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ESTIMATIVA DE CARGA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS B.T. (NBR 54102004)

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Universidade Federal do Acre - UFAC 
Curso de Bacharelado em Engenharia Civil 
Instalações Elétricas Prediais (CCET165) 
Prof. José Elieser de Oliveira Jr. 
2017/2S 
 
 
ESTIMATIVA DE CARGA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS - B.T. (NBR-5410/2004) 
 
1. Tomadas de Uso Geral - TUG’s 
 
 1.1 Residenciais (casas e apartamentos): 
 a) Cômodo ou dependência com área menor ou igual a 6 m² deverá ter pelo menos uma tomada; 
 b) Cômodo ou dependência com área maior que 6 m² deverá ter pelo menos uma tomada para cada 
 5 m ou fração de perímetro, uniformemente distribuídas; 
 c) Banheiros deverão ter pelo menos uma tomada, localizada junto ao lavatório; 
 d) Cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais similares deverão ter 
 uma tomada para cada 3,5 m ou fração de perímetro, sendo que acima de cada bancada de pia 
 com largura igual ou superior a 0,30 m, deve ser prevista, pelo menos, uma tomada; 
 e) Subsolos, sótãos, garagens e varandas deverão ter, pelo menos, uma tomada; 
 f) Cômodos com área igual ou inferior a 2,25 m² poderão, opcionalmente, ter sua tomada instalada 
 fora do cômodo ou dependência, desde que no máximo a 0,80 m de sua porta de acesso. 
 
1.2 Comerciais: 
 a) Escritórios com áreas iguais ou inferiores a 40 m², deverão ter uma tomada para cada 3m ou 
 fração de perímetro, ou uma tomada para cada 4 m² ou fração de área (adotar o critério 
 que resultar no maior número de TUG’s); 
 b) Escritórios com áreas superiores a 40 m² deverão ter dez TUG’s para os primeiros 40 m² e 
 uma tomada para cada 10 m² ou fração de área restante; 
 c) Lojas deverão possuir uma tomada para cada 30 m² ou fração de área, não computadas 
 as tomadas destinadas a lâmpadas, vitrines e demonstração de aparelhos. 
 
2. Potências a prever nas Tomadas: 
 
2.1 Tomada de Uso Específico - TUE: adota-se a potência nominal (de entrada) do aparelho a ser 
 usado (ver tabela de potências de aparelhos eletrodomésticos). As TUE devem ser instaladas no 
 máximo a 1,5m do local previsto para o equipamento a ser alimentado. 
 
2.2 Tomada de Uso Geral - TUG (valores mínimos): 
 a) Instalações residenciais: 
- em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e análogos: 600 
VA por tomada, até 3 tomadas e 100VA para as demais, por ambiente (seção mínima dos 
condutores igual a #2,5 mm²). 
 Exemplo: circuito com 5 tomadas: 3 TUG x 600 VA + 2 TUG x 100 VA = 2 000 VA. 
 - outros cômodos ou dependências: 100 VA por tomada (seção mínima dos condutores 
 igual a #2,5 mm²). 
 Exemplo: para um circuito de 127 V, no máximo 12 TUG = 1 200 VA (corrente do circuito, 
 aproximadamente igual a 10 A, conforme orienta a NB-5410/2004). 
 
 b) Instalações comerciais: 200 VA por tomada. 
 Exemplo: para circuitos em 127 V e condutores #2,5 mm², no máximo 6 TUG x 200 VA 
 (1 200 VA). 
 
 
 2 
3. Iluminação: 
 
CONDIÇÕES PARA SE ESTABELECER A QUANTIDADE MÍNIMA DE PONTOS DE LUZ 
a) pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor na parede; 
b) pontos de luz nas paredes (arandelas) são admitidos em depósitos, varandas, banheiros, despensas e 
sob escadas; 
c) arandelas no banheiro devem estar distantes no mínimo 60 cm do limite do box (o mesmo se aplica 
no casos de interruptores e tomadas). 
 
CONDIÇÕES PARA SE ESTABELECER A POTÊNCIA MÍNIMA DE ILUMINAÇÃO (residencial) 
a) área menor ou igual a 6 m²: atribuir potência de no mínimo 100 VA; 
b) área maior que 6 m²: atribuir um mínimo de 100 VA para os primeiros 6m² e acrescentar 60 VA 
para cada aumento de 4 m² inteiros. 
OBSERVAÇÃO: Os valores obtidos servirão para dimensionamento dos circuitos de iluminação, não 
sendo obrigatoriamente iguais às potências das lâmpadas. 
 
 
4. Observações de Ordem Geral: 
 
 Deve-se procurar dividir os pontos ativos (iluminação, TUG’s e TUE’s), de modo que as cargas, 
isto é, as potências, se distribuam o mais uniformemente possível entre as fases do circuito de entrada, 
quando for o caso (2F + N ou 3F + N), fazendo com que os circuitos terminais, à partir do Quadro de 
Distribuição de Circuitos (QDC), que alimentam diretamente os pontos ativos, ou de utilização, 
tenham, aproximadamente, as mesmas potências. Além disso, deve-se atender às seguintes 
recomendações: 
a) Equipamentos com potências iguais ou superiores a 1200 W devem ser alimentados por circuitos 
individuais (F+N ou F+F); 
b) Aparelhos de ar condicionado, chuveiros e torneiras elétricas devem ter circuitos independentes, 
dotados de condutores com, no mínimo, #2,5 mm² (as potências mais elevadas e distâncias entre o 
QDC e o ponto de utilização, poderão indicar a necessidade de utilizar condutores de maior seção); 
c) Cada circuito monofásico deve possuir seu próprio condutor Neutro, partindo do QDC (mesmo que 
não possua barramento de Neutro), com isolação termoplástica na cor azul-claro e da mesma seção [1] 
do condutor Fase; 
d) Os condutores Fase deverão possuir isolação termoplástica, preferencialmente, nas cores: vermelho, 
preto e branco; 
e) O condutor de Proteção Equipotencial (terra ou de aterramento), deve ter isolação na cor verde ou 
verde/listra amarela, da mesma seção [2] do(s) condutor(es) Fase do respectivo circuito, partindo do 
QDC (mesmo que não possua barramento de “terra”); 
f) Sempre que possível devem ser projetados circuitos independentes para: quartos (dependências 
íntimas), salas (dependências sociais) e cozinhas (dependências de serviço); 
g) Circuitos de iluminação e circuitos de tomadas deverão estar separados (tanto fases quanto neutros); 
h) Cada circuito, partindo do QDC (ou Quadro de Luz), deve sempre que possível ser projetado para 
correntes nominais até 15 A, podendo, excepcionalmente, chegar a 20 A e, no caso de chuveiros e 
torneiras elétricas, para correntes nominais ainda maiores, principalmente em circuitos 110 V ou 127 V; 
i) Deve-se obedecer às seguintes prescrições mínimas: em residências, um circuito de luz e um de 
tomadas, para cada 60 m² ou fração; em escritórios e lojas, idem, para cada 50 m² ou fração. 
 
[1] Mesma seção até #25 mm², a partir daí, consultar tabela específica (TABELA - 3); 
[2] Idem, até #16 mm², a partir daí, consultar tabela específica (TABELA - 2). 
 
 
 
 
 3 
Dimensionamento das Categorias de Atendimento 
(Obtido junto a ELETROACRE, em 6/1/2003) 
 
 
TENSÃO 
DE 
FORNECI
MENTO 
(*) 
FASES 
CARGA 
INSTALADA DIS-
JUN-
TOR 
(**) 
CONDUTORES ELETRODUTO 
CAIXA DE 
MEDIÇÃO 
(TIPO) 
CARGA 
DO 
POSTE 
(daN) 
Infe-
rior 
(kW) 
Supe-
rior 
(kW) 
Ramal de 
Serviço (ligaç.) 
Ramal de 
Entrada 
Aterra- 
mento 
Ramal 
de En- 
trada 
Aterra- 
mento 
Cobre Alum. Cobre Alum. Cobre 
127 V Monofás. 0 2,0 20 A 4mm² 10mm² 4mm² 4mm² 4mm² 3/4”’ 1/2” I 90 
127 V Monofás. 2,1 5,0 40 A 6mm² 10mm² 6mm² 6mm² 6mm² 3/4”’ 1/2” I 90 
127 V Monofás. 5,1 8,0 60 A 10mm² 16mm² 16mm² 16mm² 16mm² 1’’ 1/2” I 90 
127 V Bifásico 8,1 11,0 50 A 10mm² 10mm² 10mm² 10mm² 10mm² 1’’ 1/2” II 90 
127 V Bifásico 11,1 15,0 70 A 10mm² 16mm² 16mm² 16mm² 16mm² 1.1/4’’ 1/2” II 90 
127 V Bifásico 15,1 20,0 90 A 16mm² 25mm² 25mm² 16mm² 16mm² 1.1/4’’ 1/2” II 90 
127 V Trifásico 20,1 25,0 60 A 16mm² 16mm² 16mm² 16mm² 16mm² 1.1/2’’ 1/2” II 90 
127 V Trifásico 25,1 30,0 70 A 16mm² 16mm² 25mm² 16mm² 16mm² 1.1/2’’
1/2” II 150 
127 V Trifásico 30,1 35,0 90 A 25mm² 25mm² 35mm² 25mm² 25mm² 2’’ 1/2” II 150 
127 V Trifásico 35,1 43,0 100 A 35mm² 35mm² 35mm² 25mm² 25mm² 2’’ 1/2” II 300 
127 V Trifásico 43,1 50,0 125 A 35mm² 35mm² 50mm² 25mm² 25mm² 2’’ 1/2” II 300 
127 V Trifásico 50,1 65,0 175 A 50mm² 70mm² 70mm² 35mm² 35mm² 2.1/2’’ 3/4”’ II 300 
127 V Trifásico 65,1 75,0 200 A 70mm² 70mm² 95mm² 50mm² 50mm² 2.1/2’’ 3/4”’ II 300 
 
 (*) Tensão Fase/Neutro; 
 (**) Disjuntor instalado na caixa do medidor de energia (padrão): não é o disjuntor do QDC ! 
 
ATENÇÃO: Fornecimento de energia em Rio Branco: rede trifásica, 13,8 kV / 220-127 V (delta/Y) 
 
a) Monofásico (a dois fios): F + N = 1 fase + neutro (disponível apenas a tensão de 127 V); 
b) Bifásico (a três fios): 2F + N = 2 fases + neutro (disponíveis as tensões de 127 V e de 220 V); 
c) Trifásico (a quatro fios): 3F + N = 3 fases + neutro (disponíveis as tensões de 127 V e de 220 V). 
 
 
 
 
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS 
 
Determinação da capacidade (número de disjuntores) “N” dos Quadros de Distribuição de 
Circuitos – QDC, a serem utilizados (SEMPRE OS ESPAÇOS DISPONÍVEIS PARA 
DISJUNTORES UNIPOLARES), com a devida reserva para futuras ampliações: 
- N de 1 a 6: + 2 reservas; 
- N de 7 a 13: + 3 reservas; 
- N de 14 a 30: + 4 reservas; 
- N acima de 30: 0,15 x N reservas. 
 
 
OBSERVAÇÕES: 
 
1) As quantidades referem-se aos “espaços” disponíveis existentes nos QDCs, para 
DISJUNTORES UNIPOLARES. Ou seja, um disjuntor bipolar ocupará dois espaços 
no QDC (é o mesmo que dois disjuntores unipolares, ocupando dois espaços) e, 
portanto, vai ser contado em dobro. O mesmo vale para os disjuntores tripolares; 
 
2) A quantidade de disjuntores acima refere-se aos circuitos terminais, e não, nunca, 
jamais, ao eventual disjuntor geral (isso significa que ele pode ou não existir no 
QDC). Em português bem simples: se tiver disjuntor geral no QDC, ele não vai ser 
contado para a especificação do número de disjuntores (capacidade do QDC), e sim, 
se e quando for o caso, simplesmente citado fora, à parte. 
 
Nota: caso tenha dúvida sobre o que está escrito acima, procure o professor da disciplina. 
 4 
TABELA 1 - Potências nominais (médias) de aparelhos eletrodomésticos/eletroprofissionais. 
 
APARELHOS POTÊNCIAS 
Aquecedor de água central (Boiler) - 50 a 100 litros 1000 W 
 150 a 200 litros 1250 W 
 250 litros 1500 W 
 300 a 350 litros 2000 W 
 400 litros 2500 W 
Aparelho de FAX 125 W 
Aquecedor de água em passagem 4000 a 8000 W 
Aquecedor de ambiente (portátil) 500 a 1500 W 
Aspirador de pó (residencial) 500 a 1000 W 
Batedeira de bolo 70 a 300 W 
Cafeteira 1000 W 
Caixa registradora 100 W 
Centrífuga 150 a 300 W 
Churrasqueira elétrica 3000 W 
Chuveiro elétrico 3500 a 6500 W 
Condicionador de ar, tipo Split 9 000 BTUs 
 12 000 BTUs 
 18 000 BTUs 
 24 000 BTUs 
 36 000 BTUs 
 900 W 
1200 W 
1900 W 
2500 W 
3000 W 
Condicionador de ar, tipo janela 7 500 BTUs 800 W 
 10 000 BTUs 1000 W 
 12 000 BTUs 1200 W 
 18 000 BTUs 2000 W 
 21 000 BTUs 2500 W 
 30 000 BTUs 3200 W 
Congelador residencial ( “o” freezer ) 75 a 200 W 
Copiadora 1200 a 3200 W 
Cortador de grama elétrico 800 a 1500 W 
Distribuidor de ar (fan coil) 250 W 
Ebulidor 2000 W 
Esterilizador 200 W 
Exaustor de ar para cozinha (residencial) 300 a 500 W 
Ferro de passar roupa 800 a 1600 W 
Fogão elétrico (residencial) - por boca 2500 W 
Forno elétrico (residencial) 4500 W 
Forno de microondas (residencial) 700 a 1200 W 
Grelha elétrica 1200 W 
Lavadora de louças (residencial) 1200 a 1800 W 
Lavadora de roupas (residencial) 500 a 1000 W 
Liquidificador 100 a 500 W 
Máquina de costura (residencial) 60 a 150 W 
Microcomputador com impressora 600 W 
Projetor multimídia (Data Show) 250 W 
Refrigerador (residencial) 50 a 150 W 
Retroprojetor 1200 W 
Secadora de cabelos portátil 500 a 1500 W 
Secadora de roupas (residencial) 2500 a 6000 W 
Televisor 100 a 300 W 
Torneira elétrica 2800 a 4100 W 
Torradeira elétrica 600 a 1200 W 
Triturador de lixo para pia 300 W 
Ventilador/Circulador de ar portátil 60 a 100 W 
Ventilador/Circulador de ar de pedestal 300 W 
 OBS: Utilizar cos =0,8 para cargas indutivas e cos =1, para cargas puramente resistivas 
 
 
TABELA 2 - Seção mínima de condutores de proteção equipotencial (aterramento) 
 
Seção dos condutores fases 
S (mm²) 
 Seção mínima dos condutores de proteção 
 Sp (mm²) 
S  16 
16 < S  35 
S > 35 
S 
16 
Sp = S/2 
 5 
 
TABELA 3 - Seção do condutor Neutro, em relação ao condutor Fase 
 
Seções de condutores 
Fase (mm²) 
Seção Mínima do Condutor 
Neutro (mm²) 
De 1,5 a 25 Mesma seção do condutor Fase 
35 25 
50 25 
70 35 
95 50 
120 70 
150 70 
185 95 
240 120 
300 150 
400 185 
 
Observações: 
a) O condutor Neutro não deverá ser comum a vários circuitos; 
b) As seções acima são válidas para condutores (F e N) do mesmo material (cobre ou alumínio). 
 
 
TABELA 4 - Número de condutores isolados em PVC, em eletroduto de PVC rígido. 
 
Seção 
Nominal 
(mm²) 
D i â m e t r o N o m i n a l d o E l e t r o d u t o e m mm 
Número de Condutores no Interior do Eletroduto 
2 3 4 5 6 7 8 9 10 
1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20 
2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25 
4 16 16 20 20 20 25 25 25 25 
6 16 20 20 25 25 25 25 32 32 
10 20 20 25 25 32 32 32 40 40 
16 20 25 25 32 32 40 40 40 40 
25 25 32 32 40 40 40 50 50 50 
35 25 32 40 40 50 50 50 50 60 
50 32 40 40 50 50 60 60 60 70 
70 40 40 50 50 60 60 75 75 75 
95 40 50 60 60 75 75 75 85 85 
120 50 50 60 75 75 75 85 85 -- 
150 50 60 75 75 85 85 -- -- -- 
186 50 75 75 85 85 -- -- -- -- 
240 60 75 85 -- -- -- -- -- -- 
 
 
Nota: Equivalência entre o tamanho nominal dos dutos de PVC e a medida em polegadas (designação da rosca) 
 
Medidas em polegadas 
(referências em milímetros) 
1/2” 
(16) 
3/4” 
(20) 
1” 
(25) 
1.1/4” 
(32) 
1.1/2” 
(40) 
2” 
(50) 
2.1/2” 
(60) 
3” 
(75) 
4” 
(100) 
Diâmetro externo (mm)* 20,8 25,9 32,9 41,9 47,4 59,0 74,7 87,6 113,1 
Diâmetro interno (mm)* 16,4 21,3 27,5 36,1 41,4 52,8 67,1 79,6 103,1 
 Área total (mm²) 211,2 356,3 594,0 1023,5 1346,1 2189,6 3536,2 4976,4 8348,5 
(*)www.tigre.com.br 
 
Seções e diâmetros de condutores Superastic Flex Antiflam, de cobre, isolação de PVC, BWF, 450/750V , 70 ºC 
 
Seção do 
Condutor (cobre) 
1,5 mm² 2,5 mm² 4 mm² 6 mm² 10 mm² 16 mm² 25 mm² 35 mm² 50 mm² 70 mm² 
Diâmetro 
Externo 
(isolado) 
Fios 2,8 mm 3,4 mm 3,9 mm 4,4 mm 5,6 mm --- --- --- --- --- 
Cabos 3,0 mm 3,6 mm 4,2 mm 4,7 mm 6,0 mm 7,6 mm 9,0 mm 10,8mm 12,8mm 14,6mm 
http://www.prysmian.com.br/energy/Trade_x_Installers/Fios_Cabos_Eletricos_Baixa_Tensao_750V 
 
OBSERVAÇÃO: Os cabos do tipo Superastic Flex (marca Prysmian, antiga Pirelli), são fabricados a partir de #1,0 mm². 
 6 
 TABELA 5 - Fatores de demanda para aparelhos
de ar condicionado de uso comercial. 
 
 Número de 
Aparelhos 
Fatores de 
Demanda (%) 
2 a 10 100 
11 a 20 90 
21 a 30 82 
31 a 40 80 
41 a 50 77 
acima de 50 75 
 
TABELA 6 - Fatores de demanda TABELA 7 - Fatores de demanda 
para Iluminação e TUG’s, de uma para aparelhos de ar condicionado 
unidade residencial (aplicar em de uso residencial (tipo janela). 
“cascata”, a cada 1 000 W) 
 
Potência P 
(kW) 
Fatores de 
Demanda (%) 
0 < P < 1 86 
1 < P < 2 75 
2 < P < 3 66 
3 < P < 4 59 
4 < P < 5 52 
5 < P < 6 45 
6 < P < 7 40 
7 < P < 8 35 
8 < P < 9 31 
9 < P < 10 27 
acima de 10 24 
 
 
TABELA 8A – Fatores de demanda para TABELA 8B – Fatores de demanda 
 Iluminação e TUGs não residenciais para Iluminação e TUGs em edifica- 
 ções de apartamentos. 
Descrição Fatores de Demanda 
Auditórios, Salões para 
Exposições, Bancos, Lojas, 
Barbearias, Salões de Beleza, 
Restaurantes, Igrejas, 
Garagens Comerciais (e 
semelhantes) 
 
100% 
 
Escolas e semelhantes 
100 % 
para os primeiros 12 kVA e 
50% para o que exceder de 
12 kVA 
Escritórios 
100 % 
 para os primeiros 20 kVA e 
70% para o que exceder de 
20 kVA 
 
 
Hotéis e semelhantes 
50 % 
 para os primeiros 20 kVA, 
40% para os próximos 80 
kVA e 30% para o que 
exceder de 100 kVA 
 TABELA 9 - Fatores de demanda para 
 motores de hidromassagens. 
 
Número de Aparelhos Fator de Demanda (%) 
2 56 
3 47 
4 39 
5 35 
6 a 10 25 
11 a 20 20 
21 a 30 18 
acima de 30 15 
A tabela refere-se a aparelhos tipo janela ou 
centrais individuais 
Aplica-se a conjuntos de unidades comerciais. 
Para cada unidade, recomenda-se utilizar 
o fator de demanda 100%. 
Número de 
Aparelhos 
Fatores de 
Demanda (%) 
2 88 
3 82 
4 78 
5 76 
6 74 
7 72 
8 71 
9 a 11 70 
12 a 14 68 
15 a 16 67 
17 a 22 66 
23 a 32 65 
31 a 50 64 
Acima de 50 62 
 
Potência Instalada 
(kW) 
Fatores de 
Demanda (%) 
Primeiros 20 40 
Seguintes 40 30 
Seguintes 40 25 
Seguintes 100 20 
Seguintes 200 15 
O que exceder de 400 10 
 7 
TABELA 10 - Fatores de demanda de outros aparelhos de uso residencial. 
 
Número 
de 
aparelhos 
Chuveiro 
elétrico 
Torneira elétrica, máquina 
de lavar louça e aquecedor 
 de água (passagem) 
Aquecedor 
de água de 
acumulação 
Forno de 
micro- 
ondas 
Máquina de 
secar 
roupas 
2 68 72 71 60 100 
3 56 62 64 48 100 
4 48 57 60 40 100 
5 43 54 57 37 80 
6 39 52 54 35 70 
7 36 50 53 33 62 
8 33 49 51 32 60 
9 31 48 50 31 54 
10 a 11 30 46 50 30 50 
12 a 15 29 44 50 28 46 
16 a 20 28 42 47 26 40 
21 a 25 27 40 46 26 36 
26 a 35 26 38 45 25 32 
36 a 40 26 36 45 25 26 
41 a 45 25 35 45 24 25 
46 a 55 25 34 45 24 25 
56 a 65 24 33 45 24 25 
65 a75 24 32 45 24 25 
76 a 80 24 31 45 23 25 
81 a 90 23 31 45 23 25 
91 a 100 23 30 45 23 25 
101 a 120 22 30 45 23 25 
121 a 150 22 29 45 23 25 
151 a 200 21 28 45 23 25 
201 a 250 21 27 45 23 25 
251 a 350 20 26 45 23 25 
351 a 450 20 25 45 23 25 
451 a 800 20 24 45 23 25 
801 a 1000 20 23 45 23 25 
 
 
 
TABELA 11 - Valores usuais de Fatores de Potência e de Rendimento, a serem utilizados 
 quando não for possível obter os dados específicos do fabricante. 
 
EQUIPAMENTOS cos   
Iluminação 
Incandescente 1,00 1,00 
Mista  1,00 1,00 
Vapor de sódio a baixa pressão 0,85 0,70 a 0,80 
Iodeto metálico, 220 V: 230 a 1 000 W 
Iodeto metálico, 380 V: 2 000 W 
0,60 
0,60 
0,90 a 0,95 
0,90 
Fluorescente, com Starter: 18 a 65 W 
Fluorescente, partida rápida: 20 a 110 W 
0,50 
0,50 
0,60 a 0,83 
0,54 a 0,80 
Vapor de mercúrio, 220 V: 50 a 1 000 W 0,50 0,87 a 0,95 
Vapor de sódio a alta pressão: 70 a 1 000 W 0,40 0,90 
Iodeto metálico, 220 V: 230 a 1 000 W 
Iodeto metálico, 380 V: 2 000 W 
0,85 
0,85 
0,90 a 0,95 
0,90 
Fluorescente, com Starter 
Fluorescente, partida rápida 
0,85 
0,85 
0,60 a 0,83 
0,54 a 0,80 
Vapor de Mercúrio, 220 V: 50 a 1 000 W 0,85 0,87 a 0,95 
Vapor de sódio à alta pressão: 70 a 1 000 W 0,85 0,90 
 
Motores (trifásicos, de gaiola) 
Até 600 W 0,75 0,60 
De 1 a 4 cv 0,75 0,75 
De 5 a 50 cv 0,85 0,80 
Acima de 50 cv 0,90 0,90 
Aquecimento (por resistor): valor unitário para cos  e  
1 cv = 736 W 
 8 
 
TABELA 12 - Modalidades de instalação e tipos de cabos. 
 
 
 
Maneiras de Instalar 
 
 
Condutor isolado 
em PVC (450 / 750 V) 
Cabo multipolar com 
Isolação e cobertura 
em PVC (450 / 750 V) 
Cabos multipolares 
e unipolares, com 
cobertura / isolação 
em PVC (0,6 / 1,0 kV) 
Condutores carregados Condutores carregados Condutores carregados 
2 3 2 3 2 3 
Eletroduto em instalação aparente 
Eletroduto embutido em teto, parede ou piso 
Eletroduto em canaleta aberta ou ventilada 
Molduras, rodapés ou alizares 
Calhas 
 
 
A 
 
 
B 
 
 
-- 
 
 
-- 
 
 
A 
 
 
B 
Fixação direta à parede ou teto -- -- C D C D 
Poço / Espaço de constr./ Bloco alveolado -- -- A B A B 
Eletroduto em canaleta fechada E F -- -- E F 
Canaleta fechada -- -- A B A B 
Canaleta aberta ou ventilada -- -- C D C D 
Condutor diretamente enterrado no solo -- -- G H G H 
Eletroduto diretamente enterrado no solo -- -- -- G H 
 
Observação: 450 V: entre fase e neutro; 750 V: entre fases. 
 
 
TABELA 13 - Capacidade de condução de corrente, em ampères (A). 
 
Seção 
Nominal 
(mm²) 
 
A 
 
B 
 
C 
 
D 
 
E 
 
F 
 
G 
 
H 
1,5 17,5 15,5 19,5 17,5 14,5 13 22 18 
2,5 24 21 26 24 19,5 18 29 24 
4 32 28 35 32 26 24 38 31 
6 41 36 46 41 34 31 47 39 
10 57 50 63 57 46 42 63 52 
16 76 68 85 76 61 56 81 67 
25 101 89 112 96 80 73 104 86 
35 125 111 138 119 99 89 125 106 
50 151 134 168 144 119 108 148 122 
70 192 171 213 184 151 136 183 151 
95 232 207 258 223 182 164 216 179 
120 269 239 299 259 210 188 246 203 
150 309 275 344 294 240 216 278 230 
185 353 314 392 341 273 248 312 257 
240 415 369 461 403 320 286 360 297 
300 472 420 530 464 367 328 407 336 
400 566 507 634 556 438 390 478 394 
 500 651 583 729 641 502 446 540 445 
630 758 674 843 743 579 514 614 506 
800 881 783 978 865 670 593 700 577 
1000 1012 900 1125 996 768 679 792 652 
 
 
 
TABELA 14 - Fatores de correção de temperatura. 
 
14/A 
Temperatura Ambiente (C) 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 
Fator de Correção 1,20 1,15 1,10 1,05 1,0 0,95 0,85 0,80 0,70 0,60 0,50 
 
14/B 
Temperatura do Solo (C) 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 
Fator de Correção 1,10 1,05 1,00 0,95 0,90 0,85 0,75 0,70 0,65 0,55 
 
 
As colunas de A a H, são 
 definidas a partir da Tabela 12. 
 
 
Temperatura do condutor: 70 C 
Temperatura do ambiente: 30 C 
 
 
Para cabos diretamente
enterra- 
dos ou em eletrodutos diretamen- 
te enterrados: temperatura do solo 
igual a 20 C e profundidade da 
instalação de 0,70 m. 
 9 
 
TABELA 15 - Valores típicos do fator “fc” (converte kVA em A). 
 
 
Tipo de Circuito 
Tensão Un 
(V) 
fc 
(valor arre- 
dondado) 
 
 
Monofásico 
(FN , FF ou 2F+N) 
110 
115 
127 
208 
220 
230 
9,0 
8,6 
8.0 
4,8 
4,5 
4,3 
 
 
Trifásico 
(3F ou 3F+N) 
208 
220 
230 
380 
440 
460 
2,8 
2,7 
2,5 
1,5 
1,3 
1,25 
 
Tensões nominais típicas no Brasil: Uo (F + N) e U (F + F) 
115/230 V (1Ø) ; 120/208 V (Y3Ø) ; 127/220 V (Y3Ø) ; 220/380 V (Y3Ø) ; 254/440 V (Y3Ø) e 115/230 V (Δ3Ø) 
 
 
TABELA 16 - Fatores de correção para agrupamento (FCA) de mais de um circuito ou mais de um 
 cabo multipolar, instalados em eletroduto ou calha, ou agrupados sob uma superfície. 
 
Disposição 
dos Cabos 
Fatores de Correção para Agrupamento – F C A 
Número de Circuitos ou de Cabos Multipolares 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 a 11 12 a 14 15 a 19 20 
Agrupados sobre uma 
superfície ou contidos 
em eletroduto ou calha 
1,00 0,80 0,70 0,65 0,60 0,57 0,54 0,52 0,50 0,45 0,41 0,38 
Camada 
única em 
parede ou 
piso 
contíguos 1,00 0,85 0,79 0,75 0,73 0,72 0,72 0,71 0,70 0,70 0,70 0,70 
espaçados 1,00 0,95 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 
Camada 
única no 
teto 
 
contíguos 0,95 0,81 0,72 0,68 0,66 0,64 0,63 0,62 0,61 0,61 0,61 0,61 
espaçados 0,95 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 
Notas: 
1- A indicação “espaçados” significa uma distância igual a um diâmetro externo entre as superfícies; 
2- Quando a distância horizontal entre cabos adjacentes for superior ao dobro de seu diâmetro externo, não é necessário 
 aplicar fator de redução; 
3- Se um agrupamento consiste de N condutores isolados ou cabos unipolares, pode-se considerar tanto N/2 circuitos 
 com 2 condutores carregados, como também N/3 circuitos com 3 condutores carregados. 
 
 
TABELA 17 - Fatores de demanda para motores elétricos. 
Número total 
de motores 
1 2 3 a 5 mais de 5 
Fator de Demanda 
(%) 
100 90 80 70 
Nota: A demanda de um conjunto de motores será o produto da somatória das cargas individuais pelo 
fator de demanda correspondente ao número total de motores que compõem o conjunto de mesma função. 
 
TABELA 18 - Cargas individuais de motores elétricos. 
Potência 
(cv) 
1/6 1/4 1/3 1/2 3/4 1 1,5 2 3 
Carga 
(kVA) 
0,45 0,63 0,76 1,01 1,24 1,43 2,00 2,60 3,80 
Potência 
(cv) 
5 7,5 10 15 20 25 30 40 50 
Carga 
(kVA) 
5,40 7,40 9,20 12,70 16,40 20,30 24,00 30,60 40,80 
 
 10 
 
 
ELETRODUTOS 
 
 Os eletrodutos, normalmente de seção circular, são utilizados em instalações elétricas 
embutidas (paredes, lajes, solo) ou aparentes, para conter os condutores elétricos, de telefonia, de 
lógica, de segurança, etc., permitindo tanto a enfiação como a retirada dos condutores. 
 È comum, ainda, se referir aos eletrodutos, quer sejam metálicos ou não, como “conduítes”, 
palavra originária do inglês conduit. Tais eletrodutos eram muito utilizados há décadas atrás, sendo 
fabricados em liga de ferro, normalmente de paredes finas, esmaltados na cor preta. 
 Podem ser metálicos (ou magnéticos): aço, alumínio, ligas de ferro, etc., podendo servir como 
condutores de proteção, ou isolantes (não magnéticos): PVC, polietileno, fibro-cimento, cerâmicos 
(manilhas), etc. São fabricados com espessuras de paredes variáveis (classes). Servem para 
proteger os condutores contra choques mecânicos, agentes químicos, etc., além de proteger o meio 
ambiente contra incêndios e explosões. 
 Ainda quanto aos tipos de eletrodutos, os mesmos são classificados em: 
- rígidos metálicos: comumente em aço, com revestimento protetor contra corrosão (galvanização 
ou tinta), dos tipos pesado ou extra (espessura das paredes) ou ainda em alumínio, fabricados 
em barras ou varas de 3 m de comprimento; 
- rígidos isolantes: de PVC (roscáveis ou soldáveis, com duas espessuras: classes A e B) ou 
polietileno de alta densidade, também fabricados em barras ou varas de 3 m de comprimento, 
barro vitrificado (manilhas), cimento amianto, etc; 
- curváveis: metálicos ou isolantes, podem ser curvados com as mãos; 
- flexíveis: eletrodutos curváveis, metálicos ou isolantes, que podem ser dobrados com as mãos, 
normalmente utilizado na ligação de equipamentos que apresentem vibrações ou pequenos 
movimentos quando em funcionamento; 
- transversalmente elástico: eletroduto curvável, geralmente de polietileno de alta densidade, que, 
após ser deformado por ação de uma força, retorna a sua forma original. 
 
Acessórios utilizados com os eletrodutos: luvas de emenda (ou união), curvas longas, de 45º e 
de 90º, abraçadeiras para fixação aparente, de vários tipos (U, D, B, etc.), caixas para paredes, 
retangulares (2” x 4”) e quadradas (4” x 4”), caixas para lajes, sextavadas e oitavadas, além de 
buchas, arruelas e box (para acabamentos e fixações), cabeçotes (para entradas aéreas) e 
conduletes (aparentes, para interruptores, tomadas, passagens, etc.). 
 
Ocupação máxima da área útil dos eletrodutos: 
- 51% para um único condutor; 
- 31% para dois condutores; 
- 40% para três condutores ou mais. 
Sempre que possível, neste último caso, deve-se utilizar a taxa igual ou inferior a 33% de 
ocupação da área útil dos eletrodutos, independente do número de condutores, a fim de não ser 
necessária a aplicação de fatores de correção (da capacidade de condução de corrente dos 
condutores) por agrupamento (FCA). 
 
Distâncias de instalação de eletrodutos: 
- no máximo 15 m para trechos contínuos retilíneos, sem caixas de derivação/passagem ou de 
equipamentos (tomadas, interruptores, etc.); 
- para cada curva de 90º, a distância máxima de 15 m deverá ser reduzida em 3 m por curva, até 
o máximo de 270º (atenção: não devem existir curvas com deflexão inferior a 90º) 
- caso no trecho onde se empregar eletrodutos não possam ser utilizadas caixas de 
derivação/passagem, a distância de 15 m pode ser aumentada, desde que, depois de ser 
calculada, considerando-se as curvas existentes, para cada 6 m ou fração de aumento da 
distância máxima, utilize-se (em toda a extensão) um eletroduto de tamanho imediatamente 
superior ao originalmente dimensionado; 
- as caixas de derivação ou passagem devem ser obrigatoriamente utilizadas nos pontos de 
emenda ou derivação de condutores e de entrada ou saída de condutores na tubulação. 
 
 
 11 
 
 
Estimativa simplificada de carga térmica 
(para dimensionamento de circuitos elétricos) 
 
ITENS Discriminação 
QTDE. 
ou UNID. 
 
F A T O R E S 
 
 
kCal 
 Sem 
cortina 
Com 
cortina 
Com 
toldo 
Área 
X 
Fator 
JANELAS 1 
(Insolação) 
N m² 240 115 70 Utilizar 
apenas o 
maior valor 
da coluna 
área x fator 
NE m² 240 95 70 
L m² 270 130 85 
SE m² 200 85 70 
S m² 0 0 0 
SW m² 400 160 115 
W m² 500 220 150 
NW m² 350 150 95 
JANELAS 2 
(Transmissão) 
Vidro comum m² 50 
Tijolo de vidro m² 25 
PAREDES 
Externas – direção Sul m² 15 
Externas – outras direções m² 20 
Internas (ver observ. “c”) m² 8 
TETO 
Laje exposta ao sol s/ isol. m² 75 
 Laje exp.ao sol c/ isolação m² 30 
Entre andares m² 13 
Sob telhados sem isolação m² 50 
Sob telhados com isolação m² 18 
PISO 
Não considerar se estiver 
diretamente sobre o solo 
m² 13 
PESSOAS 
Em condição de repouso nº 75
Em atividade normal nº 150 
Salões, ginásio de esportes nº 250 
OUTROS 
Aparelhos elétricos kW 860 
Motores cv 645 
LÂMPADAS 
Incandescentes W 1,0 
 Descarga W 0,5 
PORTAS E 
VÃOS 
Apenas nos casos em que 
estiverem sempre abertos 
m² 150 
 
TOTAL DA CARGA TÉRMICA kCal 
 
OBSERVAÇÕES 
a) Janelas (insolação) - janelas externas, sujeitas à incidência direta de sol; 
b) Paredes - determinar as áreas para todas as paredes (descontando-se as áreas das 
janelas); 
c) Paredes internas - não considerar para a estimativa, as paredes entre ambientes 
condicionados; 
d) Portas e vãos - se o vão tiver mais de 1,5 m de largura, considerar o outro ambiente 
(área, janela, etc); 
e) Aparelhos elétricos - televisores, microcomputadores, cafeteiras, torradeiras, fornos 
elétricos, etc; 
f) Total da carga térmica - somar todos os valores da última coluna e multiplicar por 4 p/ 
obter em BTU. 
 Fonte: Catálogo CONSUL. 
 
 12 
 
 
 
NOTAS: 
. 1 kCal = 4 BTU’s (Ex.: aparelho de ar condicionado de 10 000 BTU’s = 2 500 kCal); 
. 1 TR (tonelada de refrigeração) = 12 000 BTU’s; 
. BTU: British Thermal Unit; 
. Brises (brise soleil) proporcionam, em média, 30% de redução de energia consumida para 
 climatização de uma edificação. 
 
 
Tabela para orientação sobre carga térmica 
 (para dimensionamento de circuitos elétricos). 
 
Área do ambiente Sol pela manhã Sol à tarde ou o dia todo 
6 m² 7 500 BTU’s 7 500 BTU’s 
9 m² 7 500 BTU’s 7 500 BTU’s 
12 m² 7 500 BTU’s 10 000 BTU’s 
15 m² 10 000 BTU’s 10 000 BTU’s 
20 m² 12 000 BTU’s 12 000 BTU’s 
25 m² 12 000 BTU’s 15 000 BTU’s 
30 m² 15 000 BTU’s 18 000 BTU’s 
40 m² 18 000 BTU’s 21 000 BTU’s 
50 m² 21 000 BTU’s 30 000 BTU’s 
60 m² 21 000 BTU’s 30 000 BTU’s 
70 m² 30 000 BTU’s 30 000 BTU’s 
 FONTE : www.consul.com.br/calculo.htm 
 
*** Consideradas duas pessoas num ambiente, em andar intermediário. 
 Acrescentar 600 BTU’s para cada pessoa a mais no ambiente. 
 
 
EXEMPLO 
 
Determinar, utilizando a tabela acima e o método da página anterior, o número e modelo 
(capacidade), de aparelho(s) de ar condicionado, para climatizar uma sala de estar, com 
5,0 x 6,0 m, pé-direito de 3,0 m, localizada no segundo andar de um prédio residencial 
com três pavimentos (lajes). 
 
Dados: 
- uma janela, com 2,5 x 2 m, na face leste; 
- janelas com vidro comum e cortinas; 
- quatro pessoas na sala; 
- um aparelho de televisão (150 W); 
- duas lâmpadas incandescentes de 100 W cada; 
- as paredes das faces N e W, da sala de estar, são contíguas a ambientes sem 
 condicionamento de ar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
 
 
Circuitos Elétricos Residenciais - NBR 5410/04 
 
Tipos de instalações elétricas 
 
As instalações elétricas domiciliares são regulamentadas pela Norma Brasileira NBR 5410/04, "Instalações 
Elétricas de Baixa Tensão", para tensões inferiores a 600 Volts. 
As concessionárias de energia elétrica classificam os consumidores de acordo com a carga instalada, de 
conformidade com a legislação sobre "Condições Gerais de Fornecimento" (resolução nº 456, de 29/11/2000, 
da ANEEL) que estabelece as seguintes limitações para atendimento: 
 
Tensão secundária de distribuição: 
Quando a carga instalada na unidade consumidora for igual ou inferior a 50 kW. 
 
Tensão primária de distribuição: 
Quando a carga instalada na unidade consumidora for superior a 50 kW e a demanda contratada ou estimada 
pela concessionária para o fornecimento, for igual ou inferior a 2500 kW (para consumidores atendidos em até 
69 kV) 
 
Observações: 
 
1) O atendimento poderá ser feito fora dos limites acima referidos, desde que atenda a conveniências 
específicas do concessionário ou do consumidor e que seja obtida autorização da ANEEL. 
 
2) Para efeito de classificação acima, são considerados os seguintes limites: 
 - tensão secundária de distribuição: abaixo de 2300 V; 
 - tensão primária de distribuição: igual ou acima de 2300 V; 
 
3) Os consumidores em tensão secundária, são, ainda, classificados como: 
 - Monofásicos: atendimento a dois fios (uma fase e um neutro); 
 - Bifásicos: atendimento a três fios (duas fases e um neutro); 
 - Trifásicos: atendimento a quatro fios (três fases e um neutro). 
 
 
 Levantamento de carga 
 
 Para determinar a carga de uma instalação residencial, deve-se somar a carga prevista para as tomadas 
de corrente e a potência das lâmpadas. 
 As cargas referentes às tomadas (de uso geral/TUG e de uso específico/TUE), já foram vistas 
anteriormente. 
A carga de iluminação deve ser calculada de acordo com a NBR 8995, Iluminação de Interiores, podendo, 
também, ser utilizados os valores da tabela abaixo: 
 
Local e Carga mínima de iluminação: 
- Residências: Salas 25 W/m²; Quartos 20 W/m²; Escritórios 25 W/m²; Copa 20 W/m²; Cozinha 20 W/m² 
 Banheiro 10 W/m² e Dependências 10 W/m² 
- Lojas: 30 W/m² 
- Escritórios: 30 W/m² 
 
 
Divisão de circuitos quadros de distribuição 
 
 Um circuito compreende todos os elementos (tomadas, lâmpadas, etc.) ligados aos mesmos condutores e 
ao mesmo dispositivo de proteção (fusível ou disjuntor). 
 Divide-se uma instalação elétrica em circuitos parciais para facilitar a manutenção, para que a proteção 
possa ser melhor dimensionada e para reduzir as quedas de tensão. Sabe-se que o disjuntor (ou fusível) é 
calculado para toda a carga do circuito, pois se temos um só circuito, teremos um disjuntor de grande 
capacidade e pequenos curtos-circuitos ou sobrecorrentes, não serão percebidos por ele. Entretanto, se 
tivermos vários circuitos, com vários disjuntores de capacidades menores, aquelas falhas poderão ser 
percebidas por um desses disjuntores, que desligará somente o circuito parcial onde tiver ocorrido o curto-
circuito ou a sobrecorrente. 
 
 14 
 
 A Norma brasileira não prevê o limite de potência que deve ser instalado em um circuito, entretanto, 
recomenda a utilização de um circuito independente para cada aparelho com potência igual ou superior a 1500 
VA (1200 W). Também as tomadas de corrente de cozinha, copas, banheiros e áreas de serviço, deverão 
constituir um ou mais circuitos independentes, os quais não poderão conter pontos de iluminação. 
A seção transversal mínima dos condutores deverá ser especificada de acordo com as referências abaixo: 
 
Tabela 1 
Finalidade Seção do Condutor 
Iluminação 1,5 mm² 
Tomadas em quartos, salas e similares 2,5 mm² 
Tomadas em cozinhas, áreas de serviço e banheiros 2,5 mm² 
Aquecedor de água em geral 2,5 mm² 
Máquina de lavar roupa 4 mm² 
Aparelho de ar condicionado 2,5 mm² 
Fogões elétricos 6 mm² 
Cordões flexíveis para abajures, lustres etc. 0,75 mm² 
Circuitos de controle e sinalização (campainha etc.) 0,5 mm² 
 
Os circuitos deverão partir de um quadro de distribuição, onde serão instalados os dispositivos de proteção de 
cada circuito (independentes para cada circuito), devendo haver um condutor neutro para cada circuito, não 
podendo ser o neutro seccionado para instalação de proteção ou para qualquer outro fim. 
 
Número de tomadas por cômodo 
Cada cômodo de uma residência deverá ter tantas tomadas, q 
uantos forem os aparelhos a serem instalados dentro do mesmo. Uma sala de estar, por exemplo, deve ter 
tomadas para televisor, aparelho de som, abajures, enceradeira, etc. 
A norma NBR 5410/2004 determina as quantidades mínimas para
instalações de tomadas, como foi 
visto anteriormente. 
 
Dimensionamento de condutores 
 
Tipos de condutores 
Todo metal é condutor de corrente elétrica, entretanto, alguns conduzem melhor que outros, ou seja, alguns 
oferecem menor resistência a passagem de corrente elétrica que outros. A resistência de um condutor é 
expressa pela fórmula: 
R =  x ℓ ( Ω ) 
 S 
Sendo: 
 
R = Resistência do condutor - Ω; 
 = Resistividade (varia com o material empregado) - Ω mm²/m; 
ℓ = Comprimento do condutor - m; 
S = Seção (área) transversal do condutor - mm². 
 
 
Os materiais mais utilizados para a condução da energia elétrica são: 
 
Prata: utilizada em pastilhas de contato de contatores e relés. 
Resistividade: 0,016 Ω mm²/m, a 20 ºC 
 
Cobre: utilizado na fabricação de fios em geral e equipamentos elétricos (interruptores, tomadas, etc.) 
Resistividade: cobre duro = 0,0179 Ω mm²/m, a 20 ºC e cobre recozido = 0,01724 Ω mm²/m, a 20 ºC. 
 
Bronze: liga de cobre e estanho, utilizada em equipamentos elétricos e linha de tração elétrica. 
Resistividade: (bronze silício) 0,0246 Ω mm²/m, a 20 ºC. 
 
Latão: liga de cobre e zinco, utilizada em aparelhagem elétrica. 
Resistividade: aproximadamente a mesma do cobre. 
 
Alumínio: utilizado na fabricação de condutores para linhas e redes por ser mais leve e de custo mais baixo. 
Os fios e cabos de alumínio podem se apresentar de duas formas: CA (Alumínio puro) e CAA (Alumínio 
enrolado sobre um cabo de aço ou “alma de aço”). 
Resistividade: 0,028 Ω mm²/m. 
 15 
 
Construtivamente os condutores podem ser formados por um único fio sólido, nas seções menores (até 16 
mm²), ou por um encordoamento de fios sólidos, formando um cabo. Sobre o condutor assim formado é 
aplicada uma camada de isolação, seja por termoplástico como PVC e o PE seja por termofixos 
(vulcanização) como o EPR e XLPE. Essa camada de isolação pode ser simples (isolamento) ou dupla 
(isolamento + cobertura). A identificação BWF, caracteriza os condutores resistentes à propagação de 
chama. 
Deve-se observar a diferença entre isolação e isolamento. "Isolação" é um termo qualitativo, referindo-se ao 
material que cobre o condutor e "Isolamento" é quantitativo, referindo-se ao nível de tensão para a qual o 
condutor foi projetado. 
 
 
Condutores isolados 
 
Os condutores isolados são constituídos de dois tipos: "à prova de tempo" e para instalações embutidas. Os 
primeiros só podem ser usados em instalações aéreas, uma vez que a sua isolação não tem a resistência 
mecânica necessária para sua instalação em dutos, os outros podem ser usados em qualquer situação. 
A escala de fabricação dos condutores adotada no Brasil é a "série métrica" onde os condutores são 
representados pela seção transversal (área) em mm². 
Normalmente são fabricados condutores de 0,5 mm² a 500 mm² (para o transporte de energia). 
As normas brasileiras só admitem, nas instalações residenciais, o uso de condutores de cobre, salvo para os 
casos de condutores de aterramento (proteção), e em alguns casos relativos a indústrias, que têm 
especificações próprias. 
 
 
Cálculo dos Condutores 
 
As Normas da ABNT definem, para a determinação da seção dos condutores, dois critérios básicos a serem 
observados: 
- limite de condução de corrente 
- limite de queda de tensão 
 
Após a análise, observados os dois critérios separadamente, deverá ser adotado o resultado que levou ao 
condutor de maior seção. Observa-se a seção mínima admissível pela NBR 5410/2004, para instalações 
prediais, portanto, caso se chegue a um condutor de menor seção do que o definido pela norma, deverá ser 
adotado o condutor indicado na norma. 
A seção dos condutores só poderá ser inferior a 1,5 mm² nos seguintes casos: 
- Nos cordões flexíveis para a ligação de aparelhos domésticos e aparelhos de iluminação (nas ligações 
internas dos lustres), a seção dos condutores poderá ser reduzida, de acordo com a potência exigida, até 0,75 
mm². 
- Nos circuitos de sinalização e controle, onde poderão ser utilizados condutores de 0,5 mm². 
Nos casos de redução de seção, os dispositivos de proteção deverão estar dimensionados de forma a operar 
(abrir o circuito), no caso de um defeito, antes de causar danos aos condutores. 
 
 
Limite de Condução de Corrente 
 
Quando há circulação de corrente em um condutor, o mesmo se aquece, e o calor gerado é transferido ao 
ambiente em redor, dissipando-se. Se o condutor está instalado ao ar livre a dissipação é maior, ou seja, o 
condutor se resfria mais depressa quando cessa a circulação de corrente no mesmo, enquanto que se o 
condutor está instalado no interior de um eletroduto, a dissipação do calor é menor. Quando existem vários 
condutores no mesmo eletroduto as quantidades de calor geradas em cada um deles, se somam, aumentando 
ainda mais a temperatura. Os condutores são fabricados para operar dentro de certos limites de temperatura, 
a partir dos quais começa a haver uma alteração nas características do isolamento que deixa de cumprir a sua 
finalidade. 
A NBR-5410/04 define que os condutores com isolamento termoplástico, para instalações residenciais, sejam 
especificados para uma temperatura de trabalho de 70 ºC (PVC/70 ºC) e as tabelas de capacidade de 
condução de correntes são calculadas tomando como base este valor e a temperatura ambiente de 30 ºC. 
A tabela seguinte dá a capacidade de condução de corrente para condutores instalados em eletrodutos, 
condutos, calhas, etc., e ao ar livre ou em instalações expostas. 
 
 
 
 
 16 
Tabela 2 
Seção 
Nominal 
mm² 
Capacidade de corrente para condutores de cobre isolados 
(temperatura ambiente de 30 ºC), em A 
Instalação no interior de 
eletrodutos 
Instalação ao ar livre 
2 Condutores 
carregados 
3 Condutores 
carregados 
2 Condutores 
carregados 
3 Condutores 
carregados 
1,5 17,5 15,5 19,5 17,5 
2,5 24 21 26 24 
4 32 28 35 32 
6 41 36 46 41 
10 57 50 63 57 
16 76 68 85 76 
25 101 89 112 101 
35 125 111 138 125 
50 151 134 168 151 
70 192 171 213 192 
95 232 207 258 232 
 
Quando o número de condutores instalados no mesmo eletroduto for superior a 3 ou a temperatura ambiente 
for superior a 30 ºC, os valores da tabela de limites de condução de corrente (coluna "2 condutores 
carregados") deverão ser multiplicados pelos seguintes fatores de correção ou de redução : 
 
Tabela 3-A 
Temperatura 
Ambiente 
20 ºC 25 ºC 30 ºC 35 ºC 40 ºC 45 ºC 50 ºC 55 ºC 60 ºC 
Fator de Correção 1,12 1,06 1,00 0,94 0,87 0,79 0,71 0,61 0,50 
 
Tabela 3-B 
Nº de Circuitos no mesmo Conduto 2 3 4 5 6 7 8 9 12 
Fator de Redução 0,80 0,70 0,65 0,60 0,58 0,55 0,52 0,50 0,45 
 
 
Limite de Queda de Tensão 
 
Em razão de não existir, na prática, condutor ideal, todo condutor apresenta uma pequena resistência quanto a 
passagem de corrente elétrica e, como a circulação de corrente elétrica por uma resistência, produz dissipação 
de potência em forma de calor (Lei de Joule), tal fato acarretará queda de tensão no condutor. 
Conforme a lei de Ohm, a queda de tensão num trecho A-B de um condutor, é dada por: 
 
UAB = ΔU (V) e U = R x I (V) 
 
 
A potência dissipada (perda de potência) no trecho A-B, é: 
 
PAB = ΔU x I = (R x I) x I >>> PAB = R x I² (W) 
 
 
A tensão aplicada à carga será igual a: U - ΔU (V) 
 
Como a potência é determinada pelo produto da corrente pela tensão aplicada, teremos na carga: 
 
P = [U - ΔU] x I (W), 
 
A qual é menor que a potência obtida, se não houvesse ΔU. 
 
 
 
Queda de Tensão Unitária 
 ΔUunitária = e(%) x U (V / A x km) , 
 Iprojeto x L 
 sendo: Iprojeto = S (VA) 
 U (V)
17 
 
 
 
Queda de Tensão Percentual 
 
A queda de tensão é, normalmente, expressa em percentual (%) e seu valor é calculado da seguinte maneira: 
 
ΔU (%) = U de entrada - U na carga x 100 
 U de entrada 
 
A ABNT (NBR-5410/04) determina os seguintes valores máximos de quedas de tensão percentual admissíveis, 
para instalações alimentadas diretamente por ramais de baixa tensão (do medidor de energia até o circuito 
terminal): 
- iluminação: 5% (do QDC até o circuito terminal: no máximo 4%); 
- outras utilizações: 5% (do QDC até o circuito terminal: no máximo 4%). 
 
A seção do condutor também pode ser calculada, para a queda de tensão, através da fórmula: 
 
A = 2 .  . P . ℓ (mm²) 
 ΔU . U² 
 
Sendo: 
 
A = seção do condutor, em mm²; 
 = resistividade do material, em Ωmm²/m; 
 
P = potência em Watts; 
ℓ = distância em metros; 
ΔU = queda de tensão percentual; 
 
U = tensão, em Volts; 
 
 
O Momento Elétrico – ME, é igual ao produto da corrente elétrica que circula no condutor, multiplicado pela 
distância, em metros, a partir do ponto de entrada da energia, até o final do circuito terminal e é expressa pela 
fórmula: 
 
ME = I x ℓ (Am) 
 
As tabelas a seguir foram calculadas para condutores de cobre com isolamento em PVC/70 ºC 
 
 
Tabela 4 – Quedas de Tensão (Momento Elétrico) 
 
 
 Seção 
Nominal 
mm² 
Momento Elétrico para condutores instalados no interior de eletrodutos 
A x m 
127V 
(F + N) 
220V 
(F + N) 
220V 
(3 F) 
2% 3% 4% 2% 3% 4% 2% 3% 4% 
1,5 110 166 222 191 287 383 220 330 440 
2,5 181 272 363 314 471 628 367 550 733 
4 292 438 584 506 759 1 012 587 880 1 173 
6 438 657 876 759 1 138 1 518 863 1 294 1 725 
10 726 1 089 1 452 1 257 1 186 1 582 1 467 2 200 2 933 
16 1 104 1 657 2 210 1 913 2 870 3 827 2 256 3 385 4 513 
25 1 693 2 540 3 387 2 933 4 400 5 867 3 465 5 197 6 929 
35 2 309 3 464 4 619 4 000 6 000 8 000 4 632 6 947 9 263 
50 3 060 4 590 6 120 5 301 7 952 10 603 6 111 9 167 12 223 
70 4 164 6 246 8 328 7 213 10 820 14 427 8 302 12 453 16 604 
95 5 404 8 106 10 808 9 362 14 043 18 724 10 732 16 098 21 464 
 
 
 18 
 
 
 
 
Tabela 5 - Quedas de Tensão (Momento Elétrico) 
 
 
 Seção 
Nominal 
mm² 
Momento Elétrico para condutores instalados ao ar livre 
A x m 
127V 
(F + N) 
220V 
(F + N) 
220V 
(3 F) 
2% 3% 4% 2% 3% 4% 2% 3% 4% 
1,5 110 166 222 191 287 383 222 332 443 
2,5 181 272 363 314 471 628 357 536 715 
4 282 423 564 489 733 977 563 845 1 127 
6 412 653 871 713 1 070 1 427 824 1 236 1 648 
10 663 995 1 327 1 149 1 273 1 697 1 325 1 998 2 664 
16 996 1 494 1 992 1 725 2 588 3 451 1 991 2 986 3 981 
25 1 451 2 177 2 903 2 514 3 771 5 028 2 914 4 371 5 828 
35 1 881 2 822 3 763 3 259 4 889 6 519 3 761 5 641 7 521 
50 2 352 3 528 4 704 4 074 6 111 8 148 4 681 7 021 9 361 
70 2 988 4 482 5 976 5 176 7 765 10 353 6 027 9 041 12 055 
95 3 681 5 522 7 363 6 377 9 565 12 753 7 333 11 000 14 667 
 
 
 
Exemplo de utilização da tabela de momentos elétricos: 
 
Um equipamento elétrico trifásico, ligado numa rede aérea de 220 V, apresenta corrente elétrica igual a 25 A. 
Sabendo-se que o equipamento encontra-se a 110 m de distância do QDC, e que a queda de tensão deverá 
ser no máximo 3%, determinar: 
a) a seção dos condutores aéreos a serem utilizados; 
b) a queda de tensão percentual. 
 
 
Item a 
O momento elétrico é igual a: 25 A x 110 m =2 750 Am 
 
Consultando-se a tabela nº5 (condutores em instalações aéreas), na coluna referente a circuitos trifásicos, 220 
V e 3% de queda de tensão, verifica-se que: 
 
Para o condutor de 10 mm², o Momento Elétrico é de 1 998 Am, menor que o calculado; 
Para o condutor de 16 mm², o Momento Elétrico é de 2 986 Am, suficiente para atender. 
 
Portanto, o condutor escolhido será o de maior seção transversal, ou seja, o de 16 mm². 
 
 
Item b 
Como o momento elétrico calculado (2 750 Am) é menor que o do condutor utilizado (2 986 Am), a queda de 
tensão será menor, calculada da seguinte forma: 
 
Momento Elétrico do condutor de 16 mm² = 2 986 Am 
U% = 3% 
Momento Elétrico calculado = 2 750 Am 
 
 
U% = 2 750 x 3 = 2,76 % 
 2 986 
 
Portanto, a tensão na carga (entregue no equipamento) será igual a: 
 
220 – (220 x 0,0276) = 213,928 V 
 
 19 
 
 
 
 
 
 
 
Consumo médio mensal de aparelhos eletrodomésticos (Fonte: FIEP – Federação da Indústria do Paraná) 
 
Aparelho Potência (W) 
Potência 
Média 
Considerada 
(W) 
Tempo de 
uso 
(horas/mês)* 
Consumo 
Mensal 
(kWh)** 
Aparelho de som 200 a 300 200 30 6 
Aspirador de pó 1000 1000 4 4 
Batedeira 100 a 300 150 10 1,5 
Boiler 300 l 1500 1500 60 90 
Cafeteira 1000 1000 10 10 
Chuveiro 4000 a 6500 4500 30 135 
Ar condicionado 7 000 BTUs 900 900 45 40,5 
Ar condicionado 10 000 BTUs 1400 1400 45 63 
Ar condicionado 18 000 BTUs 2600 2600 45 117 
Computador e impressora 200 a 250 200 30 6 
Enceradeira 500 500 4 2 
Freezer 350 a 500 400 300 120 
Ferro de passar 800 a 1600 1000 15 15 
Geladeira 1 porta 200 200 300 60 
Geladeira 2 portas 400 400 300 120 
Lavadora de pratos 1200 a 2000 1500 30 45 
Lavadora de roupas 1500 1500 15 22,5 
Lâmpada incandescente 60 60 90 5,4 
Lâmpada incandescente 100 100 90 9 
Liquidificador 150 150 10 1,5 
Microondas 1000 a 1300 1300 15 19,5 
Secadora de roupas 1000 a 3500 3500 15 52,5 
Secador de cabelo 500 a 1200 1000 15 15 
TV 14” 60 60 90 5,4 
TV 20” 90 90 90 8,1 
TV 29” 120 90 90 10,8 
Torradeira 500 a 1200 10 10 12 
Torneira elétrica 2500 a 3500 10 10 35 
Ventilador portátil 80 a 100 30 30 3 
Videocasserte 60 a 100 5 5 0,5 
 
 * O tempo de uso em horas por mês é estimado. O usuário deverá determinar o real tempo de uso para cada 
 equipamento que possuir em sua residência. 
 
 ** Para se determinar o consumo mensal em kWh de cada aparelho, deve-se efetuar o seguinte calculo: 
 
Consumo mensal (kWh) = {potência do equipamento x horas de uso mensal (h)} / 1000 
 
 
 
 
 
 
 
 
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