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CURSO ON-LINE – PACOTE DE EXERCÍCIOS PARA O BANCO DO BRASIL 
LÍNGUA PORTUGUESA – PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 
AULA 1 
www.pontodosconcursos.com.br 1
Olá, prezado(a) aluno(a)! 
Na aula de hoje, darei ênfase ao que a FCC costuma explorar nas 
suas provas quando trata de classes gramaticais e análise sintática das 
orações e dos seus termos. 
Como o nosso curso é de exercícios, não é descabido sugerir que 
você tenha sempre nas mãos uma boa gramática para, se for o caso, consultar 
o fundamento teórico da resolução das questões. 
Um curso de exercícios funciona sempre como uma boa revisão dos 
tópicos importantes do ponto de vista da banca examinadora e, ainda, como 
uma forma de o candidato adquirir mais agilidade na resolução de questões. 
1. (FCC/TRT 16ª Região/Analista Judiciário/2009) Verifica-se correta 
transposição de uma para outra voz verbal no seguinte caso: 
(A) os livros continuam em minha biblioteca (3º parágrafo) = os livros têm 
continuado em minha biblioteca. 
(B) podemos acessar os mesmos conteúdos = os mesmos conteúdos podem 
ser acessados. 
(C) dedicou-se à questão (1º parágrafo) = a ela foi dedicada. 
(D) se realizam estudos (1º parágrafo) = estudos sejam realizados. 
(E) Gravei (...) obras primas (3º parágrafo) = tinham sido gravadas obras 
primas. 
Comentário – Alternativa A: não houve mudança de voz, mas sim de tempo 
verbal: do presente do indicativo para o pretérito perfeito composto do 
indicativo. 
Alternativa B: aqui está o gabarito. O objeto direto “os 
mesmos conteúdos” assumiu a função de sujeito-paciente. A locução verbal 
“podemos acessar” abrigou o verbo auxiliar “ser” por causa da formação da 
voz passiva analítica ou verbal. Note que ele assume a forma do verbo 
principal da voz ativa (“acessar”, infinitivo). 
 
 
 
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Alternativa C: a passagem alude ao segmento “Um congresso 
recente, em Veneza, dedicou-se à questão”. Em outras palavras, “Um 
congresso recente, em Veneza, foi dedicado à questão”. Nas duas formas, o 
verbo está na voz passiva (sintética e analítica, respectivamente). Na 
transformação posposta pela banca examinadora, continua a voz passiva, 
agora com as seguintes mudanças: de “à questão” para “a ela”; de “dedicado” 
para “dedicada”. 
Alternativa D: note que a voz passiva continua, apenas deixou 
de ser sintética ou pronominal para ser verbal ou analítica. 
Alternativa E: apesar de constituir uma voz passiva, a segunda 
sentença não respeita o tempo verbal de “Gravei” (pretérito perfeito do 
indicativo). O verbo auxiliar ser foi empregado no pretérito mais-que-perfeito 
composto do indicativo. 
Gabarito – B 
2. (FCC/TRT 7ª Região/Analista Judiciário/2009) Transpondo para a voz 
passiva a construção Darcy Ribeiro (...) não admitiria a alternativa, a 
forma verbal resultante será 
(A) teria sido admitida. 
(B) seria admitida. 
(C) teria admitido. 
(D) fora admitida. 
(E) haveria de admitir. 
Comentário – Em que tempo e modo está o verbo na voz ativa? Futuro do 
pretérito simples do indicativo. Então, na voz passiva (verbal ou analítica), 
ele ficará no particípio; seu auxiliar (ser, estar, ficar) assumirá o tempo e o 
modo dele. Na alternativa A, o verbo ser está conjugado no futuro do pretérito 
composto do indicativo. Na alternativa B, no futuro do pretérito simples do
indicativo. Na alternativa C, o verbo admitir continua na voz ativa; apenas foi 
 
 
 
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conjugado no futuro do pretérito composto do indicativo. Na alternativa D, o 
verbo auxiliar está no pretérito mais-que-perfeito simples do indicativo. Na 
alternativa E, a locução verbal caracteriza voz ativa (note que o verbo 
principal, “admitir”, não está no particípio, mas sim no infinitivo). 
Gabarito – B 
3. (FCC/TRE-AM/Analista Judiciário/2010) A frase que admite transposição 
para a voz passiva é: 
(A) Perto da Igreja, todos os poderosos do mundo parecem diletantes. 
(B) A Concordata poderá incluir o retorno do ensino religioso. 
(C) Há estatísticas controvertidas sobre esse poder eclesiástico. 
(D) Não são incomuns atos religiosos com finalidade política. 
(E) O Brasil é um país estratégico para a Igreja Católica. 
Comentário – A voz passiva é formada, a rigor, a partir de um verbo 
transitivo direto. É na segunda alternativa que encontramos essa condição, ao 
nos depararmos com o verbo “incluir” (verbo principal da locução verbal 
“poderá incluir”). Veja a transformação: “O retorno do ensino religioso poderá 
ser incluído pela Concordata”. 
Nas letras A, D e E, os verbos são de ligação, o que impede a 
transposição para a voz passiva. 
E o que dizer da opção C? O verbo haver, no sentido de existir, 
não possui sujeito e é transitivo direto. O termo “estatísticas controvertidas 
sobre esse poder eclesiástico” é seu objeto direto. Considerando que o objeto 
direto torna-se sujeito do verbo na transposição de voz ativa para voz passiva 
e que o verbo haver não tem sujeito (é impessoal), impossível se torna a 
transposição requerida pela banca examinadora. 
Gabarito – B 
 
 
 
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4. (FCC/TCE-SP/Ag. de Fiscaliz. Financ./2010) A forma verbal da voz passiva 
correspondente exatamente à construção: 
(A) Se examinarmos as fábulas populares é: Se as fábulas populares 
forem por nós examinadas. 
(B) um jovem a conduza é: fosse por um jovem conduzida. 
(C) exprimem o desejo popular é: têm expressado o desejo popular. 
(D) representam apenas uma ilusão miraculosa é: estão apenas 
representando uma ilusão miraculosa. 
(E) deve reconquistar seu reino é: terá reconquistado seu reino. 
Comentário – Na alternativa A, o sujeito “nós” (oculto na voz ativa) assumiu 
o lugar do agente na voz passiva, aquele que vai examinar as fábulas 
populares. O objeto direto “fábulas populares” transformou-se no sujeito-
paciente, que sofrerá a ação de ser examinada. A forma verbal “examinarmos” 
(futuro do subjuntivo) adquiriu forma nominal de particípio. Além disso, o 
verbo auxiliar (ser) flexionou-se corretamente no mesmo tempo e modo 
(futuro do subjuntivo) do verbo “examinarmos”. A correspondência está 
perfeita! 
Gabarito – A 
5. (FCC/Def. Púb.-SP/Agente/2010) Há alteração de voz verbal e de 
sentido na passagem da construção 
(A) Sua gestão ficou marcada para Sua gestão restou marcada. 
(B) É uma peça de estilo raro para Trata-se de uma obra de linguagem 
incomum. 
(C) (...) que a tornam indevassável para que a fazem incompreensível. 
(D) (...) devem expor à luz (...) a mensagem para precisam revelar (...) o 
comunicado. 
(E) O exemplo de Graciliano diz tudo para tudo é dito como exemplo para 
Graciliano. 
 
 
 
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Comentário – Na última alternativa, temos: “O exemplo de Graciliano” = 
sujeito-agente; “diz” = verbo transitivo direto (VTD); “tudo” = objeto direto 
(OD). Estão aqui todas as condições para que haja mudança de voz ativa para 
passiva. Veja como ficou: “tudo” = sujeito-paciente; “é dito”= locução verbal 
indicativa de voz passiva analítica (o verbo principal fica no particípio e o verbo 
auxiliar assume o tempo e o modo do verbo da voz ativa – presente do 
indicativo). Tudo muito bem,tudo muito bom; mas... o sujeito que deveria 
transformar-se no agente da passiva não existe aqui!!! Semanticamente, o 
exemplo de Graciliano deixou de ser o agente causador da ação de dizer. 
“Graciliano” assume o papel de receptor daquilo que é dito como exemplo. 
Gabarito – E 
6. (FCC/TRE-AM/Analista Judiciário/2010) Está correta a flexão de todas as 
formas verbais da frase: 
(A) Tudo o que advir como poder da Igreja tem correspondência com o plano 
simbólico e espiritual. 
(B) O poder civil e a esfera religiosa nem sempre conviram quanto à busca de 
um sereno estabelecimento de acordos. 
(C) Ao longo da História, nações e igrejas muitas vezes se absteram de buscar 
a convergência de seus interesses. 
(D) A pergunta de Stalin proveu de sua convicção quanto ao que torna de fato 
competitivo um país beligerante. 
(E) Ciente da fragilidade militar da Igreja, o ditador não se conteve e interveio 
na História com a famosa frase. 
Comentário – Alternativa A: o verbo advir deriva do verbo vir e deve ser 
conjugado como ele. Para que seja mantida a correlação verbal com a forma 
“tem”, é preciso que o primeiro verbo seja conjugado na terceira pessoa do 
singular do presente do indicativo: “Tudo o que advém (...) tem...”. 
 
 
 
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Alternativa B: está em cena agora o verbo convir, que 
também é ocnjugado como o verbo vir. Na terceira pessoa do plural do 
pretérito perfeito do indicativo, deve ser assim conjugado: “O poder civil e a 
esfera religiosa [eles] nem sempre convieram...”. 
Alternativa C: o verbo abster (como manter, deter, conter
etc.) deriva do verbo ter e segue o modelo dele. Na terceira pessoa do plural 
do pretérito perfeito do indicativo, dever ser conjugado da seguinte forma: 
“...nações e igrejas [elas] se abstiveram...” 
Alternativa D: como o sentido aqui é originar-se, o verbo 
adequado é o provir, que também é conjugado conforme o verbo vir. Na 
terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo, a forma correta 
é: “A pergunta de Stalin [ela] proveio...”. 
Alternativa E: atente para o fato de que o verbo conter (que 
foi conjugado no pretérito perfeito do indicativo) deriva de ter, conforme está 
dito no comentário da letra C. 
Gabarito – E 
7. (FCC/TRT 7ª Região/Analista Judiciário/2009) Quanto ao emprego das 
formas verbais e ao tratamento pessoal, está plenamente correta a frase: 
(A) Vai, junta-te àquele grupo de manifestantes e depois dize-me o que 
achaste. 
(B) Ide, juntem-se àquele grupo de manifestantes e depois dizei-me o que 
achastes. 
(C) Queremos que Vossas Senhorias vos junteis àquele grupo de 
manifestantes e depois digai-nos o que acharam. 
(D) Queremos que Suas Excelências juntai-vos àquele grupo de manifestantes 
e depois dizei-nos o que achásseis. 
(E) Senhores, vão juntar-se àquele grupo de manifestantes e depois dizei-nos 
o que acharam. 
 
 
 
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Comentário – A tabela abaixo é muito útil. Ela serve como uma revisão da 
formação do imperativo. 
Presente do Indicativo Imperativo Afirmativo Presente do Subjuntivo Imperativo Negativo 
 
eu cant-o eu cant-e 
tu cant-a-s (- s) cant-a tu tu cant-e-s não cant-e-s tu 
ele cant-a cant-e você ele cant-e não cant-e você 
nós cant-a-mos cant-e-mos nós nós cant-e-mos não cant-e-mos nós 
vós cant-a-is (- s) cant-a-i vós vós cant-e-is não cant-e-is vós 
eles cant-a-m cant-e-m vocês eles cant-e-m não cant-e-m vocês 
Alternativa B: “Ide” = segunda pessoa do plural (vós) do 
imperativo afirmativo do verbo ir; “juntem” = terceira pessoa do plural 
(eles/vocês) do imperativo afirmativo do verbo jantar; “dize” = segunda 
pessoa do plural (vós) do imperativo afirmativo do verbo dizer; “achastes” = 
segunda pessoa do plural (vós) do pretérito perfeito do verbo achar. Não foi 
respeitada a uniformidade de tratamento entre as pessoas gramaticais. Eis a 
correção: “Ide, juntai-vos àquele grupo de manifestantes e depois me dizei o 
que achastes”. 
Alternativa C: pronome de tratamento leva o verbo e o 
pronome que se relacionam com ele para a terceira pessoa. Eis a correção: 
“Queremos que Vossas Senhorias se juntem àquele grupo de manifestantes e 
depois nos digam o que acharam”. 
Alternativa D: novamente, o fio condutor será o pronome de 
tratamento: “Queremos que Suas Excelências juntem-se àquele grupo de 
manifestantes e depois nos digam o que acharam”. 
Alternativa E: “Senhores, vão juntar-se àquele grupo de 
manifestantes e depois nos digam o que acharam”. 
Gabarito – A 
8. (FCC/TRT 3ª Região/Analista Judiciário/2009) Deixando de lado o debate 
técnico sobre tal conceito, tomemos uma definição mínima ... (3º 
parágrafo) 
 
 
 
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O verbo cuja flexão é idêntica à do grifado acima está também grifado na 
frase: 
, todos, que nossos valorosos jogadores se consagrem (A) Esperemos 
campeões nesta temporada. 
(B) Sabemos agora que a decisão final do campeonato se transformará em 
uma grande festa. 
, nós, torcedores, visitar as dependências do clube ainda (C) Pretendemos 
antes das reformas. 
(D) Queremos que alguns dos troféus conquistados pelo clube fiquem 
expostos ao público. 
, embora constrangidos, que os jogadores não fizeram hoje (E) Reconhecemos 
uma boa partida. 
Comentário – A forma “tomemos” (do verbo tomar) está flexionada na 
primeira pessoa do plural do modo imperativo (afirmativo). Semelhantemente, 
na primeira alternativa, o verbo esperar também foi flexionado na primeira 
pessoa do plural do modo imperativo (afirmativo). 
Nas outras opções, os verbos estão flexionados no presente 
do indicativo. 
Gabarito – A 
9. (FCC/TRT 16ª Região/Analista Judiciário/2009) Está adequada a 
correlação entre tempos e modos verbais na frase: 
(A) O autor nos lembra que as velhas fitas cassetes, com o uso constante, 
enrolavam-se e mascavam-se, o que logo as tinha tornado obsoletas. 
(B) Caso fosse outro o tema do congresso realizado em Veneza, o autor, 
amante dos livros, provavelmente não o havia tomado para comentar. 
(C) Terá sido uma surpresa para muita gente inteirar-se do fato de que, 
antigamente, livros se confeccionarão com papel feito de trapos. 
 
 
 
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(D) Talvez a ninguém ocorresse, antes de ler esse texto, que a durabilidade 
dos velhos livros pudesse ser reconhecidamente superior à dos novos 
suportes. 
(E) A cada vez que surge um novo suporte de informações, ter-se-ia a 
impressão de que ele se revelasse o mais seguro e mais duradouro. 
Comentário – Eu sugeri que você mantenha uma boa gramática nas mãos 
para, se for o caso, conferir o fundamento teórico da resolução das questões, 
certo? Mas admito que os livros quase nunca trazem explicações sobre 
correlação verbal. Portanto aqui eu preciso me estender um pouco mais na 
minha explicação. 
É preciso que haja articulação temporal entre os verbos, que 
eles se correspondam, de maneira a expressar as ideias com lógica. Tempos e 
modos verbais devem, portanto, combinar entre si. Veja este exemplo: 
Seu eu dormisse durante as aulas, jamais aprenderia a 
lição. 
O verbo dormir está no pretérito imperfeito do subjuntivo. 
Sabemos que o subjuntivoexpressa dúvida, incerteza, possibilidade, 
eventualidade. Assim, em que tempo o verbo aprender deve estar, de 
maneira a garantir que o período tenha lógica? 
Na frase, aprender é usado no futuro do pretérito
(aprenderia), um tempo que expressa, dentre outras ideias, uma afirmação 
condicionada (que depende de algo), quando esta se refere a fatos que não se 
realizaram e que, provavelmente, não se realizarão. O período, portanto, está 
coerente, já que a ideia transmitida por dormisse é exatamente a de uma 
dúvida, a de uma possibilidade que não temos certeza se ocorrerá. 
Veja o mesmo exemplo, mas sem correlação verbal: 
Se eu dormisse durante as aulas, jamais aprenderei a lição. 
 
 
 
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Temos dormir no subjuntivo, novamente. Mas aprender está 
conjugado no futuro do presente, um tempo verbal que expressa, dentre 
outras ideias, fatos certos ou prováveis. Nesse caso, não podemos dizer que 
jamais aprenderemos a lição, pois o ato de aprender está condicionado não a 
uma certeza, mas apenas à hipótese (transmitida pelo pretérito imperfeito do 
subjuntivo) de dormir. 
A seguir, veja alguns casos em que os tempos verbais são 
concordantes: 
I. presente do indicativo + presente do subjuntivo: 
Exijo que você faça o dever. 
II. pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo: 
Exigi que ele fizesse o dever. 
III. presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo: 
Espero que ele tenha feito o dever. 
IV. pretérito imperfeito do indicativo + mais-que-perfeito composto do 
subjuntivo: 
Queria que ele tivesse feito o dever. 
V. futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo: 
Se você fizer o dever, eu ficarei feliz. 
VI. pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo: 
Se você fizesse o dever, eu leria suas respostas. 
VII. pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito 
composto do indicativo: 
Se você tivesse feito o dever, eu teria lido suas respostas. 
VIII. futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo: 
Quando você fizer o dever, dormirei. 
IX. futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo: 
 
 
 
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Quando você fizer o dever, já terei dormido. 
Agora acho que posso comentar cada alternativa. 
Alternativa A: o uso do pretérito-mais-que-perfeito composto 
do indicativo (“tinha tornado”) causou incorreção ao período. O correto é 
“tornava” (pretérito imperfeito do indicativo). 
Alternativa B: o uso do pretérito-mais-que-perfeito composto 
do indicativo (“havia tomado”) causou incorreção ao período. O correto é 
“tomaria” (futuro do pretérito do indicativo). 
Alternativa C: no lugar de “confeccionarão” (futuro do 
presente do indicativo), use “confeccionavam” (pretérito imperfeito do 
indicativo). Em vez de “Terá sido” (futuro do presente composto do indicativo), 
use “Tem sido” (pretérito perfeito composto do indicativo). A primeira forma 
serve para expressar: i) um fato futuro que se consumará antes de outro 
(Antes que o caçador chegue lá, a onça já terá fugido.) e ii) dúvida, incerteza, 
relativamente à efetivação de um fato no passado (Terá chegado às mãos de 
Vera a minha carta?). Nenhuma dessas condições é verificada no período, que 
traduz um fato passado repetido, ou que ele se prolonga até o presente. 
Alternativa E: eis a correção: “A cada vez que surge um novo 
suporte de informações, tem-se [presente do indicativo] a impressão de que 
ele se revela [presente do indicativo] o mais seguro e mais duradouro. 
Gabarito – D 
10. (FCC/TRE-AM/Analista Judiciário/2010) Está adequada a correlação entre 
tempos e modos verbais na frase: 
(A) Se o Papa dispusesse de inúmeras e bem armadas divisões, talvez Stalin 
reconsiderasse sua decisão e buscasse angariar a simpatia de Pio XI. 
(B) Como alguém lhe perguntou se não é o caso de ganhar a simpatia de Pio 
XI, Stalin lhe respondera que ignorava com quantas divisões conta o 
Papa. 
 
 
 
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(C) Caso o Brasil não fosse um país estratégico para a Igreja, a Concordata 
não se revestirá da importância que lhe atribuíram os eclesiásticos. 
(D) São tão delicadas as questões a serem discutidas na Concordata que será 
bem possível que levassem muito tempo para desdobrar todos os 
aspectos. 
(E) Roberto Romano lembra-nos de que já houve, na História, atos religiosos 
que acabassem por atender a uma finalidade política que é prevista. 
Comentário – Alternativa B: a pergunta deve ocorrer antes da resposta: 
“Como alguém lhe perguntara [pretérito-mais-que-perfeito do indicativo] se 
não era o caso de ganhar a simpatia de Pio XI, Stalin lhe respondeu [pretérito 
perfeito do indicativo] que ignorava com quantas divisões contava o Papa. 
Alternativa C: o erro está no emprego do futuro do presente do 
indicativo: “revestirá”. O correto é “revestiria” (futuro do pretérito do 
indicativo). 
Alternativa D: “...será bem possível que levem [presente do 
subjuntivo] ...”. 
Alternativa E: “...atos religiosos que acabaram por atender a 
uma finalidade política que era prevista”. 
Gabarito – A 
11. (FCC/TCE-SP/Ag. de Fiscal. Financ./2010) Está adequada a correlação 
entre tempos e modos verbais na frase: 
(A) Se examinássemos as fábulas populares, haveremos de verificar que elas 
representem dois tipos de transformação social. 
(B) Era comum que pobres guardadores de porcos fossem, na verdade, 
príncipes que haviam sido despojados de seu poder. 
(C) Havia ainda os jovens pastores que nada possuíssem desde o nascimento, 
mas acabassem conseguindo casar-se e tornavam-se reis. 
 
 
 
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(D) Um príncipe que se houvera disfarçado de pobre será a prova de que todo 
pobre fosse um príncipe disfarçado. 
(E) Quando cavaleiros vierem a triunfar sobre seus inimigos, ter-se-ia 
restaurado uma sociedade que seja mais justa. 
Comentário – Alternativa A: “Se examinássemos [pretérito imperfeito do 
subjuntivo] as fábulas populares, haveríamos [futuro do pretérito do 
indicativo] de verificar que elas representam [presente do indicativo] dois tipos 
de transformação social”. 
Alternativa C: “Havia ainda os jovens pastores que nada 
possuíam [pretérito imperfeito do indicativo] desde o nascimento, mas 
acabavam [pretérito imperfeito do indicativo] conseguindo casar-se e 
tornavam-se reis”. 
Alternativa D: “Um príncipe que se houvesse [pretérito 
imperfeito do subjuntivo] disfarçado de pobre seria [futuro do pretérito do 
indicativo] a prova de que todo pobre era [pretérito imperfeito do indicativo] 
um príncipe disfarçado”. 
Alternativa E: “Quando cavaleiros vinham [pretérito 
imperfeito do indicativo] a triunfar sobre seus inimigos, tinha-se [pretérito 
imperfeito do indicativo] restaurada uma sociedade que era [pretérito 
imperfeito do indicativo] mais justa. 
Gabarito – B 
12. (FCC/TRT 7ª Região/Analista Judiciário/2009) Trabalho infantil? Há quem 
considere o trabalho infantil uma excrescência social, mas há também 
quem veja no trabalho infantil uma saída para muitas crianças, porque 
atribui ao trabalho infantil a vantagem de representar a inserçãodos 
menores carentes. 
Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os 
elementos sublinhados, na ordem dada, por: 
 
 
 
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(A) lhe considere - lhe veja - lhe atribui 
(B) a ele considere - nele veja - atribui-no 
(C) o considere - nele veja - lhe atribui 
(D) o considere - lhe veja - o atribui 
(E) lhe considere - o veja - lhe atribui 
Comentário – O sentido do verbo “considere” transita diretamente até o 
complemento “o trabalho infantil” (= OD). Então, o pronome oblíquo o é o 
adequado para substituir o termo “o trabalho infantil” (lembre-se de que 
objeto direto não pode ser representado pelo pronome lhe e de que objeto 
indireto não pode ser representado pelos pronomes o e a). Você só tem duas 
alternativas: C e D. Se, por um acaso, há dúvida quanto ao segundo segmento 
sublinhado, ela deve ser eliminada logo em seguida. O verbo “atribui” é 
bitransitivo (pede dois complementos). Seu objeto direto (complemento sem 
preposição) é o termo “a vantagem de representar a inserção dos menores 
carentes”. O que sobrou? O objeto indireto: “ao trabalho infantil”, que deve ser 
substituído pelo pronome oblíquo lhe. A questão está faturada! 
Gabarito – C 
13. (FCC/TRT 3ª Região/Analista Judiciário/2009) É forçoso contatar os índios 
com delicadeza, para poupar os índios de um contato talvez mais brutal, 
em que exploradores submetessem os índios a toda ordem de 
humilhação, tornando os índios vítimas da supremacia das armas do 
branco. 
Evitam-se as viciosas repetições do trecho acima substituindo-se os 
segmentos sublinhados, na ordem dada, por: 
(A) poupá-los - os submetessem - tornando-os 
(B) poupá-los - lhes submetessem - os tornando 
(C) poupar-lhes - os submetessem - tornando-lhes 
 
 
 
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(D) os poupar - submetessem-nos - lhes tornando 
(E) poupar a eles - os submetessem - tornando-lhes 
Comentário – Todos os verbos e termos sublinhados constituem VTD + OD 
(poupar quem? / submeter quem? / tornar quem?). Perceba que o significado 
deles transita diretamente (sem preposição) até o complemento. Logo, o 
pronome oblíquo o é o adequado para a substituição. 
Gabarito – A 
14. (FCC/TRT 7ª Região/Analista Judiciário/2009) Regulamentados por lei o 
horário máximo e as condições mínimas de adequação ao universo da 
criança, as empresas seriam encorajadas a admitir, treinar e a ajudar a 
desenvolver os pequenos trabalhadores, facilitando-lhes, inclusive, o 
acesso a uma educação suplementar: cursos profissionalizantes, estágios, 
atualizações etc. 
Considerando-se a redação do texto acima, é correto afirmar que na 
expressão facilitando-lhes, o pronome sublinhado refere-se tanto a 
empresas como a pequenos trabalhadores. 
Comentário – O pronome substituio termo personativo “pequenos 
trabalhadores” 
Gabarito – Item errado. 
15. (FCC/TRT 16ª Região/Analista Judiciário/2009) Há, registre-se, iniciativas 
culturais com o fito de fixar o que sobra de autêntico no mundo caipira. 
(3º parágrafo) 
Atente para as seguintes afirmações, referentes à frase acima: 
A expressão com o fito de fixar pode ser corretamente substituída por 
cuja finalidade é conservar. 
 
 
 
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Comentário – Sugiro que você reescreva a passagem: Há, registre-se, 
iniciativas culturais cuja finalidade é conservar o que sobra de autêntico no 
mundo caipira. Inicialmente, a expressão “com o fito de fixar” caracteriza e 
exprime a finalidade das iniciativas culturais que tendem a manter o que sobra 
de autêntico no mundo caipira. O pronome relativo cuja relaciona o 
antecedente “iniciativas culturais” ao consequente “finalidade” (finalidade das 
iniciativas culturais), estrutura que também serve para exprimir o propósito 
daquelas iniciativas culturais. 
Gabarito – Item certo. 
16. (FCC/TRT 16ª Região/ Analista Judiciário/2009) Está correto o emprego de 
ambos os elementos sublinhados em: 
(A) Enfraquecida, a cultura caipira cujos valores tanta gente se encantou, 
cede lugar às modas citadinas, de que quase todos tomam como 
parâmetro. 
(B) A moda sempre existiu, sempre haverá quem a adote, assim como 
sempre haverá quem não lhe poupe o aspecto de superficialidade. 
(C) A moda, cujos os valores são sempre efêmeros, define as maneiras de 
vestir e pensar de que se comprazem os citadinos. 
(D) Vive-se num tempo onde as mudanças são tão rápidas que fica difícil 
acompanhar-lhes em sua velocidade. 
(E) Os modos de ser com que se apropria a gente da cidade são os que lhes 
parecem mais civilizados. 
Comentário – Alternativa A: faça-se a seguinte pergunta: “Tanta gente se 
encantou com quê?” Eis a resposta: com os valores da cultura caipira. O 
pronome relativo “cujos” estabelece corretamente essa relação de 
posse/dependência entre “cultura caipira” e “valores”. O problema é que a 
preposição com não figura antes dele. Pergunte-se agora: “Quase todos 
tomam como parâmetro o quê?” Eis a resposta: “as modas citadinas”. Notou a 
 
 
 
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algum termo exigindo preposição “de”? Eu também não! Portanto, ela está 
sobrando no período. 
Alternativa B: o pronome oblíquo átono “a” retoma o termo 
“moda” e serve ao verbo “adote” como objeto direto. O pronome oblíquo átono 
“lhe” tem valor de possessivo e aponta também para “moda”: “...sempre 
haverá quem não lhe poupe o aspecto de superficialidade” = “...quem não 
poupe seu aspecto de superficialidade” (o aspecto de superficialidade da 
moda). 
Alternativa C: o pronome “cujo” repele artigos. 
Alternativa D: troque o relativo “onde”, que indica lugar, por 
“em que”. O verbo “acompanhar” é VTD e pede OD, função que o pronome 
lhe(s) não pode exercer. Em seu lugar, use a forma “la” (= acompanhar + a 
> acompanhá-la). 
Alternativa E: pergunte-se novamente: “Apropria-se de quê? 
Percebe a preposição de? Então troque-a pela preposição “com”.O “lhes” está 
inadequado: ao retomar o termo “gente da cidade”, deve ser escrito “lhe” (= a 
ela), no singular. 
Gabarito – B 
17. (FCC/TRT 16ª Região/Analista Judiciário/2009) A ocorrência de 
ambiguidade e falta de clareza faz necessária uma revisão da seguinte 
frase: 
(A) Conquanto ele nos haja dado uma resposta inconclusiva e protelado a 
decisão, há quem creia que nos satisfará o desfecho deste caso. 
(B) Inconformados com a resposta insatisfatória que nos deu, reiteramos o 
pedido para que ele não deixe de tomar as providências que o caso 
requer. 
(C) Ele deu uma resposta insatisfatória à providência que lhe solicitamos, em 
razão da qual será preciso insistir em que não venha a repeti-la. 
 
 
 
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(D) Caso não sejam tomadas as providências cabíveis, seremos obrigados a 
comunicar à Direção o menoscabo com que está sendo tratado este caso. 
(E) Causa-nos revolta, a todos, o pouco interesse que ele vem demonstrando 
na condução desse processo – razão pela qual há quem peça a demissão 
dele. 
Comentário – Por conter elementos (“resposta insatisfatória” e “providência 
quelhe solicitamos”) que podem ser igualmente retomados pelos elementos 
coesivos “a qual” (pronome relativo) e “la" (pronome oblíquo), a terceira opção 
merece uma revisão. Eis uma proposta de correção: Em razão da resposta 
insatisfatória dada à providência que lhe solicitamos, será preciso insistir para 
que ele não a repita. 
Gabarito – C 
18. (FCC/TRT 7ª Região/Analista Judiciário/2009) Pode-se substituir, sem 
prejuízo para a correção e o sentido do texto, o segmento sublinhado em 
(A) grupo que abrange os sete países mais ricos por onde se abarcam. 
(B) sob a direção de Capanna o movimento (...) foi declaradamente stalinista 
por em cuja direção. 
Comentário – Alternativa A: não é possível a substituição. O pronome relativo 
onde substitui termo que expressa lugar; ele se equivale a o lugar em que. 
Alternativa B: não é possível a troca. A expressão sublinhada 
exprime a circusntância do “movimento” ao ser declarado “stalinista”. O 
pronome relativo cujo (e variações) não se presta a esse papel, antes 
estabelece uma relação de posse/dependência entre os termos antecedente e 
consequente, o que não se verifica na passagem. 
Gabarito – Itens errados. 
 
 
 
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19. (FCC/TRT 7ª Região/Analista Judiciário) Está correto o emprego do 
elemento sublinhado na frase: 
(A) As ruas de Gênova, aonde se fixaram grupos de manifestantes, ganharam 
uma nova animação. 
(B) Os restos de esperanças socialistas, por cujas o autor já demonstrara 
simpatia, misturam-se a outras convicções. 
(C) Os impulsos missionários, de que o autor não se mostra carente, poderiam 
levá-lo a combater a fome do mundo. 
Comentário – Alternativa A: o relativo onde substitui o locativo “ruas de 
Gênova” (grupos de manifestantes se fixaram nas ruas de Gênova), mas não 
existe nenhum verbo de movimento (ou outro termo) que exija a preposição 
que se aglutinou a ele. 
Alternativa B: descarte logo esta opção. O pronome cujo
repele artigo antes e depois dele, deve concordar em gênero e número com o 
termo consequente e só pode ser usado para indicar posse/dependência entre 
os termos que relaciona. Eis a correção: “...pelos quais o autor já demosntrara 
simpatia...” (o autor já demonstrara simpatia pelos restos de esperanças 
socialistas). 
Alternativa C: o relativo “que” substitui o antecedente 
“impulsos missionários”; a preposição “de” é exigida pela regência do termo 
“carente” (carente de quê?). Veja: o autor não se mostra carente de impulsos 
missionários. 
Gabarito – C 
20. (FCC/Def. Púb.-SP/Agente/2010) Está plenamente adequado o emprego 
do elemento sublinhado na frase: 
Ao final do período aonde Graciliano ocupou o cargo de prefeito, compôs 
um primoroso relatório. 
 
 
 
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Comentário – Só se justifica a preposição “a” combinada com o pronome 
relativo “onde” mediante um tremo regente que a exija (Vou aonde ninguém 
vai.), o que não se verifica no período. Além disso, foi dito acima que esse 
pronome deve substituir termo que designa lugar. Em vez de “aonde”, use em 
que. 
Gabarito – Item errado. 
21. (FCC/TRT 16ª Região/Analista Judiciário/2009) Quanto ao emprego das 
formas de tratamento, está correta a seguinte construção: 
(A) Sempre contaremos com os préstimos com que Vossa Senhoria nos tem 
honrado, razão pela qual, antecipadamente, deixamos-lhe aqui nosso 
profundo reconhecimento. 
(B) Vimos comunicar a Vossa Excelência que já se encontra à vossa 
disposição o relatório que nos incumbiste de providenciar há cerca de uma 
semana. 
(C) Diga a Vossa Senhoria que estamos à espera de suas providências, das 
quais não nos cabe tratar com seu adjunto – grande, embora, seja a 
consideração, meu caro senhor, que lhe dispensamos. 
(D) Esperamos que Vossa Senhoria sejais capaz de atender aos nossos 
reclamos, ao nosso ver justos e precisados de toda a vossa atenção. 
(E) Se preferires, adiaremos o simpósio para que não nos privemos de sua 
coordenação, Excelência, bem como das sugestões que certamente tereis 
a nos oferecer. 
Comentário – Alternativa B: pronome de tratamento leva o verbo e os demais 
pronomes a ele relacionados para a terceira pessoa. Em vez de “incumbiste” 
(segunda pessoa do singular), use incumbiu; no lugar de “vossa disposição”, 
use sua disposição. 
Alternativa C: ao falar da pessoa, e não com a pessoa, use a 
forma Sua Senhoria, e não “Vossa Senhoria”. 
 
 
 
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Alternativa D: em vez de “sejais” (segunda pessoa do plural), 
escreva seja. Altere “vossa atenção” para sua atenção. 
Alternativa E: “preferires” corresponde à segunda pessoa do 
singular. O correto é preferir. No lugar de “tereis” (segunda pessoa do plural), 
utilize terá. 
Gabarito – A 
22. (FCC/TRT-18R/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2008) Os outros privilégios 
da vida a que as pessoas aspiram só existem em função de uma única 
forma de utilização (...). 
No período acima, são exemplos de uma mesma função sintática: 
(A) vida e pessoas. 
(B) privilégios e utilização. 
(C) privilégios e pessoas. 
(D) existem e utilização. 
(E) a que e única. 
Comentário – Para melhor entendimento, sugiro dividirmos as orações: 
– oração principal: Os outros privilégios da vida (...) só 
existem em função de uma única forma de utilização; 
– oração subordinada adjetiva restritiva: ...a que as pessoas 
aspiram... 
Na oração principal, privilégios funciona como núcleo do 
sujeito do verbo existem. Igual função tem o termo pessoas em relação ao 
verbo da oração subordinada. 
Na alternativa A, o vocábulo vida integra a locução adjetiva da 
vida, que funciona como adjunto adnominal do substantivo privilégios. Na 
alternativa B, utilização integra uma locução (de utilização) que funciona 
sintaticamente como complemento nominal do substantivo forma. Na 
 
 
 
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alternativa D, o verbo existem é intransitivo. Na alternativa E, a que funciona 
como objeto indireto do verbo aspiram e o adjetivo única é adjunto adnominal 
do substantivo forma. 
Gabarito –C 
23. (FCC/TRT-7R/COMUNICAÇÃO SOCIAL/2009) Mas enquanto o sonho de 
Darcy não se torna realidade, o debate continua. 
Os termos sublinhados exercem na frase acima a mesma função sintática 
do termo sublinhado em: 
(A) Ainda temos muito a caminhar. 
(B) Para ele, trabalho não era opção para as crianças. 
(C) Caberiam aos pais as providências (....) 
(D) Ainda que a escola não venha a suprir a necessidade (...). 
(E) A tragédia dos menores abandonados é de tal ordem (...). 
Comentário – Sintaticamente, os termos sublinhados no período que o 
examinador nos apresentou funcionam, respectivamente, como sujeitos dos 
verbos TORNAR-SE e CONTINUAR. Função igual encontramos sendo 
desempenhada pelo termo “A tragédia”. 
Alternativa A: “muito” é objeto direto do verbo “temos” (o 
quê). 
Alternativa B: o termo sublinhado funciona como adjunto 
adverbial de opinião. Você achou isso estranho? Mais é isso mesmo. Veja outro 
exemplo: Sua atitude é, para mim, muito estranha. A preposição para introduz 
adjunto adverbial de opinião, fato que, para alguns, parece incoerente. Os que 
estranham essa classificação certamenteapoiam a ideia de que o termo 
introduzido por essa preposição é, em verdade, dativo de opinião, ou seja, 
espécie de complemento verbal por extensão de significado. 
 
 
 
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Alternativa C: objeto indireto. Creio que se colocarmos os 
termos na ordem direta sua compreensão será facilitada: As providências 
caberiam aos pais. 
Alternativa D: o verbo suprir (o quê?) é transitivo direto; o 
termo a necessidade é o seu objeto direto. 
Alternativa E: a melhor resposta encontra-se nesta opção, 
com o termo sublinhado sendo classificado como sujeito do verbo “é”. 
Gabarito – E 
24. (FCC/TCE-AL/ANALISTA DE SISTEMAS/2008) É a liberdade que dá à vida 
uma direção. 
O termo sublinhado na frase acima exerce a mesma função sintática do 
termo sublinhado em: 
(A) Sem passado e sem história, poderíamos ser livres? 
(B) Liberdade seria, a meu ver, um sinônimo de decisão. 
(C) Somos livres a cada vez que, agindo, recomeçamos. 
(D) Liberdade seria, pois, começar o improvável. 
(E) A liberdade nos liberta, o passado é argila que nos molda. 
Comentário – O verbo “dá” é bitransitivo, pede um complemento regido por 
preposição (“à vida”) e outro sem (“uma direção”). Este é o objeto direto do 
verbo; aquele, o objeto indireto. 
Alternativa A: o adjetivo sublinhado funciona como predicativo 
do sujeito (note a presença do verbo de ligação “ser”). 
Alternativa B: o termo é complemento nominal do substantivo 
“sinônimo”. 
Alternativa C: a expressão sublinhada parece transmitir noção 
de tempo e indicar quando somos livres. 
 
 
 
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Alternativa D: o verbo “começar” é transitivo direto, o que nos 
permite classificar o termo sublinhado como seu complemento direto. 
Alternativa E: o termo funciona como sujeito do verbo 
“liberta”. 
Gabarito – D 
25. (FCC/SEFAZ-SP/ TÉCNICO DA FAZENDA ESTADUAL/2010) 
(...) Conglomerados como a General Electric, o Walmart e a IBM mantêm 
projetos de ecoeficiência e de preservação do ambiente... (...) 
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento grifado acima aparece 
na frase: 
(A) O mundo dos negócios e o mundo natural estão inextricavelmente ligados. 
(B) Todo produto que chega ao consumidor... 
(C) À medida que o mundo tomava consciência das questões ambientais... 
(D) Essa relação entre o mundo dos negócios e a natureza avançou 
dramaticamente. 
(E) ... os empresários deparam com limites de crescimento reais ... 
Comentário – O verbo “mantêm” é transitivo direto, pede complemento sem 
a obrigatoriedade de preposição para regê-lo. 
Alternativa A: o verbo “estão” é de ligação, articula o sujeito 
ao seu predicativo. 
Alternativa B: na língua culta, o adjunto adverbial de lugar do 
verbo chegar é regido da preposição a. Veja outro exemplo: Vejam a que 
ponto chegou a audácia desses criminosos! 
Alternativa C: o mundo tomava o quê? A resposta 
(“consciência das questões ambientais”) é do verbo o complemento direto, que 
também não precisa de preposição para introduzi-lo. 
 
 
 
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Alternativa D: “avançou” foi empregado como verbo 
intransitivo, sem objeto. 
Alternativa E: o verbo deparar foi usado como objeto indireto; 
o termo “com limites de crescimento reais” é o objeto indireto dele. 
Gabarito – C 
26. (FCC/TCE-SP/AUXILIAR DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA/2010) 
(...) O crescimento econômico não traz automaticamente o avanço no 
bem-estar de uma sociedade. (...) 
A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado 
acima é: 
(A) ... que os avanços ainda são tímidos em algumas regiões. 
(B) ... e os números servem de referência ... 
(C) ... que coloca São Paulo no topo ... 
(D) O destaque, aqui, cabe ao Tocantins. 
(E) O estado, porém, ainda está longe da visão idílica ... 
Comentário – O verbo trazer tem seu sentido complementado por um objeto 
direto, bem como o verbo colocar (letra C): “São Paulo” é o objeto direto dele. 
Nas demais opções, temos verbo de ligação e predicativo do 
sujeito (letra A); verbo transitivo indireto e objeto indireto (letra B); verbo 
transitivo indireto e objeto indireto (letra D); verbo intransitivo e adjunto 
adverbial (letra E). 
Gabarito – C 
27. (FCC/TRF-4R/TÉCNICO JUDICIÁRIO – SEGURANÇA E TRANSPORTE/2010) 
(...) Também inspirou grandes pintores, como o renascentista Hieronymus 
Bosch, autor de Jardim do Éden. (...) 
 
 
 
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O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima 
está na frase: 
(A) ... que o homem moderno surgiu numa região ... 
(B) ... que hoje se situa na fronteira entre Angola e Namíbia ... 
(C) ... que hoje habitam os quatro cantos do mundo. 
(D) A explicação é simples. 
(E) ... que todos os africanos descendem de catorze populações. 
Comentário – O verbo “inspirou” tem o sujeito oculto, e o termo “grandes 
autores” é o objeto direto dele. Não confunda objeto direto com objeto 
indireto. Este é termo obrigatoriamente preposicionado (com exceção dos 
pronomes oblíquos átonos) que complementa verbo transitivo indireto. 
Alternativa A: “surgiu” é verbo intransitivo, não pediu 
complemento; o termo seguinte é adjunto adverbial de lugar. 
Alternativa B: quanto à regência, o verbo situar foi empregado 
como intransitivo, ou seja, também não pediu objeto direto nem objeto 
indireto. 
Alternativa C: a forma verbal “habitam” tem seu sentido 
complementado pelo termo “os quatro cantos do mundo” (habitam o quê?), 
que é seu objeto direto. 
Alternativa D: o verbo “é” liga o sujeito ao predicativo, que 
nada tem a ver com objeto direto. 
Alternativa E: o verbo descender é transitivo indireto, o termo 
“de catorze populações” é dele o objeto indireto (note a preposição “de”). 
Gabarito – C 
28. (FCC/TRT-3R/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2009) A frase em que ambos 
os elementos sublinhados constituem exemplos de uma mesma função 
sintática é: 
 
 
 
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(A) Aos irmãos Vilas-Boas coube levar adiante, da melhor maneira possível, a 
missão que lhes foi confiada. 
(B) Respeitar a cultura do outro deveria ser uma obrigação para quem dispõe 
da superioridade das armas. 
(C) “Selvageria” vem entre aspas para deixar claro que esse termo não condiz 
com a situação analisada no texto. 
(D) O chefe indígena não hesitou em recusar os presentes que lhe foram 
oferecidos. 
(E) Os irmãos Vilas-Boas desempenharam um papel fundamental nas 
primeiras aproximações com grupos indígenas. 
Comentário – Alternativa A: o vocábulo “adiante” funciona como adjunto 
adverbial de lugar do verbo “levar”; “missão” é o núcleo do objeto direto do 
mesmo verbo. 
Alternativa B: “outro” (que integra a locução adjetiva “do 
outro”) é núcleo do adjunto adnominal do substantivo “cultura”; “uma 
obrigação”, que caracteriza o sujeito por meio do verbo de ligação “ser”, 
funciona como predicativo dele. 
Alternativa C: o adjetivo “claro” funciona como predicativo do 
objeto direto do verbo “deixar”. Convém ressaltar que esse objeto direto está 
sob forma de oração. Para facilitarseu entendimento, substitua a oração 
objetiva direta pelo pronome isso: “para deixar claro isso”. 
Alternativa D: a expressão “O chefe indígena” funciona como 
sujeito da primeira oração; o pronome relativo “que” (o qual substitui o 
substantivo “presentes” e introduz a oração adjetiva) é sujeito da locução 
verbal “foram oferecidos”, que está flexionada na voz passiva analítica ou 
verbal. 
Alternativa E: “irmãos” é o núcleo do sujeito do verbo 
“desempenharam”; “primeiras” é adjunto adnominal do substantivo 
“aproximações”. 
 
 
 
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Gabarito – D 
29. (FCC/SAP-PB/AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA/2008) O estudo 
do cérebro conheceu avanços sem precedentes nas últimas duas décadas, 
com o surgimento de tecnologias que permitem observar o que acontece 
durante atividades... 
O segmento grifado acima introduz, no período, noção de 
(A) causa. 
(B) conclusão. 
(C) ressalva. 
(D) temporalidade. 
(E) finalidade. 
Comentário – O surgimento de tecnologias proporcionou ao estudo do 
cérebro conhecer os referidos avanços. 
Gabarito – A 
30. (FCC/METRÔ-SP/ALMOXARIFE/2008) 
(...) Além disso, as empresas sofriam pressões das camadas sociais 
dominantes, sempre em busca da menor tarifa, ainda que à custa do
sacrifício das finanças das estradas (...). 
A frase sublinhada introduz, no período, noção de 
(A) temporalidade. 
(B) consequência. 
(C) proporcionalidade. 
(D) ressalva. 
(E) causa. 
 
 
 
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Comentário – O segmento sublinhado agora tem valor semântico de 
concessão, ou seja, exprime uma ressalva, uma ideia que se opõe à anterior. 
Apesar do sacrifício, as camadas sociais dominantes buscam a menor tarifa. 
Gabarito – D 
31. (FCC/TRT-9R/TÉCNICO JUDICIÁRIO – TECNOLOGIA DA 
INFORMAÇÃO/2010) 
(...) Salvo algum contratempo imprevisível, os dois navios, que já 
ultrapassaram os trechos mais difíceis, devem completar a viagem até o 
fim do mês (...). 
A afirmativa sublinhada acima introduz, no contexto, 
(A) certeza dos perigos trazidos pelas condições climáticas. 
(B) restrição ao que foi afirmado anteriormente. 
(C) conclusão de todo o desenvolvimento do parágrafo. 
(D) temporalidade, em relação à demora na viagem dos cargueiros alemães. 
(E) finalidade, com o objetivo de vencer as más condições climáticas da 
região. 
Comentário – O segmento sublinhado é uma restrição à possibilidade de os 
dois navios completarem a viagem no prazo previsto. A circunstância expressa 
por ele está longe de significar certeza, conclusão, temporalidade ou 
finalidade. 
Gabarito – B 
32. (FCC/TRT-20R/TÉC. JUDICIÁRIO – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2010) 
Identifica-se relação de causa e consequência, respectivamente, em: 
(A) A ocupação do cerrado por agricultores provenientes de outras áreas – 
principalmente do Sul – intensificou- se nessa mesma época. 
 
 
 
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(B) Com o abandono do controle de preços, a transformação da agropecuária 
acelerou-se nos anos 90 e o Brasil pôde firmar sua posição como grande 
exportador. 
(C) Já era o maior exportador mundial de café, mas até há uns 20 anos a 
maior parte de sua produção agropecuária era menos competitiva que a 
das principais potências produtoras. 
(D) Mas, apesar das condições favoráveis criadas pela demanda em rápida 
expansão, houve uma dura concorrência entre os grandes produtores. 
(E) A competição foi distorcida pelos subsídios e pelos mecanismos de 
proteção adotados no mundo rico e, em menor proporção, em algumas 
economias emergentes. 
Comentário – A FCC insiste nesse tipo de questão, que explora relação de 
causa e consequência entre as ideias de um texto (ou fragmento dele). Como 
pouco também se fala sobre isso nas gramáticas do ensino médio, convém 
ampliar a explicação. 
As circunstâncias de causa podem ser expressas de diferentes 
modos. O mais comum é o de nos valermos de adjuntos (como na alternativa 
B: Com o abandono do controle de preços) ou orações adverbiais. Contudo 
existem outros processos, como o de usarmos estruturas de frases que 
encerram relação causal (A ociosidade é a mãe de todos os vícios. - note que a 
ociosidade origina os vícios) ou palavras que expressam causa, origem, 
motivo: 
- substantivos: motivo, razão, explicação, pretexto, mola, 
fonte, mãe, raízes, berço, base, semente, embrião, gênese, o porquê etc.; 
- verbos: causar, gerar, originar, produzir, engnedrar, parir, 
acarretar, provocar, motivar etc.; 
- conjunções: porque, pois, por isso que, já que, visto que, 
uma vez que, porquanto, como etc.; 
 
 
 
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- preposições e locuções: de, desde, por, per, por causa de, 
em vista de, em virtude de, devido a, em consequência de, por motivo de, por 
razões de, por falta de etc. 
Eis alguns exemplos: 
a) Os sitiados renderam-se por falta de munição. 
(circunstância de causa expressa por meio de adjunto adverbial introduzido por 
preposição); 
b) Sabendo que você só chegaria depois das dez horas, não vi 
necessidade de apressar-me. (circunstância de causa expressa por oração 
subordinada adverbial reduzida de gerúndio); 
c) Por se negar a prestar depoimento, o jornalista acabou 
sendo preso. (anteposto à oração principal, o adjunto adverbial de causa 
ganha maior relevo - inverta a ordem das orações e faça a comparação). 
d) Se não recebi cartas suas, é que você não escreveu, e, se 
você não escreveu, foi porque não quis. (quando posposta a uma oração 
condicional, a ideia de causa pode ser expressa com o auxílio das partículas é 
que ou foi porque, o que confere certa ênfase ao segmento). 
Se temos a causa de um lado, temos a consequência do outro. 
A consequência desejada ou preconcebida traduz-se no fim, propósito ou 
objetivo. Exemplos: 
e) Os funcionários fizeram greve porque desejavam aumento 
de salário. (causa) 
f) Os motoristas fizeram greve para conseguir aumento de 
salário. ( está claro que a intenção era conseguir aumento de salário; a 
consequência da greve era, assim, desejada ou preconcebida). 
Geralmente, a consequência não desejada é expressa por 
meio de uma oração subordinada consecutiva encabeçada pela conjunção que
e posposta à oração principal, em que existe, quase sempre, os elementos de 
intensidade tal, tão, tanto. Exemplo: 
 
 
 
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g) Os motoristas fizeram tanta greve, que conseguiram 
aumento de salário. 
h) Não participei da aula, de modo que não sei a matéria. 
(quando o sentido da oração principal está completo, é usal introduzir a 
subordinada consecutiva por meio das locuções de modo que, de maneira 
que, de sorte que, de forma que, destituída do intensivo tal). 
Eis o vocabulário comum da área semântica da consequência 
(resultado, conclusão): 
- substantivos: efeito, produto, sequência, corolário, 
decorrência, fruto, filho, obra, criação, reflexo, desfecho, desenlace; 
- verbos: decorrer, derivar, provir, vir de, resultar, seguir-se 
a, ser resultado de, ter origem em , ter fonte em; 
- partículas elocuções: pois, por isso, por consequência, 
portanto, por conseguinte, consequentemente, logo, então, por causa disso, 
em virtude disso, devido a isso, em vista disso, visto isso, à conta disso, como 
resultado, em conclusão, em suma, em resumo, enfim. 
Alternativa A: não foi mencionado o motivo que levou a 
ocupação do cerrado a intensificar-se. 
Alternativa C: existem no período relação de adversidade (ou 
ressalva) – proporcionada pela conjunção “mas” – e de comparação – 
proporcionada pelo para de elementos “menos... que”. 
Alternativa D: a relação é de concessão (“apesar das 
condições favoráveis criadas pela demanda em rápida expansão”). 
Alternativa E: a repetição da conjunção “e” transmite ideia de 
adição de ideias. 
Gabarito – B 
 
 
 
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33. (FCC/TCE-AM/ASSISTENTE DE CONTROLE EXTERNO/2008) O petróleo, no 
entanto, pode ser trocado por outras fontes de energia. Já a água é 
insubstituível. 
O sentido introduzido no contexto pela frase sublinhada acima é de 
(A) causa. 
(B) conclusão. 
(C) explicação. 
(D) oposição. 
(E) temporalidade. 
Comentário – O sentido produzido é de oposição, contraste, adversidade. Se, 
por um lado, o petróleo é uma fonte substituível de energia; por outro, a água 
não o é. 
Gabarito – D 
34. (FCC/PREFEITURA DE SALVADOR/AGENTE DE SALVAMENTO 
AQUÁTICO/2008) 
(...) A ação benéfica do sol é um fato, mas, paradoxalmente, ele nunca foi 
tão perigoso. Isso por causa dos rombos na camada de ozônio. Localizada 
entre 25 e 35 quilômetros da superfície da Terra, ela filtra dois tipos de 
raios ultravioleta. Um deles é o tipo A, que acelera o envelhecimento da 
pele, por penetrar em camadas mais profundas. (...) 
A frase grifada acima introduz, no contexto, noção de 
(A) causa. 
(B) condição. 
(C) consequência. 
(D) finalidade. 
(E) temporalidade. 
 
 
 
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Comentário – Na verdade, é uma oração que está grifada (oração 
subordinada adverbial reduzida de infinitivo). Ela expressa a causa ou o motivo 
que faz “o tipo A” acelerar o envelhecimento da pele. 
Gabarito – A 
35. (FCC/TCE-AL/ANALISTA DE SISTEMAS/2008) O elemento sublinhado tem 
valor causal em: 
(A) Os propósitos nos devolvem a autoria da vida. 
(B) Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão. 
(C) Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de Ano Novo. 
(D) Sem história e sem passado, quem seríamos? 
(E) Somos livres quando, ao agir, recomeçamos. 
Comentário – Alternativa A: objeto direto do verbo (devolver algo a alguém). 
Alternativa B: predicativo do sujeito (note o verbo de ligação 
“seria”). 
Alternativa C: o elemento sublinhado é objeto direto oracional 
(note a presença do verbo “cumprir”) do verbo “torna”. Observe também que o 
predicativo do objeto (o adjetivo “difícil”) veio entre o próprio objeto e o verbo. 
Alternativa D: a bem da verdade, o pronome interrogativo 
“quem” funciona como sujeito do verbo “seríamos”. 
Alternativa E: temos uma oração reduzida de infinitivo que 
exprime motivo, causa ou o que desencadeia o nosso recomeço. 
Gabarito – E 
36. (FCC/TRT-18R/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2008) Pensador consequente, 
a Cícero não importavam as questões secundárias; interessavam-lhe os 
valores essenciais da conduta humana. 
 
 
 
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O sentido da frase acima permanecerá inalterado caso ela seja introduzida 
por: 
(A) Conquanto fosse. 
(B) Muito embora sendo. 
(C) Ainda quando fosse. 
(D) Por ter sido. 
(E) Mesmo que tenha sido. 
Comentário – Analisando a frase pelo aspecto semântico, entende-se que 
Cícero atribuía importância aos valores essenciais da conduta humana em 
detrimento das questões secundárias por que ele era um pensador 
consequente. Tem-se, portanto, uma relação de causa e consequência que 
pode ser expressa, em seu início, por uma oração subordina adverbial causal 
(reduzida de infinitivo): Por ter sido pensador consequente... 
As demais opções imprimiriam ao enunciado uma ideia de 
ressalva, concessão. 
Gabarito – D 
37. (FCC/TCE-AM/ASSISTENTE DE CONTROLE EXTERNO/2008) Identifica-se 
relação de causa e consequência, respectivamente, no segmento: 
(A ... embora dois terços da Terra sejam cobertos de água, uma em cada 
três pessoas não dispõe desse líquido em quantidade suficiente para 
atender às suas necessidades básicas. 
(B) Se o padrão atual de aumento do consumo for mantido, calcula-se que 
essa proporção subirá para dois terços da população mundial em 2050. 
(C) Em certas regiões, como o norte da China, o oeste dos Estados Unidos e o 
Lago Chade, na África, a água vem sendo consumida em ritmo mais 
rápido do que pode ser renovada. 
 
 
 
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(D) Nos últimos 100 anos, a população mundial quadruplicou, enquanto a 
demanda por água se multiplicou por oito. 
(E) Como se gasta mais na irrigação do que nas fábricas, em proporção ao 
valor final do produto, pode valer mais a pena para um país importar 
alimentos... 
Comentário – Alternativa A: a conjunção “embora” anuncia a ideia de 
concessão. 
Alternativa B: a conjunção “Se” transmite já a noção de 
condição presente no período. 
Alternativa C: existe uma comparação entre o ritmo de 
consumo da água o de sua renovação. 
Alternativa D: a conjunção “enquanto” expressa ideia de 
tempo. 
Alternativa E: a conjunção “Como” (que pode ser substituída 
por já que, visto que etc.) introduz a causa da possibilidade de valer mais a 
pena importar alimentos – esta, então, é a consequência do que foi dito. 
Gabarito – E 
38. (FCC/METRÔ-SP/ADVOGADO TRAINEE/2008) 
(...) Malgrado existam estes exemplos, dentre outros, assusta a resposta 
colhida em pesquisa feita (...). 
O segmento grifado acima aparece, com outras palavras, mas sem alterar 
o sentido original, em: 
(A) Se existissem... 
(B) Apesar de existirem... 
(C) Enquanto existirem... 
(D) Visto que existem... 
(E) À medida que existem... 
 
 
 
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Comentário – Note que o questionamento do examinador é sobre o “sentido 
original”. Malgrado é equivalente a não obstante, apesar de, embora; possui 
valor semântico concessivo. As demais alternativas exprimem, 
respectivamente, as seguintes ideias: condição (letra A), tempo (letra C), 
causa (letra D) e proporção (letra E). 
Gabarito – B 
39. (FCC/TJ-SE/ANALISTA DE SISTEMAS/2009) Na frase É possível até 
mesmo identificar tradições de inovação, sustentadas ao longo de 
décadas, o elemento sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para a 
correção e o sentido do contexto, por: 
(A) Ainda assim, é possível identificar. 
(B) Conquanto seja possível identificar. 
(C) É possível, inclusive, identificar. 
(D) É possível, apesar disso, identificar. 
(E) Não obstante, é possível identificar. 
Comentário – Se você percebeu que em todas as alternativas, com exceção 
da opção C, há elementos carregados de valor semântico concessivo (“Ainda 
assim”, “Conquanto”, “apesar disso”, “Não obstante”), certamente não tevedificuldade para assinalar a letra C. Esta, na verdade, exprime uma ideia de 
inclusão, ou seja, entre as identificações possíveis está também a das 
tradições de inovação. 
Gabarito – C 
40. (FCC/TJ-AP/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2009) Quanto mais chocarem o 
pensamento corrente (...), mais ganharão em originalidade, leitura e 
cartas de protesto. 
 
 
 
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A relação estabelecida pelos dois elementos sublinhados na frase acima 
mantém-se na que travam os elementos sublinhados em: 
(A) Ora você parece conservador, ora faz pose de revolucionário. 
(B) Já dizia um desses velhos provérbios: maior a altura, maior o tombo. 
(C) Ele é tão mais otimista que seus companheiros de geração... 
(D) Seja por excesso de escrúpulos, seja por falta deles, ela sempre age de 
modo estranho. 
(E) Assim como há pessimistas empedernidos, assim também não faltam 
otimistas ingênuos. 
Comentário – A ideia existente entre as orações do período é de 
proporcionalidade, o que se confirma por meio da relação entre os elementos 
sublinhados. O mesmo sentido está presente também na alternativa B: à 
proporção que a altura aumenta, aumenta o risco ou a consequência do 
tombo. 
Alternativa A: a relação é de alternância: há um 
revezamento entre os tipos de personalidades apresentadas. 
Alternativa C: a relação é de causa e consequência: o 
segundo fato deriva do primeiro. 
Alternativa D: a relação é de alternância: ela sempre age por 
causa do excesso ou da falta de escrúpulos. 
Alternativa E: a ideia é de comparação entre a existência de 
pessimistas empedernidos e a de otimistas ingênuos. Como esse deve ter sido 
o caso mais difícil para você, eis abaixo mais dois exemplos em que a mesma 
ideia se encontra presente: 
– Como a flor se abre ao Sol, assim minha alma se abriu à 
luz daquele olhar. 
– Nos Estados Unidos há universidades para todas as 
inteligências como há hotéis para todas as bolsas. 
Gabarito – B 
 
 
 
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O quadro abaixo tende a facilitar a sua vida, pois congrega as 
principais conjunções que fazem a articulação entre orações subordinadas 
adverbiais e sua principal. 
Causais 
Porque; como; que; pois; porquanto; visto que; uma 
vez que; na medida em que; etc. 
Consecutivas Que 
Comparativas 
Que; (do) que; quanto; como; assim como; bem como; 
etc. 
Concessivas 
Ainda que; embora; mesmo que; posto que; por mais 
que; se bem que; por pouco que; nem que; conquanto 
etc. 
Condicionais 
Se; caso; sem que; contanto que; salvo se; desde que; 
a menos que; a não ser que; que; etc. 
Conformativas Conforme; como; segundo; consoante; etc. 
Finais Para que; a fim de que; que; etc. 
Proporcionais 
À medida que; à proporção que; ao passo que; quanto 
mais... mais; quanto menos... menos; quanto maior... 
maior; etc. 
Tempo 
Quando; enquanto; antes que; depois que; desde que; 
logo que; assim que; até que; que; apenas; mal; 
sempre que; tanto que; etc. 
Dizem que se conselho fosse bom ninguém daria, mesmo assim eu 
arrisco um: não confunda as locuções conjuntivas à medida que e na 
medida em que. A primeira introduz oração subordinada tradutora de valor 
semântico de proporcionalidade; a segunda inicia oração subordinada que 
expressa a causa de um fato. Já vi muito candidato bom “derrapar” por falta 
de atenção a esse detalhe. 
 
 
 
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41. (FCC/INFRAERO/2009) Está inteiramente correta a redação da seguinte 
frase: 
(A) É preciso convir de que a lua ficou mais perto de casa. 
(B) Há metáforas em cujo primitivo sentido sofreu certo esvaziamento. 
(C) O prestígio de cujo os mitos se revestiam não esmoreceu por completo. 
(D) São vultosos os recursos de que esse setor já não pode abrir mão. 
(E) É sugestivo o perfil de ave de rapina no qual se celebrizou o Concorde. 
Comentário – “Convir”, no sentido de estar de acordo; admitir; concordar,
dispensa a preposição “de”. Nessa acepção, há registros desse verbo como 
transitivo indireto regendo preposição em: Conveio em tudo que se lhe 
propôs; Conviria comigo (em) que estava errado. Pode ocorrer elipse da 
preposição em na sequência verbo + em que. 
A preposição “em” antes do pronome relativo “cujo” não tem 
justificativa. Após ele não há termo (nome ou verbo) que requeira tal 
preposição – o que poderia justificá-la, caso contrário. Vejam o exemplo: 
O livro em cujo autor me apoio superou as expectativas de 
venda. (quem se apoia, apoia-se em algo/alguém) 
Nunca haverá artigo depois de “cujo”, nunca! Nem antes 
dele: ...os/as cujos/cujas... Então, podemos deduzir que o acento grave 
indicativo de crase jamais será empregado diante dele. O a que porventura 
surgir diante dele será simplesmente uma preposição (sem outro a, não há 
condições para o surgimento da crase) 
Chegou a moça a cuja mãe me referi. (quem se refere, 
refere-se a algo/alguém.) 
 
 
 
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A quarta alternativa está correta. Destaque para o termo 
“vultosos” que significa de grande importância, de valor considerável. E tam-
bém para o emprego da preposição “de” antes do pronome relativo “que”. Sem 
ela, o segmento ficaria sem coesão (e com grave erro de regência), pois quem 
abre mão, abre mão de algo/alguém. 
Finalmente, o problema da alternativa E encontra-se no uso 
inadequado da preposição “em” (no qual = em + no qual). Do jeito que foi escrita, 
a frase indica que o famoso avião se afamou no (exprime situação; ausência 
de movimento; lugar) sugestivo perfil de ave de rapina. Na verdade, isso acon-
teceu por causa da associação do contorno daquela aeronave ao delineamento 
de uma ave de rapina, o que torna apropriado o emprego da preposição com. 
Resposta – D 
42. (FCC/INFRAERO/2009) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-
se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase: 
(A) A recorrência de trocadilhos ...... (costumar) soar como demonstração de 
um gosto no mínimo duvidoso. 
(B) Os êxtases e devaneios a que nos . .... (levar) a linguagem metafórica 
podem conviver com a objetividade do discurso científico. 
(C) Não ...... (dever) incluir-se entre os hábitos modernos o menosprezo pelo 
que representavam os mitos antigos. 
(D) . .... (caber) esperar, a partir de investimentos altíssimos como esse, por 
avanços cada vez mais expressivos na ciência da navegação. 
(E) A pouca gente, no passado, ...... (poder) convencer argumentos em favor 
da necessidade desses altíssimos investimentos. 
 
 
 
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Comentário – A flexão de um verbo envolve tempo e modo; número e 
pessoa; voz. Há também o estudo dos aspectos verbais, que serão tratados na 
aula específica deste curso. 
Aqui, a FCC apontou para a flexão de número. Portanto é 
de grande importância identificarmos o sujeito da forma verbal. 
Também deve nos chamar a atenção o uso da expressão 
“deverá flexionar-se numa forma do plural”. Ela exige que o candidato 
descarte os casos facultativos de flexão verbal e se detenha nos casos de 
flexão obrigatória.Precisamos então verificar se há algum termo que funcione 
como sujeito de algum desses verbos. Observem a última opção. Nela há a 
locução verbal “poder convencer”, cujo sujeito – que não ocupa sua posição 
natural antes do verbo e, por isso, complica a nossa análise – é a expressão 
“argumentos em favor da necessidade desses altíssimos investimentos”. O 
núcleo “argumentos” – note o no plural – obriga o verbo auxiliar da referida 
locução (“poder”) a flexionar-se em número e pessoa: “podem”. 
Resposta – E 
43. (FCC/INFRAERO/2009) É preciso CORRIGIR a redação do seguinte 
comentário sobre o texto: 
(A) Alude-se ao mito de Ícaro por que ele representou, como nenhum outro, o 
anseio que tinham os homens em voar. 
(B) Além de quase sempre prazerosas, as viagens aéreas são um recurso com 
o qual, atualmente, não se pode deixar de contar. 
(C) A simples emissão de um bilhete aéreo implica, hoje em dia, a 
mobilização de sofisticados recursos de informática. 
(D) Nos tempos heróicos da aviação civil, os pioneiros corriam riscos que a 
modernização do setor lograria eliminar. 
 
 
 
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(E) Efetivamente, a lua não está mais perto que antes, mas ninguém mais a 
contempla com o olhar antigo, que a supunha inacessível. 
Comentário – O problema encontra-se na primeira alternativa e diz respeito 
ao emprego do “por que”. Essa expressão será escrita separadamente e sem 
acento quando: 
a) for empregada em frases interrogativas diretas ou 
indiretas: Por que você fez aquilo? / Diga-me por que 
você fez aquilo?); 
b) ou for equivalente a “pelo qual” (preposição por/per + 
pronome relativo o qual): Diga-me o motivo por que 
você fez aquilo. 
Caso indique uma justificativa ou explicação do que foi dito 
(como surgiu na alternativa sob análise), será grafada juntamente. 
Quero destacar ainda o emprego do verbo “implicar”. 
Utilizado informalmente como transitivo indireto (com preposição em) nas 
acepções de ter como consequência; acarretar; provocar, esse verbo, em um 
desses sentidos, é transitivo direto. Por isso foi corretamente usado na 
alternativa C. 
Gabarito – A 
44. (FCC/INFRAERO/2009) Porém, escapando da morte na queda do avião, 
pilotos e mecânicos tinham de lutar pela vida na caminhada em busca de 
socorro. 
Reescrevendo o trecho acima, de modo a iniciá-lo com o segmento Pilotos 
e mecânicos tinham de lutar pela vida na caminhada em busca de socorro, 
uma complementação correta e coerente será: 
(A) ainda assim quando não morressem à queda do avião. 
(B) uma vez escapes da morte na queda do avião. 
 
 
 
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(C) embora viessem a escapar da morte na queda do avião. 
(D) porquanto não tivessem morrido na queda do avião. 
(E) à medida que não morressem com a queda do avião. 
Comentário – Antes de tudo, é necessário entender adequadamente a 
mensagem transmitida por meio do período destacado. Nele se contrapõem as 
ideias de sobrevivência e risco de morte. Mesmo não tendo morrido na queda 
do avião, os tripulantes precisavam achar socorro para se manterem vivos. 
Essa relação é muito bem evidenciada já no início do período, onde figura a 
conjunção adversativa “Porém”. 
A conjunção concessiva “embora” resguarda o valor 
semântico da informação. A possibilidade de os tripulantes escaparem da 
morte causada pela queda da aeronave não os isentaria de lutar pela 
sobrevivência. Pilotos e mecânicos, embora sobreviventes, não estariam livres 
de perigo. 
Nas outras alternativas, há problemas quanto à correção e 
coerência, causados por truncamentos sintáticos: 
- Pilotos e mecânicos tinham de lutar pela vida na 
caminhada em busca de socorro ainda assim quando não morressem à queda 
do avião. (a locução “ainda assim” equivale a “apesar disso”; seu emprego em 
substituição a “mesmo” e ao lado da conjunção temporal “quando” causou 
truncamento sintático). 
- Pilotos e mecânicos tinham de lutar pela vida na 
caminhada em busca de socorro uma vez escapes da morte na queda do avião. 
(há truncamento sintático causado pelo uso de “uma vez escapes”) 
- Pilotos e mecânicos tinham de lutar pela vida na 
caminhada em busca de socorro porquanto não tivessem morrido na queda do 
avião. (a conjunção “porquanto” é bem empregada para indicar explicação ou 
causa, o que não é o caso aqui). 
 
 
 
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- Pilotos e mecânicos tinham de lutar pela vida na 
caminhada em busca de socorro à medida que não morressem com a queda do 
avião. (“à medida que” imprime ideia de proporcionalidade e divorcia-se do 
sentido original) 
Gabarito – C 
Por hoje é só. Se tiver dúvidas, use o fórum. Fique com Deus e até 
a próxima aula. 
 
 
 
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QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
1. (FCC/TRT 16ª Região/Analista Judiciário/2009) Verifica-se correta 
transposição de uma para outra voz verbal no seguinte caso: 
(A) os livros continuam em minha biblioteca (3º parágrafo) = os livros têm 
continuado em minha biblioteca. 
(B) podemos acessar os mesmos conteúdos = os mesmos conteúdos podem 
ser acessados. 
(C) dedicou-se à questão (1º parágrafo) = a ela foi dedicada. 
(D) se realizam estudos (1º parágrafo) = estudos sejam realizados. 
(E) Gravei (...) obras primas (3º parágrafo) = tinham sido gravadas obras 
primas. 
2. (FCC/TRT 7ª Região/Analista Judiciário/2009) Transpondo para a voz 
passiva a construção Darcy Ribeiro (...) não admitiria a alternativa, a 
forma verbal resultante será 
(A) teria sido admitida. 
(B) seria admitida. 
(C) teria admitido. 
(D) fora admitida. 
(E) haveria de admitir. 
3. (FCC/TRE-AM/Analista Judiciário/2010) A frase que admite transposição 
para a voz passiva é: 
(A) Perto da Igreja, todos os poderosos do mundo parecem diletantes. 
(B) A Concordata poderá incluir o retorno do ensino religioso. 
(C) Há estatísticas controvertidas sobre esse poder eclesiástico. 
(D) Não são incomuns atos religiosos com finalidade política. 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA – PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 
AULA 1 
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(E) O Brasil é um país estratégico para a Igreja Católica. 
4. (FCC/TCE-SP/Ag. de Fiscaliz. Financ./2010) A forma verbal da voz passiva 
correspondente exatamente à construção: 
(A) Se examinarmos as fábulas populares é: Se as fábulas populares 
forem por nós examinadas. 
(B) um jovem a conduza é: fosse por um jovem conduzida. 
(C) exprimem o desejo popular é: têm expressado o desejo popular. 
(D) representam apenas uma ilusão miraculosa é: estão apenas 
representando uma ilusão miraculosa. 
(E) deve reconquistar seu reino é: terá reconquistado seu reino. 
5. (FCC/Def. Púb.-SP/Agente/2010) Há alteração de voz verbal e de 
sentido na passagem da construção 
(A) Sua gestão ficou marcada para Sua gestão restou marcada. 
(B) É uma peça de estilo raro para Trata-se de uma obra de linguagem 
incomum. 
(C) (...) que a tornam indevassável para que a fazem incompreensível. 
(D) (...) devem expor à luz (...) a mensagem para precisam revelar (...) o 
comunicado. 
(E) O exemplo de Graciliano diz tudo para tudo é dito como exemplo para

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