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SUPORTE NUTRICIONAL_ aula 3 - Documentos Google

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SUPORTE NUTRICIONAL 
 A terapia nutricional é o conjunto de procedimentos destinados à 
 manutenção ou recuperação do estado nutricional do cliente, por meio da utilização 
 da nutrição enteral ou nutrição parenteral. 
 Devido a necessidade de se normatizar a atuação de profissionais na terapia 
 nutricional, o Ministério da Saúde publicou portarias e resoluções. 
 ● Avaliação nutricional: deverá ser logo após a indicação médica, e repetida a 
 cada dez dias, no máximo; 
 ● Prescrição: determina os nutrientes ou a composição de nutrientes mais 
 adequada às necessidades específicas do paciente; 
 ● Acompanhamento: verificar a evolução não só do estado nutricional, como 
 também intercorrências, realizando os ajustes necessários; 
 Orientação: esclarecer sobre o tipo de alimentação recebida, ao 
 paciente ou familiares; 
 ● Seleção e preparo: responsável pela supervisão da preparação da nutrição 
 enteral; 
 Suporte Nutricional Enteral 
 A nutrição enteral consiste na administração de alimentos liquidificados ou de 
 nutrientes através de soluções nutritivas com fórmulas quimicamente definidas, por 
 infusão direta no estômago ou intestino delgado, através de sondas, tendo por 
 objetivo restaurar ou manter o estado nutricional de pacientes desnutridos. 
 O suporte nutricional enteral apresenta algumas vantagens quando comparado à 
 nutrição parenteral: 
 ● A nutrição enteral aproxima-se mais da alimentação natural, sendo, portanto, 
 mais fisiológica; 
 ● Pode receber nutrientes complexos, tais como proteínas integrais e fibras; 
 ● A presença dos nutrientes no trato digestivo estimula o trofismo intestinal, 
 aumentando a proteção contra a translocação bacteriana; 
 ● Tem administração mais simples e menor custo. 
 Indicações 
 A nutrição enteral é indicada, todas as vezes que o paciente: não pode 
 comer, não deve, não consegue ou o faz de maneira insuficiente. 
 ● Indicação quando a ingestão oral for < que 50% de suas 
 necessidades, ou seja, quando apresentar um risco para a desnutrição 
 OU quando houver risco nutricional. 
 ● Trato digestivo estiver total ou parcialmente funcional 
 QUANDO INDICAR NO ADULTO? 
 ● Lesões SNC; 
 ● Caquexia; 
 ● Tratamento com Radio ou Quimio; 
 ● Trauma; 
 ● Queimadura de grande porte; 
 ● Lesão de face ou mandíbula; 
 ● Fístula digestiva; 
 QUANDO INDICAR A CRIANÇA? 
 ● Anorexia e perda de peso; 
 ● Desnutrição; 
 ● Doenças neurológicas; 
 ● Anomalias congênitas ( fissura de palato, atresia de esôfago, fístulas 
 na traqueia e esôfago; 
 contra indicação 
 A nutrição enteral é contra indicada quando não houver a possibilidade de 
 administrar os vários tipos de dieta ou suas vias de administração. Casos típicos 
 são: 
 ● Obstrução intestinal aguda – ausência de trânsito intestinal; 
 ● Hemorragia digestiva com volumosa perda de sangue – requer 
 intervenção, pode ocasionar melena ou enterorragia. 
 ● Vômitos – dificultam a manutenção da sonda, avaliar individualmente; 
 ● Diarreias intratáveis; 
 Seleção de via de acesso 
 1° - estimar o tempo pelo qual o suporte enteral será necessário. Apesar de haver 
 divergências, o período de quatro semanas pode diferenciar a nutrição enteral de 
 curto ou longo prazo. 
 Após determinar o tempo de utilização: É recomendado que a nutrição 
 enteral de curto prazo seja realizada por meio de sonda nasais (gástrica, duodenal 
 ou jejunal). 
 E recomenda-se que a nutrição enteral de longo prazo deva ser oferecida por 
 meio de uma ostomia (gástrica ou jejunal) - A gastrostomia é indicada, assim as 
 sondas nasoenterais, quando o paciente apresenta riscos de aspiração durante a 
 deglutição. Já a jejunostomia é indicada, assim como as sondas nasoenterais 
 pós-pilóricas, quando o paciente está impossibilitado de utilizar o estômago para 
 receber a nutrição, pois a sonda nasoenteral por períodos prolongados pode levar a 
 complicações tardias. 
 Determinar a localização da extremidade distal da sonda, que deverá ser 
 posicionada no estômago ou no intestino delgado. 
 A escolha da localização, dentro do possível, deve obedecer à sequência 
 fisiológica normal, ou seja, quanto mais alta for a via, melhor para o paciente do 
 ponto de vista fisiológico, bioquímico, hormonal e imunológico. 
 Deste modo o estômago é o principal local para a administração da nutrição 
 enteral. 
 Estômago 
 ● A presença de ácido e enzimas é responsável pela hidrólise das proteínas; 
 ● A função reguladora do estômago na liberação progressiva desses 
 nutrientes é primordial para a assimilação dos alimentos no trato intestinal. 
 ● O estômago permite manter as funções secretoras e hormonais do trato 
 digestivo. 
 ● Maior tolerância a dietas hiperosmolares. 
 ● Permite progressão mais rápida por aceitar maiores volumes de dieta por 
 vez. 
 ● Apesar das vantagens, a sonda em posição gástrica apresenta 
 desvantagens: 
 ● Maior risco de saída acidental da sonda por tosse ou vômitos. 
 ● Maior risco de refluxo e aspiração pulmonar, principalmente em pacientes 
 com dificuldades neuromotoras de deglutição. 
 Duodeno 
 A via duodenal é sugerida em pacientes que apresentam comprometimento 
 neuromuscular, alterações agudas ou crônicas da motilidade gástrica, risco de 
 broncoaspiração devido a hérnias hiatais, refluxo gastroesofagiano e pacientes em 
 coma. 
 Jejuno 
 Considera-se o jejuno uma via de nutrição bastante restrita e somente 
 indicada para os pacientes com fístulas duodenais, pancreatite aguda e no pós 
 operatório imediato de cirurgias abdominais. Limita o tipo de fórmula que poderá ser 
 utilizada. 
 Técnica de colocação das ostomias 
 ● Técnica convencional: Paciente sob anestesia geral. Incisão, abertura 
 da mucosa gástrica e posterior fechamento com suturas. 
 ● Técnica laparoscópica Paciente sob anestesia geral. 
 ● Por endoscopia Pacientes sob anestesia local. 
 Administração da nutrição enteral 
 As dietas podem ser administradas sob a forma de refeições (intermitentes) 
 ou em infusão contínua. 
 ● Inicio pequenos volumes, para que ocorra uma adaptação 
 progressiva do trato gastrintestinal . 
 Infusão contínua 
 Pode ser feita por meio de bomba de infusão ou gotejamento gravitacional. 
 É recomendado que a administração se inicie com no máximo 45 ml/h, 
 quando a sonda estiver localizada no estômago e 05 a 25 ml/h, quando a sonda 
 estiver localizada no duodeno ou jejuno. 
 A progressão deve ser realizada com o aumento na velocidade da infusão de 
 05 a 45 ml/h a cada 24 horas, conforme quadro clínico do paciente. 
 Infusão intermitente 
 A administração pode ser feita em bolo (por meio de seringa) ou por queda 
 gravitacional controlado por pinças. 
 A infusão da dieta deve ser lenta, e é mais tolerada quando a dieta é 
 infundida no estômago. 
 A dieta deve ser infundida sob a forma de refeições e o volume total diário 
 deve ser fracionado em 5 a 8 refeições conforme rotina do hospital ou da família. 
 O volume inicial deve ser de 50 a 100ml e deve ser aumentado em 50 a 
 100ml/dose a cada 24 horas, conforme a tolerância do paciente. Pode ser utilizada 
 com maior facilidade em pacientes domiciliares. 
 Escolha da dieta 
 A escolha da dieta exige o conhecimento da composição da dieta, dos 
 mecanismos fisiopatológicos, evolução e complicações da doença, e principalmente 
 das necessidades individualizadas de cada paciente. Além disso, devem ser 
 consideradas as várias características das dietas, incluindo:digestibilidade,facilidade 
 de absorção, quantidade de resíduos,presença ou não de lactose, osmolaridade e 
 ser nutricionalmente completa. 
 FIBRAS 
 A adição das fibras nas dietas enterais teve inicialmente um importante papel 
 na regulação da função intestinal. 
 Vários são os tipos de fibras utilizados na preparação das fórmulas enterais, 
 tentando, talvez, aproveitar os efeitos fisiológicos diferenciados proporcionadospelas fibras insolúveis e solúveis. 
 PROTEÍNA 
 ● Oferta de aminoácidos essenciais ( 40%). 
 ● Variam quanto o formam – proteína intacta ou hidrolisada. 
 ● Controle da osmolaridade (qto < a partícula > a osmolaridade). 
 ● Funções especiais. 
 DIETAS ARTESANAIS – FONTES DOS NUTRIENTES 
 ● As fontes variam de acordo com os ingredientes empregados. 
 ● A água é em geral o meio de diluição e adequação da viscosidade da 
 preparação. 
 Dietas com fórmulas definidas 
 São dietas industrializadas e permitem uma especificação, com precisão. 
 Para a escolha da dieta adequada devemos considerar alguns pontos: 
 • Diagnóstico do paciente; 
 • Tempo de utilização do suporte nutricional. 
 Os hospitais em sua maioria possuem algumas dietas para uso diário. 
 Os casos especiais devem ser analisados individualmente 
 TIPOS DE FÓRMULAS 
 ● Fórmulas especiais são fórmulas disponíveis para o uso em 
 pacientes com condições clínicas especiais. 
 ● Fórmulas incompletas são consideradas suplementos alimentares. 
 ● Fórmulas modulares não são nutricionalmente completas contém 
 apenas um nutriente 
 Cada fórmula tem um objetivo específico e sua escolha deve levar 
 em consideração o estado clínico do paciente. 
 Nutrição Parenteral 
 A nutrição parenteral visa fornecer todos os elementos necessários à 
 demanda nutricional de pacientes com necessidade normal ou aumentada, cuja via 
 digestiva não pode ser utilizada ou é ineficaz. Pode ser total, isto é, quando o 
 paciente é nutrido exclusivamente por esta via, ou complementar, quando está 
 associada à utilização concomitante da via digestiva. 
 ● A nutrição parenteral fica restrita aos pacientes que não podem utilizar 
 a via digestiva ou não toleram a nutrição enteral em quantidades 
 suficientes. 
 ● A nutrição parenteral total deve ser iniciada quando sua duração é 
 prevista por pelo menos sete dias, e seu término deve ocorrer quando 
 houver restauração da função gastrintestinal. 
 ● A formulação da NPT é um procedimento que deve ser adaptado às 
 necessidades individuais de cada paciente. Assim, a solução da NPT 
 deverá sofrer alterações em sua composição na medida da variação 
 das condições do paciente. 
 ● A prescrição inicial baseia-se na determinação das necessidades 
 calórico- proteica do paciente. 
 Componentes das soluções 
 As soluções de nutrição parenteral total devem conter todos os nutrientes 
 indispensáveis à manutenção da vida tanto do ponto de vista qualitativo quanto 
 quantitativo. 
 Glicose 
 A glicose, sem dúvida, é a fonte calórica de escolha é a mais largamente 
 utilizada. Reúne as seguintes características: 
 ● É uma substância fisiológica que ocupa uma posição importante no 
 metabolismo energético do organismo; 
 ● A sua presença é essencial no metabolismo de alguns tecidos tais como o 
 cérebro; 
 ● É a fonte calórica de manuseio mais seguro; 
 ● É o substrato de menor custo e de maior disponibilidade comercial. 
 A sua principal desvantagem prende-se, basicamente, à dependência da 
 insulina para sua metabolização. 
 Lipídeos 
 Os lipídios podem ser administrados com dois objetivos principais. 
 ● Para fornecer ácidos graxos essenciais; 
 ● Como parte da oferta calórica. 
 Sua utilização é obrigatória nos programas de nutrição parenteral total por 
 longo prazo. 
 Vantagens da utilização dos lipídios nas soluções: 
 ● Alta concentração energética; 
 ● Independência da insulina para a metabolização; 
 ● Menor produção de CO2 
 Proteínas 
 A proteína está habitualmente disponível na forma de aminoácidos. 
 Atualmente encontramos diferentes soluções de aminoácidos, as quais 
 diferem entre si quanto ao número e a concentração dos vários aminoácidos, para 
 utilização em diferentes situações clínicas. 
 A nutrição parenteral pode ser calculada, para cada paciente conforme as 
 estimativas de suas necessidades. 
 No entanto do ponto de vista prático, a criação de uma solução padrão que 
 possa ser utilizada, pelo menos, nos pacientes que não apresentam grandes 
 distúrbios metabólicos simplificada maneira significativa, as prescrições da nutrição 
 parenteral, facilitando todo o procedimento. 
 PREPARO 
 O preparo das soluções parenterais é de responsabilidade do farmacêutico, 
 que começa com a seleção de produtos e componentes que entrarão no preparo 
 das soluções de nutrientes. 
 Ele deve também assegurar que haja um ambiente apropriado para o preparo 
 e armazenamento das soluções e dos componentes. 
 Devemos lembrar que a nutrição parenteral não é um método substitutivo das 
 outras medidas terapêuticas que devem ser utilizadas no tratamento da doença 
 básica ou complicações associadas. Deve ser interrompida tão logo seja possível a 
 realimentação adequada do doente pela via digestiva.

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