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RESUMO AULA I

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RESUMO AULA I
Biodiversidade: descreve quão complexo é um ecossistema. Pode ser mensurada pelo número de espécies (riqueza) e a quantidade de indivíduos de cada espécie presentes em determinada área (abundância ou diversidade específica).
Obs. importante: O equilíbrio no número de indivíduos de cada espécie no ambiente é importante para a diversidade. Em outras palavras, um ambiente com forte dominância de determinada espécie sobre as outras pode ser considerado menos diverso que outro ambiente com a mesma riqueza, porém sem uma espécie dominante.[1: Quando determinada espécie ocorre na área em número visivelmente maior que as demais espécies.]
Diversidade filética: avalia não apenas onde há mais espécies, mas a quantos grupos animais estas espécies pertencem. Exemplificando, um ambiente que tenha espécies de peixes, caranguejos e invertebrados terá maior diversidade filética do que um ambiente apenas com espécies de peixes, ainda que haja um número muito maior de espécies de peixes nesse segundo ambiente.
Diversidade filogenética: considera quão distante evolutivamente as espécies de um ecossistema estão entre si. Por exemplo, um ambiente que tenha seres humanos, orangotangos e gorilas teria uma diversidade filogenética muito menor do que outro que possuísse, onças, baratas, caranguejos e minhocas, uma vez que os primeiros são mais próximos evolutivamente que os últimos, entre si.
Diversidade funcional: considera a função dos indivíduos no ambiente, normalmente considera-se sua função dentro da teia alimentar.
Obs.: Muitas vezes, espécies muito diferentes e mesmo distantes evolutivamente podem desempenhar o mesmo papel, ou seja, têm a mesma função.
Diversidade molecular: diversidade que ocorre “dentro” das espécies, pela variabilidade genética. A alta diversidade molecular ou genética permite que algumas formas se adaptem à novas condições, após o impacto de uma praga, doença ou de uma alteração climática.
Conclusão Aula I: 
A Biodiversidade é um conceito geral que envolve outros conceitos como riqueza, diversidade específica, filética, filogenética, funcional, genética (ou molecular), além de outras formas de diversidade não definidas aqui. O importante é ter consciência que o conceito de biodiversidade e as suas formas de quantificação sempre deve estar associado a alguma questão biológica.
RESUMO NOVA AULA II
O impacto causado pelo ser humano, também é conhecido como impacto antrópico. Desta forma, distingue-se o impacto humano como um caso especial da natureza, embora o ser humano seja parte desta mesma natureza que ele vem destruindo.
Impactos naturais: Terremoto, furacão, vulcão, tsunami, asteroides....
Impactos humanos: sobrepesca, caça, desmatamento, produção de gases do efeito estufa...
Poluição: Rios, lagos, oceanos, atmosfera, solo, qualquer ambiente habitado ou não habitado do planeta encontra algum traço da ação humana através de seus resíduos.
Exemplos: Poluição por óxidos de nitrogênio (NOx) pode causar chuva ácida, aumentando a mortandade de peixes. Metais pesados e pesticidas podem causar bioacumulação e biomagnificação. O lançamento de dejetos orgânicos nos mananciais hídricos pode causar a eutrofização, hipóxia e até mesmo anoxia. Resíduos sólidos podem aumentar a mortandade de animais pela ingestão.[2: é quando um poluente, como um metal pesado ou pesticida, se acumula em partes do corpo de um organismo tornando estes um reservatório destas substâncias tóxicas.][3: é o processo pelo qual estas moléculas tóxicas passam pelas cadeias alimentares, de um nível para outro, levando a um aumento da sua concentração e toxicidade em níveis tróficos mais altos.]
Destruição de Habitats: destruição total ou parcial para construção de cidades, rodovias, pastagens, lavouras coloca em risco todo o ecossistema. A atividade agrícola também está associada ao uso de defensivos agrícolas ou pesticidas, os quais agem não apenas na área plantada, mas afetam a drenagem da região afetando os corpos de água.
Sobrepesca: espécies de peixe muito exploradas estão em risco, como o bacalhau, sardinha (no Brasil), camarões, lagosta, etc... 
Impacto secundário: a pesca de fundo do camarão pelo arrasto dizima várias outras espécies que vivem no fundo dos oceanos.
Fauna acompanhante: é a pesca acidental de outras espécies fora do interesse, que acabam sendo descartadas.
Introdução de espécies exóticas: afeta a biodiversidade local pela competição com espécies nativas similares ou pela introdução de predadores exóticos que afetam as espécies nativas que antes não tinham predadores naturais.
Aquecimento global: Este aquecimento é provocado primariamente pelo incremento dos gases que levam ao chamado efeito estufa como, por exemplo o CO2. As consequências deste aquecimento envolvem o alagamento de áreas terrestres junto à costa devido à elevação do nível do mar, derretimento do gelo e da neve de altas altitudes, alterando completamente a composição e condições dos ecossistemas.
Também podemos considerar a elevação da temperatura das águas, favorecendo a proliferação de determinadas espécies de microorganismos, levando a um desequilíbrio (perda de biodiversidade).
RESUMO NOVA AULA III
Espécie exótica: quando uma espécie coloniza uma determinada região geográfica onde naturalmente não ocorria antes.
Obs.: A chegada de novas espécies a um local é um processo que ocorre naturalmente (sempre ocorreu), mas após a chegada do ser humano, a taxa de colonização das espécies aumentou muito.
Obs2. As espécies podem ser introduzidas propositalmente ou acidentalmente (def. Espécies Introduzidas). Elas podem se estabelecer sem causar grandes danos ao ecossistema (espécie estabelecida) ou se dispersar causando danos ao meio ambiente, outras espécies, à economia ou saúde humana (def. Espécie Invasora).
Espécies invasoras e a biodiversidade: Um invasor pode afetar as espécies nativas de diversas formas: a) pode competir com uma espécie local (nativa), b) pode predar animais nativos ou pastar plantas nativas, c) pode alterar o ambiente prejudicando de alguma forma as espécies nativas, d) pode servir de vetor de doenças (patógenos) que eram desconhecidos ou raras no novo local invadido.
Espécies exóticas e a biodiversidade: A chegada de espécies exóticas em uma região pode levar a um aumento da biodiversidade desta região, quando muitas espécies exóticas são introduzidas e poucas espécies nativas são extintas. 
Patógenos Invasores: O controle de transporte de espécies exóticas, especialmente de microrganismos patógenos como fungos, vírus e bactérias, é uma das maiores preocupações da Organização Mundial de Saúde. O sistema de transporte humano extremamente rápido faz que qualquer patógeno possa cruzar o planeta em menos de 24h. Como o volume de pessoas em trânsito nos dias atuais é gigantesco, a quarentena tornou-se inviável. Este tipo de invasão é quase impossível de ser controlado pois envolveria muitos procedimentos de esterilização e fiscalização.[4: O possível vetor (aquele que transporta o patógeno), ficava isolado até que houvesse ou a certeza de que não carregava o patógeno.]
Processo de Invasão: 
Espécies criptogênicas: aquelas que não temos condição de afirmar se são nativas ou exóticas e, diga-se de passagem, o número de espécies cuja origem e desconhecida é extremamente alta.
Conclusão aula 3: Avaliar se o impacto de uma introdução é baixo ou alto é um processo extremamente complexo, sendo necessários estudos detalhados sobre ecologia, fisiologia, evolução das espécies exóticas e nativas, além de experimentos controlados com estas espécies, antes que se possa afirmar algo sobre o impacto das introduções. Este é, portanto, um campo de estudo bem complexo e atual na área das ciências biológicas.
RESUMO NOVA AULA IV
Extinção é para sempre, se algum organismo foi extinto, este jamais pode renascer ou reviver.
A extinção pode ser de uma espécie isolada (mico), de um grupo (dinossauros) ou de diversas espécies de grupos diferentes (catástrofes geológicas grandesextinções).
A extinção pode ser evento natural ou provocado pela humanidade (impactos antrópicos, aula 2).
As 5 (cinco) grandes extinções:
1. Período Ordoviciano (435 m.a.): vitimou sobretudo trilobites, braquiópodes, crinoides e equinoides; provavelmente resultante de uma erupção de raios gama que atingiu a Terra, fazendo a atmosfera alterar-se, deixando passar os raios UV, e provocando uma era glacial.
2. Período Devoniano (345 m.a.): vento gradual que vitimou cerca de 70% da vida marinha, sobretudo corais e estromatoporóides. Os placodermos desapareceram neste evento.
3. Período Permiano (250 m.a.): a maior de todas as extinções em massa, que fez desaparecer cerca de 96% dos géneros marinhos e 50% das famílias existentes; os animais marinhos foram os mais afetados, como as trilobitas e amonites.
4. Período Triássico (195 m.a.): Acredita-se que tenha ocorrido há aproximadamente 200 milhões de anos atrás e destruído várias espécies. A partir dessa extinção os dinossauros se tornaram dominantes na Terra, já que 20% de todas as famílias marinhas havia sido dizimada por erupções vulcânicas e mudanças climáticas.
5. Período Cretáceo (65 m.a.): afetou os animais terrestres, como dinossauros, devido ao impacto de um meteoro gigante.
6. Período Antropoceno (hoje): No último milésimo de segundo do tempo geológico em que a humanidade andou pela terra, as taxas da extinção começaram a elevar-se em torno de 100 vezes ou mais do que era antes de 10 mil anos, quando o homem se organizou em cidades e aumentou sua população. Este novo período geológico igualará o ser humano a outros fatores que causaram extinções em massa no passado como atividade vulcânica, elevação do nível do mar ou impacto de meteoros.
Taxa de extinção de fundo: taxa de extinção por causas naturais estimada antes do surgimento dos humanos, usada como parâmetro de comparação.
Espécies ameaçadas - a Lista da IUCN: União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) responsável por estabelecer os critérios utilizados em diversos países para a publicação das chamadas Listas Vermelhas ou Livros Vermelhos.
No Brasil as listas são publicadas e atualizadas por um órgão público federal, o Ministério do Meio Ambiente, através do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA) e do Jardim Botânico do Rio de Janeiro que coordenam, respectivamente a elaboração das listas de animais e plantas ameaçados.
Em função do estado de conservação destas espécies, estas são classificadas em oito categorias com suas respectivas siglas em inglês:
A classificação das espécies em cada categoria depende de uma série de informações da espécie avaliada, como: a) área de distribuição; b) se as populações estão isoladas; c) tamanho da população; d) declínio populacional; e) ciclo de vida; f) porcentagem de indivíduos maduros.
O principal objetivo destas listas é procurar identificar as espécies em risco, avaliar o grau deste risco e, a partir desta avaliação, procurar medidas adequadas para proteção destas espécies. Desta forma, espera-se diminuir a taxa de extinção das espécies provocadas por nós humanos neste período que, quem sabe, em breve será denominado como o Antropoceno.
MODULO 2 AULA 2
1. É capaz de identificar e caracterizar as 4 principais condições que propiciaram o desenvolvimento da Teoria Celular.
Desenvolvimento dos meios (equipamentos e métodos)
Transformações na sociedade científica (institucionalização, profissionalização, comunicação)
Mudanças no ambiente intelectual (interesse renovado pelo mundo)
Progresso no conhecimento dos seres vivos (descobertas na citologia)
2. Percebeu os pilares fundamentais nos quais se baseia a Teoria Celular.
1. Todas as células se originam de células preexistentes; 
2. Todos os seres vivos são feitos de uma ou mais células; 
3. A célula é a unidade básica da vida, a menor parte de um ser vivo que continua vivendo.
3. Percebeu as implicações da formulação da Teoria Celular para o desenvolvimento da Biologia como área de estudo (até então era chamada de História Natural).

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