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ESTRUTURA DE CONCRETO AULA 01 | ESTRUTURAS NORMALIZADAS PROFESSOR FELIPE LANDIM https://sites.google.com/view/felipelandim/ NORMAS TÉCNICAS �O concreto segue normas técnicas rígidas – uso adequado do material. � 1902 – primeira teoria cientificamente consistente. � Toda ação relacionada à construção ou utilização do concreto segue parâmetros rígidos indicados pelas Normas Técnicas. � Entre as normas técnicas que definem a sua fabricação e utilização destacam-se as da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e da American Society for Testing and Materials (ASTM). NORMAS TÉCNICAS DA ABNT – CONCRETO �NBR 5732 – Cimento Portland Comum – Especificação. �NBR 5733 – Cimento Portland de Alta Resistência Inicial – Especificação. �NBR 5735 – Cimento Portland de Alto Forno – Especificação. �NBR 5736 – Cimento Portland Pozolânico – Especificação. �NBR 5738 – Confecção e Cura de Corpos de prova de Concreto Cilíndricos ou Prismáticos – Método de ensaio. �NBR 5739 – Ensaio de Compressão de Corpos de prova Cilíndricos de Concreto – Método de ensaio. �NBR 7211 – Agregados para Concreto – Especificação. NORMAS TÉCNICAS DA ABNT – CONCRETO �NBR 7480 – Barras e Fios de Aço Destinados à Armadura de Concreto Armado – Especificação. �NBR 7680 – Extração, Preparo, Ensaio e Análise de Testemunhos de Estruturas de Concreto – Procedimento. �NBR 8953 – Concreto para Fins Estruturais – Classificação por Grupos de Resistência – Classificação. �NBR 11578 – Cimento Portland Composto – Especificação. �NBR 11768 – Aditivos para Concreto de Cimento Portland. �NBR 12142 – Concreto – Determinação da Resistência à Tração na Flexão em Corpos de prova Prismáticos – Método de Ensaio. NORMAS TÉCNICAS DA ASTM – CONCRETO �ASTM C 42 – Standard Test Method for Obtaining and Testing Drilled Cores and Sawed Beams of Concrete. �ASTM C 309 – Liquid Membrane – Forming Compounds for Curing Concrete. ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO � O concreto pode ser usado na forma de elementos estruturais. � Tais elementos podem ser: lajes, vigas e pilares. � Estes elementos são vinculados entre si: � Articulação móvel ou apoio simples – restrição de movimento em uma direção; � Articulação fixa ou apoio duplo – restrição de movimento em duas direções; � Engastamento – restrição em todos os movimentos. � Em estruturas de concreto armado, há engastamento em maior ou menor grau, havendo transmissão dos esforços de flexão devido à rigidez das peças envolvidas. � Estas características podem ser vistas na lajes, nos pilares e nas vigas em concreto armado. VANTAGENS DO CONCRETO ARMADO � Econômico – produzido com matéria-prima sem elevado valor. �Não possui grandes restrições ambientais para a sua produção, como é o caso da madeira. �Utiliza equipamentos simples para preparo e transporte. �Não há a necessidade de mão de obra especializada. �Resistência ao fogo, às influências atmosféricas, ao desgaste mecânico e ao choque e vibrações. �Durável e impermeável. �Aumento de resistência à compressão com o tempo. DESVANTAGENS DO CONCRETO ARMADO � Peso próprio elevado, diferente do aço e da madeira. � É difícil de se realizar reformas ou demolições devido a sua estrutura rígida e inflexível, diferente do aço, que se parafusado, pode ser montado e desmontado de acordo com a necessidade. �Construção definitiva, não há alteração da forma estrutural uma vez concluída a peça em concreto armado. �Não possui eficiência quanto ao isolamento térmico e acústico. �Quando executado com espessura reduzida, não resiste adequadamente aos esforços solicitados, ao contrário de estruturas em aço, que mesmo com dimensões reduzidas, possui boa capacidade de resistência aos esforços solicitantes. CONCRETO ARMADO x CONCEPÇÃO ARQUITETÔNICA �A locação dos pilares deve ser sempre iniciada pelas extremidades e posteriormente pelas áreas comuns como escadas, elevadores, corredores etc. � Projetos residenciais, como casas e apartamentos possuem uma ótima aderência à estrutura com concreto armado, devido à existência de vãos menores e ambientes normalmente quadrados e retangulares, ótimos para as lajes maciças. �Hospitais e centros comerciais, quando construídos com concreto armado, devem ser projetados já se esperando a inserção de pilares isolados nos ambientes, pela necessidade destas construções possuírem grandes áreas livres, ou seja, sem paredes internas. CONCRETO ARMADO x CONCEPÇÃO ARQUITETÔNICA �Quanto a equipamentos como escolas, teatros e cinemas, pela necessidade de garantir uma visão ampla aos usuários, sem o surgimento de pilares junto às cadeiras, sugere-se a construção sem carga excessiva na cobertura e com pilares planejados apenas nas extremidades. �Quando o vão é muito extenso, são alterados o posicionamento dos pilares e das vigas, além da capacidade de carga das lajes, para se chegar ao resultado desejado. CARGAS EM ESTRUTURAS DE EDIFICAÇÕES CARGAS PERMANENTESCARGAS PERMANENTESCARGAS PERMANENTESCARGAS PERMANENTES �Atuam na estrutura durante toda a sua vida útil. � Pesos próprios da estrutura e seus componentes. �Determinadas com grande precisão. � Peso próprio da estrutura. � Peso dos revestimentos de pisos. � Peso das instalações fixas e permanentes. � Peso das paredes. CARGAS EM ESTRUTURAS DE EDIFICAÇÕES PESOS ESPECÍFICOS DE MATERIAISPESOS ESPECÍFICOS DE MATERIAISPESOS ESPECÍFICOS DE MATERIAISPESOS ESPECÍFICOS DE MATERIAIS MÁRMORES E GRANITOS 28 kN/m³ CIMENTO AMIANTO 20 kN/m³ TIJOLOS CERÂMICOS FURADOS 18 kN/m³ TIJOLOS CERÂMICOS MACIÇOS 20 kN/m³ TIJOLOS DE CONCRETO 22 kN/m³ CONCRETO SIMPLES 24 kN/m³ CONCRETO ARMADO 25 kN/m³ AÇO 78 kN/m³ ALUMÍNIO 28 kN/m³ COBRE 89 kN/m³ CHUMBO 114 kN/m³ VIDRO 26 kN/m³ CARGAS EM ESTRUTURAS DE EDIFICAÇÕES CARGAS ACIDENTAISCARGAS ACIDENTAISCARGAS ACIDENTAISCARGAS ACIDENTAIS �Ocorrem eventualmente em função do uso e da ocupação da edificação. �Definidas por normas – estimativa de carga máxima que será produzida pelo uso pretendido e pela ocupação da edificação. � Peso das pessoas. � Peso do mobiliário e máquinas. � Peso dos veículos. � Força do vento. CARGAS EM ESTRUTURAS DE EDIFICAÇÕES CARGAS ACIDENTAISCARGAS ACIDENTAISCARGAS ACIDENTAISCARGAS ACIDENTAIS QUARTOS, SALAS, COZINHAS E BANHEIROS 1,5 kN/m² ÁREAS DE SERVIÇO, DESPENSAS E LAVANDERIAS 2 kN/m² ESCOLA – ANFITEATRO, CORREDOR E SALA DE AULA 3 kN/m² ESCOLA – OUTRAS SALAS 2 kN/m² ARMAZÉNS 4 kN/m² ESCRITÓRIOS 2 kN/m² LOJAS 4 kN/m² RESTAURANTES 3 kN/m² A unidade utilizada pelo sistema internacional para FORÇA é o newton (N). Outra unidade muito utilizada é o quilograma-força, representado por kgf. 10 N = 1 kgf 1 kN = 1000 N 1 kN = 100 kgf
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