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* * SINAIS VITAIS Profª MsC. ISABELA SAMPAIO * * “ São os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos de vida, que refletem o equilíbrio ou o desequilíbrio resultante das interações entre os sistemas do organismo e uma determinada doença “ Mozachi , Souza , 2007 * * SINAIS VITAIS Sinais vitais são aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal. Por serem relacionados com a própria existência da vida, recebem o nome de sinais vitais. Destacam-se pela sua importância: Pressão arterial (PA ou TA); Pulso (P ou FC); Temperatura corpórea (T); Respiração (R). A dor é considerada o 5º sinal vital. * * SINAIS VITAIS O conhecimento dos fatores que influenciam os sinais vitais ajuda o enfermeiro na determinação e avaliação dos valores normais; Os sinais vitais proporcionam a base para avaliação da resposta as prescrições de enfermagem; Os sinais vitais são mais bem medidos quando o cliente está tranquilo e o ambiente calmo. Aferir sempre que for necessário, para apoio disgnóstico. * * SINAIS VITAIS Os sinais vitais são mensurados como parte do exame físico completo ou na revisão da condição do cliente; O enfermeiro examina as alterações dos sinais vitais como outros achados do exame físico, utilizando o julgamento clínico para determinar a frequência da verificação. * * COMO DEFINIR ? Os Sinais Vitais (SSVV) dão uma idéia da função de órgãos específicos – especialmente o coração e os pulmões – bem como de todos os outros sistemas corporais; São medidos para estabelecer os padrões basais, observar as tendências, identificar problemas fisiológicos e monitorar a resposta do cliente ao tratamento * * Atenção !!!! Uma única mensuração tem em geral menos valor do que uma série delas; Alterações importantes exigem investigação adicional. * * materiais * * É a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial em cada batimento cardíaco. Pulso Guyton , 2002 * * Quanto Avaliação Freqüência Ritmo Volume * * Freqüência Numero de pulsações por minuto. TAQUICARDIA Aumento da freqüência do pulso acima de 100 batimentos por minuto. BRADICARDIA Diminuição da freqüência de pulso, abaixo de 60 bpm. * * Ritmo Regularidade dos intervalos.. * * Volume Intensidade com que o sangue bate nas paredes das artérias. Forte e cheio Fraco e fino - Filiforme * * PULSO CARÓTÍDEO PULSO FEMORAL PULSO TEMPORAL PULSO POPLÍTEO PULSO RADIAL PULSO BRAQUIAL PULSO APICAL PULSO TIBIAL POSTERIOR PULSO ULNAR PULSO DORSAL DO PÉ L O C A I S * * O pulso é tomado onde uma artéria possa ser comprimida levemente contra um osso, com as pontas de dois ou três dedos. * * * * “O examinador poderá sentir seu próprio pulso digital” Nunca com o polegar e indicador * * * * * * Locais de Avaliação Paciente Consciente Paciente Inconsciente * * Paciente Consciente Artérias Radiais, ao nível dos punhos. * * Adulto = 60 a 100 bpm Criança = 80 a 120 bpm Bebês = 100 a 160 bpm Valores Normais * * Vítima Inconsciente: Pulso Carotídeo (Adultos e Crianças acima de 1 ano) Palpar a cartilagem tireóide (pombo-de-adão) e deslizar os dedos lateralmente até sentir o pulso. * * Vítima Inconsciente: Pulso Femoral O pulso nessas artérias persistirão, mesmo quando a hipotensão e hipoperfusão periférica. * * Paciente Pediátrico (abaixo de 1 ano) – Pulso Braquial * * Respiração É a entrada de oxigênio na Inspiração e eliminação de dióxido de carbono pela Expiração. Finalidade:Troca gasosa entre o sangue e o ar dos pulmões. * * AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO Freqüência – movimentos respiratórios por minuto. Caráter – superficial e profundo. Ritmo – regular ou irregular. * * COMPROMETIMENTO RESPIRATÓRIO CIANOSE INQUIETAÇÃO DISPNÉIA SONS RESPIRATÓRIOS ANORMAIS * * Freqüência varia c/ a idade BEBÊ : 30 – 60 movimentos respiratórios por minuto, (mrpm). CRIANÇA : 20 – 30 movimentos respiratórios por minuto. ADULTO : 12 – 20 movimentos respiratórios por minuto. * * Alterações dos padrões respiratórios APNÉIA – parada respiratória. BRADIPNÉIA – respiração lenta. TAQUIPNÉIA – respiração rápida. DISPNÉIA – respiração difícil, que exige esforço aumentado e uso de músculos acessórios * * Fatores que interferem a respiração Idade; Exercício; Dor aguda; Estresse ; Ansiedade; Tabagismo; Posição do corpo; Medicamentos ; Hemoglobina; Febre. * * Técnica MATERIAL Relógio com ponteiro de segundos Papel e caneta para anotações TÉCNICA Lavar as mãos Orientar o paciente quanto ao exame Não deixar o paciente perceber que estão sendo contados os movimentos Contagem pelo período de 1 minuto Lavar as mãos no término Anotar no prontuário * * RESPIRAÇÃO Ao avaliar a respiração observe frequência, profundidade e o ritmo; A frequência normal é de 16 a 20 mpm no adulto durante 60’’; A respiração é superficial, moderada ou profunda; Avaliar expansão torácica e simetria; Aferir a respiração sem que o paciente perceba – enquanto afere o pulso; * * TEMPERATURA Temperatura corporal é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo, mediado pelo centro termo-regulador. Pode ser verificada na região: axilar, inguinal, bucal ou retal. Os seres humanos são homeotérmicos, seu organismo é capaz de regular sua temperatura corporal. * * Valores da temperatura Temperatura axilar - 36ºC a 36,8ºC Temperatura inguinal- 36ºC a 36,8ºC Temperatura bucal - 36,2ºC a 37ºC Temperatura retal - 36,4ºC a 37,2ºC Corpo Coluna de Mercúrio Bulbo * * HIPOTERMIA: Perda de calor durante uma exposição ao frio que ultrapassa a capacidade do corpo de produzir calor. HIPERTEMIA: É a incapacidade do corpo de promover a perda de calor ou reduzir a produção de calor. FEBRÍCULA: temperatura entre 36,90 C e 37,40C. FEBRE: temperatura entre 37,50 C e 380 C. HIPERFLEXIA: temperatura acima de 400 C * * Intensidade da febre Febre leve – até 37.5 Febre moderada – de 37.5 a 38.5°C Febre alta – acima de 38.5°C * * Fatores que alteram a temperatura corporal Atividades físicas Fatores Emocionais Distúrbios da Glândula Tireóide Alimentação Ambiente Vestuário Efeito da ovulação sobre a temperatura Medicamentos Doenças * * Atividades físicas A atividade muscular > a temperatura corporal, os músculos produzem calor. O mecanismo termo regulador do organismo entra em ação , desviando o sangue para a superfície. Ë promovido desta forma um resfriamento corpóreo , daí inicia - se a transpiração. (sudorese) * * Aumento da temperatura no período pós prandial, devido a vasodilatação na região abdominal. Alimentação Vestuário Hipotermia Hipertermia * * Efeito da ovulação X temperatura : Hormônio folículo estimulante ( FSH ) Hormônio Luteinizante ( LH) Estrogênio Progesterona Aumento da temperatura basal corpórea * * Medicamentos Morfina - pode provocar aumento da temperatura Acido acetilsalicílico - anti-pirético Paracetamol - anti-pirético Anti-inflamatórios não esteroidais – anti-pirético * * Termologia básica Febre: aumento patológico da temperatura corporal. Hipertermia: elevação da temperatura do corpo ou de uma parte do corpo acima do valor normal. Hipotermia: redução da temperatura do corpo ou de uma parte do corpo abaixo do valor normal. Normotérmico : temperatura normal* * Aferição Lavar as mãos Explicar ao paciente o procedimento Desinfetar o termômetro Enxugar a axila do paciente Adaptar o termômetro com o bulbo em contato direto com a pele Instruir ao paciente a comprimir o braço Após 3 a 5 min. Retirar o termômetro e anotar a temperatura Desinfetar o termômetro , balançar até que a coluna de mercúrio desça a de 35ºC * * Pressão arterial O coração bombeia o sangue para os demais órgãos do corpo por meio de artérias. Quando o sangue é bombeado, ele é "empurrado" contra a parede dos vasos sangüíneos. Esta tensão gerada na parede das artérias é denominada PRESSÃO ARTERIAL. * * Para que o sangue possa circular pelo corpo é necessário que uma bomba (o coração), que da força (pressão) para empurrar este sangue por dentro das artérias. * * Quando o coração se contrai para bombear o sangue para o resto do corpo é chamada de PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA ou MÁXIMA. * * OS APARELHOS ESFIGMOMANÔMETRO – Foi idealizado por três cientistas: VonBasch (1880), Riva-Ricci (1896) e Korotkoff (1905). O tamanho do aparelho depende da circunferência do braço a ser examinado A bolsa inflável do manguito deve ter uma largura que corresponda à 40% da circunferência do braço, sendo que seu comprimento deve ser de 80%; manguitos muito curtos ou estreitos podem fornecer leituras falsamente elevadas. O esfigmomanômetro pode ser de coluna de mercúrio para a medida da pressão, ou aneróide. Existem aparelhos semiautomáticos com grau de confiabilidade variável, devido sofrerem com frequência alterações na calibração. * * ESTETOSCÓPIO Existem vários modelos, porém os principais componentes são: 1 - Olivas auriculares: são pequenas peças cônicas que proporcionam uma perfeita adaptação ao meato auditivo, de modo a criar um sistema fechado entre o ouvido e o aparelho. 2 - Armação metálica: põe em comunicação as peças auriculares com o sistema flexível de borracha; é provida de mola que permite um perfeito ajuste do aparelho. * * ESTETOSCÓPIO – 3 - Tubos de borracha: possuem diâmetro de 0,3 a 0,5 cm. e comprimento de 25 a 30 cm. 4 - Receptores: existem dois tipos fundamentais: de campânula de 2,5 cm. que é mais sensível aos sons de menor freqüência o diafragma que dispõe de uma membrana semi-rígida com diâmetro de 3 a 3,5 cm., utilizado para ausculta em geral. * * MÉTODOS - P.A. 1 - Método palpatório: Insufla-se o manguito, fechando-se a válvula e apertando-se a “pera” rapidamente até o desaparecimento do pulso radial Verifica-se o valor e acrescenta-se 30 mmHg Desinsufla-se lenta e completamente o manguito até o aparecimento do pulso, o que é considerado a pressão arterial máxima. Desinsufla-se a seguir o manguito rapidamente. OBS: O método palpatório só permite a verificação da pressão arterial máxima. * * MÉTODOS – P.A. 2 - Método auscultatório: Coloca-se o diafragma do estetoscópio suavemente por sobre a artéria braquial; Insufla-se o manguito suavemente até o nível previamente determinado (30 mmHg acima da pressão arterial máxima verificada pelo método palpatório) Desinsufla-se lentamente, à uma velocidade de 2 a 3 mmHg por segundo. Verifica-se o nível no qual os ruídos (de Korotkoff) são auscultados, o que corresponde à pressão arterial máxima. Continua-se baixando a pressão até o abafamento das bulhas e a seguir o desaparecimento completo dos ruídos de Korotkoff, o que corresponde à pressão arterial mínima. * * MÉTODOS – P.A. 2 - Método auscultatório: Em algumas pessoas, o ponto de abafamento e o de desaparecimento ficam muito afastados, e em raras situações chegam a não desaparecer. A diferença entre a pressão arterial máxima e mínima é chamada de pressão de pulso. Durante a ausculta dos ruídos (de Korotkoff), pode existir uma ausência temporária dos mesmos, sendo este fenômeno chamado de hiato auscultatório, comum em hipertensos graves a em patologias da vávula aórtica. * * * * OBSERVAÇÕES variações na posição e na pressão do receptor do estetoscópio interferem com o resultado dos níveis tencionais. a pressão arterial deve ser medida em ambos os braços. as diferenças de pressão acima de 10 mmHg sugerem obstrução ou compressão arterial do lado de menor pressão evitar a congestão das veias do braço, pois dificulta a ausculta a roupa da paciente não deve fazer constrição no braço * * OBSERVAÇÕES a presença de arritmias importantes interfere na medida da PA a PA pode ser medida nas coxas, porém com manguitos especiais e com o estetoscópio localizado no oco poplíteo em pacientes obesos, a maior circunferência do braço determina níveis pressóricos falsamente elevados, sendo conveniente nesses casos a medida da PA no antebraço, com o estetoscópio sobre a artéria radial. em crianças, na determinação da PA diastólica, leva-se em conta a diminuição dos ruídos de Korotkoff, já que o desaparecimento pode não ocorrer. * * VALORES E VARIAÇÕES DA P.A. VALOR NORMAL DA PRESSÃO ARTERIAL – 140/90 mmHg (maiores de 18 anos) * * VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS Idade Em crianças é nitidamente mais baixos do que em adultos * * VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS Sexo Na mulher é pouco mais baixa do que no homem, porém na prática adotam-se os mesmos valores * * VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS Raça As diferenças em grupos étnicos muito distintos talvez se deva à condições culturais e de alimentação. * * VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS Sono Durante o sono ocorre uma diminuição de cerca de 10% tanto na sistólica como na diastólica * * VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS Emoções Há uma elevação principalmente da sistólica * * VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS Exercício físico Provoca intensa elevação da PA, devido ao aumento do débito cardíaco, existindo curvas normais da elevação da PA durante o esforço físico. (testes ergométricos). * * VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS Alimentação Após as refeições, há discreta elevação, porém sem significado prático. * * VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS Mudança de posição A resposta normal quando uma pessoa fica em pé ou sai da posição de decúbito, inclui uma queda da PA sistólica de até 15 mmHg e uma leve queda ou aumento da diastólica de 5 a 10 mmHg. Pode ocorrer hipotensão postural (ortostática), que se acompanha de tontura ou síncope; * * SINAIS VITAIS Média da pressão arterial normal: * * SINAIS VITAIS Classificação da PA para adultos acima de 18 anos: * * MATERIAL ESFIGMOMANÔMETRO BULBO COM VÁLVULA MANÔMETRO - DIGITAL - PRESSÃO MANGUITO COM BOLSA INFLÁVEL COLUNA DE MERCÚRIO * * TUBO PLÁSTICO OU BORRACHA HASTES OLIVAS BARRA REGULADORA DE TENSÃO CAMPÂNULA CORPO DIAFRAGMA ESTETOSCÓPIO * * A pressão do sangue nos vasos quando o coração encontra-se na fase de relaxamento ou “Período de Repouso” é chamada PRESSÃO DIASTÓLICA ou MÍNIMA. * * A Pressão Arterial é medida em milímetros de mercúrio. (mmHg) * * Que a pressão (força) exercida pelo seu coração para empurrar o sangue pelas artérias é igual a 120 milímetros de mercúrio (mmHg) E que a pressão (resistência) que suas artérias estão oferecendo à passagem do sangue é de 80 mmHg. Uma pressão 120 por 80, significa: * * Difícil definir exatamente o que é pressão arterial normal. Fatores constitutivos e ambientais interferem na PA. Normalmente ela aumenta com a idade. Podemos dizer que geralmente a PA mínima é igual a metade da máxima +/- 1. Ex: máxima 140, mínima será 60, 70 ou 80 mmHg. * * * Manguito / Braçadeira * * Bomba Válvula Tubo de Borracha * * Manômetro Tubo de Borracha * * Verificação de Pressão Arterial Manter o paciente deitado ou sentado, com o braço comodamente apoiado ao nível do coração; Deixar o braço descoberto, evitando compressão; Colocar o manguito2 cm acima da prega do cotovelo, (fossa cubital) prendendo-o sem apertar demasiado, nem deixar muito frouxo. * * 4. Colocar o esfigmomanômetro de modo que fique bem visível. 5. Colocar o estetoscópio no ouvido (curvatura voltada para frente) e o diafragma do estetoscópio sobre a artéria braquial. 6. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro. * * ALTURA E PESO Solicitar que o paciente retire roupas e sapatos; A determinação da altura e do peso oferece informações mais específicas sobre a saúde geral e o estado nutricional; Ajuda na orientação da administração de medicamentos e terapia nutricional. * * * * PESO SUPERIOR PESO INFERIOR BARRA DE ALTURA SETA DE EQUILÍBRIO TARA * Obrigada! * * * * * Sssss sssss * * * * * * * * * *
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