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COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONÁUTICA
ACADEMIA DA FORÇA AÉREA
EXAME DE ADMISSÃO AO CFOAV/CFOINT/CFOINF 2007
PROVAS DE FÍSICA E LÍNGUA PORTUGUESA
03 de SETEMBRO de 2006
Transcreva este dado para o seu cartão de respostas.
CÓDIGO DA PROVA: 21
ATENÇÃO! ESTA PROVA CONTÉM 60 QUESTÕES, SENDO QUE DE
01 A 30 SÃO QUESTÕES DE FÍSICA E DE 31 A 60 SÃO QUESTÕES
DE LÍNGUA PORTUGUESA.
Nas questões onde for necessário, use g = 10 m/s2
01 - Uma pessoa está observando uma corrida a 170 m do ponto
de largada. Em dado instante, dispara-se a pistola que dá
início à competição. Sabe-se que o tempo de reação de um
determinado corredor é 0,2 s, sua velocidade é 7,2 km/h e a
velocidade do som no ar é 340 m/s. A distância desse atleta
em relação à linha de largada, quando o som do disparo
chegar ao ouvido do espectador, é
a) 0,5 m c) 0,7 m
b) 0,6 m d) 0,8 m
02 - Um pára-quedista, ao saltar na vertical de um avião que se
desloca na horizontal em relação ao solo, sofre uma
redução crescente da aceleração até atingir a velocidade
limite. O gráfico que MELHOR representa o módulo da
componente vertical da velocidade do pára-quedista em
função do tempo, a partir do instante em que começa a cair,
é
a) c) 
b) d) 
03 - O gráfico abaixo representa o movimento de subida de um
protótipo de foguete em dois estágios lançado a partir do
solo.
Após ter atingido a altura máxima, pode-se afirmar que o
tempo de queda livre desse protótipo será de
a) 1 s c) 3 s
b) 2 s d) 4 s
04 - Um avião voa na direção leste a 120 km/h para ir da cidade
A à cidade B. Havendo vento para o sul com velocidade de
50 km/h, para que o tempo de viagem seja o mesmo, a
velocidade do avião deverá ser
a) 130 km/h c) 170 km/h
b) 145 km/h d) 185 km/h
05 - Uma partícula descreve movimento circular passando pelos
pontos A e B com velocidades Av

 e Bv

, conforme a figura
abaixo. A opção que representa o vetor aceleração média
entre A e B é
a) c) 
b) d) 
06 - A figura abaixo representa as trajetórias de dois projéteis A
e B lançados no mesmo instante num local onde o campo
gravitacional é constante e a resistência do ar é desprezível.
Ao passar pelo ponto P, ponto comum de suas trajetórias,
os projéteis possuíam a mesma
a) velocidade tangencial. c) aceleração centrípeta.
b) velocidade horizontal. d) aceleração resultante.
EA CFOAV/CFOINT/CFOINF 2007 FÍSICA E LÍNGUA PORTUGUESA – CÓDIGO 21
07 - Duas esteiras mantêm movimentos uniformes e
sincronizados de forma que bolinhas sucessivamente
abandonadas em uma delas atingem ordenadamente
recipientes conduzidos pela outra. Cada bolinha atinge o
recipiente no instante em que a seguinte é abandonada.
Sabe-se que a velocidade da esteira superior é v e que o
espaçamento das bolinhas é a metade da distância d, entre
os recipientes. Sendo g a aceleração da gravidade local, a
altura h, entre as esteiras, pode ser calculada por
a)
2
8
g 


v
d c)
v
d
⋅g
b)
2
2
g 


v
d d)
v
d
⋅
2
g
08 - Durante um show de patinação, o patinador, representado
na figura abaixo, descreve uma evolução circular, com
velocidade escalar constante, de raio igual a 10,8 m.
Considerando desprezíveis quaisquer resistências, a
velocidade do patinador, ao fazer a referida evolução,
é igual a
Dados: sen 53° = 0,80
cos 53° = 0,60
a) 12 m/s c) 8 m/s
b) 7 m/s d) 9 m/s
09 - Um projétil de massa m incide horizontalmente sobre uma
tábua com velocidade 1v e a abandona com velocidade,
ainda horizontal, 2v . Considerando-se constante a força
exercida pela tábua de espessura d, pode-se afirmar que o
tempo de perfuração é dado por
a)
21
2
vv
d
+
c) )(2 21 vv
d
+
b)
21
2
vv
d
−
d) )(2 21 vv
d
−
10 - Três blocos, cujas massas mA = mB = m e mC = 2m, são
ligados através de fios e polias ideais, conforme a figura.
Sabendo-se que C desce com uma aceleração de 1 m/s2 e
que 0,2 é o coeficiente de atrito entre B e a superfície S,
pode-se afirmar que o coeficiente de atrito entre A e S vale
a) 0,10 c) 0,30
b) 0,20 d) 0,40
11 - Com relação à força de atrito, apresentam-se três situações
e uma afirmação relativa a cada uma.
Situação 1: Um automóvel faz uma curva em que o lado
interno da pista é mais baixo que o lado externo.
Afirmação 1: A força de atrito entre os
pneus e a pista depende do
número de passageiros do
automóvel.
Situação 2: Duas crianças de diferentes
pesos descem um toboágua
permanecendo em contato físico.
Afirmação 2: Por efeito da força de
atrito, a criança mais leve, que está
na frente, será empurrada pela
outra.
Situação 3: Uma pessoa
se movimenta em relação ao
solo.
Afirmação 3: A força de
atrito é oposta ao
sentido de movimento
da sola do sapato.
Estão corretas
as afirmações
a) 1 e 2 apenas. c) 1 e 3 apenas.
b) 2 e 3 apenas. d) 1, 2 e 3.
12 - Uma vela acesa, flutuando em água, mantém-se sempre em
equilíbrio, ocupando a posição vertical. Sabendo-se que as
densidades da vela e da água são, respectivamente,
0,8 g/cm3 e 1,0 g/cm3, qual a fração da vela que
permanecerá sem queimar, quando a chama se apagar ao
entrar em contato com a água?
a) 0 c)
4
1
2
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b)
5
1
d)
5
4
13 - Uma prancha de comprimento 4 m e de massa 2 kg está
apoiada nos pontos A e B, conforme a figura. Um bloco de
massa igual a 10 kg é colocado sobre a prancha à distância
x = 1 m da extremidade da direita e o sistema permanece
em repouso. Nessas condições, o módulo da força que a
prancha exerce sobre o apoio no ponto B é, em newtons,
a) 340 c) 85
b) 100 d) 35
14 - Na figura abaixo, as polias e os fios são ideais. Se o sistema
está em equilíbrio, pode-se afirmar que a razão 
2
1
m
m é
a)
4
3 c)
2
3
b)
4
1
d)
2
1
15 - O recipiente mostrado na figura apresenta 80% de sua
capacidade ocupada por um líquido. Verifica-se que, para
qualquer variação de temperatura, o volume da parte vazia
permanece constante. Pode-se afirmar que a razão entre os
coeficientes de dilatação volumétrica do recipiente e do
líquido vale
a) 0,72 c) 0,92
b) 1,00 d) 0,80
16 - Três barras cilíndricas idênticas em comprimento e secção
são ligadas formando uma única barra, cujas extremidades
são mantidas a 0 °C e 100 °C. A partir da extremidade mais
quente, as condutividades térmicas dos materiais das barras
valem k, k/2 e k/5 . Supondo-se que, em volta das barras,
exista um isolamento de lã de vidro e desprezando
quaisquer perdas de calor, a razão θ2/θ1 entre as
temperaturas nas junções onde uma barra é ligada à outra,
conforme mostra a figura, é
a) 1,5 c) 1,2
b) 1,4 d) 1,6
17 - O gráfico abaixo representa o diagrama de fases de uma
determinada substância.
Da análise do gráfico, conclui-se que
a) aumentando a pressão e mantendo a temperatura
constante em T1, ocorrerá a vaporização da substância.
b) à temperatura T3 é possível liquefazer a substância.
c) sob pressão PT e temperatura T0 a substância
apresentará pelo menos a fase líquida.
d) com a pressão mantida constante em P1 e variando a
temperatura de T1 a T2, a substância sofrerá duas
mudanças de estado.
18 - N mols de um gás ideal possui volume v e pressão p,
quando sofre as seguintes transformações sucessivas:
I - expansão isobárica até atingir o volume 2v;
II - aquecimento isométrico até a pressão tornar-se
igual a 3p;
III - compressão isobárica até retornar ao volume v; e
IV - resfriamento isométrico até retornar ao estado
inicial.
3
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Assim, o trabalho trocado pelo gás, ao percorrer o ciclo
descrito pelas transformações acima, vale
a) zero c) 3pv
b) –2pv d) –Npv
19 - A variação volumétrica de um gás, em função da
temperatura, à pressão constante de 6 N/m2 está indicadano gráfico.
Se, durante a transformação de A para B, o gás receber
uma quantidade de calor igual a 20 joules, a variação da
energia interna do gás será igual, em joules, a
a) 32 c) 12
b) 24 d) 8
20 - Pela manhã, um motorista calibra os pneus de seu carro sob
uma pressão de 28,0 Ib/pol2 quando a temperatura era de
7 °C. À tarde, após rodar bastante, a temperatura dos pneus
passou a ser 37 °C. Considerando que o volume dos pneus
se mantém constante e que o comportamento do ar seja de
um gás ideal, a pressão nos pneus aquecidos, em Ib/pol2,
passou a ser
a) 30,0 c) 33,0
b) 31,0 d) 35,0
21 - Considere uma bola de diâmetro d caindo a partir de uma
altura y sobre um espelho plano e horizontal como mostra a
figura abaixo.
O gráfico que MELHOR representa a variação do diâmetro
d’ da imagem da bola em função da distância vertical y é
a) c) 
b) d) 
22 - Uma lente convergente L de distância focal igual a f e um
espelho esférico E com raio de curvatura igual a 2f estão
dispostos coaxialmente, conforme mostra a figura abaixo.
Uma lâmpada de dimensões desprezíveis é colocada no
ponto P. A imagem da lâmpada produzida por essa
associação é
a) imprópria.
b) real e estará localizada à direita da lente.
c) virtual e estará localizada à direita da lente.
d) virtual e estará localizada entre o espelho e a lente.
23 - Considere uma figura de interferência obtida na superfície
de um líquido por fontes que emitem em fase e na
freqüência f.
Considere ainda que essas ondas se propagam com
velocidade v. A soma das diferenças de caminhos entre as
ondas que se superpõem para os pontos pertencentes às 3
primeiras linhas nodais é
a)
f
v
2
9
c)
f
v4
b)
f
v
2
5
d)
f
v3
24 - Considere duas cordas, A e B, presas pelas extremidades e
submetidas à força de tração T, com densidades lineares µA
e µB, tal que µA = µB, conforme mostra a figura abaixo.
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Ao se provocar ondas na corda A, essas originam ondas
sonoras de freqüência fA, que fazem com que a corda B
passe a vibrar por ressonância. As ondas que percorrem a
corda B, por sua vez, produzem som de freqüência fB que é
o segundo harmônico do som fundamental de B. Nessas
condições, o valor da razão 
A0
A
f
f
, onde A0f é o som
fundamental da corda A, será
a) 2 c) 4
b) 3 d) 5
25 - Na figura abaixo, a esfera A suspensa por um fio flexível e
isolante, e a esfera B, fixa por um pino também isolante,
estão em equilíbrio.
É correto afirmar que
a) é possível que somente a esfera A esteja eletrizada.
b) as esferas A e B devem estar eletrizadas com cargas de
mesma natureza.
c) a esfera A pode estar neutra, mas a esfera B certamente
estará eletrizada.
d) as esferas devem estar eletrizadas com cargas de
mesmo módulo.
26 - Uma partícula eletrizada positivamente com carga q é
lançada em um campo elétrico uniforme de intensidade E,
descrevendo o movimento representado na figura abaixo.
A variação da energia potencial elétrica da partícula entre os
pontos A e B é
a) qEy c) 22 yx +qE
b) qEx d) qE(x2 + y2)
27 - Uma partícula com carga -q e massa m gira em torno de
uma esfera de raio R uniformemente eletrizada com uma
carga +Q. Se o potencial no centro da esfera é Vc , a energia
cinética da partícula para que ela se mantenha em
movimento circular uniforme a uma distância 2R do centro
da esfera é
a) qVc c) 2qVc
b)
2
cqV d)
4
cqV
28 - No circuito esquematizado abaixo, o reostato tem resistência
R (R1 < R < R2) e o gerador tem resistência interna
desprezível.
5
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Qual dos gráficos propostos MELHOR representa a potência
P dissipada pela lâmpada L em função de R?
a) c) 
b) d) 
29 - Na figura, L representa uma lâmpada de potência igual a
12 W ligada a uma bateria de tensão igual a 24 V.
Para que a intensidade da corrente elétrica do circuito seja
reduzida à metade, é necessário associar em
a) série com a lâmpada L, um resistor de resistência
elétrica 24 Ω.
b) paralelo com a lâmpada L, dois resistores idênticos,
também associados em paralelo, de resistência elétrica
48 Ω cada.
c) paralelo com a lâmpada L, um resistor de resistência
elétrica de 48 Ω.
d) série com a lâmpada L, um resistor de resistência
elétrica de 48 Ω.
30 - A figura abaixo representa uma espira retangular em
repouso num campo magnético de um imã. Ao ser
percorrida por uma corrente no sentido indicado na figura, a
espira passará a
a) girar no sentido horário.
b) girar no sentido anti-horário.
c) oscilar em torno do eixo y. 
d) oscilar em torno do eixo x.
Texto I
A INVEJA
6
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5
10
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Tomás de Aquino define a inveja como “a tristeza por
não possuir o bem alheio”. Invejam-se a cor dos olhos, o tom
da voz, a erudição, os títulos, a função, a riqueza ou as viagens
de outrem. “Onde há inveja, não há amizade”, alertava
Camões.
O invejoso é um derrotado. Perdeu para a sua auto-estima.
Lamenta, no íntimo, ser quem é e nutre a fantasia de que
poderia ter sido outra pessoa. O inimigo do invejoso é ele
próprio.
(...)
A inveja é a tristeza de ser o que se é. A advogada sonha
que poderia ter sido atriz, o engenheiro imagina-se no lugar do
empresário, o rapaz chora por não pilotar um carro de Fórmula
l. Mal sabem que o invejado também sofre de invejas, pois o
desejo é insaciável. Centrado nos bens objetivos, escraviza o
ser humano.
(...)
Só quem se gosta não tem inveja. É capaz, portanto, de
reconhecer e aplaudir o sucesso alheio. Faz sua a alegria do
outro.
Frei Betto, O Estado de S. Paulo, 1998.
31 - Considerando o Texto I, ordene corretamente as idéias do citado
fragmento e, a seguir, assinale a alternativa correta.
( ) O desejo escraviza o ser humano.
( ) Pessoas com auto-estima não têm inveja.
( ) O invejoso é inimigo de si mesmo.
( ) O invejoso deseja possuir o bem alheio.
a) 1 – 3 – 4 – 2 c) 2 – 1 – 3 – 4
b) 3 – 4 – 2 – 1 d) 4 – 2 – 1 – 3
32 - No Texto I aparecem as seguintes considerações para o termo
inveja:
I - “a tristeza de não possuir o bem alheio.”
II - “Onde há inveja, não há amizade.”
III - “A inveja é a tristeza de ser o que se é.”
Quanto a essas considerações, pode-se afirmar que a
a) primeira e a segunda são excludentes.
b) primeira e a terceira são contrastantes.
c) segunda e a terceira são relacionáveis.
d) primeira e a segunda são complementares.
33 - Assinale a alternativa INCORRETA relativa ao Texto I.
a) Verifica-se a presença de voz passiva no primeiro parágrafo.
b) Tanto a oração “de que poderia ter sido outra pessoa” quanto a
expressão “do invejoso”, no segundo parágrafo, possuem a
mesma função sintática.
c) Se as orações “Onde há inveja, não há amizade” (. 4) tivessem
a ordem invertida e não fosse usada vírgula entre elas, não
sofreriam qualquer alteração semântica ou sintática.
d) As orações “Centrado nos bens objetivos, escraviza o ser
humano.” (. 14 e 15) referem-se à palavra “desejo”.
Texto II
Contente Está Quem Assim se Julga de Si Mesmo
5
A abastança e a indigência dependem da opinião de cada
um; e a riqueza não mais do que a glória, do que a saúde têm
tanto de beleza e de prazer quanto lhes atribui quem as possui.
Cada qual está bem ou mal conforme assim se achar. Contente
está não quem assim julgamos, mas quem assim julga de si
mesmo. E apenas com isso a crença assume essência e
verdade.
Michel de Montaigne
34 - Da leitura do Texto II, pode-se depreender que
a) a abastança e a indigência dependem da opinião dos demais.
b) riqueza, glória, saúde, beleza e prazer são medidos de acordo
com os critérios de cada um.
c) está nas mãos do indivíduo o direitode conquistar situações
favoráveis para si.
d) depende do ser humano encontrar alegria naquilo que é ou
possui.
35 - O trecho abaixo foi reescrito de diversas maneiras. Assinale a
opção em que essa reescritura mantém a mensagem original.
“... a riqueza não mais do que a glória, do que a saúde têm tanto de
beleza e de prazer quanto lhes atribui quem as possui.”
a) A riqueza menos do que a glória e a saúde têm a mesma beleza
e prazer que lhes atribui quem as possui.
b) A glória tanto quanto a saúde e menos do que a riqueza detêm a
beleza e o prazer que lhes são emprestados por seus
possuidores.
c) Só quem possui a riqueza, a glória, a saúde, tanto quanto beleza
e prazer é que sabe o valor que esses atributos possuem.
d) A beleza e o prazer conferidos pela riqueza tanto quanto pela
glória e a saúde dependem de quem as possui.
36 - Leia o seguinte trecho do Texto II: “Contente está quem assim se
julga de si mesmo.” A frase destacada pode ser substituída, sem
prejuízo de seu sentido e da língua padrão escrita, por
a) dessa forma sentencia por si mesmo.
b) igualmente se demonstra consigo mesmo.
c) desse modo considera-se a si mesmo.
d) assim sendo tem em conta para si mesmo.
37 - Assinale a alternativa INCORRETA.
a) No último parágrafo do Texto I, a conjunção “portanto” (. 17)
pode ser substituída por “no entanto” sem que o período sofra
qualquer alteração.
b) No Texto II, os pronomes lhes e as (. 3) desempenham o
papel de complementos verbais.
c) A expressão “apenas com isso” (. 6) (Texto II) poderia ser
isolada por vírgulas.
d) De acordo com o Texto II, o ser tem íntima dependência do
crer.
Texto III
O Desgaste da Inveja
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5
10
15
De todas as características que são vulgares na natureza
humana a inveja é a mais desgraçada; o invejoso não só deseja
provocar o infortúnio e o provoca sempre que o pode fazer
impunemente, como também se torna infeliz por causa da sua
inveja. Em vez de sentir prazer com o que possui, sofre com o
que os outros têm. Se puder, priva os outros das suas
vantagens, o que para ele é tão desejável como assegurar as
mesmas vantagens para si próprio. Se uma tal paixão toma
proporções desmedidas, torna-se fatal a todo o mérito e mesmo
ao exercício do talento mais excepcional.
(...)
Afortunadamente, porém, há na natureza humana um
sentimento compensador, chamado admiração. Todos os que
desejam aumentar a felicidade humana devem procurar
aumentar a admiração e diminuir a inveja.
Bertrand Russell, in ‘A Conquista da Felicidade’.
38 - Da leitura atenta do Texto III, só NÃO se pode inferir que
a) o invejoso tem olhos para a falta e não para a plenitude.
b) para o invejoso, impingir sofrimentos ao invejado proporciona
tanto prazer quanto conquistar o objeto de sua cobiça.
c) a inveja pode causar a destruição de seu portador, a menos que
ele possua algum talento extraordinário.
d) sobrepor à inveja a admiração pode contribuir para sanar essa
limitação.
39 - Observe o período abaixo do Texto III.
“De todas as características que são vulgares na natureza
humana a inveja é a mais desgraçada; o invejoso não só deseja
provocar o infortúnio e o provoca sempre que o pode fazer
impunemente, como também se torna infeliz por causa da sua
inveja.”
Marque a afirmativa, a respeito do fragmento acima, que está
INCORRETA.
a) Os verbos constantes do período (são, é, torna) nos transmitem
a idéia de algo em processo, que perdura.
b) Que, sempre que e como também exercem função de
elementos coesivos.
c) O fragmento reforça a idéia do seguinte provérbio: “A inveja
toma todas as formas para ferir.”
d) O período iniciado após o ponto-e-vírgula (. 2) explica a
afirmativa do período anterior.
40 - Após a leitura atenta dos três primeiros textos da prova, marque as
afirmativas abaixo com (V) verdadeiro ou (F) falso. Em seguida,
assinale a opção correspondente.
( ) Os três textos apresentam “antídotos” contra a inveja:
auto-estima, contentamento e admiração ao próximo.
( ) O conceito de inveja do Texto III é mais “corrosivo” que o
do Texto I.
( ) De acordo com os três textos, o invejoso é um infeliz, um
derrotado.
( ) Conforme o Texto II, abastança e indigência não se situam
nas circunstâncias, no concreto. Ao contrário, elas são
relativas, subjetivas, pertencem ao terreno do abstrato.
( ) O Texto II afirma que cada criatura é artífice de seu próprio
estado de espírito.
a) V – V – V – F – V c) V – F – V – V – F
b) V – V – F – V – V d) F – V – V – F – F
41 - Com relação aos Textos I, II e III pode-se afirmar que o Texto
a) I comprova o Texto II.
b) II suplementa o Texto I.
c) III contradiz o Texto II.
d) II exemplifica o Texto III.
42 - Observe os fragmentos e analise-os.
I - “eu sei, cê não pôde ser o que sempre quis então não
suporta ver ninguém feliz.” (Ultraje a Rigor)
II - “A inveja é a homenagem que a inferioridade tributa ao
mérito.” (provérbio)
III - “Não só quem nos odeia ou nos inveja
Nos limita e oprime; quem nos ama
Não menos nos limita.”
(Ricardo Reis)
Marque a alternativa correta.
a) Em I e II prevalece a linguagem coloquial.
b) I e II apresentam pontos de vista opostos.
c) O poema de Ricardo Reis tem sua mensagem centrada na
limitação que nos é imposta por quem nos odeia ou inveja.
d) A oração “portanto o invejado poderia sentir-se até lisonjeado”
completaria adequadamente o fragmento II (provérbio).
Texto IV
8 E a multidão, dando gritos, começou a pedir que fizesse
como sempre lhes tinha feito.
9 E Pilatos lhes respondeu, dizendo: Quereis que vos solte
o Rei dos Judeus?
10 Porque ele bem sabia que por inveja os principais dos
sacerdotes o tinham entregado.
11 Mas os principais dos sacerdotes incitaram a multidão
para que fosse solto antes Barrabás.
12 E Pilatos, respondendo, lhes disse outra vez: Que quereis,
pois, que faça daquele a quem chamais Rei dos Judeus?
13 E eles tornaram a clamar: Crucifica-o.
14 Mas Pilatos lhes disse: Mas que mal fez? E eles cada vez
clamavam mais: Crucifica-o.
15 Então Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou-lhe
Barrabás e, açoitado Jesus, o entregou para ser crucificado.
Marcos, 15,8:15
43 - “... começou a pedir que fizesse como sempre lhes tinha feito.”
O trecho destacado do Texto IV pode ser substituído, sem prejuízo
de sentido, por
a) fizesse sempre como havia feito por eles.
b) sempre fizesse como tinha feito para eles.
c) fizesse como havia sempre feito com eles.
d) fizesse como tinha feito sempre para eles.
44 - Uma das afirmativas abaixo, sobre o Texto IV, está
INCORRETA. Assinale-a.
a) No versículo 11, a expressão “antes” tem valor semântico
semelhante a “preferencialmente”.
b) A palavra demagogia pode ser aplicada com bastante precisão à
atitude de Pilatos.
c) Qualquer uma das palavras a seguir pode substituir “incitaram”
(versículo 11): instigaram, estimularam, impeliram, açularam.
d) No versículo 9, ficaria também adequada a redação “Quereis
que solte-vos o Rei dos Judeus?”
45 - Só NÃO é correto afirmar, em relação ao Texto IV que
a) o trecho do evangelho de Marcos exemplifica o tipo de inveja
apontado no Texto III.
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b) o trecho “por inveja”, no versículo 10, poderia vir cercado de
vírgulas.
c) “solto”, no versículo 11, não poderia ser substituído por
soltado.
d) o trecho “e, açoitado Jesus”, no versículo 15, pode ser
substituído por “e tendo açoitado Jesus” sem prejuízo
semântico.
Texto V
ROMANCE XXVIII ou DA DENÚNCIA DE JOAQUIM
SILVÉRIO
No palácioda Cachoeira,
com pena bem aparada,
começa Joaquim Silvério
a redigir sua carta.
De boca já disse tudo
quanto soube e imaginava.
Ai, que o traiçoeiro invejoso
junta às ambições a astúcia.
Vede a pena como enrola
arabescos de volúpia,
entre as palavras sinistras
desta carta de denúncia!
Que letras extravagantes,
com falsos intuitos de arte!
Tortos ganchos de malícia,
grandes borrões de vaidade.
Quando a aranha estende a teia,
não se encontra asa que escape.
Vede como está contente,
pelos horrores escritos,
esse impostor caloteiro
que em tremendos labirintos
prende os homens indefesos
e beija os pés aos ministros!
(...)
(No grande espelho do tempo,
cada vida se retrata:
os heróis, em seus degredos
ou mortos em plena praça;
 os delatores, cobrando
o preço das suas cartas...)
Cecília Meireles
46 - O fragmento de Cecília Meireles (Texto V) revela a denúncia de
Joaquim Silvério dos Reis. 
Relacione as idéias constantes em cada estrofe aos comentários
abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.
( ) Felicidade por prestar favores a ministros.
( ) Local onde se redigiu a carta.
( ) Palavras maliciosas.
( ) Cada pessoa exerce um papel na sociedade.
( ) Comporta-se como um invejoso.
a) 5 – 4 – 2 – 3 – 1 c) 2 – 3 – 4 – 1 – 5
b) 3 – 2 – 1 – 4 – 5 d) 4 – 1 – 3 – 5 – 2
47 - “Vede como a pena enrola
arabescos de volúpia,”
Os versos retirados do Texto V podem ser reescritos, em termos
atuais, sem que haja perda ou alteração de sentido conforme a
alternativa:
a) Contemplem como a caneta traça rabiscos de prazer.
b) Olhem o prazer com que a caneta traça os rabiscos.
c) Observem como os rabiscos são prazerosamente escritos.
d) Vejam o prazer dos rabiscos traçados pela caneta.
48 - Analise as afirmativas sobre o Texto V.
I - Todas as orações que compõem a quarta estrofe do
poema têm como sujeito “esse impostor caloteiro”.
II - Na segunda estrofe “às ambições a astúcia” encontram-se
dois complementos verbais.
III - Esse trecho do Romanceiro da Inconfidência é todo
dedicado a descrever o prazer, a volúpia, com que
Silvério dos Reis teria escrito a carta de delação do
famoso movimento.
IV - A terceira estrofe possui apenas frases nominais, ao passo
que na segunda não há uma frase nominal sequer.
Estão corretas somente
a) I, III e IV. c) I, II e III.
b) II, III e IV. d) II e III.
49 - Leia os fragmentos de Cecília Meireles, Texto V.
Que letras extravagantes,
com falsos intuitos de arte!
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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EA CFOAV/CFOINT/CFOINF 2007 FÍSICA E LÍNGUA PORTUGUESA – CÓDIGO 21
Quando a aranha estende a teia,
não se encontra asa que escape
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
prende os homens indefesos
e beija os pés aos ministros!
As conjunções não devem ser vistas como meros conectivos
(palavras aparentemente sem carga significativa que ligam outras
palavras ou orações), mas como elementos capazes de estabelecer
relações de significado.
Considerando as palavras destacadas, aponte a alternativa que
estabelece a relação correta.
a) Que (1o verso) e quando (3o verso) expressam a mesma relação
temporal.
b) E (6o verso) estabelece relação de adição entre as orações.
c) Que (1o verso) e que (4o verso) estabelecem a mesma relação de
conclusão.
d) Que (1o verso) tem função de retificação.
50 - Considerando a última estrofe do Texto V, analise as afirmativas
abaixo.
I - Os parênteses indicam uma reflexão acerca das
conseqüências das atitudes heróicas ou vis dos homens.
II - A presença das reticências pressupõe o caráter inconcluso
das reflexões feitas acerca do tempo e da morte.
III - A presença da vírgula, após o termo delatores, indica a
supressão de um termo facilmente perceptível.
IV - A presença do travessão, após um ponto-e-vírgula,
reforça a idéia de exclusão a que os delatores são
submetidos.
Estão corretas somente
a) I e III. c) II e III.
b) I e IV. d) II e IV.
51 - Considerando-se o texto do evangelista Marcos (Texto IV) e o
texto de Cecília Meireles (Texto V), pode-se inferir que
a) em ambos os textos, os delatores fizeram suas denúncias
movidos por sentimentos que mesclam inveja e ambição.
b) o delator é incitado pelos detentores do poder à denúncia oral e
escrita, no Texto V.
c) em Cecília Meireles, o algoz insinua para os delatores que a
pena cabível é a capital.
d) em ambos os textos, o resultado da delação é, obrigatoriamente,
a morte em praça pública.
Texto VI
Não só quem nos odeia ou nos inveja
Não só quem nos odeia ou nos inveja
Nos limita e oprime; quem nos ama
Não menos nos limita.
Que os deuses nos concedam que, despido
De afetos, tenha a fria liberdade
Dos píncaros sem nada.
Quem quer pouco, tem tudo; quem quer nada
É livre: quem não tem, e não deseja,
Homem, é igual aos deuses
Ricardo Reis
52 - Da leitura do Texto VI, pode-se inferir que a/o
a) ausência de sentimentos fortes liberta o homem das opressões.
b) amor é limitante, porém em menor grau que o ódio e a inveja.
c) homem é igual aos deuses na medida em que se liberta da
opressão de quem o ama.
d) querer pouco e o querer nada constituem a ausência de
opressão.
53 - Considerando o poema de Ricardo Reis, analise as proposições
abaixo.
I - Ricardo Reis, numa linguagem clássica, remete-nos à
idéia de que “a inveja combate sempre a elevação”.
II - Píncaros tem como sinônimo: cume, auge, apogeu e
estabelece relação antonímica com pisotear.
III - Em “Que os deuses nos concedam que, despido de afetos,
tenha a fria liberdade dos píncaros sem nada.”, o autor
emprega uma frase optativa diante de uma hipótese ... se
despido de afetos...
Está(ão) correta(s)
a) I, II e III. c) I e III apenas.
b) I e II apenas. d) II apenas.
Texto VII
Inveja é Vaidade
O que chamamos inveja, não é senão vaidade.
Continuamente acusamos a injustiça da fortuna (sorte), e a
consideramos ainda mais cega do que o amor, na repartição das
felicidades. Desejamos o que os outros possuem, porque nos
parece, que tudo o que os outros têm, nós o merecíamos melhor;
por isso olhamos com desgosto para as cousas alheias, por nos
parecer, que deviam ser nossas; que é isto senão vaidade? Não
podemos ver luzimento em outrem, porque imaginamos, que só em
nós é próprio: cuidamos, que a grandeza só em nós fica sendo
natural, e nos mais violenta: o esplendor alheio passa no nosso
conceito por desordem do acaso, e por miséria do tempo. Quem
diria aos homens, que no mundo há outra cousa mais do que
fortuna, e que, nas honras, há predestinação?
Matias Aires, in 'Reflexões Sobre a Vaidade dos
Homens e Carta Sobre a Fortuna'.
54 - Assinale a alternativa correta, de acordo com o Texto VII.
a) Luzimento é um vocábulo formado por derivação prefixal e
refere-se a algo que produz claridade.
b) A análise da inveja nesse texto parte de um pressuposto
totalmente diverso dos textos anteriores.
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c) Predestinação é um vocábulo de formação parassintética e
refere-se ao efeito de determinar antecipadamente.
d) O último período do texto é estruturado com apenas uma
oração.
55 - Ao analisar o Texto VII, pode-se afirmar que
a) nós, só e têm recebem o sinal gráfico pelo mesmo motivo.
b) Zuenir Ventura, em Inveja – Mal Secreto, diz o oposto ao texto
de Matias Aires.
“O invejoso tem um desgosto de si mesmo, complexo de
inferioridade, carência de auto-estima. Ele vive uma
insatisfação permanente, porque depende do sofrimento alheio
para sentir prazer.”
c) as expressões a seguir complementam termos nominais:
desordemdo acaso, injustiça da fortuna e diria aos homens.
c) Inveja e Vaidade possuem relação sinonímica, além de terem o
mesmo número de sílabas e a mesma posição da sílaba tônica.
56 - Relacione a 2a coluna à 1a e, a seguir, assinale a alternativa correta.
1a coluna 2a coluna
(1) Invejoso ( ) Possui elevada estima, sente-se
vitorioso.
(2) Invejado ( ) Sente-se derrotado e infeliz por ser o
que é.
( ) Deseja provocar infortúnio aos outros.
( ) Une a ambição à astúcia.
a) 1 – 2 – 2 – 1 c) 2 – 1 – 1 – 1
b) 1 – 2 – 1 – 2 d) 2 – 2 – 2 – 1
57 - As afirmativas abaixo referem-se à tirinha de Allan Sieber.
Assinale-as com (V) verdadeiro ou (F) falso e, em seguida, marque
a alternativa correspondente.
( ) As expressões faciais dos personagens denotam a
impassibilidade e a intolerância típicas da timidez e da
inveja respectivamente. 
( ) O personagem Invejoso é incapaz de compreender a posição
física e a situação emocional do personagem Tímido.
( ) A ausência de reação apresentada pelo personagem Tímido
se deve exclusivamente à agressividade demonstrada pelo
Invejoso. 
( ) O muro de tijolos que separa os dois personagens simboliza
a distância e as dificuldades de relacionamento de ambos.
a) F – V – V – F c) V – F – F – V
b) F – V – F – V d) V – F – V – F
58 - Zuenir Ventura em Inveja – Mal Secreto escreve:
“A inveja não se manifesta só pelos olhos. Às vezes
vemos que uma pessoa está com inveja da gente por uma
determinada frase. Ou por um silêncio? Com certeza. A inveja
também aparece num gesto, num suspiro, num tom de voz, numa
expressão facial.”
Gregório de Matos também se refere a um herói invejado no
fragmento:
“Esse despojo, ó Herói sublimado,
Como de armas te foi, armas te sejam,
Com teu esforço insigne as tens ganhado,
No teu escudo eternamente estejam
Por elas conhecido, e afamado
Serás entre os Heróis, que mais se invejam,
Que bem merece ter armas por glória.”
Relacionado os fragmentos acima, assinale a alternativa correta.
a) Zuenir Ventura dá ênfase à inveja que é citada por Gregório de
Matos.
b) Gregório de Matos em tom de exaltação ao seu herói emprega o
sentimento da inveja.
c) Para Zuenir, a inveja pode ser manifestada em qualquer atitude
ou pessoa, até mesmo num herói barroco.
d) Gregório de Matos ilustra a inveja referida por Zuenir Ventura
— o herói é um invejoso.
59 - O escritor Zuenir Ventura em sua obra Inveja – Mal Secreto diz
que
“O antídoto contra a inveja está no amor. E você pode
extrair o amor da inveja, como tira o soro do veneno da cobra.
Todo mundo carrega um pouco desse veneno. A melhor maneira de
lidarmos com ele é admitirmos que fomos inoculados.”
A conclusão que se pode tirar desse fragmento é que
a) todos podemos combater a inveja depende apenas de nós.
b) antes invejado do que lastimado.
c) a inveja “é a admiração da malevolência”.
d) a inveja é “a homenagem que a inferioridade tributa ao mérito”.
60 - O teólogo Santo Tomás de Aquino listou algumas metáforas sobre
a inveja. Numere a segunda coluna observando a explicação para a
metáfora da primeira coluna. Em seguida, assinale a opção correta.
1 - A inveja é podridão
2 - Roer-se de inveja
3 - O arroto da inveja
4 - O espinho da inveja
5 - A inveja avinagra
( ) A inveja não pode ser sufocada por muito tempo, pois ela
acaba por vir à tona e é desagradável.
( ) A inveja degrada as relações humanas e revela o lado fraco
daquele que a sente.
( ) A inveja traz em seu bojo um elemento que fere e espicaça
quem a sente.
( ) A inveja é um sentimento que dilacera, além das relações
humanas, o próprio coração do invejoso.
( ) A inveja azeda, exaspera as relações entre as pessoas,
transformando-as em pessoas infelizes.
a) 1 – 3 – 2 – 5 – 4 c) 2 – 3 – 5 – 4 – 1
b) 3 – 1 – 4 – 2 – 5 d) 4 – 5 – 1 – 2 – 3
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TÍMIDO & INVEJOSO
EA CFOAV/CFOINT/CFOINF 2007 FÍSICA E LÍNGUA PORTUGUESA – CÓDIGO 21
PROVAS DE FÍSICA E LÍNGUA PORTUGUESA
EXAME DE ADMISSÃO AO CFOAV/CFOINT/CFOINF 2007
GABARITO PROVISÓRIO – CÓDIGO 21
QUESTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA
01 B 31 B
02 B 32 D
03 C 33 B
04 A 34 D
05 C 35 D
06 D 36 C
07 A 37 A
08 D 38 C
09 A 39 C
10 C 40 B
11 C 41 B
12 A 42 D
13 C 43 D
14 A 44 D
15 D 45 A
16 B 46 D
17 D 47 C
18 B 48 D
19 D 49 B
20 B 50 A
21 C 51 A
22 B 52 A
23 A 53 C
24 A 54 B
25 B 55 D
26 B 56 C
27 D 57 C
28 A 58 B
29 D 59 A
30 C 60 B
12

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