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Influencia da midia sobre o corpo feminino

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
THUÍLA BRITO
A INFLUÊNCIA DA MÍDIA SOBRE O CORPO FEMININO
TRANSTORNO DISMÓRFICO CORPORAL
FORTALEZA
DEZEMBRO/2017
Thuíla Brito
A INFLUÊNCIA DA MÍDIA SOBRE O CORPO FEMININO
TRANSTORNO DISMÓRFICO CORPORAL
Projeto de artigo apresentado na disciplina 
de Metodologia Científica, no curso de graduação
em Psicologia, do Centro Universitário Christus, 
sob orientação da professora Mirella Hipólito.
FORTALEZA
DEZEMBRO/2017
SUMÁRIO
1 Introdução................................................................................................... 4
2 Objetivos..................................................................................................... 7
 2.1 Gerais.................................................................................................... 7
 2.2 Específicos............................................................................................ 7
3 Materiais e Métodos................................................................................... 8
4 Referências................................................................................................. 9
5 Cronograma.............................................................................................. 12
Introdução
A autoimagem está ligada intimamente com a autoestima, e esta é decorrente de toda estruturação psíquica do sujeito, por tanto nossa percepção de como somos depende de como fomos criados. Na sociedade contemporânea está presente o culto ao corpo, que classifica as pessoas a partir da forma física, a gordura passa a ser considerada uma doença, pois é preciso construir um corpo firme, bem trabalhado, ultra medido. Privilegia-se a aparência como um fator fundamental para o reconhecimento social do indivíduo, que tenta cada dia mais aproxima-se do padrão de beleza estabelecido, e assim recorre a dietas, remédios, cirurgias plásticas e atividades físicas. Atualmente esse tipo de preocupação também atinge os homens, mas desde sempre a busca pelo corpo perfeito é imposta para as mulheres, e a mídia é a maior influenciadora.
Não é preciso voltar muito no tempo para saber como a visão sobre o “corpo perfeito” modificou-se. Na década de 1940 as mulheres tornam-se extremamente sedutoras, os corpos curvilíneos são valorizados. No Brasil, nos anos de 1970, o corpo violão dá lugar a um corpo tábua, modelos excessivamente magras ditavam a moda feminina. Na década de 1980 aparece as mulheres altas, cabelos longos e os corpos de academia. Os músculos definidos são os mais novos “itens” de desejo, e assim a sensualidade feminina fica garantida com as intervenções cirúrgicas, tratamentos estéticos e dietas milagrosas. O que antes era escondido por vergonha, agora passou a ser mostrado com orgulho, o corpo “bem feito”, “sarado”, “trabalhado”.
A mídia lastreou a importância da moda e tornou a aparência essencial para a sociedade, assim encontrou o discurso ideal para a propagação dos produtos e dos serviços de beleza. Os principais meios de comunicação são as propagandas televisivas e as revistas, que por sua vez são manuais de orientação para uma vida saudável e para obtenção do corpo perfeito. Quando as mulheres não conseguem seguir à risca essas “receitas”, ou não se importam de segui-las, são taxadas como incapacitadas e fracassadas. Esses rótulos podem causar a eterna busca pela perfeição, que ocasiona incontáveis problemas psicológicos, como: baixa autoestima, depressão, ansiedade, transtornos alimentares, vícios drogas lícitas e etc. Na década de 80 foi descoberto o Transtorno Dismórfico Corporal (TDC), que é uma síndrome que causa intensa preocupação quanto a um defeito imaginário ou mínimo na aparência do indivíduo levando a significativo incômodo em seu dia-a-dia. Afeta cerca de 1,7% para 2,4% da população e inicia-se na adolescência. Transtornos alimentares e a vigorexia são doenças relacionadas a essa doença psicológica.
Cada vez mais aumenta o consumo de medicamentos, que tem como promessa fazer milagres, como: benzodiazepínicos, analgésicos e estimulantes. Por um lado, eles deixam o corpo bonito, forte e aparentemente saudável em pouco tempo. Em contrapartida, esses produtos causam doenças graves, e em alguns casos até a morte. No ano de 2015 foi registrado pela Polícia Rodoviária Federal um aumento no contrabando de remédios adquiridos por brasileiros na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, entre os fármacos contrabandeados, os principais são os medicamentos para emagrecer e os anabolizantes. No intuito de adquirir o corpo perfeito, as pessoas acabam incentivando o comércio ilegal de remédios.
Em 2016 uma pesquisa comissionada pela Dove, realizada pela Edelman Intelligence, feita com 4 mil mulheres e 2.800 jovens, entre 10 e 64 anos de sete países, revelou dados apavorantes. 83% das mulheres se sentem pressionadas a atingir a definição de beleza, que para elas é: pele clara, cabelo loiro, liso, cintura fina, seios e bumbum grandes. 50% delas comeram impulsivamente, pararam de comer ou pularam refeições para obter o corpo perfeito. 82% acreditam que não são boas em nada e 72% acham que nunca podem demostrar fraquezas. 41% se sentem mal ao ver capas de revistas com mulheres bonitas. E por fim, 82% pedem mais diversidade de corpos na mídia. Com esses dados podemos ver a como a mídia molda o corpo feminino e a opinião sobre ele. Isso não pode ser ignorado, é importante pesquisar e debater mais ainda sobre os problemas psíquicos e comportamentais que essa influência pode causar.
O livro “Nos Bastidores da Mídia”, de Michelson Borges, foi usado como base para falar sobre a influência da mídia. Borges (2005) explica os efeitos dos diversos meios de comunicação:
Um dos efeitos da televisão, do cinema, do rádio, das revistas, da internet e dos jornais é criar imagens estereotipadas do que deve ser a conduta ideal das pessoas, modelando assim comportamentos e mentalidades (p. 31)
 “Corpo Ideal, Peso Normal”, de Viviane Andrade Pereira foi o livro usado para falar sobre o corpo feminino. Pereira (2010) relata as consequências do culto ao corpo:
O culto ao corpo e à aparência na atualidade deixou as mulheres muitas vezes “perdidas” e exaustas.  O atual modelo de magreza e juventude é repetido e padronizado, não respeitando, ou melhor, desconhecendo a singularidade e a diferença (p. 19).
Objetivos
Gerais
Analisar a influencia da mídia na formação da imagem do corpo feminino
Específicos
Descobrir os transtornos causados pela busca do corpo perfeito
Estudar o Transtorno Dismórfico Corporal
Analisar os lucros da indústria farmacêutica com o culto ao corpo 
Materiais e Métodos
A abordagem qualitativa foi escolhida para essa pesquisa, que Minayo (2001) descreve como:
A pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. Ela se preocupa, nas ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificado. Ou seja, ela trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. (p. 22)
Essa pesquisa é de natureza aplicada que tem como objetivo gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos.
É uma pesquisa de objetivo exploratória, que segundo Gil (2007) é tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. 
E por fim é uma pesquisa de procedimentos bibliográficos, que segundo Fonseca (2002):
A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao
pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem, porém, pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (p. 32).
Referências
Cronograma
	ATIVIDADES/MESES 
	01
	02
	03
	04
	05
	06
	Escolha do tema
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	Levantamento bibliográfica
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	Coleta de dados
	
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	Analise de dados
	
	
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	Elaboração do projeto
	
	
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	Entrega do projeto
	
	
	
	
	
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