Buscar

memorial de calculo estrutural

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVAG – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE- MT
 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
TDEC 2
 
MEMORIAL DE CALCULO ESTRUTURAL
DOCENTE: DANIEL BRUSTOLIN SPERANDIO
 
 
 
TURMA: ENC151BM 
Grupo 03
 LUCAS HENRIQUE BARBOSA VENTURIN
LUIZ FERNANDO SOFIAT CAÇUÇA
MAYARA REBECA DA SILVA 
 REGIANE ALVES SILQUEIRA DA SILVA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VÁRZEA GRANDE – MT
NOVEMBRO DE 2019
Sumário
1.0	INTRODUÇÃO	3
2.0	OBJETIVO	4
3.0	PROCEDIMENTOS DE PROJETO E CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULO	5
4.0	Especificações do concreto armado	6
4.1	Concreto armado	6
4.2	Vantagens do Concreto Armado	7
4.3	Desvantagens do Concreto Armado	8
4.4	Normas relacionadas	8
5.0	CRITÉRIOS PARA DURABILIDADE	9
5.1 Classe de agressividade	9
5.2	COBRIMENTO NOMINAL	9
6	FUNDAÇÕES	10
6.2	FUNDAÇÕES RASAS	10
6.3	SAPATAS	10
6.3.1	SAPATAS ISOLADAS	10
6.3.2	SAPATAS CORRIDAS	11
6.4	VANTAGENS DAS SAPATAS	11
6.5	ENSAIO SPT DO TERRENO	12
7	CARGAS DE VENTO	14
8	CARGAS SOBRE AS ESTRUTURAS	16
9	CARGAS CONSIDERADAS	17
9.2	LAJES	17
9.1.2	CARGA ACIDENTAL	17
9.1.3	REVESTIMENTO	17
9.2	CARGAS DE PAREDE	18
9.3	carga da caixa d’agua	19
9.4	CARGAS DA ESCADA	20
9.5	CARGA DE TELHADO/COBERTURA	20
10	SEÇÃO TRANVERSAL E DEFORMAÇÃO DOS ELEMENTOS	22
11	CONCLUSÃO	27
12	BIBLIOGRAFIA	28
1.0 INTRODUÇÃO 
O presente memorial tem por objetivo descrever o projeto de 6 sobrados, guarita e área de lazer como os materiais, normas e decisões de projetos adotadas, tratando-se de uma residência de aproximadamente 142m² de área construída implantada em lote contendo total de 2400m², utilizando o software AltoQI Eberick para dimensionar a estrutural 
O projeto de implantação do Residencial destinado ao uso unifamiliar e será executado com fundações e estrutura em concreto armado, fechamento em alvenaria de blocos/convencional e coberturas metálicas. Esta especificação foi elaborada a fim de orientar na execução dos serviços necessários para a execução da estrutura de concreto armado de toda a Edificação, esclarecendo os serviços que serão executados, bem como fornecendo as características dos materiais a serem utilizados e normas de serviços. 
2.0 OBJETIVO
 
O presente memorial tem como por objetivo estabelecer as normas e orientar no desenvolvimento do projeto estrutural para construção de um edifício sobrado unifamiliar e apresentará o memorial de cálculo, métodos, metodologias e bases de cálculos utilizados para realizar o lançamento de cargas nos pilares, vigas e lajes.
3.0 PROCEDIMENTOS DE PROJETO E CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULO
A elaboração da presente análise da estrutura, tem como princípios fundamentais, as recomendações da NBR 6118. Entretanto, além destas recomendações, torna-se necessário adotar diversas hipóteses de cálculo, que nos conduzam à um detalhamento final.
Para a concepção da estrutura, foram analisadas as condições previstas no projeto Arquitetônico integrado aos projetos complementares para verificação prévia de interferências. Após esta etapa, são iniciados os levantamentos das cargas atuantes, diretas (acidentais e permanentes), e indiretas (oriundas dos efeitos de temperatura, retração, recalques de apoios, etc., que redundam em deformações impostas à estrutura).
4.0 Especificações do concreto armado 
4.1 Concreto armado
Concreto armado é a união do concreto simples e de um material resistente à tração de tal modo que ambos resistam solidariamente aos esforços solicitantes. Isto torna a combinação de concreto e aço muito eficaz e difundida em todos os tipos de obras. Em casas, a estrutura de concreto armado mais utilizada é a coluna-viga-laje ou pilar-viga-laje. O concreto armado nasceu da necessidade de criar-se um tipo de construção que, utilizando uma pedra artificial, apresentasse a durabilidade da pedra natural, tivesse a propriedade de ser fundida nas dimensões e formas desejadas e associando-se o aço a esta pedra artificial aproveitasse a alta resistência deste material, ao mesmo tempo que protegendo-o, aumentasse sua durabilidade.
A associação do concreto e do aço é possível e prática, graças às seguintes características dos dois materiais:
· Elevadas resistências do concreto à compressão e do aço à tração;
· Aderência dos dois materiais assegurando sua ação conjunta;
· Coeficientes de dilatação térmica aproximadamente iguais e
· Proteção do aço a corrosão pelo concreto que o envolve.
A durabilidade da estrutura do concreto armado é uma das suas principais características. Seu uso dispensa a necessidade existência de sim número muito grande de vigas ou pilares. Afinal de contas, a estrutura pode suportar sozinha o espaço de grandes vãos. Isso não significa, no entanto, que vigas e pilares não são necessários. Na verdade, lá são essenciais para manter a edificação em pé! Seu número, porém, pode ser menor. Todas as dimensões são calculadas com base em normas específicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Os cálculos de dimensões devem estar presentes logo no projeto do prédio. Apenas um especialista no ramo deve produzi-los, para que erros não prejudiquem a estrutura. As dimensões definem tanto a bitola de aço, vigas, lajes, blocos e todo o necessário para a obra.
Além disso, a estrutura de ferro armado pode assumir qualquer forma. Isso porque é possível curvá-la segundo a necessidade da obra. O metal também recebe proteção contra a corrosão, para que a estrutura permaneça intacta por anos
O concreto armado é formado, primeiro, por barras de aço. As peças são produzidas pela indústria siderúrgica, por meio da liga metálica entre o ferro e o carbono. Unidos, os produtos criam um material de intensa resistência e dureza, perfeito para as mais variadas áreas da Construção Civil.
Já o concreto é produzido por meio de mistura entre cimento, areia, pedregulhos, pedras britadas e água. Nessa composição, também são adicionados aditivos, como aceleradores, corantes, fibras, sílica ativa, cinza de casca de arroz e outros.
4.2 Vantagens do Concreto Armado
· Flexibilidade
O concreto é facilmente moldável; o concreto fresco adapta-se a qualquer tipo de forma e é sempre possível por um conveniente dimensionamento da peça e de suas armaduras absorver os diversos tipos de solicitações a que ela pode ser submetida. Podemos então, executar obras de grandes vãos e balanços audaciosos e peças com as formas mais variadas.
· Monolitismo
O concreto armado é próprio para estruturas monolíticas (sem juntas) que por serem muitas vezes hiperestáticas, apresentam uma elevada reserva de capacidade resistente e segurança. Numerosas obras que sofreram na última guerra avarias graves, mas sem colapso, puderam ser restauradas. Esta qualidade especial das estruturas hiperestáticas de concreto armado de poderem resistir sem colapso a esforços diversos daqueles para os quais foram projetados.
Entretanto, a facilidade e exatidão de cálculo das estruturas isostáticas não compensam as duas vantagens primordiais das hiperestáticas: economia de materiais e reserva de resistência frente a esforços parasitas.
· Simplicidade de Execução
A execução das estruturas de concreto armado, ao contrário das metálicas, necessita um pequeno número de operários com grande especialização. Além disso, a possibilidade de racionalização e mecanização dos canteiros de obra torna a execução cada vez menos dependente de mão-de-obra especializada.
· Economia de Execução
O concreto resistente a compressão substituindo o aço é um material mais barato (matéria-prima areia e brita).
· Economia de conservação
As estruturas metálicas devem ser conservadas constantemente através de pinturas. Isto não acontece com o concreto armado exceto em casos especiais, como por exemplo, quando sujeito a águas agressivas, ácidos, etc.
4.3 Desvantagens do Concreto Armado
· Maior peso próprio das peças;
· Menor proteção térmica dos ambientes em vista das paredes sem finalidade portante serem mais finas;
· Reformas e demolições trabalhosas e caras
4.4 Normas relacionadas
NBR - 6118 Projeto e execução de obras de concreto armado;
NB - 2 Cálculo e execuçãode pontes de concreto armado;
NB - 4/80 Cálculo e execução de lajes mistas;
NBR - 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações;
NBR - 7480 Barras e fios destinados a armaduras de concreto armado;
NB - 6 Carga móvel em pontes rodoviárias;
NB - 7 Carga móvel em pontes ferroviárias;
NB - 16 Execução de desenhos para obras de concreto simples e armado;
NBR - 8953 Concretos para fins estruturais.
5.0 CRITÉRIOS PARA DURABILIDADE
5.1 Classe de agressividade 
Visando garantir a durabilidade da estrutura com adequada segurança, estabilidade e aptidão em serviço durante o período correspondente a vida útil da estrutura de cinquenta anos, foram adotados classe de agressividade ambiental, onde para cobrimento foi adotado e valores de cobrimentos das armaduras, conforme apresentado nas tabelas a seguir.
	Segundo a NBR 6118/14 a agressividade do meio ambiente está ligada ás ações físicas e químicas que atuam no concreto, independente de ações mecânicas, as variações são elas, volumétricas, e retração hidráulica 
	Tabela 1: Classe de agressividade adotada
	Pavimento
	Classe de agressividade ambiental
	Agressividade
	Risco de deterioração
	Todos
	ll
	moderada
	pequeno
Fonte: Autor
De acordo com as características do projeto, a classe de agressividade adotada foi a II
5.2 COBRIMENTO NOMINAL 
Para se obter o valor do cobrimento nominal, necessita-se de analises dos fatores de agressividade ambiental a qual será submetida, a NBR 6118/14 classifica em 4 classes de agressividade ambiental. 
	Elemento
	Cobrimento (cm)
	
	Peças Externas
	Peças Internas 
	Vigas
	3
	3
	Pilares
	3
	3
	Lajes
	2.5
	-
	Sapatas
	3
	-
	Reservatorios
	3
	-
Após analises, conclui-se que o cobrimento nominal para lajes será de 2,5 cm e para vigas e pilares de 3 cm
Tabela 2: tabela de Cobrimento nominal
	
Fonte: Autor
6 FUNDAÇÕES
As fundações são responsáveis por distribuir o peso (carga) da construção para o solo de forma segura para que não ocorram deslizamentos de terra e problemas como trincas e rachaduras na sua casa. Por isso, a escolha do tipo de fundação certa para a sua casa deve ser feita por um engenheiro capacitado.
São divididas entre fundações rasas ou profundas, no presente memorial irá ser descrito os tipos de fundações e esclarecer as características e vantagens das fundações usadas.
6.2 FUNDAÇÕES RASAS 
Fundações rasas ou superficiais são aquelas em que a carga da estrutura da edificação é transmitida ao solo pelas pressões distribuídas pela base da fundação.
Este tipo de fundação deve ser assentada em profundidade inferior ao dobro de sua menor dimensão em planta. Esta menor dimensão não pode ser menor do que 60 centímetros
Além disso, a NBR 6122/2010 define que quando a fundação rasa for realizada próxima a divisa com terrenos vizinhos, a profundidade do elemento não pode ser menor do que 1,5 m, salvo quando for assente sobre rocha.
6.3 SAPATAS 
As sapatas são elementos de fundação caracterizados pelo uso de concreto armado. A sua base em planta pode ter formato quadrado, retangular ou trapezoidal. Geralmente são recomendadas para solos com boa capacidade de suporte
6.3.1 SAPATAS ISOLADAS
Sapata isolada é um dos tipos de fundação superficiais mais simples e comuns na construção civil. Ela é dimensionada para suportar a carga de apenas um pilar ou coluna. Podem ser de formato quadrado, retangular, circular, etc.
6.3.2 SAPATAS CORRIDAS
A sapata corrida é utilizada para suportar cargas oriundas de elementos contínuos que possuem cargas distribuídas linearmente como muros, paredes e outro elementos alongados. Por ser uma fundação rasa sua escavação geralmente é feita à mão sem a necessidade do uso de máquinas ou equipamentos especiais. Normalmente é executada com concreto ciclópico (concreto e pedras de mão)
6.4 VANTAGENS DAS SAPATAS
As vantagens das sapatas em uma fundação são o seu baixo custo, rapidez de execução e a capacidade de construção sem equipamentos e ferramentas especiais. Uma fundação em sapatas bem dimensionada pode ser executada com pouca escavação e baixo consumo de concreto.
As sapatas são indicadas para regiões onde e solo é estável e com boa resistência nas camadas superficiais e suportam grande capacidade de cargas comparadas a outros tipos de fundação rasa ou direto como blocos não armados, radier e viga baldrame.
6.5 ENSAIO SPT DO TERRENO
Fonte : Geosolo Engenharia planejamento e consultoria
Para o dimensionamento de sapatas, é necessário que o projetista defina uma pressão admissível de solo. Este valor será utilizado para determinar as dimensões da sapata, de modo que os esforços solicitantes não ultrapassem o valor da pressão admissível na interface solo-sapata. 
Supondo que a cota de assentamento das sapatas está 1 metro abaixo do nível do solo e que a menor dimensão em planta destes elementos é 1 metro, podemos estimar a tensão admissível do solo através da seguinte correlação empírica: Correlação 3 (Mello-75):
σadm​=0,1⋅(Nspt​−1)(MPa)
, então usa-se 4Mpa
Tal correlação não faz distinção entre o tipo de solo ao ser utilizado, mas não deve ser adotado valores de Nspt inferiores a 4 ou superiores a 16.
7 CARGAS DE VENTO 
O efeito do vento sobre a edificação é avaliado a partir de diversos parâmetros que permitem definir as forças aplicadas sobre a estrutura. O vento não é um problema em construções baixas e pesadas com paredes grossas, porém em estruturas esbeltas passa a ser uma das ações mais importantes a determinar no projeto de estruturas. As considerações para determinação das forças devidas ao vento são regidas e calculadas de acordo com a NBR 6123/1988 “Forças devidas ao vento em edificações”.
	As principais causas dos acidentes devidos ao vento são:
· falta de ancoragem de terças;
· contraventamento insuficiente de estruturas de cobertura;
· fundações inadequadas;
· paredes inadequadas;
· deformabilidade excessiva da edificação
Definições básicas do vento
O valor da Velocidade Básica do Vento, V0, foi adotado pela figura que se segue, reproduzida da NBR 6123:1988. V0 Máxima velocidade média 0 medida sobre 3 segundos, que pode ser excedida em média uma vez em 50 anos, a 10m sobre o nível do terreno em lugar aberto e plano.
Mapa de isopletas de vento, Velocidade Básica
	Tabela 3: Parâmetros adotados para consideração do vento
	Parâmetros 
	Valor Adotado 
	Observações
	Velocidade
	33,0m/s
	-
	Nível de solo
	0
	-
	Maior Dimensão horizontal ou vertical
	Menor que 20
	-
	Rugosidade do terreno
	Categoria II
	Terrenos abertos ou próximos, com pouco obstáculos isolados 
	Fator topográfico
	1
	Edificações para hotéis e residências
	Fato estatístico 
	1
	-
	Ângulo do vento em relação a horizontal
	0³
	
	Na tabela a seguir estará especificado todos parametros utilizados e considerados de carga de vento, tomando como base a NBR 6123 que se trata das Forças devidas ao vento em edificações
Fonte: Autor
8 CARGAS SOBRE AS ESTRUTURAS
As forças externas que atuam nas estruturas são denominadas cargas. Algumas cargas atuam na estrutura durante toda a sua vida útil, enquanto outras ocorrem esporadicamente. Denominam-se cargas permanentes as que ocorrem ao longo de toda a vida útil e cargas acidentais as que ocorrem eventualmente.
As cargas permanentes são cargas cuja intensidade, direção e sentido podem ser determinados com grande precisão, pois as cargas permanentes são devidas exclusivamente a forças gravitacionais, ou pesos. 
As cargas acidentais são mais difíceis de ser determinadas com precisão e podem variar com o tipo de edificação. Por isso, essas cargas são definidas por Normas, que podem variar de país para país. No Brasil, os valores das cargas acidentais são determinados por normas como a NBR 6120 e NBR 6125, da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
9 CARGAS CONSIDERADAS
As estruturas foram dimensionadas para os esforços internos solicitantes provenientes dos seguintes agentes externos: Para edifícios residenciais a carga acidental é em geral 1,5 kN/m² (2 kN/m² em áreas de serviçoe lavanderias, 3 kN/m² em corredores e escadas com acesso ao público). 
9.2 LAJES
9.1.2 CARGA ACIDENTAL
Como carga acidental na laje, adotou-se 1,5 kn/m² nos dormitórios, sala, copa, cozinha e banheiro. E na área de serviço adotou-se 2 kn/m² baseando-se também na NBR6120 
As tabelas a seguir foram compostas baseadas na NBR 6120 modificadas pelo autor visando apenas abranger o ponto especifico utilizado em nosso projeto
9.1.3 REVESTIMENTO
Como carga de revestimento da laje utilizou-se os parametros da NBR 6120, e dados fornecidos pelo fabricante do porcelanato cerâmico sobre seu peso,	Segundo a NBR6120 o peso especifico da argamassa de cimento e areia é de 21 kn/m³, Na edificação deste pavimento existe e presença de piso. Pode-se considerar o peso específico do granito de 28 kN/m3, conforme a NBR 6120
Ainda na NBR 6120 temos peso do forro 0,5kn/m².
Seguindo a recomendação de espessura de 1,5cm temos que a carga de revestimento total será de:
Então: C Revestimento = peso especifico da argamassa de cimento e areia + peso específico granito* 0,015
(21kn/m³+28kn/m³)*0,015= 0,735 Kn/m²
Adicionando o peso do forro temos: 
0,735+0,5= 1,235 Kn/m²
	Tabela 4 Valores mínimos das cargas verticais
	
	Local
	PESO ESPECIFICO APARENTE (Kn/m³)
	
	
	Depósitos
	A ser determinada em cada caso e na falta de valores experimentais
10 Depósitos conforme o indicado em 2.2.1.3
	-
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Edifícios residenciais 
	Dormitórios, sala, copa, cozinha e banheiro
	1,5
	
	Despensa, área de serviço e lavanderia
	2
	Escadas
	Com acesso ao público
	3
	
	Sem acesso ao público
	2,5
	Escolas
	Anfiteatro com assentos fixos
	-
	
	Corredor e sala de aula
	3
	
	Outras salas
	2
	Fonte: Autor 
	TABELA 5 - PESO ESPECIFICO DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
	
	MATERIAIS
	PESO ESPECIFICO APARENTE (Kn/m³)
	
	
	ROCHAS
	Gneiss
	30
	
	Granito
	28
	
	Mármore e calcáreo
	28
	
	Arenito
	26
	
	Basalto
	30
	Blocos Artificiais
	Blocos de arGmassa
	22
	
	Cimento amianto
	20
	
	Lajotas cerâmicas
	18
	
	Tijolos furados
	13
Fonte: Autor
9.2 CARGAS DE PAREDE
Para cargas de paredes, foram definidas como largura de 15 cm, e todos pesos específicos foram retirados da NBR 6120 conforme as tabelas abaixo, sendo assim dimensionadas através do calculo: Segundo a NBR 6120 temos que o peso do tijolo furado é de 13kN/m³, a expessura de parede de 0,14 metros e a sua altura em todo pavimento baldrame é de 2,6 metros, e que o peso da argamassa de cimento e areia é de 21kN/m³
Expesura do tijolo = 11cm
Expessura da Argamassa = 3cm
Sendo assim:
Ppar = (Peso do Tijolo + Peso da argamassa )
13*0,11*3 = 4,29 kN/m³ + 21*0,03*3= 1,89 kN/m³
Ppar = 4,29+1,89 = 6,18 kN/m
	TABELA 6 - PESO ESPECIFICO DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
	
	MATERIAIS
	PESO ESPECIFICO APARENTE (Kn/m³)
	
	
	ROCHAS
	Gneiss
	30
	
	Granito
	28
	
	Mármore e calcáreo
	28
	Blocos Artificiais
	Blocos de argamassa
	22
	
	Cimento amianto
	20
	
	Lajotas cerâmicas
	18
	
	Tijolos furados
	13
Fonte : NBR 6120(modificada)
	TABELA 7 - PESO ESPECIFICO DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
	
	MATERIAIS
	PESO ESPECIFICO APARENTE (Kn/m³)
	
	
	Blocos Artificiais
	Blocos de argamassa
	22
	
	Cimento amianto
	20
	
	Lajotas cerâmicas
	18
	
	Tijolos furados
	13
	Revestimento e concretos 
	Argamassa de cal, cimento e areia
	19
	
	Argamassa de cimento e areia
	21
	
	Argamassa de gesso
	12,5
Fonte : NBR 6120(modificada)
9.3 carga da caixa d’agua 
Na laje L6 terá a carga adicional da caixa d`água, calculada pelo seguinte método: 
Caixa d’água 2000L = 2000KG
Raio da base = 0,76m
Área da base = 1,81m²
Carga por m² = 591,01 kg/m² = 5,91 Kn/m²
9.4 CARGAS DA ESCADA
Cargas acidentais Consultar NBR 6120 tabela 2 referente aos valores mínimos das cargas veticais, referente a uso e ocupação : 250 Kgf/cm³
Carga permanente: cargas de revestimento, consultar NBR 6120 tabela 1, refere-se ao peso específicos dos materiais de construção
	FATORES
	QUANTIDADE EM M
	Kn/m³
	ARGAMASSA
	0,01
	19
	PORCELANATO
	0,01
	23
	REBOCO
	0,015
	19
	 
	TOTAL
	70,5
Tabela 8 peso especifico dos materiais
Fonte : Autor
9.5 CARGA DE TELHADO/COBERTURA
A cobertura da residência é composta por telha termo acústica, cujo para fins de cálculos foi considerado os dados de uma tabela da UNICAMP com carga de telhado
Tabela 09 : Cargas de diferentes tipos de telhados
Fonte : UNICAMP
Considerou-se telhas de Alumínio com estrutura de Aço, sendo sua carga 30kgf/m², ou 0,3 Kn/m²
Para calcular o peso total do telhado multiplicou-se sua área total pelo seu peso por m²
Área Total = 75,6m²
Peso por m² = 0,3kn/m²
Carga total do telhado: 75,6*0,3= 22,68 kN
A distribuição da carga da cobertura será feita nas vigas : 
VC1, VC2, VC9 E VC10
Somando todo o comprimento dessas vigas temos 16 metros de viga, distribuimos de forma igual o peso da cobertura em toda sua extensão. 
Com isso temos
Peso telhado = 22,68/16 = 1,4175 Kn/m
10 SEÇÃO TRANVERSAL E DEFORMAÇÃO DOS ELEMENTOS
 Deslocamento limite são os valores práticos utilizados para a verificação em serviço do estado limite de deformações excessivas. Para os efeitos de norma são classificados 4 grupos básicos a seguir 
· Aceitabilidade sensorial: o limite é caracterizado por vibrações indesejáveis ou efeito visual desagradável. A limitação da flecha para prevenir essas vibrações, em situações especiais de utilização.
· efeitos específicos: os deslocamentos podem impedir a utilização adequada da construção;
· efeitos em elementos não estruturais: deslocamentos estruturais podem ocasionar o mau funcionamento de elementos que, apesar de não fazerem parte da estrutura, estão a ela ligados;
· efeitos em elementos estruturais: os deslocamentos podem afetar o comportamento do elemento estrutural, provocando afastamento em relação às hipóteses de cálculo adotadas. Se os deslocamentos forem relevantes para o elemento considerado, seus efeitos sobre as tensões ou sobre a estabilidade da estrutura devem ser considerados, incorporando-as ao modelo estrutural adotado.
Na Tabela abaixo são dados valores-limites de deslocamentos que visam proporcionar um adequado comportamento da estrutura em serviço
Tabela 10:Limites para deslocamentos
	Fonte: NBR 6118
TABELA 11: LAJES DA CASA 
	Cargas (kgf/m²)
	Laje
	Tipo
	H
	Peso
Próprio
	Acidental
Revestimento
	Paredes
Outras
	Total
	L6
	Maciça
	10
	250.00
	150.00
151.00
	0.00
0.00
	551.00
	L7
	Treliçada 1D
	13
	172.38
	150.00
151.00
	0.00
0.00
	473.38
	L13
	Maciça
	10
	250.00
	150.00
151.00
	0.00
0.00
	551.00
	L14
	Treliçada 1D
	12
	150.96
	150.00
151.00
	0.00
0.00
	451.96
	L16
	Treliçada 1D
	12
	150.96
	150.00
151.00
	0.00
0.00
	451.96
	L17
	Treliçada 1D
	12
	147.38
	150.00
151.00
	0.00
0.00
	448.38
	L18
	Treliçada 1D
	12
	147.38
	150.00
151.00
	0.00
0.00
	448.38
	L19
	Treliçada 1D
	12
	147.38
	150.00
151.00
	0.00
0.00
	448.38
	L20
	Treliçada 1D
	12
	147.38
	150.00
151.00
	0.00
0.00
	448.38
	L21
	Treliçada 1D
	12
	147.38
	150.00
151.00
	0.00
0.00
	448.38
	L22
	Treliçada 1D
	12
	147.38
	150.00
151.00
	0.00
0.00
	448.38
	Cargas (kgf/m²)
	Laje
	Tipo
	H
	Peso
Próprio
	Acidental
Revestimento
	Paredes
Outras
	Total
	L8
	Maciça
	12
	300.00
	150.00
151.00
	0.00
591.00
	1192.00
	L17
	Treliçada 1D
	12
	150.96
	150.00
151.00
	0.00
0.00
	451.96
	L18
	Treliçada 1D
	12
	147.38
	150.00
151.00
	0.00
0.00
	448.38
	L19
	Treliçada 1D
	12
	147.38
	150.00
151.00
	0.00
0.00
	448.38
	L20
	Maciça
	10
	250.00
	150.00
151.00
	0.00
0.00
	551.00
	L21
	Maciça
	10
	250.00
	150.00
151.00
	0.00
0.00
	551.00
	L22
	Treliçada 1D
	12
	147.38
	150.00
151.00
	0.00
0.00
	448.38
Fonte : Autor 
TABELA 12: PILARES DA CASA
	
	Pilares
	Seção(cm)
	Seção(cm)
	Seção(cm)
	P20
	 
	 
	14x45
	P21
	 
	 
	14x40
	P22
	 
	 
	14x40
	P23
	 
	 
	14x40
	P24
	 
	 
	14x30
	P1
	14x40
	14x40
	14x40
	P2
	14x45
	14x45
	14x45
	P3
	14x40
	14x40
	 
	P4
	14x30
	14x30
	 
	P5
	14x30
	14x30
	 
	P6
	14x40
	14x40
	14x40
	P7
	14x30
	14x30
	14x30
	P8
	14x30
	14x30
	14x30
	P9
	14x35
	14x35
	14x35
	P10
	14x30
	 
	 
	P11
	14x30
	14x30
	14x30
	P12
	14x40
	14x4014x40
	P13
	14x50
	14x50
	14x50
	P14
	14x55
	14x55
	14x55
	P15
	14x30
	14x30
	 
	P16
	14x40
	14x40
	14x40
	P17
	14x50
	14x50
	14x50
	P18
	14x55
	14x55
	 
	P19
	14x30
	14x30
	14x30
	
	Pilares
	Seção(cm)
	P25
	14x40
	P20
	14x45
	P21
	14x40
	P24
	14x30
	P1
	14x40
	P2
	14x45
	P8
	14x30
	P9
	14x35
	P12
	14x40
	P13
	14x50
	P16
	14x40
	P17
	14x50
	P19
	14x30
Fonte: Autor
TABELA 13: VIGAS PAVIMENTO SUPERIOR
	Viga
	Tipo
	BW
	H
	V19
	retangular
	14
	45
	V20
	retangular
	14
	30
	V22
	retangular
	14
	50
	V23
	retangular
	14
	50
	V24
	retangular
	14
	45
	V25
	retangular
	14
	50
	V27
	retangular
	14
	50
	VS2
	retangular
	14
	35
	VS3
	retangular
	14
	35
	VS4
	retangular
	14
	40
	VS5
	retangular
	14
	50
	VS6
	retangular
	14
	35
	VS7
	retangular
	14
	55
	VS10
	retangular
	14
	35
	VS11
	retangular
	14
	40
	VS13
	retangular
	14
	50
	VS14
	retangular
	14
	55
	VS16
	retangular
	14
	25
	VS17
	retangular
	14
	25
	VS18
	retangular
	14
	40
Fonte : Autor
TABELA 14: VIGAS DO PAVIMENTO BALDRAME
	Viga
	Tipo
	BW
	H
	V15
	retangular
	14
	30
	V16
	retangular
	14
	30
	V17
	retangular
	14
	50
	V18
	retangular
	14
	50
	VB2
	retangular
	14
	30
	VB3
	retangular
	14
	30
	VB4
	retangular
	14
	30
	VB5
	retangular
	14
	30
	VB6
	retangular
	14
	30
	VB9
	retangular
	14
	30
	VB10
	retangular
	14
	30
	VB12
	retangular
	14
	30
	VB13
	retangular
	14
	30
	VB14
	retangular
	14
	30
Fonte : Autor
TABELA 15: VIGAS DO PAVIMENTO COBERTURA
	Viga
	Tipo
	BW
	H
	V13
	retangular
	14
	35
	V14
	retangular
	14
	30
	V15
	retangular
	14
	45
	V16
	retangular
	14
	50
	V17
	retangular
	14
	50
	VC2
	retangular
	14
	35
	VC3
	retangular
	14
	35
	VC4
	retangular
	14
	35
	VC5
	retangular
	14
	35
	VC6
	retangular
	14
	35
	VC11
	retangular
	14
	35
	VC12
	retangular
	14
	35
Fonte : Autor
TABELA 16: VIGAS DO PAVIMENTO PLATIBANDA
	Viga
	Tipo
	BW
	H
	V15
	retangular
	14
	30
	V16
	retangular
	14
	30
	V17
	retangular
	14
	50
	V18
	retangular
	14
	50
	V19
	retangular
	14
	50
	VP12
	retangular
	14
	30
	VP13
	retangular
	14
	30
	VP14
	retangular
	14
	30
Fonte : Autor
11 CONCLUSÃO
 Conclui-se que com o aperfeiçoamento e avanço tecnológico na área da construção civil, é possível cada vez mais usufruir do concreto armado como alternativa estrutural, visando o beneficio da sociedade como um todo, tal como em habitações, saneamento dentre outros. Mesmo com desvantagens em seu uso, ainda sim o concreto armado é uma alternativa muito viável para o mercado civil atual, contando com profissionais capacitados e softwares que os auxiliam no dimensionamento das estruturas, também vale ressaltar que o concreto armado é “ecologicamente correto”, pois a maioria de seus materiais é composto de origem natural, tornando com um grande custo benefício. 
12 BIBLIOGRAFIA
1 - CARVALHO, Roberto Chust; PINHEIRO, LIBÂNIO M. Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado – Volume 2. Editora Pini. São Paulo. 2009.
2 - NBR 6120
3 - NBR 6118
4 – LEONHARDT, F.; MONNIG, E. Contruçoes de concreto: princípios brasicos de dimensionamento de estruturas de concreto armado. Rio de Janeiro: Interciencia, 1997

Outros materiais