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UNIVAG – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE- MT GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL TDEC 2 MEMORIAL DE CALCULO ESTRUTURAL DOCENTE: DANIEL BRUSTOLIN SPERANDIO TURMA: ENC151BM Grupo 03 LUCAS HENRIQUE BARBOSA VENTURIN LUIZ FERNANDO SOFIAT CAÇUÇA MAYARA REBECA DA SILVA REGIANE ALVES SILQUEIRA DA SILVA VÁRZEA GRANDE – MT NOVEMBRO DE 2019 Sumário 1.0 INTRODUÇÃO 3 2.0 OBJETIVO 4 3.0 PROCEDIMENTOS DE PROJETO E CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULO 5 4.0 Especificações do concreto armado 6 4.1 Concreto armado 6 4.2 Vantagens do Concreto Armado 7 4.3 Desvantagens do Concreto Armado 8 4.4 Normas relacionadas 8 5.0 CRITÉRIOS PARA DURABILIDADE 9 5.1 Classe de agressividade 9 5.2 COBRIMENTO NOMINAL 9 6 FUNDAÇÕES 10 6.2 FUNDAÇÕES RASAS 10 6.3 SAPATAS 10 6.3.1 SAPATAS ISOLADAS 10 6.3.2 SAPATAS CORRIDAS 11 6.4 VANTAGENS DAS SAPATAS 11 6.5 ENSAIO SPT DO TERRENO 12 7 CARGAS DE VENTO 14 8 CARGAS SOBRE AS ESTRUTURAS 16 9 CARGAS CONSIDERADAS 17 9.2 LAJES 17 9.1.2 CARGA ACIDENTAL 17 9.1.3 REVESTIMENTO 17 9.2 CARGAS DE PAREDE 18 9.3 carga da caixa d’agua 19 9.4 CARGAS DA ESCADA 20 9.5 CARGA DE TELHADO/COBERTURA 20 10 SEÇÃO TRANVERSAL E DEFORMAÇÃO DOS ELEMENTOS 22 11 CONCLUSÃO 27 12 BIBLIOGRAFIA 28 1.0 INTRODUÇÃO O presente memorial tem por objetivo descrever o projeto de 6 sobrados, guarita e área de lazer como os materiais, normas e decisões de projetos adotadas, tratando-se de uma residência de aproximadamente 142m² de área construída implantada em lote contendo total de 2400m², utilizando o software AltoQI Eberick para dimensionar a estrutural O projeto de implantação do Residencial destinado ao uso unifamiliar e será executado com fundações e estrutura em concreto armado, fechamento em alvenaria de blocos/convencional e coberturas metálicas. Esta especificação foi elaborada a fim de orientar na execução dos serviços necessários para a execução da estrutura de concreto armado de toda a Edificação, esclarecendo os serviços que serão executados, bem como fornecendo as características dos materiais a serem utilizados e normas de serviços. 2.0 OBJETIVO O presente memorial tem como por objetivo estabelecer as normas e orientar no desenvolvimento do projeto estrutural para construção de um edifício sobrado unifamiliar e apresentará o memorial de cálculo, métodos, metodologias e bases de cálculos utilizados para realizar o lançamento de cargas nos pilares, vigas e lajes. 3.0 PROCEDIMENTOS DE PROJETO E CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULO A elaboração da presente análise da estrutura, tem como princípios fundamentais, as recomendações da NBR 6118. Entretanto, além destas recomendações, torna-se necessário adotar diversas hipóteses de cálculo, que nos conduzam à um detalhamento final. Para a concepção da estrutura, foram analisadas as condições previstas no projeto Arquitetônico integrado aos projetos complementares para verificação prévia de interferências. Após esta etapa, são iniciados os levantamentos das cargas atuantes, diretas (acidentais e permanentes), e indiretas (oriundas dos efeitos de temperatura, retração, recalques de apoios, etc., que redundam em deformações impostas à estrutura). 4.0 Especificações do concreto armado 4.1 Concreto armado Concreto armado é a união do concreto simples e de um material resistente à tração de tal modo que ambos resistam solidariamente aos esforços solicitantes. Isto torna a combinação de concreto e aço muito eficaz e difundida em todos os tipos de obras. Em casas, a estrutura de concreto armado mais utilizada é a coluna-viga-laje ou pilar-viga-laje. O concreto armado nasceu da necessidade de criar-se um tipo de construção que, utilizando uma pedra artificial, apresentasse a durabilidade da pedra natural, tivesse a propriedade de ser fundida nas dimensões e formas desejadas e associando-se o aço a esta pedra artificial aproveitasse a alta resistência deste material, ao mesmo tempo que protegendo-o, aumentasse sua durabilidade. A associação do concreto e do aço é possível e prática, graças às seguintes características dos dois materiais: · Elevadas resistências do concreto à compressão e do aço à tração; · Aderência dos dois materiais assegurando sua ação conjunta; · Coeficientes de dilatação térmica aproximadamente iguais e · Proteção do aço a corrosão pelo concreto que o envolve. A durabilidade da estrutura do concreto armado é uma das suas principais características. Seu uso dispensa a necessidade existência de sim número muito grande de vigas ou pilares. Afinal de contas, a estrutura pode suportar sozinha o espaço de grandes vãos. Isso não significa, no entanto, que vigas e pilares não são necessários. Na verdade, lá são essenciais para manter a edificação em pé! Seu número, porém, pode ser menor. Todas as dimensões são calculadas com base em normas específicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Os cálculos de dimensões devem estar presentes logo no projeto do prédio. Apenas um especialista no ramo deve produzi-los, para que erros não prejudiquem a estrutura. As dimensões definem tanto a bitola de aço, vigas, lajes, blocos e todo o necessário para a obra. Além disso, a estrutura de ferro armado pode assumir qualquer forma. Isso porque é possível curvá-la segundo a necessidade da obra. O metal também recebe proteção contra a corrosão, para que a estrutura permaneça intacta por anos O concreto armado é formado, primeiro, por barras de aço. As peças são produzidas pela indústria siderúrgica, por meio da liga metálica entre o ferro e o carbono. Unidos, os produtos criam um material de intensa resistência e dureza, perfeito para as mais variadas áreas da Construção Civil. Já o concreto é produzido por meio de mistura entre cimento, areia, pedregulhos, pedras britadas e água. Nessa composição, também são adicionados aditivos, como aceleradores, corantes, fibras, sílica ativa, cinza de casca de arroz e outros. 4.2 Vantagens do Concreto Armado · Flexibilidade O concreto é facilmente moldável; o concreto fresco adapta-se a qualquer tipo de forma e é sempre possível por um conveniente dimensionamento da peça e de suas armaduras absorver os diversos tipos de solicitações a que ela pode ser submetida. Podemos então, executar obras de grandes vãos e balanços audaciosos e peças com as formas mais variadas. · Monolitismo O concreto armado é próprio para estruturas monolíticas (sem juntas) que por serem muitas vezes hiperestáticas, apresentam uma elevada reserva de capacidade resistente e segurança. Numerosas obras que sofreram na última guerra avarias graves, mas sem colapso, puderam ser restauradas. Esta qualidade especial das estruturas hiperestáticas de concreto armado de poderem resistir sem colapso a esforços diversos daqueles para os quais foram projetados. Entretanto, a facilidade e exatidão de cálculo das estruturas isostáticas não compensam as duas vantagens primordiais das hiperestáticas: economia de materiais e reserva de resistência frente a esforços parasitas. · Simplicidade de Execução A execução das estruturas de concreto armado, ao contrário das metálicas, necessita um pequeno número de operários com grande especialização. Além disso, a possibilidade de racionalização e mecanização dos canteiros de obra torna a execução cada vez menos dependente de mão-de-obra especializada. · Economia de Execução O concreto resistente a compressão substituindo o aço é um material mais barato (matéria-prima areia e brita). · Economia de conservação As estruturas metálicas devem ser conservadas constantemente através de pinturas. Isto não acontece com o concreto armado exceto em casos especiais, como por exemplo, quando sujeito a águas agressivas, ácidos, etc. 4.3 Desvantagens do Concreto Armado · Maior peso próprio das peças; · Menor proteção térmica dos ambientes em vista das paredes sem finalidade portante serem mais finas; · Reformas e demolições trabalhosas e caras 4.4 Normas relacionadas NBR - 6118 Projeto e execução de obras de concreto armado; NB - 2 Cálculo e execuçãode pontes de concreto armado; NB - 4/80 Cálculo e execução de lajes mistas; NBR - 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações; NBR - 7480 Barras e fios destinados a armaduras de concreto armado; NB - 6 Carga móvel em pontes rodoviárias; NB - 7 Carga móvel em pontes ferroviárias; NB - 16 Execução de desenhos para obras de concreto simples e armado; NBR - 8953 Concretos para fins estruturais. 5.0 CRITÉRIOS PARA DURABILIDADE 5.1 Classe de agressividade Visando garantir a durabilidade da estrutura com adequada segurança, estabilidade e aptidão em serviço durante o período correspondente a vida útil da estrutura de cinquenta anos, foram adotados classe de agressividade ambiental, onde para cobrimento foi adotado e valores de cobrimentos das armaduras, conforme apresentado nas tabelas a seguir. Segundo a NBR 6118/14 a agressividade do meio ambiente está ligada ás ações físicas e químicas que atuam no concreto, independente de ações mecânicas, as variações são elas, volumétricas, e retração hidráulica Tabela 1: Classe de agressividade adotada Pavimento Classe de agressividade ambiental Agressividade Risco de deterioração Todos ll moderada pequeno Fonte: Autor De acordo com as características do projeto, a classe de agressividade adotada foi a II 5.2 COBRIMENTO NOMINAL Para se obter o valor do cobrimento nominal, necessita-se de analises dos fatores de agressividade ambiental a qual será submetida, a NBR 6118/14 classifica em 4 classes de agressividade ambiental. Elemento Cobrimento (cm) Peças Externas Peças Internas Vigas 3 3 Pilares 3 3 Lajes 2.5 - Sapatas 3 - Reservatorios 3 - Após analises, conclui-se que o cobrimento nominal para lajes será de 2,5 cm e para vigas e pilares de 3 cm Tabela 2: tabela de Cobrimento nominal Fonte: Autor 6 FUNDAÇÕES As fundações são responsáveis por distribuir o peso (carga) da construção para o solo de forma segura para que não ocorram deslizamentos de terra e problemas como trincas e rachaduras na sua casa. Por isso, a escolha do tipo de fundação certa para a sua casa deve ser feita por um engenheiro capacitado. São divididas entre fundações rasas ou profundas, no presente memorial irá ser descrito os tipos de fundações e esclarecer as características e vantagens das fundações usadas. 6.2 FUNDAÇÕES RASAS Fundações rasas ou superficiais são aquelas em que a carga da estrutura da edificação é transmitida ao solo pelas pressões distribuídas pela base da fundação. Este tipo de fundação deve ser assentada em profundidade inferior ao dobro de sua menor dimensão em planta. Esta menor dimensão não pode ser menor do que 60 centímetros Além disso, a NBR 6122/2010 define que quando a fundação rasa for realizada próxima a divisa com terrenos vizinhos, a profundidade do elemento não pode ser menor do que 1,5 m, salvo quando for assente sobre rocha. 6.3 SAPATAS As sapatas são elementos de fundação caracterizados pelo uso de concreto armado. A sua base em planta pode ter formato quadrado, retangular ou trapezoidal. Geralmente são recomendadas para solos com boa capacidade de suporte 6.3.1 SAPATAS ISOLADAS Sapata isolada é um dos tipos de fundação superficiais mais simples e comuns na construção civil. Ela é dimensionada para suportar a carga de apenas um pilar ou coluna. Podem ser de formato quadrado, retangular, circular, etc. 6.3.2 SAPATAS CORRIDAS A sapata corrida é utilizada para suportar cargas oriundas de elementos contínuos que possuem cargas distribuídas linearmente como muros, paredes e outro elementos alongados. Por ser uma fundação rasa sua escavação geralmente é feita à mão sem a necessidade do uso de máquinas ou equipamentos especiais. Normalmente é executada com concreto ciclópico (concreto e pedras de mão) 6.4 VANTAGENS DAS SAPATAS As vantagens das sapatas em uma fundação são o seu baixo custo, rapidez de execução e a capacidade de construção sem equipamentos e ferramentas especiais. Uma fundação em sapatas bem dimensionada pode ser executada com pouca escavação e baixo consumo de concreto. As sapatas são indicadas para regiões onde e solo é estável e com boa resistência nas camadas superficiais e suportam grande capacidade de cargas comparadas a outros tipos de fundação rasa ou direto como blocos não armados, radier e viga baldrame. 6.5 ENSAIO SPT DO TERRENO Fonte : Geosolo Engenharia planejamento e consultoria Para o dimensionamento de sapatas, é necessário que o projetista defina uma pressão admissível de solo. Este valor será utilizado para determinar as dimensões da sapata, de modo que os esforços solicitantes não ultrapassem o valor da pressão admissível na interface solo-sapata. Supondo que a cota de assentamento das sapatas está 1 metro abaixo do nível do solo e que a menor dimensão em planta destes elementos é 1 metro, podemos estimar a tensão admissível do solo através da seguinte correlação empírica: Correlação 3 (Mello-75): σadm=0,1⋅(Nspt−1)(MPa) , então usa-se 4Mpa Tal correlação não faz distinção entre o tipo de solo ao ser utilizado, mas não deve ser adotado valores de Nspt inferiores a 4 ou superiores a 16. 7 CARGAS DE VENTO O efeito do vento sobre a edificação é avaliado a partir de diversos parâmetros que permitem definir as forças aplicadas sobre a estrutura. O vento não é um problema em construções baixas e pesadas com paredes grossas, porém em estruturas esbeltas passa a ser uma das ações mais importantes a determinar no projeto de estruturas. As considerações para determinação das forças devidas ao vento são regidas e calculadas de acordo com a NBR 6123/1988 “Forças devidas ao vento em edificações”. As principais causas dos acidentes devidos ao vento são: · falta de ancoragem de terças; · contraventamento insuficiente de estruturas de cobertura; · fundações inadequadas; · paredes inadequadas; · deformabilidade excessiva da edificação Definições básicas do vento O valor da Velocidade Básica do Vento, V0, foi adotado pela figura que se segue, reproduzida da NBR 6123:1988. V0 Máxima velocidade média 0 medida sobre 3 segundos, que pode ser excedida em média uma vez em 50 anos, a 10m sobre o nível do terreno em lugar aberto e plano. Mapa de isopletas de vento, Velocidade Básica Tabela 3: Parâmetros adotados para consideração do vento Parâmetros Valor Adotado Observações Velocidade 33,0m/s - Nível de solo 0 - Maior Dimensão horizontal ou vertical Menor que 20 - Rugosidade do terreno Categoria II Terrenos abertos ou próximos, com pouco obstáculos isolados Fator topográfico 1 Edificações para hotéis e residências Fato estatístico 1 - Ângulo do vento em relação a horizontal 0³ Na tabela a seguir estará especificado todos parametros utilizados e considerados de carga de vento, tomando como base a NBR 6123 que se trata das Forças devidas ao vento em edificações Fonte: Autor 8 CARGAS SOBRE AS ESTRUTURAS As forças externas que atuam nas estruturas são denominadas cargas. Algumas cargas atuam na estrutura durante toda a sua vida útil, enquanto outras ocorrem esporadicamente. Denominam-se cargas permanentes as que ocorrem ao longo de toda a vida útil e cargas acidentais as que ocorrem eventualmente. As cargas permanentes são cargas cuja intensidade, direção e sentido podem ser determinados com grande precisão, pois as cargas permanentes são devidas exclusivamente a forças gravitacionais, ou pesos. As cargas acidentais são mais difíceis de ser determinadas com precisão e podem variar com o tipo de edificação. Por isso, essas cargas são definidas por Normas, que podem variar de país para país. No Brasil, os valores das cargas acidentais são determinados por normas como a NBR 6120 e NBR 6125, da Associação Brasileira de Normas Técnicas. 9 CARGAS CONSIDERADAS As estruturas foram dimensionadas para os esforços internos solicitantes provenientes dos seguintes agentes externos: Para edifícios residenciais a carga acidental é em geral 1,5 kN/m² (2 kN/m² em áreas de serviçoe lavanderias, 3 kN/m² em corredores e escadas com acesso ao público). 9.2 LAJES 9.1.2 CARGA ACIDENTAL Como carga acidental na laje, adotou-se 1,5 kn/m² nos dormitórios, sala, copa, cozinha e banheiro. E na área de serviço adotou-se 2 kn/m² baseando-se também na NBR6120 As tabelas a seguir foram compostas baseadas na NBR 6120 modificadas pelo autor visando apenas abranger o ponto especifico utilizado em nosso projeto 9.1.3 REVESTIMENTO Como carga de revestimento da laje utilizou-se os parametros da NBR 6120, e dados fornecidos pelo fabricante do porcelanato cerâmico sobre seu peso, Segundo a NBR6120 o peso especifico da argamassa de cimento e areia é de 21 kn/m³, Na edificação deste pavimento existe e presença de piso. Pode-se considerar o peso específico do granito de 28 kN/m3, conforme a NBR 6120 Ainda na NBR 6120 temos peso do forro 0,5kn/m². Seguindo a recomendação de espessura de 1,5cm temos que a carga de revestimento total será de: Então: C Revestimento = peso especifico da argamassa de cimento e areia + peso específico granito* 0,015 (21kn/m³+28kn/m³)*0,015= 0,735 Kn/m² Adicionando o peso do forro temos: 0,735+0,5= 1,235 Kn/m² Tabela 4 Valores mínimos das cargas verticais Local PESO ESPECIFICO APARENTE (Kn/m³) Depósitos A ser determinada em cada caso e na falta de valores experimentais 10 Depósitos conforme o indicado em 2.2.1.3 - Edifícios residenciais Dormitórios, sala, copa, cozinha e banheiro 1,5 Despensa, área de serviço e lavanderia 2 Escadas Com acesso ao público 3 Sem acesso ao público 2,5 Escolas Anfiteatro com assentos fixos - Corredor e sala de aula 3 Outras salas 2 Fonte: Autor TABELA 5 - PESO ESPECIFICO DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MATERIAIS PESO ESPECIFICO APARENTE (Kn/m³) ROCHAS Gneiss 30 Granito 28 Mármore e calcáreo 28 Arenito 26 Basalto 30 Blocos Artificiais Blocos de arGmassa 22 Cimento amianto 20 Lajotas cerâmicas 18 Tijolos furados 13 Fonte: Autor 9.2 CARGAS DE PAREDE Para cargas de paredes, foram definidas como largura de 15 cm, e todos pesos específicos foram retirados da NBR 6120 conforme as tabelas abaixo, sendo assim dimensionadas através do calculo: Segundo a NBR 6120 temos que o peso do tijolo furado é de 13kN/m³, a expessura de parede de 0,14 metros e a sua altura em todo pavimento baldrame é de 2,6 metros, e que o peso da argamassa de cimento e areia é de 21kN/m³ Expesura do tijolo = 11cm Expessura da Argamassa = 3cm Sendo assim: Ppar = (Peso do Tijolo + Peso da argamassa ) 13*0,11*3 = 4,29 kN/m³ + 21*0,03*3= 1,89 kN/m³ Ppar = 4,29+1,89 = 6,18 kN/m TABELA 6 - PESO ESPECIFICO DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MATERIAIS PESO ESPECIFICO APARENTE (Kn/m³) ROCHAS Gneiss 30 Granito 28 Mármore e calcáreo 28 Blocos Artificiais Blocos de argamassa 22 Cimento amianto 20 Lajotas cerâmicas 18 Tijolos furados 13 Fonte : NBR 6120(modificada) TABELA 7 - PESO ESPECIFICO DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MATERIAIS PESO ESPECIFICO APARENTE (Kn/m³) Blocos Artificiais Blocos de argamassa 22 Cimento amianto 20 Lajotas cerâmicas 18 Tijolos furados 13 Revestimento e concretos Argamassa de cal, cimento e areia 19 Argamassa de cimento e areia 21 Argamassa de gesso 12,5 Fonte : NBR 6120(modificada) 9.3 carga da caixa d’agua Na laje L6 terá a carga adicional da caixa d`água, calculada pelo seguinte método: Caixa d’água 2000L = 2000KG Raio da base = 0,76m Área da base = 1,81m² Carga por m² = 591,01 kg/m² = 5,91 Kn/m² 9.4 CARGAS DA ESCADA Cargas acidentais Consultar NBR 6120 tabela 2 referente aos valores mínimos das cargas veticais, referente a uso e ocupação : 250 Kgf/cm³ Carga permanente: cargas de revestimento, consultar NBR 6120 tabela 1, refere-se ao peso específicos dos materiais de construção FATORES QUANTIDADE EM M Kn/m³ ARGAMASSA 0,01 19 PORCELANATO 0,01 23 REBOCO 0,015 19 TOTAL 70,5 Tabela 8 peso especifico dos materiais Fonte : Autor 9.5 CARGA DE TELHADO/COBERTURA A cobertura da residência é composta por telha termo acústica, cujo para fins de cálculos foi considerado os dados de uma tabela da UNICAMP com carga de telhado Tabela 09 : Cargas de diferentes tipos de telhados Fonte : UNICAMP Considerou-se telhas de Alumínio com estrutura de Aço, sendo sua carga 30kgf/m², ou 0,3 Kn/m² Para calcular o peso total do telhado multiplicou-se sua área total pelo seu peso por m² Área Total = 75,6m² Peso por m² = 0,3kn/m² Carga total do telhado: 75,6*0,3= 22,68 kN A distribuição da carga da cobertura será feita nas vigas : VC1, VC2, VC9 E VC10 Somando todo o comprimento dessas vigas temos 16 metros de viga, distribuimos de forma igual o peso da cobertura em toda sua extensão. Com isso temos Peso telhado = 22,68/16 = 1,4175 Kn/m 10 SEÇÃO TRANVERSAL E DEFORMAÇÃO DOS ELEMENTOS Deslocamento limite são os valores práticos utilizados para a verificação em serviço do estado limite de deformações excessivas. Para os efeitos de norma são classificados 4 grupos básicos a seguir · Aceitabilidade sensorial: o limite é caracterizado por vibrações indesejáveis ou efeito visual desagradável. A limitação da flecha para prevenir essas vibrações, em situações especiais de utilização. · efeitos específicos: os deslocamentos podem impedir a utilização adequada da construção; · efeitos em elementos não estruturais: deslocamentos estruturais podem ocasionar o mau funcionamento de elementos que, apesar de não fazerem parte da estrutura, estão a ela ligados; · efeitos em elementos estruturais: os deslocamentos podem afetar o comportamento do elemento estrutural, provocando afastamento em relação às hipóteses de cálculo adotadas. Se os deslocamentos forem relevantes para o elemento considerado, seus efeitos sobre as tensões ou sobre a estabilidade da estrutura devem ser considerados, incorporando-as ao modelo estrutural adotado. Na Tabela abaixo são dados valores-limites de deslocamentos que visam proporcionar um adequado comportamento da estrutura em serviço Tabela 10:Limites para deslocamentos Fonte: NBR 6118 TABELA 11: LAJES DA CASA Cargas (kgf/m²) Laje Tipo H Peso Próprio Acidental Revestimento Paredes Outras Total L6 Maciça 10 250.00 150.00 151.00 0.00 0.00 551.00 L7 Treliçada 1D 13 172.38 150.00 151.00 0.00 0.00 473.38 L13 Maciça 10 250.00 150.00 151.00 0.00 0.00 551.00 L14 Treliçada 1D 12 150.96 150.00 151.00 0.00 0.00 451.96 L16 Treliçada 1D 12 150.96 150.00 151.00 0.00 0.00 451.96 L17 Treliçada 1D 12 147.38 150.00 151.00 0.00 0.00 448.38 L18 Treliçada 1D 12 147.38 150.00 151.00 0.00 0.00 448.38 L19 Treliçada 1D 12 147.38 150.00 151.00 0.00 0.00 448.38 L20 Treliçada 1D 12 147.38 150.00 151.00 0.00 0.00 448.38 L21 Treliçada 1D 12 147.38 150.00 151.00 0.00 0.00 448.38 L22 Treliçada 1D 12 147.38 150.00 151.00 0.00 0.00 448.38 Cargas (kgf/m²) Laje Tipo H Peso Próprio Acidental Revestimento Paredes Outras Total L8 Maciça 12 300.00 150.00 151.00 0.00 591.00 1192.00 L17 Treliçada 1D 12 150.96 150.00 151.00 0.00 0.00 451.96 L18 Treliçada 1D 12 147.38 150.00 151.00 0.00 0.00 448.38 L19 Treliçada 1D 12 147.38 150.00 151.00 0.00 0.00 448.38 L20 Maciça 10 250.00 150.00 151.00 0.00 0.00 551.00 L21 Maciça 10 250.00 150.00 151.00 0.00 0.00 551.00 L22 Treliçada 1D 12 147.38 150.00 151.00 0.00 0.00 448.38 Fonte : Autor TABELA 12: PILARES DA CASA Pilares Seção(cm) Seção(cm) Seção(cm) P20 14x45 P21 14x40 P22 14x40 P23 14x40 P24 14x30 P1 14x40 14x40 14x40 P2 14x45 14x45 14x45 P3 14x40 14x40 P4 14x30 14x30 P5 14x30 14x30 P6 14x40 14x40 14x40 P7 14x30 14x30 14x30 P8 14x30 14x30 14x30 P9 14x35 14x35 14x35 P10 14x30 P11 14x30 14x30 14x30 P12 14x40 14x4014x40 P13 14x50 14x50 14x50 P14 14x55 14x55 14x55 P15 14x30 14x30 P16 14x40 14x40 14x40 P17 14x50 14x50 14x50 P18 14x55 14x55 P19 14x30 14x30 14x30 Pilares Seção(cm) P25 14x40 P20 14x45 P21 14x40 P24 14x30 P1 14x40 P2 14x45 P8 14x30 P9 14x35 P12 14x40 P13 14x50 P16 14x40 P17 14x50 P19 14x30 Fonte: Autor TABELA 13: VIGAS PAVIMENTO SUPERIOR Viga Tipo BW H V19 retangular 14 45 V20 retangular 14 30 V22 retangular 14 50 V23 retangular 14 50 V24 retangular 14 45 V25 retangular 14 50 V27 retangular 14 50 VS2 retangular 14 35 VS3 retangular 14 35 VS4 retangular 14 40 VS5 retangular 14 50 VS6 retangular 14 35 VS7 retangular 14 55 VS10 retangular 14 35 VS11 retangular 14 40 VS13 retangular 14 50 VS14 retangular 14 55 VS16 retangular 14 25 VS17 retangular 14 25 VS18 retangular 14 40 Fonte : Autor TABELA 14: VIGAS DO PAVIMENTO BALDRAME Viga Tipo BW H V15 retangular 14 30 V16 retangular 14 30 V17 retangular 14 50 V18 retangular 14 50 VB2 retangular 14 30 VB3 retangular 14 30 VB4 retangular 14 30 VB5 retangular 14 30 VB6 retangular 14 30 VB9 retangular 14 30 VB10 retangular 14 30 VB12 retangular 14 30 VB13 retangular 14 30 VB14 retangular 14 30 Fonte : Autor TABELA 15: VIGAS DO PAVIMENTO COBERTURA Viga Tipo BW H V13 retangular 14 35 V14 retangular 14 30 V15 retangular 14 45 V16 retangular 14 50 V17 retangular 14 50 VC2 retangular 14 35 VC3 retangular 14 35 VC4 retangular 14 35 VC5 retangular 14 35 VC6 retangular 14 35 VC11 retangular 14 35 VC12 retangular 14 35 Fonte : Autor TABELA 16: VIGAS DO PAVIMENTO PLATIBANDA Viga Tipo BW H V15 retangular 14 30 V16 retangular 14 30 V17 retangular 14 50 V18 retangular 14 50 V19 retangular 14 50 VP12 retangular 14 30 VP13 retangular 14 30 VP14 retangular 14 30 Fonte : Autor 11 CONCLUSÃO Conclui-se que com o aperfeiçoamento e avanço tecnológico na área da construção civil, é possível cada vez mais usufruir do concreto armado como alternativa estrutural, visando o beneficio da sociedade como um todo, tal como em habitações, saneamento dentre outros. Mesmo com desvantagens em seu uso, ainda sim o concreto armado é uma alternativa muito viável para o mercado civil atual, contando com profissionais capacitados e softwares que os auxiliam no dimensionamento das estruturas, também vale ressaltar que o concreto armado é “ecologicamente correto”, pois a maioria de seus materiais é composto de origem natural, tornando com um grande custo benefício. 12 BIBLIOGRAFIA 1 - CARVALHO, Roberto Chust; PINHEIRO, LIBÂNIO M. Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado – Volume 2. Editora Pini. São Paulo. 2009. 2 - NBR 6120 3 - NBR 6118 4 – LEONHARDT, F.; MONNIG, E. Contruçoes de concreto: princípios brasicos de dimensionamento de estruturas de concreto armado. Rio de Janeiro: Interciencia, 1997
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