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ETICA E LEGISLACAO PROFISSIONAL DIREITOS HUMANOS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA – UNIARA
Departamento de Ciências da Administração e Tecnologia
ÉTICA
O QUE SÃO OS DIREITOS HUMANOS?
Os direitos humanos estão baseados no princípio de respeito em relação ao indivíduo. A sua suposição fundamental é que cada pessoa é um ser moral e racional que merece ser tratado com dignidade. Estes são chamados direitos humanos porque são universais. Enquanto nações ou grupos especializados têm direitos específicos que se aplicam apenas a eles, os direitos humanos aplicam–se a todas as pessoas.
Ao lhes ser pedido para nomear os seus direitos, muitas pessoas dirão a liberdade de expressão, crença e talvez mais um ou outro. Não há dúvida que estes são direitos importantes, mas o alcance total dos direitos humanos é muito amplo. Significam a opção e a oportunidade. Significam a liberdade de conseguir um trabalho, adotar uma carreira, escolher um parceiro e criar crianças. Incluem o direito de viajar livremente e o direito ao trabalho remunerado sem perseguição, abuso e a ameaça de ser despedido de forma arbitrária. Inclusive abraçam o direito ao lazer. Em última instância, os direitos humanos são a base de tudo o que as pessoas querem em relação ao seu modo de viver. Na sua ausência, a felicidade duradoura é impossível porque não há nenhuma segurança pessoal, nenhuma liberdade e nenhuma oportunidade. Assim, todos os povos têm reconhecido desde há muito a importância fundamental dos direitos humanos e têm procurado articular e defendê–los. Muito antes da existência do termo “direitos humanos”, homens e mulheres trabalharam, lutaram e morreram por estes princípios.
A cidadania está diretamente vinculada aos direitos humanos que teve seu reconhecimento formal com a Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovada em 1948 pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Vejamos alguns dos seus princípios:
Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos;
Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado;
Todo homem que trabalha tem direito a uma remuneração justa; 
Todo homem tem direito a alimentação, vestuário, habitação e cuidados médicos;
Todo homem tem direito à vida, à liberdade e a segurança pessoal;
Todo homem tem direito ao trabalho e a livre escolha de emprego;
Todo homem tem direito à segurança social;
Todo homem tem direito de tomar parte do governo do seu país;
Todo homem tem direito a uma ordem social em que seus direitos e liberdades possam ser plenamente realizados;
Todo homem tem direito de ser reconhecido como pessoa perante a lei;
Todo homem tem direito à instrução.
Embora a palavra cidadania possa ter vários sentidos, atualmente sua essência é única: significa o direito de viver decentemente. É importante lembrar ainda que as condições da infância podem indicar o nível de desenvolvimento de um país e permitem fazer projeções de como estará a situação futuramente: por trás de cada criança abandonada existe no mínimo um adulto abandonado; essa criança que hoje vive nas ruas provavelmente irá gerar, quando adulta, outras crianças abandonadas.
Cidadania é a tomada de consciência de seus direitos, tendo como contrapartida a realização dos deveres. Isso implica no efetivo exercício dos direitos civis, políticos e sócio-econômicos, bem como na participação e contribuição para o bem-estar da sociedade. A cidadania deve ser entendida como processo contínuo, uma construção coletiva, significando a concretização dos direitos humanos.
Cidadão é todo aquele que participa, colabora e argumenta sobre as bases do direito, ou seja, é um agente atuante que exerce seus direitos e deveres. Ser cidadão implica em não se deixar oprimir nem subjugar, mas enfrentar o desafio para defender e exercer seus direitos.
"A cidadania é o direito a ter direitos, pois a igualdade em dignidade e direitos dos seres humanos não éum dado. É um construído da convivência coletiva, que requer o acesso ao espaço público. É este acesso ao espaço público que permite a construção de um mundo comum através do processo de asserção dos direitos humanos." (Hannah Arendt).
 
Segundo Leonardo Boff cidadania é um processo inacabado e sempre aberto a novas aquisições de consciência, de participação e de solidariedade. Cidadania é o direito da pessoa em participar das decisões nos destinos da sociedade, foi a partir desta concepção que surge a democracia.
A história da cidadania confunde-se em muito com a história das lutas pelos direitos humanos. A cidadania esteve e está em permanente construção; é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras instituições ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças contra uma maioria desassistida e que não se consegue fazer ouvir, exatamente por que se lhe nega a cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não será obstada. Ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos. Direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim, direitos civis, políticos e sociais. Mas este é um dos lados da moeda. Cidadania pressupõe também deveres.
 
 
 Tolerância e respeito pelas diferenças
A intolerância começa ao se rotular alguém sobre como ele é ou não é. Ela atribui valores positivos ou negativos quanto às características raciais, de gênero, físicas, emocionais, opção sexual, política, religiosa, etc.
Ser intolerante é guiar seus atos pela ótica de um juizo pré-concebido e preconceituoso, criado sem conhecimento do assunto e mantido na ignorância do que lhe é diferente.A intolerância implica na negação da diferença ao mesmo tempo que afirma a própria identidade como superior e dominante.
A modernidade foi racionalizando a sociedade, criando leis para o reconhecimento de um outro diferente, o que constitui um passo à frente. Mas essa ajuda jurídica pode não ser solicitada pelos que estão sendo alvo de preconceito e discriminação, devido aos obstáculos que encontram certos grupos sociais de ter acesso à Justiça.
Em primeiro lugar, porque muitos não conhecem quais são seus direitos.
Segundo, porque os valores que fundam o preconceito e levam à discriminação podem estar presentes nos agentes institucionais encarregados de fazer justiça.
E, finalmente, porque há um excessivo formalismo do mundo jurídico, que forma verdadeiros muros que limitam o acesso à Justiça.
Não sem razão, existem em diversos países, como também no Brasil, iniciativas para facilitar esse acesso para os mais pobres, tais como os tribunais de pequenas causas, tribunais itinerantes, entre outros.
Mas antes de requerer a intervenção da justiça, a intolerância tem um início que pode e deve ser combatido. É preciso conhecer a importância da convivência pacífica entre as mais diversas etnias e opções sexuais. É necessário que haja uma luta diária contra toda forma de intolerância, seja ela política ou religiosa, por pessoas de origem humilde, pouco instruídas, que não compactuam com seus dogmas, etc.
A competição por acesso ao poder e riqueza tendem a acirrar as divergências, a discriminação, a segregação política, econômica, social e racial. A segregação é uma atitude contrária à existência de valores universais e inviabiliza a cooperação entre as pessoas de uma mesma sociedade.
A reflexão auxilia a tolerância e mostra que o respeito à individualidade é o caminho oposto ao preconceito e à violência.Que as pessoas possam viver cada qual ao seu modo, tendo consciência de que todos tem o direito de serem feliz à sua maneira .
REFERÊNCIAS:
http://belcrivelli.blogspot.com.br/2007/09/tolerncia-e-respeito-pelas-diferenas.html
http://visaohumanistica.blogspot.com.br/2011/03/conceitos-basicos.html
http://www.infoeducativa.com.br/index.asp?page=artigo&id=232
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