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REVISÃO POTÁSSIO NA AGRICULTURA

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP-FCAV 
CÂMPUS DE JABOTICABAL 
 
 
 
 
 
 
 
Importância do Potássio na qualidade de produtos agrícolas 
REVISÃO 
 
 
Francisco Bruno Ferreira de Sousa 
& 
Isaias Dos Santos Reis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jaboticabal – São Paulo 
2017 
2 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O potássio (K), assim como o nitrogênio e o fósforo é um macronutriente 
essencial às plantas, absorvido do solo em grandes quantidades. O principal mecanismo 
de absorção de K pelas plantas é a difusão. Tisdale et al. (1985), em um experimento 
realizado com milho, observaram que o K foi absorvido pelas raízes nas seguintes 
formas: 2% por interceptação radicular, 20% por fluxo de massas e 78% por difusão. 
A difusão ocorre lentamente e por curta distância na vizinhança das raízes. É estimado 
que a difusão do K aconteça até 0,2 cm das raízes (MELAMED et al., 2009). O teor de 
K nas plantas é tipicamente de 1-5%. É absorvido pelas raízes na forma K, embora 
ocorra principalmente em várias outras formas no solo (MELAMED et al., 2009). 
O K é, geralmente, o segundo elemento extraído em maior quantidade pelos 
vegetais (MARSCHNER, 1995), podendo, em alguns casos, como na cultura do arroz, 
ser extraído em quantidade maior que todos os outros nutrientes, ou, como no caso da 
cultura da soja, ser o elemento fornecido em maior quantidade, já que nessa cultura, 
devido à fixação simbiótica, o N não é fornecido via adubação, ou ainda na cultura do 
café, em que as exigências de K pelo cafeeiro são equivalentes às de N. 
Assim, sua importância aumenta à medida que a agricultura torna-se mais 
intensiva e tecnificada, situação em que as maiores produtividades obtidas aumentam as 
exigências de nutrientes pelas culturas (NACHTIGALL & RAIJ, 2005). 
Esse nutriente mineral não possui função estrutural alguma no metabolismo das 
plantas, mas é o cátion mais abundante no citoplasma e apresenta alta mobilidade na 
planta, contribuindo sobremaneira para a manutenção do potencial osmótico das células 
e tecidos, atuando como ativador enzimático e como neutralizador de macromoléculas 
aniônicas (MARSCHNER, 1995; EPSTEIN; BLOOM, 2006). 
O potássio aumenta a produtividade e a qualidade dos produtos agrícolas, aumenta 
a capacidade das plantas a resistir ao ataque de insetos, ao estresse de frio e de seca e 
outras condições adversas. Ele ajuda no desenvolvimento de um sistema radicular forte 
e saudável e aumenta a eficiência na absorção e uso do nitrogênio e outros nutrientes. 
Além disso, o potássio tem papel importante na nutrição animal. 
O potássio tem sido descrito como o “elemento da qualidade”, assegurando ótima 
qualidade ao produto agrícola (IPI, 2013). O potássio tem duas principais funções na 
planta. Primeiro, ele tem papel insubstituível na ativação de enzimas como comentado 
anteriormente, que são fundamentais para processos metabólicos, especialmente a 
3 
 
produção de proteínas e açúcares. Apenas uma pequena quantidade de K é necessária 
para estas funções bioquímicas. Segundo, o potássio mantém o conteúdo de água e com 
isso o turgor celular – papel biofísico. 
A qualidade dos produtos agrícolas não é facilmente definida ou medida como se 
faz para a produção. O padrão de qualidade depende dos propósitos pelos quais a planta 
ou parte dela é utilizada (Mengel e Kirkby, 1987). A qualidade final do produto está 
relacionada, direta e indiretamente, com numerosos fatores intrínsecos e extrínsecos, 
que atuam sobre todas as fases de crescimento e desenvolvimento do vegetal. As 
características de qualidade do fruto, portanto, representam o somatório das influências 
destes fatores, ao longo do processo produtivo (GRANGEIRO & FILO, 2004). A 
demanda por produtos de alta qualidade pelos consumidores é cada vez maior e eles 
estão dispostos a pagar mais por isso. 
A adubação com K é fundamental para alcançar o padrão de qualidade exigido. 
Pois, o K afeta atributos como: cor, tamanho, acidez, resistência ao transporte, 
manuseio, armazenamento, valor nutritivo e qualidades industriais (Raij, 1990). Um 
grande número de pesquisas tem estabelecido efeito benéfico no fornecimento 
balanceado dos nutrientes incluindo níveis adequados de K na qualidade dos produtos 
colhidos. Isto é valido principalmente para as propriedades nutricionais como o 
conteúdo de proteínas, óleos, vitaminas e para aspectos funcionais, como o sabor. 
Culturas supridas adequadamente com K têm melhor aparência, sabor e aroma, e 
também produzem alimentos livres de sinais de pragas e doenças (IPI, 2013). 
Obviamente o potássio não é o único nutriente que afeta a qualidade, mas, seu 
fornecimento balanceado com outros nutrientes aumenta a resistência, pode diminuir os 
custos de produção, melhora a aparência dos produtos e reduz o risco de rejeição 
quando o produto vai à venda. A adubação balanceada também protege os recursos 
naturais e contribui para a proteção ambiental (IPI, 2013). 
 
2. EFEITO DO POTÁSSIO NA QUALIDADE DAS CULTURAS 
AGRÍCOLAS 
A qualidade nos produtos agrícolas compreende muitas características como a 
nutricional, a organoléptica (sabor, cor, odor e tato), as propriedades higiênicas e as 
funcionais. Frequentemente a quantidade de K necessária para uma ótima produtividade 
é também a suficiente para assegurar a boa qualidade (IPI, 2013). No entanto, a 
necessidade de melhorar a qualidade da fruta é por vezes mais importante do que outros 
4 
 
aspectos de rendimento da produção, especialmente quando a alta qualidade garante o 
melhor retorno econômico. Nestes casos, é necessário mais K para assegurar a 
qualidade do que é necessário para atingir a máxima produtividade, exemplo disso é o 
que tem sido mostrado para bananas, algodão, batata, fumo, gramados, plantas 
ornamentais e também outras culturas alimentícias. 
O potássio tem provado amplamente seu papel crucial nos parâmetros de 
qualidade de muitas culturas: 
• Em sementes de oleaginosas, o K melhora o valor nutritivo através do aumento 
do conteúdo de proteínas e óleo em cereais e oleaginosas, respectivamente. 
• Em tubérculos e oleaginosas, o K aumenta o conteúdo de amido e o tamanho dos 
tubérculos. 
• Em cereais, o K produz grãos mais cheios e uma palha mais firme. 
• Nas frutas e vegetais, o K aumenta o tamanho, conteúdo de vitamina C e açúcares 
e melhora o sabor e a cor. 
• Nas culturas de plantas fibrosas, o K melhora a qualidade do algodão e do linho. 
• Além disso, o K ajuda a manter a qualidade durante o armazenamento e o 
transporte e, com isso, aumenta a vida pós-colheita. 
No caso de tubérculos, por exemplo, já algum tempo vários estudos retratam da 
participação do K na qualidade do produto final. Geralmente melhorando seu teor de 
matéria seca (Westermann et al., 1994), uma importante característica qualitativa 
quando os tubérculos se destinam ao processamento. Tubérculos de batata com maior 
teor de matéria seca produzem batatas fritas mais crocantes, mais saborosas e menos 
oleosas, aumentando sua palatabilidade (Lima, 1985). As incidências de crescimento 
secundário e coração oco, peso específico e o teor de amido, características que medem 
a qualidade de tubérculos também, podem ser influenciadas pela adubação potássica 
(JUNIOR & FONTES, 1996). 
Cardoso et al., (2007) avaliando a produtividade e qualidade de produtividade e 
tubérculos de batata em função de doses e parcelamentos de nitrogênio e potássio 
verificaram que os diferentes parcelamentos e doses de N e K influenciaram 
significativamente na produtividade de tubérculos graúdos. A maior dose de N e K 
proporcionou um incremento na produtividade de tubérculos graúdosem relação às 
demais doses. Corrêa (2016), avaliando a produção e qualidade de batata-doce em 
função das doses e parcelamento da adubação potássica, observou que as doses de 
potássio aumentaram os teores de açúcares redutores, uma característica importante na 
5 
 
qualidade pós-colheita. Resultado semelhante também foi encontrado por Araújo 
(2011), testando doses de potássio em cobertura na produção e qualidade de frutos de 
abobrinha-de-moita, observou que ocorreu aumento linear para as características de 
qualidade dos frutos como o pH dos frutos e na relação sólidos solúveis e acidez total 
titulável dos frutos. 
 
3. IMPORTÂNCIA DO K NO VALOR NUTRICIONAL DE PRODUTOS 
AGRÍCOLAS 
O valor nutricional refere-se ao conteúdo de certos constituintes como as 
proteínas, óleo e gorduras, amido, componentes minerais e vitaminas. O conteúdo de 
fibras, assim como o valor energético, são parâmetros amplamente utilizados para 
avaliação do valor nutricional dos produtos alimentícios da dieta humana. O conteúdo 
de elementos nutritivos, como proteínas ou óleos, é usado em muitos países como base 
para sistemas de aquisição e são, portanto, um fator econômico (IPI, 2013). 
O potássio tem a função de ciclar nutrientes para o crescimento, como por 
exemplo, N das raízes para a parte aérea e carbono da fonte (ápice) para os drenos 
(raízes, frutas e outros órgãos de armazenagem). O potássio viaja como um íon 
carregador juntamente com o nitrato (NO
3
) no xilema, para o ápice. Experimentos com 
o isótopo N (
15
N) mostram que plantas bem supridas com K foram aptas a absorver 
mais nitrogênio e, além disso, converter o N mais rapidamente à proteína. O nitrato na 
planta é reduzido primeiramente para amina e depois incorporado como amino ácido 
para finalmente formar proteínas (IPI, 2013). Um baixo suprimento de K restringe o 
transporte adequado de NO
3
 e inibe a formação das proteínas, levando ao acúmulo na 
planta de nitrato-N e amino-N solúvel. 
Na Índia, os experimentos do IPI mostraram que a aplicação do K aumentou o 
conteúdo de óleo e o rendimento de óleo no girassol (Fig. 1). Um rendimento de óleo de 
696 kg/ha foi obtido com aplicação de 90 kg K2O/ha comparando com 392 kg/ha com 
adubação desbalanceada (NP somente). 
6 
 
 
Fig. 1. Efeito da aplicação de K no conteúdo de óleo e rendimento de óleo 
(rendimento de óleo = conteúdo de óleo x produtividade da cultura) de girassol. Projeto 
IPI-PAU. Punjab, Índia. 2004. Fonte: Coordenação IPI Índia. 
No mamão papaia, além do grande aumento na produtividade, a adubação com K 
melhorou a maioria dos parâmetros qualitativos das frutas: (i) espessura da polpa 
comestível das frutas de papaia; (ii) melhoria na doçura do papaia, parâmetro primordial 
de qualidade da fruta, principalmente afetado pelos sólidos solúveis totais (TSS), (iii) 
diminuição na acidez (Tabela 1). 
 
Tabela 1. Efeito da aplicação de K no rendimento das frutas e na qualidade do 
mamão papaia (11 meses após plantio). Projeto IPI-TNAU. Theni District, Tamil Nadu, 
Índia. 2004-05. Fonte: Coordenação IPI Índia. 
 
Vitamina C (refere-se comumente ao ácido ascórbico) é talvez a vitamina mais 
popular. A aplicação via solo e via foliar de K tem mostrado aumento no nível de 
vitamina C em muitas culturas, como cucurbitáceas, couve flor, cebola, banana, goiaba 
e papaia. Em um experimento na Universidade Agrícola de Zhejiang na China, a 
aplicação de K aumentou o conteúdo de vitamina C no pimentão (Fig. 3). 
7 
 
 
Fig. 3. Efeito da aplicação de K no rendimento e conteúdo de vitamina C do 
pimentão. Universidade agrícola de Zhejiang, China. Fonte: Wu-Zhong et al., 2001. 
A aplicação de potássio aumentou o conteúdo de proteína no milho, como 
demonstrado nos experimentos do IPI na Índia. Também é sabido que o K aumenta o N 
proteico e diminui o N não proteico, produzindo matéria seca mais digestível e proteína 
na silagem de milho melhorando assim, o valor alimentar da forragem para o gado. 
O conteúdo de amido na mandioca aumenta com a adubação de K, assim como 
demonstrado nos experimentos do IPI na Indonésia (Tabela 2, página 12). 
 
Tabela 2. Efeito da adubação potássica no conteúdo de amido da mandioca na 
colheita. Projeto IPI-ILETRI. Tulungagung, Indonesia. 2012. Fonte: Coordenação IPI 
SEAP. 
O potássio também exerce grande influência nos formatos e aparência de 
alimentos, e vários estudos no Brasil e no mundo tem demonstrado isso. Em estudo 
realizado por Seabra et al., (2002) analisando a produção de alface americana em função 
de doses de potássio, verificaram que o diâmetro da cabeça da alface foi influenciada 
significativamente pelas doses de K2O (Figura 4). As doses 120 e 180 promoveram 
maior diâmetro em relação às menores doses. O que de certa forma é bastante 
8 
 
interessante, pois, Bueno (1998) cita que uma das características em que o consumidor 
se baseia para a aquisição da alface americana é o tamanho da cabeça, portanto é a 
característica importante. 
 
Figura 4. Diâmetro de cabeça de alface americana em função de doses de 
potássio. São Manuel- SP, FCA/UNESP. 
 
Ganeshamurthy et al.,(2011) em trabalho com a aplicação de K na cultura da 
banana, observaram que o K influenciou o tamanho do fruto, a aparência, a cor, o aroma 
e o sabor, tendo como consequência melhor aceitação pelo consumidor. Entre os efeitos 
positivos do K, podem-se destacar a uniformidade no amadurecimento e a maior 
resistência aos danos físicos durante o transporte e o armazenamento. O K é 
considerado o nutriente mais importante na bananeira, devido à grande acumulação nos 
tecidos desta planta. O K tem relação direta com a síntese, o transporte e a acumulação 
de açúcares, permitindo o crescimento do fruto e determinando sua qualidade 
(GANESHAMURTHY et al., 2011). 
Weerasinghe e Premalal (2002) estudaram a resposta da bananeira cv. Mysore 
(AAB) à adição de K, confirmando que o elemento interfere no peso, tamanho e o 
diâmetro do fruto, assim como o rendimento da planta. Silva et al., (2013). Observaram 
que a aplicação de K, independentemente do ciclo, incrementou o peso do cacho, o 
número de mãos e de frutos por cacho, e o peso e o diâmetro do dedo do meio do cacho. 
Assim, o K é o principal cátion nas células da bananeira, mesmo que não desempenhe 
um papel direto na estrutura das mesmas, age em reações de catálises que são 
fundamentais, tais como: respiração, formação de clorofila, fotossíntese e regulação 
hídrica. O K tem relação direta com a síntese, o transporte e a acumulação de açúcares, 
permitindo o crescimento do fruto e determinando sua qualidade. 
9 
 
O fornecimento adequado de potássio promove a formação de grãos maiores 
devido à fotossíntese mais intensa e por maior período. Em Orissa (Índia), o arroz 
rendeu mais com K devido ao maior período de enchimento de grãos e, portanto, 
sementes maiores (peso de mil sementes). Grãos de trigo dos ensaios com aplicação de 
K em Haryana (Índia) obtiveram valor maior na comercialização devido a melhor 
aparência, pois as sementes eram mais vistosas e brilhantes do que o controle, sem 
aplicação de K (Figura 5). 
 
 
Em batatas a aplicação de K aumenta o rendimento de tubérculos médios e 
grandes e diminui a perda de peso destes na pós-colheita (Figura 6). Nos Citrus, a 
nutrição potássica influenciou positivamente o tamanho da fruta (Figura 7), a espessura 
da casca e a cor do fruto. O maior rendimento ocorre em parte devido a menor queda de 
frutos e ao aumento do tamanho destes. 
 
 
10 
 
 
 
Desordens fisiológicas nas frutas de citros como “plugging” e rachaduras estão 
associadas à alta disponibilidade de N e baixa deK. A deficiência de potássio que 
resulta em frutos pequenos, de casca fina, promove rachaduras – “splitting” apesar de 
que a aplicação extra de K nem sempre prevenirá estas rachaduras em cultivares 
susceptíveis. Plantas adequadamente supridas com K mostram menor incidência de 
pragas e doenças. 
Fissuras, rachaduras e lesões observadas em frutas e folhas deficientes em 
potássio não apenas oferecem fácil acesso a patógenos invasores, mas, também são 
pouco atraentes para potenciais consumidores no mercado. Quando a aparência e a 
qualidade são pobres o agricultor não consegue vender seus produtos pelo melhor preço. 
4. QUALIDADE DE PROCESSAMENTO (PÓS-COLHEITA) 
De todos os nutrientes requeridos para o crescimento vegetal, o potássio é o que 
exercer maior influência na qualidade pós-colheita dos alimentos. Por conta disso, a 
adubação potássica é considerada a chave da qualidade dos alimentos, por propiciar 
aumento na produtividade e melhorias nas características físico-químicas dos frutos 
(FERREIRA, et al., 2000; SILVA, et al., 2004; MORETTI & PUSHMANN, 2006; 
CALDAS 2009; MARODIN, et al., 2010). 
Teores baixos de K, associado a alto teor de P em frutos de manga, está 
diretamente relacionado a desordens nutricionais. Entretanto, altas concentrações de K, 
pode reduzir a absorção de Ca e Mg, uma vez que a concentração de K nos vasos do 
floema é superior ao teor de Ca. 
11 
 
Frutos de boa aparência tem melhor aceitação pelo mercado consumidor, com isso 
a comercialização torna-se mais fácil e o produtor pode agregar valor à sua produção. E 
o teor de potássio nos frutos em algumas frutas é determinante para melhorar a 
aparência. Em frutos de macieira o teor de K foi determinante para reduzir distúrbios 
fisiológicos causados pelo armazenamento em atmosfera controlada durante 8 meses 
(HUNSCHE, et al., 2003.), os frutos que receberam as maiores doses de K. Ainda 
segundos os autores os frutos apresentaram menor incidência de degenerescência da 
polpa. Em frutos de morango doses de potássio proporcionaram maior teor de sólidos 
solúveis totais, maior acúmulo de massa seca o que confere aos frutos maior resistência 
ao transporte e maior tempo de prateleira (FORTALEZA, et al., 2005; MARODIN, et 
al., 2010). 
O armazenamento de frutos por logos períodos favorece a distribuição 
destes para regiões distantes da área produtora, a manutenção das características físico-
químicas durante o tempo de prateleira é outro fator que beneficia o mercado, que reduz 
as perdas pós-colheita. Frutos mais resistentes ao transporte tem redução nas injuria 
mecânicas e consequentemente nas reações de oxidação dos lipídios, aumento da síntese 
de etileno e degradação das membranas celulares (BRECHT, 1995). Danos mecânicos 
também favorecem perdas de açúcares, ácidos e vitaminas, por causa das reações 
bioquímicas (CANTWELL, 2000), alterações no aroma, sabor e textura (MORETTI & 
SARGENT, 2000). 
Na cultura da goiaba (Psidium guajava L.), a adubação potássica aumentou 
a produtividade, melhorou a qualidade pós-colheita dos frutos, firmeza, pH, °Brix 
(ALENCAR, et al., 2016). Aumentou a resistência dos frutos a pragas e doenças, para 
esta cultura o potássio é o nutriente mais exigido durante a fase de frutificação é o que 
exerce maior influência na qualidade final dos frutos (AULAR &, 2013; SOUZA et al., 
12 
 
2013; SOUZA et al., 2012). O baixo fornecimento desse nutriente pode causar raízes 
pouco desenvolvidas, frutos com menor diâmetro e consequentemente menor 
produtividade (GARCIA et al., 2008). 
Para a cultura da batata, doses crescentes de potássio até certo ponto, 
proporcionam maior produtividade tubérculos, e maior firmeza dos tubérculos é 
requerida para o consumidor que adquire o produto in natura (REIS JUNIOR & 
MONNERAT, 2001; ANDREU, 2005), maior rendimento de amido e de massa seca, 
essa característica é fundamental para a produção de tubérculos destinados à indústria 
de batatas fritas que preconiza maior rendimento após o processamento (REIS JUNIOR 
& FONTES, 1996; CARDOSO, et al., 2007). 
O rendimento e a qualidade das fibras do algodoeiro, respondem 
positivamente às doses de potássio (CARVALHO et al., 2006). Avaliando fontes de 
potássio e doses em cobertura Echer e colaboradores (2009), observaram maior 
uniformidade de fibras usando sulfato de potássio, maior produtividade e rendimento de 
pluma e algodão em caroço usando a K2SO4.2MgSO4, evidenciando que os resultados 
com a adubação potássica podem variar com a época de aplicação e fonte usada na 
adubação. 
5. SUPRESSÃO DE PRAGAS E DOENÇAS 
Existem muitos estudos sobre o efeito da adubação sobre o crescimento e a 
produtividade das culturas, todavia, a adubação também pode proporcionar às plantas 
outros efeitos, como por exemplo, mantê-las livres do ataque de pragas e doenças 
(MARSCHNER, 1995). As estruturas anatômicas conferem às plantas resistência 
natural às pragas e doenças. A nutrição desequilibra aumenta o teor de aminoácidos 
livres, moléculas de menor peso molecular e facilmente consumida por micro-
organismos, ao passo que plantas bem nutridas apresentam moléculas mais específicas, 
13 
 
que por sua vez, são mais difíceis de serem degradas por doenças e pragas (MYERS, et 
al., 2005). 
A lignificação da parede celular confere as plantas maior resistência a entrada de 
patógenos, porque esta estrutura consiste em uma barreia física contra a penetração de 
hifas dos patógenos. Na cultura da soja Myers e Gratton (2006), observaram redução na 
população de pulgão (Aphid glycines), em solo com alto teor de potássio, os autores 
atribuem este resultado a maior espessura da parece celular das plantas. Segundo Huber 
e Arny (1985) e Marschner 1986, o potássio está relacionado com o acúmulo de fenóis e 
fitoalexinas ao redor do sítio de infecção por doenças. 
De acordo com Barbosa et al., (2006), em solos de baixa fertilidade natural o 
ataque de nematóides (Heterodera glycines) pode causar injúrias no sistema radícula da 
soja e reduzir a produtividade da cultura, ao passo que a adição de K pode reduzir o 
número de fêmeas no sistema radicular das plantas, dessa forma há uma redução no 
número de ovos da espécie (H. glycines), resultados semelhantes foram encontrados por 
Morgan-Jones e Rodriguez-Kábana, (1984), e Wrather et al., (1984). Até certo ponto, 
doses elevadas de K pode ser tóxica para H. glycines, no entanto, chegam a ser 
antieconômica para cultivos comerciais de soja. 
Usando uma solução a base de fósforo e potássio (fosfito de potássio) 
combinada a fungicida, Martínez (2016), observou redução de 17-20% na incidência da 
podridão do caule em plantas de arroz e a severidade da mesma em 25%, cultivado no 
Uruguai. O mesmo autor verificou resultados semelhantes para os tratamentos usando 
fungicidas e a solução de fosfito de potássio, o autor explica e atribui estes resultados ao 
modo de ação do fosfito de potássio que age inibindo a síntese de fitoalexinas e 
promove a resistência natural das plantas. Borin et al., (2017), observou redução no 
14 
 
crescimento de micélios de fungos na cultura do milho quando adotou o uso de fosfito 
de potássio em cobertura. 
6. SAÚDE HUMANA 
Assim como para as plantas, para os seres humanos o potássio também é um 
elemento nutriente essencial. É o principal cátion intramuscular e contribui para na 
síntese das proteínas e do glicogênio (COPETTI, et al., 2010). Grande parte do K 
encontra-se no líquido sanguíneo. As principais fontes de potássio são as batatas, frutas 
secas, morangos, abacate, carne, peixe, legumes, bananas e todos os grãos. 
Segundo Feng e Graham (2006), as mudanças nos padrões de consumo dos seres 
humano vêm mudando aingestão de nutrientes essenciais ao bom funcionamento do 
nosso corpo. No que se refere ao consumo de potássio, este nutriente já foi consumido 
na ordem de 150 a 290 mmol dia
-1
 (YOUNG, 1995), até então a quantidade ingerida era 
na ordem de 1-10 mmol dia
-1
, no entanto, com as mudanças nos padrões de consumo 
houve uma inversão nesses valores. 
O baixo consumo de vegetais (frutas e hortaliças) levaram a uma diminuição 
significativa na ingestão de potássio na alimentação. Em países desenvolvidos o 
consumo de sal hoje em dia está na ordem de 170-200 mmol dia
-1
, enquanto o consumo 
de potássio é de 70 mmol dia
-1
, apenas um terço das nossas necessidades diárias 
(HENDERSON et al., 2003). De acordo com Karppanen et al., (2005), as dietas 
modernas a base de alimentos processados oferta K em quantidade inferior às nossas 
necessidades diárias. 
7. CONTEÚDO DE NITRATO NOS ALIMENTOS 
O acúmulo de nitrato (NO3) nas plantas pode estar relacionado com 
desbalanceamento nutricional e o potássio assume grande importância no ciclo do 
nitrogênio, uma vez que este age como ativador enzimático (TAIZ & ZAIGER, 2013). 
15 
 
A deficiência de potássio nas plantas pode levar ao aumento de compostos 
nitrogenados, e estes podem vir a degradar as membranas das células causando a morte 
das mesmas, a exemplo da putrescina (MALAVOLTA & CROCOMO, 1982). 
O metabolismo do nitrogênio nos vegetais requer certa quantidade de 
potássio no citoplasma. O potássio está envolvido na fase final do metabolismo do 
nitrogênio (MARSCHNER, 1995). Outros trabalhos relatam que o K, está diretamente 
relacionado no final do metabolismo do nitrogênio, agindo no processo de incorporação 
de nitrogênio mineral a compostos orgânicos, especialmente na redutase do nitrato 
(RUAN et al., 1998; 1999). Como enzima chave na redução nitrato, a ação da redutase 
do nitrato está diretamente relacionada com aumento da produtividade das culturas 
agrícolas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
8. REFERENCIAS 
 
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