de observar as cotações da bolsa, diariamente, para 
acompanhar os seus investimentos. Isso talvez seja um pouco exagerado. Você acaba ficando 
muito preocupado com o "sobe-e-desce" do valor de mercado do seu investimento e acaba 
vendendo "na baixa" (quando, temporariamente, os preços caíram), enquanto a empresa continua 
apresentando um bom desempenho. Lembre-se sempre de que você está investindo a longo 
prazo. 
Outras pessoas preferem acompanhar os seus investimentos uma vez por ano, o 
que, certamente, não é suficiente. O melhor, sem dúvida, seria algo intermediário, com base nos 
seus objetivos e nas características dos seus investimentos. 
Não é suficiente apenas acompanhar o desempenho do investimento. Deve-se 
comparar esse desempenho em relação a um índice de rentabilidade semelhante, durante o 
mesmo período de tempo. Também comparar as taxas e as comissões que está pagando com as 
que outros profissionais de investimento estão cobrando. 
 
Embora acompanhe o desempenho regularmente, deve –se prestar muita 
atenção toda vez que aplicar o dinheiro. Toda vez que comprar ou vender um investimento (que 
fizer uma aplicação), vai receber confirmação da instituição financeira. Certifique-se de que cada 
negócio foi realizado de acordo com as suas instruções. Verifique se o preço de compra ou de 
venda foi o mesmo indicado pelo intermediário financeiro. 
E compare as comissões ou as taxas cobradas com aquelas anteriormente 
informadas. 
 
 25
Cuidado com os negócios não autorizados em sua conta. Se você receber a 
confirmação de uma transação que não aprovou antecipadamente, ligue para o seu corretor. Pode 
ter sido um erro. Se isso acontecer mais de uma vez, comunique-se com a CVM. 
O profissional de investimento tem a obrigação de recomendar investimentos 
adequados aos seus objetivos e à sua tolerância ao risco. Ele não deve recomendar negócios 
simplesmente para gerar comissões, o que evidentemente seria uma operação irregular. 
4. PRATICA DE INVESTIMENTOS 
4.1. Abertura de Contas no Site da Folha Invest 
 
O FolhaInvest é um simulador do jornal Folha de São Paulo, disponível no site 
da Folha, onde você pode abrir uma conta e recebe inicialmente um capital de R$ 200.000,00 
para começar operar em bolsa, tudo virtual e totalmente gratuito. 
 
4.2 Analise das Informações da BOVESPA 
 
A Bovespa foi fundada em 23 de agosto de 1890 por Emilio Pestana. Até as 
reformas do sistema financeiro e do mercado de capitais, implementadas pelo governo no biênio 
1965-1966, as bolsas de valores brasileiras eram entidades oficiais corporativas, vinculadas às 
secretarias de finanças dos governos estaduais e compostas por corretores nomeados pelo poder 
público. 
Após as reformas, as bolsas assumiram a característica institucional que 
mantêm até hoje, transformando-se em associações civis sem fins lucrativos, com autonomia 
administrativa, financeira e patrimonial. A antiga figura individual do corretor de fundos 
públicos foi substituída pela da sociedade corretora, empresa constituída sob a forma de 
sociedade por ações nominativas ou por cotas de responsabilidade limitada. 
Desde então, a Bovespa vem crescendo e se modernizando, sempre em sintonia 
com as novas tecnologias e tendências. Até pouco tempo atrás, grande parte dos negócios ainda 
 
 26
era realizada através do pregão viva-voz, mas, atualmente, todos os negócios com ações e opções 
são realizados através do sistema Mega Bolsa, implantado em 1997. Em março de 1999, a 
Bovespa lançou o sistema Home Broker, que permitia que investidores pudessem comprar e/ou 
vender ações e opções em suas casas através da Internet. Esse sistema foi interligado ao Mega 
Bolsa e oferecido por uma ampla variedade de corretoras, cada qual com um serviço distinto. O 
sucesso do Home Broker no Brasil foi total e, em pouco tempo, os pequenos investidores 
passaram a ter uma maior participação no número e no volume de negócios da Bovespa, 
tendência que vem crescendo nos últimos anos. 
Em 28 de agosto de 2007, a BOVESPA deixou de ser uma instituição sem fins 
lucrativos e se tornou uma sociedade por ações: a BOVESPA Holding S/A. A BOVESPA 
Holding possui como subsidiárias integrais a Bolsa de Valores de São Paulo (BVSP) – 
responsável pelas operações dos mercados de bolsa e de balcão organizado – e a Companhia 
Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), que presta serviços de liquidação, compensação e 
custódia. 
No dia 26 de março de 2008 a Bovespa anuncia oficialmente o início do 
processo de fusão com a BM&F. A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, nome da nova 
instituição que surgiu com a fusão, será a terceira maior do mundo, e a segunda das Américas, 
em valor de mercado. 
 
4.3 Simulação de Aplicações no Mercado de Ações 
 
Trata-se de um serviço que te ajuda a compreender detalhadamente sua 
realidade financeira, analisar as opções de produtos que cabem no seu bolso e que são mais 
adequados para você. 
É uma espécie de consultoria virtual extremamente útil para iniciantes que não 
sabem por ondecomeçar. A ferramenta tenta reproduzir o cenário do mercado quase que em 
tempo real e possibilita simular diferentes realidades de investimento para que você possa 
escolher a melhor opção. 
 
 27
Para começar a usar o simulador de investimentos, você precisa primeiro fazer 
um cadastro inicial para determinar o tipo de investidor que você é. Em seguida, você pode 
começar a simular lucros futuros em diferentes tipos de aplicações, como previdência, poupança, 
fundos de investimento, etc. 
Como suas possibilidades de investimento são bastante amplas (elas variam 
desde comprar um apartamento para reformar e vender, até investir na bolsa de valores por 
exemplo), talvez seja útil consultar as principais opções de simuladores disponíveis. Fizemos 
uma seleção com opções para você, confira: 
– Banco Itaú 
Simulador para calcular quanto você deve guardar para comprar um carro. 
– Banco do Brasil 
Simulador de aplicações futuras para universitários, mas que também funciona muito bem para 
qualquer pessoa. 
– XP Investimentos 
Apresenta algumas opções de objetivos financeiros (acumular R$ 1 milhão, criar uma reserva 
para a aposentadoria) e mostra o que você deve fazer para atingi-los. 
– FolhaInvest 
Simulador para quem quer começar a investir em ações. 
– BM&F Bovespa 
Oferece a possibilidade de simular operações na Bolsa de Valores com dados 
reais de mercado. Você vai poder comprar e vender ações de diversas empresas, visualizar 
ganhos e perdas sem gastar seu dinheiro de verdade. 
Antes de começar a investir, é fundamental fazer uma preparação financeira. O 
primeiro passo é construir uma reserva de emergência (manter de três a seis salários na 
poupança) e o segundo, estruturar a aposentadoria (com um bom plano de previdência por 
exemplo). Somente depois de poupar parte do seu orçamento para esses dois objetivos, você 
pode começar a procurar investimentos de maior risco. 
 
 28
Outra preparação importante é se interessar um pouco mais pelo noticiário 
econômico e de finanças pessoais para ficar mais habituado com esse universo. Você pode ter 
acesso a essas informações aqui mesmo no blog do GuiaBolso e em outros sites sobre finanças 
voltados a pessoas físicas, como XP Educação, InfoMoney e Portal Exame. 
– Defina um valor a ser investido (lembre que você não deve contar com esse 
dinheiro no curto prazo); 
– Estabeleça quanto tempo você pode e pretende deixar o dinheiro aplicado; 
– Faça uma análise do seu perfil de investidor com ajuda do simulador de 
investimentos; 
– Nunca invista todo o seu dinheiro em um só produto: diversifique! Esse é um 
dos conselhos básicos para investidores. Assim, você não fica exposto ao risco de um único 
produto financeiro. 
4.4 Estratégia de Investimento 
 
A diversificação é uma das estratégias de investimento mais utilizadas, e que 
proporciona melhores resultados. Consiste em evitar apostar todas as fichas em uma única 
modalidade, mas sim dividi-las entre algumas opções existentes. 
Assim, da totalidade dos recursos disponíveis para investimento, o 
recomendável é destinar para ações um máximo de 30%. 
Nunca é demais ressaltar que o investimento em ações sempre deve ser feito 
com expectativa de retorno de médio/longo prazo. 
 O investidor, para ter sucesso em bolsa, deve ter uma estratégia operacional. 
Essa estratégia deve contemplar, pelo menos, cinco requisitos básicos: 
-Definição da tendência principal do mercado 
É importante para o investidor, antes de ingressar no mercado, descobrir a 
tendência principal do mesmo. A tendência principal do mercado consiste em saber se a 
perspectiva da Bolsa, a médio e longo prazo, é de alta ou baixa das ações. 
 
 29
-Definição dos ativos que deverão compor a carteira, maximizando o retorno e 
permitindo uma diversificação do risco. 
Ao montarmos uma carteira de ações, é recomendável diversificar entre o 
mínimo de dois e um máximo de oito papéis, de preferência de setores diferentes. 
-Definição da tática de com ou venda com o timing, o preço e a proporção das 
operações. 
Para cada ativo devemos estabelecer o timing, os preços e as proporções de 
compra/venda da ação, dentro de uma determinada faixa de preço, numa quantidade definida. 
- Flexibilidade para mudar a constituição da carteira. 
O investidor deve estar atento, possuir agilidade e flexibilidade para mudar a 
constituição da carteira quando os objetivos traçados forem alcançados, ou em razão de a 
estratégia estabelecida estar errada. 
- Possuir uma técnica para acompanhar os ativos. 
A avaliação da performance de uma carteira de ações é dada pela valorização 
das ações, aliada à distribuição de lucros (dividendos e/ou juros sobre o capital próprio). 
Entretanto, é importante e necessário que o investidor estabeleça alguma 
técnica para acompanhar o desempenho das ações. 
Uma técnica bastante adotada é a do preço alvo (target price) da ação, isto é, o 
preço justo da ação, que é estabelecido pelos analistas de mercado e que indica o potencial de 
valorização da ação (upside), tendo por base expectativas futuras de lucratividade da empresa. 
Os mapas de recomendações elaborados pelos departamentos técnicos dos 
corretores e consultoria de investimento, em geral fornecem, além dos indicadores de mercado, o 
preço alvo das ações. 
• Além das estratégias operacionais, o investidor deve ter presente 
algumas regras que devem orientar a sua atuação: 
• Nunca atuar impulsivamente. O impulso deve ser substituído pela 
estratégia; 
 
 30
• Ouvir as opiniões, mas não se basear exclusivamente para tomar 
decisões; 
• Manter aplicado no risco somente um montante com o qual se sinta 
confortável; 
• Sair de toda a posição se a estratégia estiver errada. Não insistir; 
• Realizar sempre lucros, quando os objetivos forem atingidos; 
• Não realizar mais de 50% do lucro antes de uma indicação clara de 
reversão; 
• Jamais aumentar posições perdedoras; 
• Estabelecer sempre um limite máximo de perdas para as posições; 
• Realizar prejuízos com rapidez e lucros com calma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Referencias Bibliográficas 
 
Fontes Pesquisadas: 
 
<http://www.bertolo.pro.br/AdminFin/AnalInvest/CAPITULO6.pdf > Acesso em 19 de 
Fevereiro de 2018. 
 
<http://londoncapital.com.br/investimentos/clube-de-investimento/> Acesso em 19 de Fevereiro 
de 2018. 
 
<http://www.fiscosoft.com.br/main_online_frame.php?page=/index.php?PID=197587&key=401
7615> Acesso em 20 de Fevereiro de 2018. 
 
<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/concursos/sociedades-corretoras-de-
titulos-e-valores-mobiliarios-sistema-financeiro-nacional/46488> Acesso em 20 de Fevereiro de 
2018. 
 
<https://comoinvestir.anbima.com.br/acompanhe/compreensao-do-mercado/principais-
indicadores-de-investimento/> Acesso em 22 de Fevereiro de 2018. 
 
<http://economia.estadao.com.br/noticias/seu-dinheiro,como-investir-em-acoes-em-cinco-
passos,1568686> Acesso em 22 de Fevereiro de 2018. 
 
<https://conteudo.precocerto.co/conheca-os-4-principais-metodos-de-formacao-de-preco/> 
Acesso em 22 de Fevereiro de 2018. 
 
<https://blog.guiabolso.com.br/2014/12/18/simulador-de-investimentos-o-que-e-e-como-
usar/>Acesso em 22 de Fevereiro de 2018. 
 
 
 
 
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