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processo civil 4 aula 5

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SEMANA 5
1ª Questão: Repelidos Embargos de Devedor com fundamento em sua intempestividade, apresenta o Executado petição avulsa, intitulando-a como Objeção de Não Executividade (também conhecida como Exceção de Pré-Executividade), denunciando a nulidade do título. Deve tal pleito, inobstante a rejeição dos Embargos, ser admitido ao exame do órgão judicial? Se admissível à referida peça, teria a apresentação da mesma efeito suspensivo? 
RESPOSTA: Segundo a doutrina: A exceção de pré-executividade, embora não tenha previsão clara no CPC, é um mecanismo de defesa aceito pela jurisprudência e doutrina há muito tempo, que possibilita ao executado apresentar, por meio de uma mera petição, qualquer matéria que o magistrado possa pronunciar de ofício. Alguns pontos devem ser abordados sobre esta peça processual. O primeiro deles se refere ao nome empregado, que não observa a boa técnica processual. É que a palavra exceção tem, no direito processual civil, diversas acepções, sendo que uma delas é justamente a que a coloca como antônimo de objeção. De acordo com esta acepção, as objeções seriam as matérias que o magistrado pode pronunciar de ofício enquanto as exceções são aquelas que demandam alegação da parte interessada para o seu reconhecimento. Da mesma forma, como esta peça somente é apresentada após o início da execução, parece ser mais adequado usar o termo não executividade em vez de pré-executividade, pois o intento do interessado é, justamente, impedir o prosseguimento do processo. Em consequência, a expressão objeção de não executividade seria a mais adequada para nominar esta peça, muito embora a expressão exceção de pré-executividade já esteja perfeitamente disseminada e assimilada dentro da prática forense. (...) Da mesma forma, as regras de suspensão de processo também são excepcionais e, por esta razão, devem ser interpretadas restritivamente. Não faz sentido, realmente, que o magistrado determine o recolhimento de um mandado de penhora apenas por esta peça se encontrar pendente de apreciação (HARTMANN, Rodolfo Kronemberg. Curso Completo de Processo Civil - Com Notas Explicativas à Lei nº 13.105/15 NOVO CPC. 2ª Ed. Niterói: Impetus, 2015, pp. 611-613). 
2ª Questão: Os embargos do devedor serão oferecidos no prazo: 
a)de 10 dias, contados da juntada aos autos do mandado de citação; 
b)de 10 dias, contados da efetivação da penhora, depósito ou caução; 
c)de 15 dias, contados da efetivação da penhora, depósito ou caução;
d)de 15 dias, contados da juntada aos autos do mandado de citação; 
e)em dobro do previsto em lei, quando forem vário s os executados e tiverem procuradores diferentes nos autos. 
Gabarito: D
Justificativa: O art. 915, NCPC (Lei nº 13.105/15), estabelece prazo de quinze dias para oferecimento dos embargos, também dispondo que o termo inicial será a partir da juntada do mandado cumprido.

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