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02 semio 23 02

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Semio 23 02
Semiologia = estudo de movimentos para detectar sinais e sintomas.
Articulação do Ombro (triaxial)
Frontal:
	Abdução.
	Adução.
Sagital:
	Flexão.
	Extensão.
Transversal:
	Rotação lateral ou externa.
	Rotação medial ou interna.
Articulação do Ombro.
**importante sobre articulação: quanto mais movimento, menas instabilidade.
O ombro é uma articulação instável pela sua mobilidade. A cavidade glenóide é bem rasa e a cabeça do úmero é bem esférica fazendo com que a área de contato entre estas duas partes seja pequeno.
O manguito rotador é um grupo muscular que garante a estabilidade desta articulação (complexo do ombro).
Complexo do ombro.
É o conjunto de articulações que envolvem o ombro.
	Esternoclavicular: contato da clavícula com o osso externo.
	Acrômioclavicular: contato do acrômio com a clavícula.
	Escápulotorácica: contato da escápula com os arcos costais da torácica.
	Glenoumeral: contato da cavidade glenóide com a cabeça do úmero.
Lábio glenoidal: é uma borda fibrocartilagínea inserida ao redor da cavidade glenóide que tem a função de estabilização glenoumeral e ajuda a amenizar impacto.
Bursa: no ombro ela está abaixo do deltóide (subdeltoídea). Nela, pode ocorrer uma bursite (inflamação da bursa) somente possível a avaliação através de ultrassom ou ressonância magnética. 
Cai na prova do Ulisses, Aline e Semio: músculos do manguito rotador:
	Supra-espinhal.
	Infra-espinhal.
	Subescapular.
	Redondo menor.
Cai na prova: Função do manguito rotador: garantir a estabilidade da articulação glenoumeral.
Quando o ombro fica se deslocando em movimentos, devemos fortalecer o manguito rotador.
Supra-espinhal, infra-espinhal e redondo menor vão para o tubérculo maior do úmero, por isso, eles garantem a estabilidade da articulação.
Os movimentos destas articulações estão relacionados entre si, sendo muito importante a integração destes movimentos para a reabilitação do ombro. Se temos um problema na glenoumeral, não devemos esquecer das outras do conjunto.
Síndrome do impacto no ombro: ocorre quando os tendões do manguito rotador e a bursa esfregam contra o teto do ombro (acrômio).
Semiologia
Inspeção (tudo aquilo que se pode observar: objetivo)
	Cicatrizes.
	Edema.
	Movimento.
	Hematoma.
	Trofismo muscular.
Movimento: ritmo escápulo-umeral (cai na prova)
Cai na prova: Ritmo escápulo-umeral
A partir de 40º de abdução do ombro, para cada 2 graus de movimento na articulação glenoumeral, temos 1 grau de rotação escapular.
Testes de mobilidade
ADM: Amplitude De Movimento
	Mobilidade passiva: é ADM que o fisioterapeuta auxilia o paciente a realizar o movimento.
	Mobilidade ativa: é ADM que o paciente consegue realizar sozinho.
Fatores que podem limitar a ADM:
	Dor (lesão muscular, tendinite,...).
	Retração muscular.
	Ruptura muscular.
	Falta de força.
Necessário devolver a ADM antes de trabalhar força e função.
ADM do Ombro
Flexão = 180º
Extensão = 15º
Abdução = 180º
Adução horizontal (movimento cruzando a linha média) = 45º
Rotação Medial = 90º
Rotação Lateral = 70º - 90º
Goniometria
É uma técnica de avaliação usada para determinar restrições de amplitude de movimento. É executado com auxílio de um aparelho chamado goniômetro.
D:\02 FISIOTERAPIA\2018\Semiologia Aplicada\1-MedicaoJoelho.jpg
Perimetria
Medida da circunferência de segmentos corporais utilizando-se a fita métrica.
D:\02 FISIOTERAPIA\2018\Semiologia Aplicada\perimetria.png
Testes de força
	Graduação:
	0: Sem contração (paralisia total).
	1: Contração muscular visível ou palpável sem movimentação.
	2: Movimento ativo com eliminação da gravidade.
	3: Movimento ativo contra gravidade.
	4: Movimento ativo contra resistência.
	5: Força normal.
Testes especiais.
	Teste de Apley: avalia a tendinite do manguito rotador.
Pede-se para o paciente alcançar, por trás da cabeça, o ângulo médio superior da escápula contralateral.
D:\02 FISIOTERAPIA\2018\Semiologia Aplicada\apley.jpg
Quando o paciente consegue realizar o movimento o teste é negativo.
Quando o paciente não consegue realizar o movimento ou tem dor o teste é positivo.
	Teste de Yergason
Tendinite (inflamação do tendão) e tenossinovite (inflamação da sinóvia – bainha do tendão [envolve mais de um tendão]) na cabeça longa do bíceps.
O paciente flexiona o cotovelo e o fisioterapeuta segura o punho enquanto o paciente tenta realizar uma pronação forçada.
D:\02 FISIOTERAPIA\2018\Semiologia Aplicada\yergason.jpg
Dor na cabeça longa do bíceps = teste positivo
	Teste de Jobe
Avalia especificamente o supra-espinhal. (tendinite ou compromentimento)
O paciente realiza uma abdução e leve rotação interna e o fisio tenta baixar (fazer adução) enquanto o paciente segura.
D:\02 FISIOTERAPIA\2018\Semiologia Aplicada\jobe.jpg
Neste caso, o teste de Apley e o de Jobe podem dar positivo necessitando avaliar se o problema está no manguito rotador.
	Teste de Hawkins
Teste para impacto do ombro.
O paciente faz a flexão de ombro e cotovelo e o fisio tenta baixar (rotação) o antebraço do paciente.
D:\02 FISIOTERAPIA\2018\Semiologia Aplicada\hawkins.jpg
Positivo em caso de dor ou crepitação.
	Teste de Neer
O paciente faz rotação de polegar para baixo e o fisio faz movimento rápido para trás.
D:\02 FISIOTERAPIA\2018\Semiologia Aplicada\neer.jpg
Positivo em caso de dor ou crepitação.
	Speed test
Testa o tendão do bíceps no sulco bicipital.
O paciente faz um jóia com o braço extendido para frente e o fisio tenta baixar o braço.
D:\02 FISIOTERAPIA\2018\Semiologia Aplicada\speed.jpg
Positivo em caso de dor no sulco bicipital.
Arco doloroso
Importante investigar em qual região do arco de movimento o paciente apresenta dor.
Principais Patologias
-Tendinite
-Bursite
-Síndrome do Impacto
-Luxação do ombro
-Capsulite adesiva (ombro congelado).
Ligamento: liga osso à osso (não consegue fortalecer).
Tendão: liga músculo à osso (consegue fortalecer pois se trata de prolongamento do músculo).

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