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SLIDE UNIDADE 6 b LICENCIAMENTO AMBIENTAL - PARTE II.pdf

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LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
CRIAÇÃO – O Sistema de Licenciamento de Atividades 
Poluidoras – SLAP foi instituído pelo Decreto Estadual n. 
1.633 de 21/12/1977, em consonância com o Decreto-Lei n. 
134 de 16/06/1975. 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
O Licenciamento Ambiental se configura como um 
dos principais instrumentos da Política Nacional de 
Meio Ambiente – Lei Federal nº 6.938/81, em seu 
artigo 9º, inciso IV, o qual foi recepcionado pela 
Constituição Federal de 1988. Além disso, 
estabeleceu que órgãos e entidades da União, dos 
Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos 
Municípios, bem como as fundações instituídas pelo 
Poder Público, são responsáveis pela proteção e 
melhoria da qualidade ambiental. 
 "A localização, construção, instalação, modificação e 
operação de empreendimentos e atividades 
utilizadoras de recursos ambientais consideradas 
efetivas ou potencialmente poluidoras, capazes, sob 
qualquer forma, de causar degradação ambiental, 
dependerão de PRÉVIO LICENCIAMENTO do Órgão 
Ambiental competente, sem prejuízo de outras 
licenças legalmente exigíveis “ (Art.10 da Lei Federal n. 
6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente). 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
ÓRGÃO FEDERAL 
 
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos 
Recursos Naturais Renováveis 
 
ÓRGÃO ESTADUAL – RJ 
 
INEA – Instituto Estadual do Ambiente 
 
ÓRGÃO MUNICIPAL - RJ 
 
SMAC - SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE 
 
Órgãos Ambientais Licenciadores 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
É o procedimento administrativo pelo qual a 
administração pública, por intermédio de órgão 
ambiental competente, analisa a proposta apresentada 
para o empreendimento e o legitima, considerando as 
disposições legais e regulamentações aplicáveis a 
sua interdependência com o meio ambiente, emitindo 
a respectiva LICENÇA. 
LICENÇA - Instrumento de controle prévio. 
Autorizações x Licenças 
 Atos administrativos que referem-se à outorga de direitos 
Autorização – é o ato administrativo discricionário e 
precário mediante o qual a autoridade competente 
faculta ao administrado, em casos concretos, o exercício 
ou a aquisição de um direito, em outras circunstâncias, 
sem tal procedimento, proibido. 
Ex: a fabricação de munições é atividade que, por 
constituir perigo para a coletividade, só pode ser 
exercida por autorização. 
Licença – é o ato administrativo vinculado e definitivo, 
que implica na obrigação do Poder Público atender a 
súplica do interessado, uma vez atendidos, em 
contrapartida, os requisitos legais pertinentes. 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
É uma exigência legal e uma ferramenta do poder 
público para o controle ambiental. 
 
E, em muitos casos, apresenta-se como um desafio 
para o setor empresarial. 
 
TIPOS DE LICENÇAS AMBIENTAIS 
 
 O processo de licenciamento ambiental é 
constituído de três tipos de licenças. Cada uma é 
exigida em uma etapa específica do licenciamento: 
 
 Licença Prévia (LP) 
 Licença de Instalação (LI) 
 Licença de Operação (LO) 
 Licença Prévia (LP) 
 É a primeira etapa do licenciamento, em que o órgão 
licenciador avalia a localização e a concepção do 
empreendimento, atestando a sua viabilidade ambiental e 
estabelecendo os requisitos básicos para as próximas 
fases. 
 A LP funciona como um alicerce para a edificação de 
todo o empreendimento. Nesta etapa, são definidos todos 
os aspectos referentes ao controle ambiental da empresa . 
 Este estudo de viabilidade é baseado no Zoneamento 
Municipal. 
Zoneamento Municipal 
 O zoneamento é uma delimitação de áreas em que os 
municípios são divididos em zonas de características 
comuns. Com base nesta divisão, a área prevista no 
projeto é avaliada. 
 Assim, esta avaliação prévia da localização do 
empreendimento é importante para que no futuro não 
seja necessária a realocação ou a aplicação de sanções, 
como multas e interdição da atividade. 
 Nesta etapa podem ser requeridos estudos ambientais 
complementares, tais como EIA/RIMA e RCA, quando estes 
forem necessários. 
 
 O órgão licenciador, com base nestes estudos, define as 
condições nas quais a atividade deverá se enquadrar a fim de 
cumprir as normas ambientais vigentes. 
 
 CONAMA - Resolução CONAMA 237 de 1997 apresenta uma 
relação de atividades que devem realizar Estudo de Impacto 
Ambiental durante o licenciamento. 
 Licença Prévia (LP) 
EIA/RIMA - Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de 
Impacto Ambiental - Exigência legal, instituída pela Resolução 
CONAMA 001/86, na implantação de projetos com significativo 
impacto ambiental. Consiste em um estudo realizado no local, 
mais precisamente no solo, água e ar para verificar se a área 
contém algum passivo ambiental além de prever como o meio 
sócio-econômico-ambiental será afetado pela implantação do 
empreendimento. 
 
RCA - Relatório de Controle Ambiental – Documento que fornece 
informações de caracterização do empreendimento a ser 
licenciado. Deverá conter: descrição do empreendimento; do 
processo de produção; caracterização das emissões geradas 
nos diversos setores do empreendimento (ruídos, efluentes 
líquidos, efluentes atmosféricos e resíduos sólidos). 
 
O órgão ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA 10/90, 
pode requerer o RCA sempre que houver a dispensa do 
EIA/RIMA. 
 Fixou a competência do órgão ambiental Federal, 
Estadual ou Municipal para o Licenciamento de 
empreendimentos e atividades de Impacto Ambiental 
por instrumento legal ou convênio (artigo 6º). 
 
 Determinou ainda que o licenciamento ambiental 
deverá ocorrer em um único nível de competência, 
resguardando a cada ente federado sua competência do 
exercício de poder de polícia administrativa ambiental 
para as ações de fiscalização e licenciamento (artigo 
7º). 
CONAMA - Resolução CONAMA 237 de 1997 
Dependerá de elaboração de Estudo de Impacto Ambiental 
(EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), a 
serem submetidos à aprovação do órgão estadual 
competente, e do IBAMA em caráter supletivo, o 
licenciamento de atividades modificadoras do meio 
ambiente, tais como: 
I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; 
II - Ferrovias; 
III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; 
IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do 
Decreto-Lei nº 32, de 18.11.66; 
V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e 
emissários de esgotos sanitários; 
VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV; 
Art 2º da Resolução CONAMA 01/86. 
VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, 
tais como: barragem para fins hidrelétricos, acima de 10MW, 
de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para 
navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos 
d'água, abertura de barras e embocaduras, transposição de 
bacias, diques; 
VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão); 
IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no 
Código de Mineração; 
X - Aterros sanitários, processamento e destino final de 
resíduos tóxicos ou perigosos; 
Xl - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a 
fonte de energia primária, acima de 10MW; 
XII - Complexo e unidades industriais e agro-industriais 
(petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de 
álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos); 
XIII - Distritos industriais e zonas estritamente industriais - 
ZEI; 
XIV -Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas 
acima de 100 hectares ou menores, quando atingir áreas 
significativas em termos percentuais ou de importância do 
ponto de vista ambiental; 
XV - Projetos urbanísticos, acima de 100ha. ou em áreas 
consideradas de relevante interesse ambiental a critério da 
SEMA e dos órgãos municipais e estaduais competentes; 
XVI - Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em 
quantidade superior a dez toneladas por dia. 
 Licença de Instalação – LI 
 Autoriza ainstalação do empreendimento ou atividade 
de acordo com as especificações constantes dos planos, 
programas e projetos, incluindo as medidas de controle 
ambiental e demais condicionantes, da qual constituem 
motivo determinante. 
 A execução do projeto deve ser feita conforme o modelo 
apresentado pelo órgão licenciador. 
 Qualquer alteração na planta ou nos sistemas 
instalados deve ser formalmente enviada ao órgão 
licenciador para avaliação. 
 A LO autoriza a operação da atividade ou empreendimento, 
após verificação do efetivo cumprimento do que consta das 
licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e 
condicionantes determinados para a operação. 
 
 Nas restrições da LO, estão determinados os métodos de 
controle e as condições de operação. 
 Licença de Operação – LO 
 Licenciamento Simplificado 
É aplicado a empreendimentos considerados como de 
pequeno potencial de impacto ambiental, os prazos 
específicos para o Licenciamento Ambiental, deverão seguir 
o estabelecido na Resolução CONAMA nº 279/01, a saber: 
 
- 3 (três) meses para linhas de transmissão de energia; 
- 4 (quatro) meses para gasodutos e oleodutos, usinas 
termelétricas e geração de energia elétrica por fontes 
alternativas; 
- 6 (seis) meses para usinas hidrelétricas. 
Validade das Licenças Ambientais 
Resolução CONAMA 237 de 1997 
LP – no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de 
elaboração de planos, programas e projetos relativos 
ao empreendimento – não pode ser superior a 05 
(cinco) anos. 
LI – no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de 
instalação do empreendimento ou atividade – não pode 
ser superior a 06 (seis) anos. 
LO – deve considerar os planos de controle ambiental e 
será de, no mínimo, 04 (quatro) anos e, no máximo 10 
(dez) anos. 
Renovação das Licenças 
 LP e LI – podem ter prazos de validade prorrogados, 
desde que não ultrapassem os prazos máximos 
estabelecidos pelo órgão Licenciador. 
 
LO – requerer a renovação até 120 dias antes do término 
da validade da Licença 
A Licença Ambiental pode ser cancelada? 
 
Como? 
 
Quando? 
1. Procure o órgão licenciador e exponha a situação. 
 
2. Geralmente, o empresário será orientado a requerer a LO, 
visto que os propósitos da LP ou LI já não se aplicam. 
 
3. A LO, portanto, deverá ser requerida quando o 
empreendimento, ou sua ampliação, está instalado e pronto 
para operar (licenciamento preventivo) ou para regularizar a 
situação de atividades em operação (licenciamento 
corretivo). 
 
4. Para o licenciamento corretivo, a formalização do processo 
requer a apresentação conjunta de documentos, estudos e 
projetos previstos para as fases de LP, LI e LO. 
 
5. Normalmente é definido um prazo de adequação para a 
implantação do sistema de controle ambiental. 
O que fazer quando a empresa já opera e não tem LP ou LI? 
Quando ocorrer modificação ou ampliação de algo na 
empresa será necessário licenciá-la de novo? 
Mesmo que já possua a licença? 
 
1. Sim, mas somente da unidade a ser modificada ou 
implantada. 
 
2. Qualquer alteração deve ser comunicada ao órgão 
licenciador para a definição sobre a necessidade de 
licenciamento para a nova unidade ou instalação. 
Obtenção das Licenças 
Empreendimento 
Novo 
Sim 
Não 
Empresa tenha sido implantada 
antes do SLAP ou já opera suas 
atividades sem a licença. 
Neste caso deverão ser 
apresentados conjuntamente 
documentos e projetos revistos 
para as fases de LP e LI. 
LP LI LO 
Planejamento e 
concepção 
da localização da 
empresa. 
Início da implantação das 
instalações 
do empreendimento ou 
ampliação 
das unidades da 
empresa. 
Operação plena da 
Etapa em que se 
encontra a empresa 
atividade. 
Passos para a obtenção da licença 
Identificar o Tipo de 
Licença a ser 
Requerida 
Identificar a quem 
pedir a licença 
Solicitar ao órgão ambiental 
licenciador o Cadastro de 
Atividade Industrial. 
Requerimento de 
Licença 
Formalização / 
Abertura de 
Processo ** • Comprovante de pagamento de taxa 
referente ao custo do processo 
• Documentos solicitados* 
• Cadastro Industrial Preenchido

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