Modelo diário de campo

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
JAKLINE CRISTINA GONÇALVES, RU 1097969 2014/07.
PORTFÓLIO
UTA EDUCAÇÃO E TRABALHO
MÓDULO A – FASE I
NAVEGANTES
2018
A LEI E O DIA-A-DIA NA ESCOLA
O Centro Municipal de Educação Infantil Professor Robson Francisco Lopes, localizado a Rua José Flávio Soares, nº 425, Bairro Nossa Senhora das Graças da cidade de Navegantes, possui 05 salas e atende alunos da educação infantil de 0 a 04 anos.
	Nos dias de hoje é muito comum ouvirmos falar sobre a educação inclusiva e o C.M.E.I. Prof. Robson Francisco Lopes atende a comunidade permitindo aos educandos o acesso a essa educação. A creche conta com rampas de acesso para cadeirantes, portões largos para facilitar deslocamento para dentro e fora da instituição de ensino, portas com larguras acessíveis nos ambientes, como também, banheiros com barras de ferro para a criança com necessidade poder se apoiar e pia acessível.
	Na sala de aula o aluno com necessidades especiais dispõe de agente de educação especial para assegurar uma educação com mais qualidade, assim como, auxiliar nas atividades propostas, acompanhá-lo em suas dificuldades e qualquer necessidade no dia-a-dia escolar.
O agente de educação especial ganham cursos de formação anualmente, oferecidos pela Prefeitura Municipal de Navegantes contribuindo para melhorar o atendimento às crianças com NEE e ampliar o conhecimento sobre a área de atuação, pois, estes profissionais e os professores precisam estar preparados para atendê-los e realizar efetivamente uma educação inclusiva.
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência foi sancionada em 06 de julho de 2015, com a intenção de “assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.”
Para tanto, as escolas precisam reorganizar e adaptar os ambientes, ter profissionais especializados e um currículo flexível, entre tantas outras possibilidades para acolher o aluno e suas individualidades. O processo de inclusão é um trabalho que exige dos profissionais da educação preparação para desenvolver atividades recreativas, de esporte e lazer, jogos, possibilitar e adaptar tudo isso ao aluno com deficiência.
O Projeto Político Pedagógico da creche institui que quando a creche recebe uma criança com necessidades especiais, deverá ser definida a necessidade de enquadramento do aluno, a qualidade do espaço físico, instalações e equipamentos adequados. Sabemos que muitas escolas não contam com estruturas adequadas e profissionais preparados para atender os alunos com deficiência, tornando-se ainda mais difícil e demorado o processo de inclusão. 
	Deve-se assegurar aos alunos com necessidades especiais as condições para ter acesso à escola e assim desenvolver seu potencial. Segundo Carvalho (2000, p.2) uma escola é inclusiva quando
“respeita as peculiaridades e/ou potencialidades de cada aluno, organiza o trabalho pedagógico centrado na aprendizagem do aluno, onde este é percebido como sujeito do processo e não mais como seu objeto e o professor torna-se mais consciente de seu compromisso político de equalizar oportunidades, na medida em que a igualdade de oportunidades envolve também, a construção do conhecimento, igualmente fundamental na instrumentalização da cidadania.” Carvalho (2000, p.2).
	No dia-a-dia da creche percebi que professoras, monitoras, agente de educação especial, agente de serviços gerais, merendeiras e direção buscam juntos desenvolver atitudes e práticas para promover a educação inclusiva não somente dos alunos com necessidades especiais, mas sim, de todos os educandos, indiferente de sua posição social, cor da pele ou qualquer outro aspecto.
	A educação só se torna inclusiva quando a família, a comunidade, a escola e a sociedade se unem em prol de um único objetivo: ser mais humanos.
Referências Bibliográficas
CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000, p.2.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm Acesso em 18/03/2018.