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1 Princípios DIREITO ADMINISTRATIVO www.grancursosonline.com.br AN O TAÇ Õ ES Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online PRINCÍPIOS PRINCÍPIOS “Regras gerais que condensam todos os valores fundamentais de um sis- tema”. (Alexandre Mazza) “Violar um princípio é mais grave que violar a própria norma”. (Celso Antônio Bandeira de Mello) REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO É o conjunto de todos os princípios e normas que pertencem ao direito admi- nistrativo. Serve de baliza à atuação do administrador. A Administração Pública obedecerá aos princípios de legalidade, impesso- alidade, publicidade, moralidade, eficiência, normas de lei etc. Atenção! Todos os princípios têm base constitucional. SUPRAPRINCÍPIOS OU SUPERPRINCÍPIOS 1. SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO 2. INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO *modernamente não devem ser entendidos de forma absoluta. 2 Princípios DIREITO ADMINISTRATIVO www.grancursosonline.com.br AN O TA Ç Õ ES Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPRESSOS Art. 37, “caput”, da CF/88: L.I.M.P.E. L: legalidade I: impessoalidade M: moralidade P: publicidade E: eficiência Atenção! Não são únicos! Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de le- galidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e também ao seguinte: OUTROS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPLÍCITOS: • princípio da participação (art. 37, parágrafo 3º, da CF); • princípio da celeridade processual (art. 5º, LXXVIII, da CF); • Contraditório e ampla defesa (art. 5º, LV, da CF). OS CINCO PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS NO ARTIGO 37, “CAPUT”: 1. LEGALIDADE SUBORDINAÇÃO À LEI “Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”. (Hely Lopes Meirelles) 3 Princípios DIREITO ADMINISTRATIVO www.grancursosonline.com.br AN O TAÇ Õ ES Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online 2. IMPESSOALIDADE Concepção clássica de Hely Lopes Meirelles: IMPESSOALIDADE = FINALIDADE NÃO DISCRIMINAÇÃO: lei – competência – ato administrativo – fim público a ser atingido. Doutrina moderna: acrescenta um novo aspecto IMPESSOALIDADE: A atividade da administração pública não deve ser impu- tada à pessoa do agente público que a realiza, mas ao próprio Estado. Art. 37, parágrafo 1º, da CF/88: “A publicidade dos atos, programas, obras, servi- ços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”. Conceito legal de IMPESSOALIDADE: (art. 2º, parágrafo único, III, da Lei n. 9.784/1999) “Objetividade no atendimento público do interesse público, vedada a promo- ção pessoal de agentes ou autoridades”. 3. MORALIDADE A moralidade do senso jurídico não se confunde com a moral social, do senso comum; Administrador público: ética, decoro e probidade administrativa. Instrumento de proteção à MORALIDADE: • Ação popular art. 5º, inciso LXXIII – CF/88 • Ação civil pública de improbidade administrativa. �������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pela professora Lisiane Brito.
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