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Sinais Vitais UNICEUSA 2018.1

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SINAIS VITAIS
Profª MsC. ISABELA SAMPAIO
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 “ São os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos de vida, que refletem o equilíbrio ou o desequilíbrio resultante das interações entre os sistemas do organismo e uma determinada doença “ 
Mozachi , Souza , 2007
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SINAIS VITAIS
Sinais vitais são aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal. 
Por serem relacionados com a própria existência da vida, recebem o nome de sinais vitais.
Destacam-se pela sua importância: Pressão arterial (PA ou TA); Pulso (P ou FC); Temperatura corpórea (T); Respiração (R).
A dor é considerada o 5º sinal vital.
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SINAIS VITAIS
O conhecimento dos fatores que influenciam os sinais vitais ajuda o enfermeiro na determinação e avaliação dos valores normais;
Os sinais vitais proporcionam a base para avaliação da resposta as prescrições de enfermagem;
Os sinais vitais são mais bem medidos quando o cliente está tranquilo e o ambiente calmo.
Aferir sempre que for necessário, para apoio disgnóstico.
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SINAIS VITAIS
Os sinais vitais são mensurados como parte do exame físico completo ou na revisão da condição do cliente;
O enfermeiro examina as alterações dos sinais vitais como outros achados do exame físico, utilizando o julgamento clínico para determinar a frequência da verificação.
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COMO DEFINIR ?
Os Sinais Vitais (SSVV) dão uma idéia da função de órgãos específicos – especialmente o coração e os pulmões – bem como de todos os outros sistemas corporais;
São medidos para estabelecer os padrões basais, observar as tendências, identificar problemas fisiológicos e monitorar a resposta do cliente ao tratamento
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Atenção !!!!
Uma única mensuração tem em geral menos valor do que uma série delas;
Alterações importantes exigem investigação adicional.
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materiais
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 É a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial em cada batimento cardíaco.
Pulso
Guyton , 2002
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 Quanto 
Avaliação
 Freqüência 
 Ritmo
 Volume
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Freqüência
Numero de pulsações por minuto. 
TAQUICARDIA 
 Aumento da freqüência do pulso acima de 100 batimentos por minuto.
BRADICARDIA
 Diminuição da freqüência de pulso, abaixo de 60 bpm. 
 
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Ritmo
Regularidade 
dos intervalos..
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Volume
Intensidade com que o sangue bate 
nas paredes das artérias. 
 Forte e cheio Fraco e fino - Filiforme
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PULSO CARÓTÍDEO
PULSO FEMORAL
PULSO TEMPORAL
PULSO POPLÍTEO
PULSO RADIAL
PULSO BRAQUIAL
PULSO APICAL
PULSO TIBIAL POSTERIOR
PULSO ULNAR
PULSO DORSAL DO PÉ
L
O
C
A
I
S
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O pulso é tomado onde 
uma artéria possa ser comprimida levemente 
contra um osso, com as 
pontas de dois ou três 
dedos.
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 “O examinador poderá sentir 
seu próprio pulso digital”
Nunca com o polegar e indicador
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Locais de Avaliação
Paciente Consciente
Paciente Inconsciente 
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 Paciente Consciente 
 
Artérias Radiais, ao nível dos punhos.
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 Adulto = 60 a 100 bpm
 Criança = 80 a 120 bpm
 Bebês = 100 a 160 bpm
Valores Normais
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 Vítima Inconsciente: Pulso Carotídeo
 
 (Adultos e Crianças acima de 1 ano)
Palpar a cartilagem 
tireóide (pombo-de-adão) 
e deslizar os dedos 
lateralmente até sentir o pulso. 
 
 
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Vítima Inconsciente: Pulso Femoral
O pulso nessas artérias persistirão, mesmo quando a hipotensão e hipoperfusão periférica.
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Paciente Pediátrico
(abaixo de 1 ano) – Pulso Braquial 
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Respiração
É a entrada de oxigênio na Inspiração e eliminação de dióxido de carbono pela Expiração.
Finalidade:Troca gasosa entre o sangue e o ar dos pulmões. 
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AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
 Freqüência – movimentos respiratórios por minuto.
Caráter – superficial e profundo.
Ritmo – regular ou irregular. 
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COMPROMETIMENTO RESPIRATÓRIO
 CIANOSE
 INQUIETAÇÃO
 DISPNÉIA
 SONS RESPIRATÓRIOS ANORMAIS
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Freqüência varia c/ a idade
BEBÊ : 30 – 60 movimentos respiratórios por minuto, (mrpm).
CRIANÇA : 20 – 30 movimentos respiratórios por minuto.
ADULTO : 12 – 20 movimentos respiratórios por minuto.
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Alterações dos padrões respiratórios
 APNÉIA – parada respiratória.
 BRADIPNÉIA – respiração lenta.
 TAQUIPNÉIA – respiração rápida.
 DISPNÉIA – respiração difícil, que exige esforço aumentado e uso de músculos acessórios
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Fatores que interferem a respiração
Idade;
Exercício;
Dor aguda;
Estresse ;
Ansiedade;
Tabagismo;
Posição do corpo;
Medicamentos ;
Hemoglobina;
Febre.
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Técnica
MATERIAL
Relógio com ponteiro de segundos
Papel e caneta para anotações
TÉCNICA
Lavar as mãos
Orientar o paciente quanto ao exame
Não deixar o paciente perceber que estão sendo contados os movimentos 
Contagem pelo período de 1 minuto
Lavar as mãos no término
Anotar no prontuário 
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RESPIRAÇÃO
Ao avaliar a respiração observe frequência, profundidade e o ritmo;
A frequência normal é de 16 a 20 mpm no adulto durante 60’’;
A respiração é superficial, moderada ou profunda;
Avaliar expansão torácica e simetria;
Aferir a respiração sem que o paciente perceba – enquanto afere o pulso;
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TEMPERATURA
 Temperatura corporal é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo, mediado pelo centro termo-regulador. 
 Pode ser verificada na região: axilar, inguinal, bucal ou retal. 
Os seres humanos são homeotérmicos, seu organismo é capaz de regular sua temperatura corporal. 
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Valores da temperatura
Temperatura axilar - 36ºC a 36,8ºC
Temperatura inguinal- 36ºC a 36,8ºC
Temperatura bucal - 36,2ºC a 37ºC
Temperatura retal - 36,4ºC a 37,2ºC
Corpo
Coluna de Mercúrio
Bulbo
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 HIPOTERMIA: Perda de calor durante uma exposição ao frio que ultrapassa a capacidade do corpo de produzir calor.	
 HIPERTEMIA: É a incapacidade do corpo de promover a perda de calor ou reduzir a produção de calor.
 FEBRÍCULA: temperatura entre 36,90 C e 37,40C.
 FEBRE: temperatura entre 37,50 C e 380 C.
 HIPERFLEXIA: temperatura acima de 400 C 
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Intensidade da febre
Febre leve – até 37.5 
Febre moderada – de 37.5 a 38.5°C
Febre alta – acima de 38.5°C
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Fatores que alteram a temperatura corporal
Atividades físicas
Fatores Emocionais
 Distúrbios da Glândula Tireóide
Alimentação 
Ambiente
Vestuário
Efeito da ovulação sobre a temperatura 
Medicamentos
Doenças
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Atividades físicas
A atividade muscular > a 
temperatura corporal, os 
músculos produzem calor.
O mecanismo termo regulador 
do organismo entra em ação , 
desviando o sangue para a 
superfície.
Ë promovido desta forma um 
resfriamento corpóreo , daí 
inicia - se a transpiração. 
(sudorese) 
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 Aumento da temperatura no 
período pós prandial, devido 
a vasodilatação na região abdominal.
Alimentação 
Vestuário 
Hipotermia 
Hipertermia
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Efeito da ovulação X temperatura :
Hormônio folículo estimulante ( FSH )
Hormônio Luteinizante ( LH)
 Estrogênio 
Progesterona 
Aumento da temperatura basal corpórea
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Medicamentos 
Morfina - pode provocar aumento da temperatura 
 
Acido acetilsalicílico - anti-pirético
Paracetamol - anti-pirético
Anti-inflamatórios não esteroidais – anti-pirético
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Termologia básica 
Febre: aumento patológico da temperatura corporal. 
Hipertermia: elevação da temperatura do corpo ou de uma parte do corpo acima do valor normal. 
Hipotermia: redução da temperatura do corpo ou de uma parte do corpo abaixo do valor normal. 
Normotérmico : temperatura normal*
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Aferição 
Lavar as mãos
Explicar ao paciente o procedimento
Desinfetar o termômetro
Enxugar a axila do paciente
Adaptar o termômetro com o bulbo em contato direto com a pele
Instruir ao paciente a comprimir o braço
Após 3 a 5 min. Retirar o termômetro e anotar a temperatura
Desinfetar o termômetro , balançar até que a coluna de mercúrio
desça a de 35ºC 
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Pressão arterial
 O coração bombeia o sangue para os demais órgãos do corpo por meio de artérias.
 
 Quando o sangue é bombeado, ele é "empurrado" contra a parede dos vasos sangüíneos. 
 Esta tensão gerada na parede das artérias é denominada PRESSÃO ARTERIAL. 
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Para que o sangue possa circular pelo corpo é necessário que uma bomba (o coração), que da força (pressão) para empurrar este sangue por dentro das artérias.
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Quando o coração se 
contrai para bombear o sangue para o resto do corpo é chamada de PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA ou MÁXIMA.
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OS APARELHOS
ESFIGMOMANÔMETRO –
 Foi idealizado por três cientistas: VonBasch (1880), Riva-Ricci (1896) e Korotkoff (1905).
 O tamanho do aparelho depende da circunferência do braço a ser examinado
A bolsa inflável do manguito deve ter uma largura que corresponda à 40% da circunferência do braço, sendo que seu comprimento deve ser de 80%; 
manguitos muito curtos ou estreitos podem fornecer leituras falsamente elevadas.
 O esfigmomanômetro pode ser de coluna de mercúrio para a medida da pressão, ou aneróide. 
Existem aparelhos semiautomáticos com grau de confiabilidade variável, devido sofrerem com frequência alterações na calibração. 
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ESTETOSCÓPIO 
 Existem vários modelos, porém os principais componentes são: 
1 - Olivas auriculares: são pequenas peças cônicas que proporcionam uma perfeita adaptação ao meato auditivo, de modo a criar um sistema fechado entre o ouvido e o aparelho.
2 - Armação metálica: põe em comunicação as peças auriculares com o sistema flexível de borracha; é provida de mola que permite um perfeito ajuste do aparelho.
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ESTETOSCÓPIO –
3 - Tubos de borracha: possuem diâmetro de 0,3 a 0,5 cm. e comprimento de 25 a 30 cm.
4 - Receptores: existem dois tipos fundamentais: 
de campânula de 2,5 cm. que é mais sensível aos sons de menor freqüência
o diafragma que dispõe de uma membrana semi-rígida com diâmetro de 3 a 3,5 cm., utilizado para ausculta em geral. 
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MÉTODOS - P.A.
1 - Método palpatório: 
Insufla-se o manguito, fechando-se a válvula e apertando-se a “pera” rapidamente até o desaparecimento do pulso radial
Verifica-se o valor e acrescenta-se 30 mmHg
Desinsufla-se lenta e completamente o manguito até o aparecimento do pulso, o que é considerado a pressão arterial máxima. 
Desinsufla-se a seguir o manguito rapidamente. 
OBS: O método palpatório só permite a verificação da pressão arterial máxima.
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MÉTODOS – P.A.
2 - Método auscultatório:
Coloca-se o diafragma do estetoscópio suavemente por sobre a artéria braquial;
Insufla-se o manguito suavemente até o nível previamente determinado (30 mmHg acima da pressão arterial máxima verificada pelo método palpatório)
Desinsufla-se lentamente, à uma velocidade de 2 a 3 mmHg por segundo.
Verifica-se o nível no qual os ruídos (de Korotkoff) são auscultados, o que corresponde à pressão arterial máxima. 
Continua-se baixando a pressão até o abafamento das bulhas e a seguir o desaparecimento completo dos ruídos de Korotkoff, o que corresponde à pressão arterial mínima. 
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MÉTODOS – P.A.
2 - Método auscultatório: 
Em algumas pessoas, o ponto de abafamento e o de desaparecimento ficam muito afastados, e em raras situações chegam a não desaparecer.
A diferença entre a pressão arterial máxima e mínima é chamada de pressão de pulso.
Durante a ausculta dos ruídos (de Korotkoff), pode existir uma ausência temporária dos mesmos, sendo este fenômeno chamado de hiato auscultatório, comum em hipertensos graves a em patologias da vávula aórtica.
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OBSERVAÇÕES
variações na posição e na pressão do receptor do estetoscópio interferem com o resultado dos níveis tencionais.
a pressão arterial deve ser medida em ambos os braços. 
as diferenças de pressão acima de 10 mmHg sugerem obstrução ou compressão arterial do lado de menor pressão 
evitar a congestão das veias do braço, pois dificulta a ausculta 
a roupa da paciente não deve fazer constrição no braço 
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OBSERVAÇÕES
a presença de arritmias importantes interfere na medida da PA 
a PA pode ser medida nas coxas, porém com manguitos especiais e com o estetoscópio localizado no oco poplíteo 
em pacientes obesos, a maior circunferência do braço determina níveis pressóricos falsamente elevados, sendo conveniente nesses casos a medida da PA no antebraço, com o estetoscópio sobre a artéria radial. 
em crianças, na determinação da PA diastólica, leva-se em conta a diminuição dos ruídos de Korotkoff, já que o desaparecimento pode não ocorrer. 
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VALORES E VARIAÇÕES DA P.A.
VALOR NORMAL DA PRESSÃO ARTERIAL –
 140/90 mmHg (maiores de 18 anos)
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VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS
Idade 
Em crianças é nitidamente mais baixos do que em adultos
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VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS
Sexo
Na mulher é pouco mais baixa do que no homem, porém na prática adotam-se os mesmos valores
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VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS
Raça 
As diferenças em grupos étnicos muito distintos talvez se deva à condições culturais e de alimentação.
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VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS
Sono 
Durante o sono ocorre uma diminuição de cerca de 10% tanto na sistólica como na diastólica
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VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS
Emoções 
Há uma elevação principalmente da sistólica
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VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS
Exercício físico 
Provoca intensa elevação da PA, devido ao aumento do débito cardíaco, existindo curvas normais da elevação da PA durante o esforço físico. (testes ergométricos).
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VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS
Alimentação
Após as refeições, há discreta elevação, porém sem significado prático. 
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VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS
Mudança de posição
 A resposta normal quando uma pessoa fica em pé ou sai da posição de decúbito, inclui uma queda da PA sistólica de até 15 mmHg e uma leve queda ou aumento da diastólica de 5 a 10 mmHg. 
Pode ocorrer hipotensão postural (ortostática), que se acompanha de tontura ou síncope;
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SINAIS VITAIS
 Média da pressão arterial normal:
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SINAIS VITAIS
 Classificação da PA para adultos acima de 18 anos:
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MATERIAL
ESFIGMOMANÔMETRO
BULBO COM VÁLVULA
MANÔMETRO
 - DIGITAL
 - PRESSÃO
MANGUITO COM BOLSA INFLÁVEL
COLUNA DE MERCÚRIO
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TUBO PLÁSTICO OU BORRACHA
HASTES
OLIVAS
BARRA REGULADORA DE TENSÃO
CAMPÂNULA
CORPO
DIAFRAGMA
ESTETOSCÓPIO
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A pressão do sangue nos vasos quando o coração encontra-se na fase de relaxamento ou “Período de Repouso” é chamada PRESSÃO DIASTÓLICA ou MÍNIMA.
 
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 A Pressão Arterial é medida em milímetros de mercúrio. (mmHg) 
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Que a pressão (força) exercida pelo seu coração para empurrar o sangue pelas artérias é igual a 120 milímetros de mercúrio (mmHg) 
E que a pressão (resistência) que suas artérias estão oferecendo à passagem do sangue é de 80 mmHg.
Uma pressão 120 por 80, significa:
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Difícil definir exatamente o que é pressão arterial normal. 
Fatores constitutivos e ambientais interferem na PA. 
Normalmente ela aumenta com a idade.
 Podemos dizer que geralmente a PA mínima é igual a metade da máxima +/- 1. 
Ex: máxima 140, mínima será 60, 70 ou 80 mmHg.
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Manguito / Braçadeira
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Bomba
Válvula 
Tubo de Borracha 
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 Manômetro
Tubo de Borracha 
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Verificação de Pressão Arterial
Manter o paciente deitado ou sentado, com o braço comodamente apoiado ao nível do coração;
Deixar o braço descoberto, evitando compressão;
Colocar o manguito2 cm acima da prega do cotovelo, (fossa cubital) prendendo-o sem apertar demasiado, nem deixar muito frouxo. 
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4. Colocar o esfigmomanômetro de modo que fique bem visível.
5. Colocar o estetoscópio no ouvido (curvatura voltada para frente) e o diafragma do estetoscópio sobre a artéria braquial. 
 6. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro. 
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ALTURA E PESO
Solicitar que o paciente retire roupas e sapatos;
A determinação da altura e do peso oferece informações mais específicas sobre a saúde geral e o estado nutricional;
Ajuda na orientação da administração de medicamentos e terapia nutricional.
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PESO SUPERIOR
PESO INFERIOR
BARRA DE ALTURA
SETA DE EQUILÍBRIO
TARA
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Obrigada!
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Sssss
sssss
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