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Português Prof. Rafael Dias 20170808T121827Z 001

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Português_Prof. Rafael Dias/REGENCIA VERBAL E NOMINAL_Adsumus.ppt
*
REGÊNCIA 
 
Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus complementos. Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não ambíguas, que expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras. Há dois tipos de regência: 
 
Regência nominal e
Regência verbal. 
*
Eu gosto de flores
VERBO
OI
...em busca do amor 
Adj.adverbial
TERMO REGENTE
NOME
 Compl.nominal
 TERMO REGIDO
Termo REGENTE
Termo REGIDO
Quando o termo regente é um verbo, ocorre a regência verbal.
Quando o termo regente é um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), ocorre a regência nominal. 
*
Regência nominal 
 
Estuda as relações em que os nomes – substantivos, adjetivos e advérbio – exigem complemento para completar-lhes o sentido. Geralmente, essa relação entre o nome e seus complementos é estabelecida pela presença de preposição. 
 
Exemplo: 
 Ana tem simpatia A causas humanitárias
Joana é capaz DE fazer qualquer coisa pela mãe. 
       
Carlos falou favoravelmente Aos idosos. 
               
                     
*
Ana sempre foi carinhosa
VL
Predicativo do sujeito (adjetivo)
TERMO REGENTE
com os animais.
Complemento Nominal. TERMO REGIDO
Quando o termo regente é um nome – substantivo, adjetivo ou advérbio - ocorre a regência nominal.
*
Acessível a
Acostumado a ou com
Alheio a
Alusão a
Ansioso por
Atenção a ou para
Atento a ou em
Benéfico a
Compatível com
Cuidadoso com
Desacostumado a ou com
Desatento a
Desfavorável a
Desrespeito a
Estranho a 
Favorável a
Fiel a
Grato a
REGÊNCIA DE ALGUNS NOMES
Hábil em
Habituado a
Inacessível a
Indeciso em
Invasão de
Junto a ou de
Leal a
Maior de
Preferência a ou por
Preferível a
Prejudicial a 
Próprio de ou para
Próximo a ou de
Querido de ou por
Respeito a ou por
Sensível a 
Simpatia por
Simpático a
Útil a ou para
*
REGÊNCIA VERBAL 
 
É o modo pelo qual o verbo se relaciona com os seus complementos. 
 
Exemplo: 
 
Todos criticaram a professora. 
               TR                Tr 
 
Há verbos que admitem mais de uma regência: 
 
 Ela não esquecia as flores recebidas. 
 
 Ela não se esquecia das flores recebidas. 
*
OBSERVE:
A voluntária distribuía leite às crianças.
A voluntária distribuía leite com as crianças.
VTDI
OD
OI
VTD
OD
Adj. adverbial
*
Regência de alguns verbos
*
ASPIRAR
= almejar, pretender pede complemento com a preposição 'a' (objeto indireto)  
Ex; João aspira ao cargo de diretor
= cheirar, sorver, inalar pede complemento sem preposição (objeto direto): 
Ex. Em São Paulo, as pessoas aspiram o ar poluído.   
*
= prestar assistência , dar ajuda normalmente com complemento sem preposição (objeto direto) Ex. O médico assistiu o doente. Ou ao doente. 
ASSISTIR
= ver, presenciar como espectador complemento com a preposição A (objeto indireto): Ex. Assisti ao filme.
 Assisti à novela. ( a + a novela ) 
= caber, pertencer pede complemento com a preposição A (objeto indireto): Ex. Este direito assiste a ele. = morar, intransitivo, regido pela preposição EM
Ex: Assisto em São Paulo.
*
CHAMAR
= convocar, mandar vir exige complemento sem preposição (objeto direto):
Ex.: O diretor chamou os alunos para conversar.
= cognominar, dar nome pode ser: 
transitivo direto seguido de predicativo do objeto direto introduzido ou não pela preposição DE.
Ex. Chamei Pedro de chato. ( OU ) Chamei Pedro chato.
transitivo indireto seguido de predicativo do objeto indireto introduzido ou não pela preposição DE.
Ex.: Chamei a Pedro de chato. ( OU ) Chamei a Pedro chato.
*
ESQUECER, LEMBRAR 
 não acompanhados de pronome pessoal oblíquo átono pedem complemento sem preposição (objeto direto):
Ex.: Esqueci o livro. Lembrei o livro.
acompanhados de pronome pessoal oblíquo átono pedem complemento com preposição DE (objeto indireto): Ex.: Esqueci-me do livro.
 Lembrou-se do livro.
Lembrete: Sem pronome - sem preposição.
 Com pronome - com preposição
*
IMPLICAR
= trazer como consequência, acarretar exige complemento sem preposição (objeto direto):
Ex.: Toda ação implica uma reação.
= mostrar-se impaciente, demonstrar antipatia exige complemento com a preposição COM (objeto indireto): Ex.: Maria, não implique com seu irmão
*
INFORMAR, CONTAR, NOTIFICAR, CERTIFICAR, CIENTIFICAR, AVISAR ETC.
Verbo transitivo direto e indireto.( OD e OI )
Há duas possibilidades:
Informar algo( OD ) a alguém( OI ) :
Ex. Informei o caso à polícia.
Informar alguém( OD ) de (ou sobre) algo( OI ).
Ex.: Informei a polícia sobre ( ou do ) caso.
Lembrete: Não pode haver dois OD ou dois OI. 
Ex.: Informei a polícia o caso.
 Informei à polícia sobre o caso.
*
OBEDECER, DESOBEDECER
Na linguagem culta devem ser empregados como transitivo indireto, com o complemento introduzido pela preposição A: 
Ex.: Obedeço aos meus pais.
 Desobedecemos ao sinal de trânsito.
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AGRADECER
 VTD e I, com a preposição A. O objeto direto sempre será a coisa, e o objeto indireto, a pessoa.
Agradeci a Pedro os presentes.
 OI OD
Agradeceu o presente ao seu namorado.
 OD OI
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NAMORAR
Transitivo direto, portanto SEM preposição.
Ex.: Pedro namora Maria.
ERRADO:
Pedro NAMORA COM Maria.
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PAGAR / PERDOAR 
O que se paga/perdoa = OD
Ex.: Já paguei o salário. Já perdoei a dívida.
A quem se paga/perdoa = OI
Ex.: Já paguei ao funcionário. Já perdoei ao devedor.
*
CHEGAR, IR (Intransitivo)
 Aparentemente eles têm complemento, pois quem vai, vai a algum lugar e quem chega, chega de. Porém a indicação de lugar é circunstância (adjunto adverbial de lugar), e não complementação.
 Esses verbos exigem a preposição A, na indicação de destino, e DE, na indicação de procedência.
 Quando houver a necessidade da preposição A, seguida de um substantivo feminino (que exija o artigo a), ocorrerá crase (Vou à Bahia)
Cheguei tarde à escola.
Foi ao escritório de mau humor.
* se houver ideia de permanência, o verbo ir segue-se da preposição PARA.
Se for eleito, ele irá para Brasília.
* quando indicam meio de transporte no qual se chega ou se vai, então exigem EM.
Cheguei no ônibus da empresa.
A delegação irá no voo 300.
*
Querer
= desejar: usa-se sem preposição. Ex.: Quero viajar hoje. = estimar, ter afeto: usa-se com a preposição A. Ex.: Quero muito aos meus amigos. 
*
Custar
= ser custoso, ser difícil: é regido pela preposição A. Ex.: Custou ao aluno entender o problema. = acarretar, exigir, obter por meio de: usa-se sem preposição. Ex.: O carro custou-me todas as economias. = ter valor de, ter preço: usa-se sem preposição. Ex.: Imóveis custam caro.
*
Visar
 = mirar: usa-se sem preposição. Ex.: Disparou o tiro visando o alvo. = dar visto: usa-se sem preposição. Ex.: Visaram os documentos. = ter em vista, objetivar: é regido pela preposição A. Ex.: Viso a uma situação melhor. 
*
Proceder
= ter fundamento: usa-se sem preposição. Ex.: Suas queixas não procedem. = originar-se, vir de algum lugar: exige a preposição DE. Ex.: Muitos males da humanidade procedem da falta de respeito ao próximo. = dar início, executar: usa-se a preposição A. Ex.: Os detetives procederam a uma investigação criteriosa. 
*
PREFERIR
Na linguagem culta, o verbo preferir deve ser empregado
com dois complementos: um sem preposição (objeto direto) e outro com a preposição A (objeto indireto).
 Prefiro água a refrigerante.
 OD OI
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SIMPATIZAR / ANTIPATIZAR
Pede complemento com a preposição COM (objeto indireto) . NÃO É PRONOMINAL.
Simpatizo com Maria. Antipatizo com Pedro.
ERRADO: SIMPATIZO- me COM Maria.
*
*
Responder 
(TDI) Ele respondeu aos pais.
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AJUDAR
Pede objeto direto ou indireto.
Ex.: Nós o ajudamos.
 Nós lhe ajudamos.
*
ATENDER
Pede objeto direto ou objeto indireto.
Ex.: Atenda o telefone.
		Atenda ao telefone.
Se o complemento é expresso por pronome átono, a tradição da língua dá preferência às formas o, a, os, as.
		Não quero que você o atenda.
*
SERVIR
No sentido de “estar ao serviço de alguém”, “pôr sobre a mesa uma refeição”, pede objeto direto.
Ex.: Este criado há muito que o serve.
		Ele acaba de servir o almoço.
No sentido de “prestar serviço”, pede objeto indireto.
		Ex.: Ele agora serve à Marinha.
No sentido se “oferecer alguma coisa a alguém”, constrói-se com objeto direto de coisa oferecida e indireto de pessoa.
Ex.: Serviram doces às crianças.
*
Observações importantes
*
 Na regência verbal, o termo regido pode ser ou não preposicionado; na regência nominal, ele é obrigatoriamente preposicionado.
Ex.: Combater o crime.
 Combate ao crime.
	Amar a vida.
	Amor à vida. 
Português_Prof. Rafael Dias/preposicao_conjuncao_adsumus.pptx
PREPOSIÇÃO
1. Combinação: A preposição não sofre alteração.
preposição a + artigos definidos o, os
a + o = ao
preposição a + advérbio onde
a + onde = aonde
Processo de junção de uma preposição com outra palavra pode se dar a partir de dois processos:
2. Contração: Quando a preposição sofre alteração.
Preposição + Artigos
De + o(s) = do(s)
De + a(s) = da(s)
De + um = dum
De + uns = duns
De + uma = duma
De + umas = dumas
Em + o(s) = no(s)
Em + a(s) = na(s)
Em + um = num
Em + uma = numa
Em + uns = nuns
Em + umas = numas
A + à(s) = à(s)
Por + o = pelo(s)
Por + a = pela(s)
2. Contração: Quando a preposição sofre alteração.
Preposição + Pronomes
De + ele(s) = dele(s)
De + ela(s) = dela(s)
De + este(s) = deste(s)
De + esta(s) = desta(s)
De + esse(s) = desse(s)
De + essa(s) = dessa(s)
De + aquele(s) = daquele(s)
De + aquela(s) = daquela(s)
De + isto = disto
De + isso = disso
De + aquilo = daquilo
De + aqui = daqui
De + aí = daí
De + ali = dali
De + outro = doutro(s)
De + outra = doutra(s)
Em + este(s) = neste(s)
Em + esta(s) = nesta(s)
Em + esse(s) = nesse(s)
Em + aquele(s) = naquele(s)
Em + aquela(s) = naquela(s)
Em + isto = nisto
Em + isso = nisso
Em + aquilo = naquilo
A + aquele(s) = àquele(s)
A + aquela(s) = àquela(s)
A + aquilo = àquilo
Algumas locuções prepositivas
A fim de
Abaixo de
Acerca de
Além de
Antes de
Ao lado de
A par de
Algumas locuções prepositivas
A partir de
Apesar de
Através de
De acordo com
Defronte de
Dentro de
Em favor de
Algumas locuções prepositivas
Em frente de
Em lugar de
Em redor de
Em vez de
Para com
Perto de
Exemplos:
Encaminhei o requerimento junto à documentação (com a).
Levantou-se cedo, a fim de pegar o voo das 5 horas. (para).
Locução prepositiva x locução adverbial
Não confunda locução prepositiva com locução adverbial. Na locução adverbial, nunca há uma preposição no final, e sim no início da locução.
Exemplos:
Viam de perto o fenômeno da pororoca. (locução adverbial).
O fato ocorreu perto de sua casa. (locução prepositiva).
Ao invés de
A locução prepositiva (ao invés de) é empregada com o sentido de (ao contrário de):
Ao invés de perdoá-lo, culpou-o pela derrota.
Em vez de
A locução (em vez de) significa (no lugar de), exprimindo uma troca ou substituição.
Em vez de
Exemplos:
Em vez de viajar, ficou trabalhando. (em lugar de)
Em vez de rir, chorou. (ao contrário de)
Conjunções subordinativas - classificação
1- Integrantes – fazem parte da regência de um verbo ou nome; integram uma oração substantiva. EX: Eu disse que ele viria. ( que/ se).
2- Causais – exprimem causa, razão. Toda causa pressupõe uma consequência. Ex: Como ela gritou, não disse nada. ( porque, que, pois, visto que, já que, uma vez que).
3- Comparativa – ideia de comparação. Ex: João teimou como um burro. ( como, mais que, pior que, melhor que...)
4- Concessivas – fato contrário ao que se encontra na oração principal, ainda que não seja suficiente para anulá-lo. Ex: Vou ao baile, mesmo que chova. ( embora, se bem que, mesmo que, ainda que, conquanto...)
5- Condicionais – ideia de condição, hipótese. Ex: Desde que comesse, eu cozinharia. ( se, caso, desde que, contanto que...)
6- Conformativas – ideia de concordância, conformidade. Ex: Conforme lhe disse, viajarei amanhã. ( segundo, conforme, como, consoante)
7- Consecutivas – consequência, efeito do que foi expresso anteriormente. Ex: Ela comeu tanto que passou mal. ( que – acompanhado de tão...que, tanto...que, tamanho...que, tal...que)
8- Temporais – ideia de tempo. Ex: Mal o filme começara, ela sentiu-se mal. ( quando, mal, logo que, sempre que, assim que...)
9- Finais – ideia de finalidade. Ex: Estudamos bastante a fim de que passássemos no vestibular.
10- Proporcionais – ideia de proporcionalidade, simultaneidade. Ex: Quanto mais economizava, mais sentia prazer. (à proporção que, à medida que, quanto mais, quanto menos...)
Polissemia das conjunções
Polissemia – os vários sentidos, valores semânticos diferentes, dependendo o contexto.
MAS – Terás o dinheiro, mas apenas parte dele. (restrição)
 Falou com a professora, mas arrependeu-se. (retificação)
 Estava triste, mas disfarçava. (atenuação)
 Estudou muito, mas foi reprovada. ( não compensação)
 Perdeu o ano, mas conheceu vários países. (compensação)
 Mas e o seu pai? Deixou? (situação, assunto)
E – Estudou muito, e foi reprovado. ( oposição).
 Estudou muito e passou. (consequência.)
 Saiu do escritório e foi para casa. ( adição)
 E o Palmeiras? Ganha o campeonato? (assunto/ situação)
COMO – Dormia como um anjo. (comparação)
 Como era pobre, não pode estudar. ( causa)
 Ensinava os colegas como o mestre o orientou. (conformidade)
SE – Se não foi uma ofensa a todos, ainda assim insultou os jovens.(concessão)
 Se não chover irei a sua casa. (condição).
 
Português_Prof. Rafael Dias/Substantivo.docx
 
CURSO ADSUMUS
Prof. Rafael Dias
CLASSES DE PALAVRAS DA LÍNGUA PORTUGUESA
Existem dez classes de palavras. Costuma-se adotar, com finalidades didáticas, a divisão em variáveis e invariáveis.
		
		
		CLASSE GRAMATICAL
		Conceitos
		EXEMPLOS
		1(V)
		substantivo
		Nomeia os seres.
(concreto, abstrato, simples, composto, primitivo, derivado, comum, próprio, coletivo)
		fada, carro, beleza, guarda-chuva.
		2(V)
		adjetivo
		Caracteriza os nomes.
(simples, composto, primitivo, derivado, pátrio ou gentílico)
		gordo, amarelo-limão, feliz, amarelo,
 de mãe.
		3(V)
		artigo
		Define ou indefine os seres.
(definidos e indefinidos)
		o, a, os, as, um, uma, uns, umas.
		4(V)
		pronome
		Substitui, acompanha, ou faz referência ao nome.
(Pessoal (reto, oblíquo, de tratamento), possessivo, demonstrativo, indefinido, relativo, interrogativos). Funções: substantivo ou adjetivo.
		eu, você, o, a, meu, este, alguém, que, aquele.
		5(V)
		numeral
		Quantifica os seres ou designa a ordem numérica.
(cardinal, ordinal, fracionário, multiplicativo, coletivo)
		dois, quarto, quádruplo, onze avos, século.
		6(V)
		verbo
		Indica processo
(ação, estado ou fenômeno), varia em tempo, modo, número, pessoa, voz (ativa, passiva e reflexiva).
		ficar, nascer, chover, estar, dançar.
		7(I)
		advérbio
		Exprime circunstâncias e se refere a adjetivo, a verbo ou a outro advérbio.
(tempo, modo, afirmação, negação, dúvida, companhia, lugar, assunto, preço, etc.)
		hoje, muito, diariamente, lá, não.
		8(I)
		preposição
		Relaciona palavras.
		a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, atrás.
		9(I)
		conjunção
		Relaciona orações.
(coordenativas e subordinativas)
		que, mas, porque, todavia, embora, à medida que, quando, se, para que.
		10(I)
		interjeição
		Expressa sentimentos, emoções ou representa um chamamento.
		ah!, ufa!, oxalá!, pô!
(V): Variáveis. (I): Invariáveis.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
Poucas palavras podem pertencer a uma só classe na língua portuguesa. A maioria pode assumir classe diferente dependendo da ordem ou do contexto. Exemplos: O professor japonês saiu. O japonês professor saiu.
Substantivo 
INFORMAÇÕES ESSENCIAIS - Substantivo é a palavra que dá nome aos seres em geral (pessoas, lugares, animais, coisas, ações ou qualidades). É variável em gênero, número e grau. O substantivo pode ser classificado sob vários critérios:
Comum (generaliza um nome) - Ex.: países, nome, carro.
Próprio (particulariza um nome) – Ex.: Brasil, João, Fusca.
Coletivo (noção de grupo) – Ex.: enxame, matilha, pinacoteca.
Concreto (o nome apresenta existência própria) – Ex.: mesa, ventilador, Saci-Pererê.
Abstrato (o nome depende de algo ou de alguém para existir) – Ex.: amor, beijo, pontapé.
Primitivo (nome que não provém de nenhuma outra palavra) – Ex.: árvore, flor, carta.
Derivado (nome formado a partir de outro) – Ex.: arvoredo, florista, carteiro.
Simples (apresenta um radical) – Ex.: chuva, palma, tempo.
Composto (apresenta dois ou mais radicais) – Ex.: guarda-chuva, palma-de-santa-rita, passatempo.
Obs.: 1. Se for levado em consideração apenas o aspecto semântico, em algumas situações, a identificação contextual de um substantivo pode ficar mais complexa. Sugere-se antepor à palavra um artigo (definido ou indefinido) ou pronome (possessivo, demonstrativo ou indefinido). Aceitando a palavra uma dessas determinações, será interpretada como substantivo. Assim, tem-se: 
	artigo + substantivo: o dia, os dias, um dia, uns dias.
	pronome + substantivo: meu dia, este dia, algum dia.
As palavras podem passar a substantivos se receberem a anteposição de um artigo. Exemplo: O amar ainda é importante. O feio bonito lhe parece. O doce perguntou ao doce qual era o doce mais doce: o doce respondeu ao doce que o doce mais doce era o doce de batata-doce.
Flexão de Gênero
Os substantivos em português podem pertencer ao gênero masculino ou ao gênero feminino. São masculinos os substantivos a que se pode antepor o artigo o: o homem, o gato, o mar, o dia, o pôr do sol. São femininos os substantivos a que se pode antepor o artigo a: a mulher, a menina, a gata, a terra, a semana, a mesa.
Importante: O uso das palavras masculino e feminino costuma provocar confusão entre a categoria gramatical de gênero e a característica biológica dos sexos. Para evitá-la, observe que se define gênero como um fato relacionado com a concordância das palavras em seu relacionamento linguístico: pó, por exemplo, é um substantivo masculino pela concordância que estabelece com o artigo o, e não porque se possa pensar num possível comportamento sexual das partículas de poeira.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Formação do feminino:
1 – Substantivos biformes: apresentam uma forma para o masculino e outra para o feminino.
a) a maior parte dos substantivos terminados em –o átono forma o feminino com –a.
Ex.: menino / menina, gato / gata
b) a maior parte dos substantivos terminados em consoante forma o feminino pelo acréscimo de –a.
Ex.: camponês / camponesa, juiz / juíza, professor / professora.
Obs.: ator/atriz, imperador / imperatriz, embaixador / embaixatriz (esposa do embaixador) ou embaixadora (mulher que ocupa o cargo), senador / senadora.
c) a maior parte dos substantivos terminados em –ão forma o feminino por –ã ou –ao.
Ex.: anfitrião / anfitriã, cidadão/ cidadã, leão / leoa, leitão / leitoa.
Obs.: nos aumentativos, a substituição é por –ona: sabichão / sabichona, valentão / valentona.
Destaquem-se os pares: sultão/sultana, cão/cadela, ladrão / ladra, perdigão / perdiz, barão/baronesa.
d) alguns substantivos ligados a título de nobreza, ocupações ou dignidades formam feminino em -esa, -essa, -isa.
Ex.: Abade / abadessa, duque / duquesa, poeta/poetisa.
e) alguns substantivos terminados em –e formam o feminino com a substituição desse –e por –a.
Ex.: infante / infanta, monge / monja, governante/governanta, hóspede/hóspeda, parente/parenta, presidente/presidenta, alfaiate/alfaiata. (OBS.: Também aparecem como uniformes)
f) alguns substantivos apresentam formações irregulares para o feminino.
Ex.: herói / heroína, marajá / marani, rei / rainha.
g) Alguns apresentam radicais diferentes.
Ex.: cavaleiro / amazona, cavalheiro / dama, genro / nora, pai / mãe, bode / cabra, cavalo / égua.
h) os terminados em vogal tônica, -s, -l, -z têm a forma feminina em -a:
guri/guria, peru/perua, freguês/freguesa, oficial/oficiala, zagal/zagala, juiz/juíza
2 – Substantivos Uniformes
Comuns de dois gêneros: apresentam uma única forma para os dois gêneros. Nesse caso, a distinção entre a forma masculina e feminina é feita pela concordância com um artigo ou outro determinante.
Ex.: o/a artista, o/a cliente, o/a colega, o/a gerente.
Sobrecomuns: designam seres humanos e são sempre do mesmo gênero.
Ex.: o algoz, o cônjuge, a criança, o indivíduo, a vítima, a criatura, a testemunha.
Epicenos: designam animais (e algumas plantas) e são sempre do mesmo gênero.
Ex.: a águia, o jacaré, o besouro, o mamoeiro, a palmeira, a baleia.
Observações sobre gênero:
1. Mudança de gênero e de significado: 
a cabeça – o cabeça
a língua – o língua
a lotação – o lotação
a moral – o moral
a rádio – o rádio
a capital – o capital
a cura – o cura
a grama – o grama
a gênesis - o Gênesis
a voga - o voga
2. Substantivos que apresentam dúvida quanto ao gênero:
MASCULINO: clã, milhar, champanha, dó, eclipse, estratagema, orbe, suéter, telefonema, diadema
FEMININO: alface, bacanal, preá, cal, cútis, dinamite, gênese, libido, omoplata, síndrome, sentinela
MASCULINO OU FEMININO: ágape, componente (masculino no Brasil e feminino em Portugal), avestruz, diabetes, personagem, sabiá, dengue, diabete(s), gambá, hélice, sósia, trama.
Flexão de Número
1. Substantivos Simples
a) Acrescenta-se a desinência –s aos substantivos terminados em vogal, ditongo oral ou ditongo nasal –ãe:
Ex.: casa / casas, herói / heróis, mãe /mães
Obs.: “avôs” (o avô materno e o paterno) e avós (casal formado por avô e avó, ou plural de avó).
b) Acrescenta-se a desinência –s aos substantivos terminados em –m. Essa letra é substituída por –n- na forma do plural.
Ex.: atum / atuns, homem / homens, jardim / jardins
A maioria dos substantivos terminados em –ão forma o plural com –ões. (incluem-se os aumentativos)
Ex.: balão / balões, botão / botões, leão / leões.
Os paroxítonos terminados em –ão e alguns poucos oxítonos e monossílabos formam o plural com –s. Ex.: bênção / bênçãos, chão / chãos, cristão / cristãos, irmão / irmãos, órfão / órfãos.
Alguns substantivos terminados em –ão formam o plural com –ães. Ex.: alemão / alemães, capitão / capitães, sacristão / sacristães, cão / cães.
Em alguns casos, há mais do que uma forma aceitável para esses plurais; a tendência da língua portuguesa atual no Brasil é utilizar
a forma de plural em –ões. Ex.: anão / anões / anãos, ancião / anciões / anciães / anciãos, verão / verões / verãos, vilão / vilões/ vilães/ vilãos, guardião / guardiões / guardiães, ermitão / ermitões / ermitães/ ermitãos.
Os substantivos terminados em –r e –z formam o plural com -es.
Ex.: açúcar / açúcares, cruz / cruzes, hambúrguer / hambúrgueres. 
Obs.: Caráter / caracteres, júnior / juniores, sênior / seniores, Júpiter/Jupíteres, Lúcifer/Lucíferes
Os substantivos terminados em –s formam o plural com acréscimo de –es; quando paroxítono ou proparoxítonos, são invariáveis.
Ex.: gás / gases, mês / meses, país / países, o atlas / os atlas, um lápis / dois lápis, o ônibus / os ônibus, o pires / os pires.
Os substantivos terminados em –al, -el, -ol e –ul formam o plural em –is.
Ex.: canal / canais, álcool / alcoóis ou álcoois), papel / papéis
Obs.: mal / males, real (antiga moeda) / réis, cônsul / cônsules, gol / gols.
h) Os substantivos oxítonos terminados em –il trocam o –l pelo –s; os paroxítonos trocam essa terminação por –eis.
Ex.: ardil / ardis, fóssil / fósseis, barril / barris, fuzil / fuzis.
Obs.: projétil / projéteis / projetis, réptil / répteis / réptis.
i) Os substantivos paroxítonos terminados em –x são invariáveis; a indicação de número depende da concordância com algum determinante.
Ex.: um clímax / alguns clímax, o tórax / os tórax
2. Observações sobre número:
2.1. Plural com metafonia (som da letra o fica aberto como em ovos)
 abrolho, antolho,caroço,choco,corcovo,coro,corpo,corvo,despojo,destroço,
 esforço, fogo, forno, foro, fosso,imposto, jogo, miolo, olho, osso, ovo, poço, porco, 
 posto, povo,reforço, rogo, socorro, tijolo, torto, troço
2.2. Plural dos diminutivos: põem-se no plural os dois elementos e suprime-se o -s do substantivo como nos exemplos: animai (-s) zinhos - animaizinhos
 leõe (-s) zinhos - leõezinhos
 lençoi (-s) zinhos – lençoizinhos
2.3. Plural dos nomes gregos em N
 abdômen – abdomens ou abdómenes
 certâmen – certamens ou certâmenes
 dólmen ( dolmem) - dolmens ou dólmenes
 gérmen – germens ou gérmenes
 hífen – hifens ou hífenes
 pólen (polem) - polens ou pólenes
 regímen - regimens ou regímenes
2.4. Nomes empregados só no plural
 afazeres , alvíssaras, anais, belas-artes, belas-letras, confins, exéquias, núpcias, trevas, víveres, nomes dos naipes (ouros, espadas,copas, paus)
2.5. Nomes que não variam:
 o tórax – os tórax
 o ônix – os ônix
 MAS: cós – cós ou coses
Variações semânticas
Bem (o que é bom) - bens (propriedades)
Féria (produto do trabalho diário) - férias (dias de descanso)
2.7. Plural dos nomes estrangeiros
	Campus - campi
Corpus - corpora
Pro labore - pro laboribus
Curriculum - curricula
Memorandum - memoranda
Logos - logoi
Topos - topoi
Lady - ladies
Sportman - sportmen
Blitz - blitze
3. Plural dos substantivos compostos 
somente o PRIMEIRO elemento vai para o PLURAL
nos compostos com preposição clara ou oculta ;
 cavalo-vapor – cavalos-vapor
 cana-de-açúcar - canas-de-açúcar
 jararaca-de-cauda-branca - jararacas-de-cauda-branca
quando o segundo exprime a idéia de fim, semelhança, ou delimita o primeiro : 
 navio-escola - navios-escola
 manga-rosa - mangas-rosa
 peixe-boi – peixes-boi
 salário-família - salários-família
somente o SEGUNDO elemento vai para o PLURAL
nos compostos com GRÃO, GRÃ,VICE e BEL:
 grã-cruz - grã-cruzes
 bel-prazer - bel- prazeres
nos compostos de tema verbal ou palavra invariável + substantivo ou adjetivo:
 furta-cor - furta-cores
 beija-flor - beija-flores
 abaixo-assinado - abaixo-assinados
 alto-falante - alto - falantes
		 ex-marido - ex-maridos 
nos compostos de três ou mais elementos não sendo o segundo preposição:
 bem-te-vi - bem –te- vis
nos compostos de emprego onomatopéico com repetição total ou parcial
da primeira unidade:
 reco-reco - reco-recos
 tique-taque - tique-taques
Nos compostos grafados ligadamente:
 Fidalgo - fidalgos
 Girassol - girassóis
 Vaivém - vaivéns
ambos VARIAM
nos compostos de dois substantivos ou substantivo e adjetivo :
 terça-feira - terças-feiras
 salário-mínimo - salários-mínimos
		 amor-perfeito - amores-perfeitos
		 guarda-civil - guardas-civis
nos compostos de temas verbais repetidos :
 corre-corre - corres-corres
 ruge-ruge - ruges-ruges
 pula-pula - pulas-pulas
ATENÇÃO : ficam invariáveis 
as frases substantivas :
a estou-fraca - as estou-fraca
o disse me disse - os disse me disse
o bumba meu boi - os bumba meu boi
o fora da lei - os fora da lei
os compostos de tema verbal e palavra invariável ;
o ganha pouco – os ganha pouco
o pisa mansinho - os pisa mansinho
o cola tudo - os cola tudo
 
os compostos de dois temas verbais de significado oposto :
o leva e traz - os leva e traz
o vai-volta - os vai-volta
CUIDADO: admitem mais de um plural os compostos
guarda-marinha - guardas-marinha, guardas-marinhas(BECHARA) e guarda-marinhas (VOLP)
padre-nosso - padres-nossos ou padre-nossos
salvo-conduto - salvos-condutos ou salvo-condutos
Grau dos substantivos
Os graus aumentativo e diminutivo dos substantivos podem ser formados por dois processos.
1. Sintético: com acréscimo de sufixos aumentativos ou diminutivos.
Ex.: rato / ratão / ratinho.
2. Analítico: com acréscimo de adjetivo que indica aumento ou diminuição de proporções.
Ex.: rato / tato grande / rato pequeno.
Obs.: No uso efetivo da LP, as formas sintéticas de indicação de grau são normalmente usadas para conferir valores afetivos aos seres nomeados pelos substantivos. Observe formas como amigão, partidão, bandidaço, mulheraço; livrinho, rapazola, futebolzinho. Em todas elas, o que interessa é transmitir sentimentos como carinho, admiração, ironia ou desprezo, e não noções ligadas ao tamanho físico dos seres nomeados.
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Português_Prof. Rafael Dias/Pronome.docx
Pronome 
INFORMAÇÕES ESSENCIAIS
Pronome é a palavra que substitui os seres ou se refere a eles, considerando-os como pessoas do discurso ou relacionando-os com elas. Os pronomes classificam-se em vários tipos.
Pronome pessoal:
Indicam uma das três pessoas do discurso, substituindo um substantivo. Podem também representar, quando na 3ª pessoa, uma forma nominal anteriormente expressa (A moça era a melhor secretária, ela mesma agendava os compromissos do chefe).
A seguir um quadro com todas as formas do pronome pessoal:
		Pronomes pessoais
		Número
		 Pessoa
		Pronomes retos
		Pronomes oblíquos
		
		
		
		Átonos
		Tônicos
		singular
		primeira
segunda
terceira
		eu
tu
ele, ela
		me
te
o, a, lhe, se
		mim, comigo
ti, contigo
ele, ela, si, consigo
		plural
		primeira
segunda
terceira
		nós
vós
eles, elas
		nos
vos
os, as, lhes, se
		nós, conosco
vós, convosco
eles, elas, si, consigo
Os pronomes pessoais apresentam variações de forma dependendo da função sintática que exercem na frase. Os pronomes pessoais retos desempenham, normalmente, função de sujeito; enquanto os oblíquos, geralmente, de complemento.
EX.: Ele a viu ontem. (Ele=sujeito; a= objeto direto)
Os pronomes oblíquos tônicos devem vir regidos de preposição. Em comigo, contigo, conosco e convosco, a preposição com já é parte integrante do pronome.
Ex.: Isto é para mim. Sairei com eles. Sairemos contigo. Estou entre mim e ti.
Os pronomes de tratamento estão enquadrados nos pronomes pessoais. São empregados como referência à pessoa com quem se fala (2ª pessoa), entretanto, a concordância é feita com a 3ª pessoa. Também são considerados pronomes de tratamento as formas você, vocês (provenientes da redução de Vossa Mercê), Senhor, Senhora e Senhorita.
Quanto ao emprego, as formas oblíquas o, a, os, as completam verbos que não vêm regidos de preposição (Verbos Transitivos Diretos); enquanto lhe e lhes para verbos regidos das preposições(não expressas) (Verbos Transitivos Indiretos).
Ex.: Eu o quero. (o = objeto direto) / Eu lhe enviei o arquivo. (lhe = objeto indireto)
Os pronomes átonos o, a, os e as viram lo(a/s), quando associados a verbos terminados em r, s ou z e viram no(a/s), se a terminação verbal for em ditongo nasal.
Ex.: Vou trazer a ficha amanhã. José traz os documentos. Maria quis um biscoito ontem.
 Vou trazê-la amanhã.	 José trá-los	 Maria qui-lo ontem.
 Encomendaram a torta. 	Põe os ovos na mesa. 
 Encomendaram-na. 	Põe-nos na mesa. 
 
Os pronomes o/a (s), me, te, se, nos, vos desempenham função se sujeitos de infinitivo ou verbo no gerúndio, junto ao verbo fazer, deixar, mandar, ouvir e ver (Mandei-o entrar / Eu o vi sair / Deixei-as chorando).
A forma você, atualmente, é usada no lugar da 2ª pessoa (tu/vós), tanto no singular quanto no plural, levando o verbo para a 3ª pessoa.
Já as formas de tratamento serão precedidas de Vossa, quando nos dirigirmos diretamente à pessoa e de Sua, quando fizermos referência a ela. Troca-se na abreviatura o V. pelo S.
Ex.: Vossa Alteza deveria viajar menos. (ao falar com um príncipe)
Sua Alteza deveria viajar menos. (ao falar a respeito de um príncipe)
Quando precedidos de preposição, os pronomes retos (exceto eu e tu) passam a funcionar como oblíquos. Eu e tu não podem vir precedidos de preposição, exceto se funcionarem como sujeito de um verbo no infinitivo.
Ex.: Isto é para eu fazer. Está na hora de tu comeres.
Os pronomes me, te, se, nos, vos podem ter valor reflexivo, enquanto se, nos, vos - podem ter valor reflexivo e recíproco.
Ex.: Ao agir assim, tu te prejudicas ainda mais. (te = a ti mesmo) – Pron. Oblíquo Reflexivo
O garoto atirou-se na piscina. (se = a si mesmo) - Pron. Oblíquo Reflexivo.
Pai e filho se acusavam abertamente. (se = um ao outro) - Pron. Oblíquo Recíproco.
As formas si e consigo têm valor exclusivamente reflexivo e são usados para a 3ª pessoa. Já conosco e convosco devem aparecer na sua forma analítica (com nós e com vós) quando vierem com modificadores (todos, outros, mesmos, próprios, numeral ou oração adjetiva).
Ex.: Ele sempre leva consigo uma foto da filha. (consigo = com ele mesmo)
Erro: Eu gostaria de viajar consigo para o litoral.
Correções: Eu gostaria de viajar contigo (ou com você) para o litoral.
Quanto ao uso das preposições junto aos pronomes, deve-se saber que não se pode contrair as preposições com pronomes que sejam sujeitos 
Ex.: Em vez de ele continuar, desistiu ≠ Vi as bolsas dele.
Está na hora de a Dilma agir.
Os pronomes átonos podem assumir valor possessivo (Levaram-me o dinheiro / Pesavam-lhe os olhos), enquanto alguns átonos são partes integrantes de verbos como suicidar-se, apiedar-se, condoer-se, ufanar-se, queixar-se, vangloriar-se.
Já os pronomes oblíquos podem ser usados como expressão expletiva. Ex.: Não me venha com essa.
Pronome possessivo:
Fazem referência às pessoas do discurso, apresentando-as como possuidoras de algo. Concordam em gênero e número com a coisa possuída.
São pronomes possessivos da língua portuguesa as formas:
1ª pessoa: meu(s), minha(s) nosso(a/s);
2ª pessoa: teu(s), tua(s) vosso(a/s);
3ª pessoa: seu(s), sua(s) seu(s), sua(s).
Quanto ao emprego, normalmente, vem antes do nome a que se refere; podendo, também, vir depois do substantivo que determina. 
O possessivo pode indicar cálculo aproximado. Por exemplo: Ele já deve ter seus 40 anos.
O uso do possessivo seu (a/s) pode causar ambiguidade, para desfazê-la, deve-se preferir o uso do dele (a/s). Ex.: (Ele disse que Maria estava trancada em sua casa. Casa de quem?) (A garotinha olhava para o pai sem saber qual seria o seu destino. Destino de quem?); pode também indicar aproximação numérica (ele tem lá seus 40 anos).
Já nas expressões do tipo "Seu João", seu não tem valor de posse por ser uma alteração fonética de Senhor.
Pronome demonstrativo:
Indicam posição de algo em relação às pessoas do discurso, situando-o no tempo e/ou no espaço e dentro do próprio texto. São: este (a/s), isto, esse (a/s), isso, aquele (a/s), aquilo. Isto, isso e aquilo são invariáveis e se empregam exclusivamente como substitutos de substantivos.
As formas mesmo, próprio, semelhante, tal (s) e o (a/s) podem desempenhar papel de pronome demonstrativo.
Quanto ao emprego, os pronomes demonstrativos apresentam-se da seguinte maneira:
localização no espaço - este (aqui), esse (aí) e aquele (lá); 
Ex.: indicar a proximidade (ou não) de algo em relação a quem fala (Este livro é meu.); de quem escuta (Esse livro é o seu?); ou distante de ambos ( Você sabe de quem é aquele livro que está na gaveta?).
localização temporal - este (presente), esse (passado próximo) e aquele (passado remoto ou bastante vago); 
Ex.: (Naquele tempo, não havia perigo algum em sair à noite.); tempo presente (Neste dia, queremos te homenagear.); tempo passado recente (Nesses dias, venho trabalhando muito.)
localização no próprio texto: retomar palavras ou expressões já citadas (ajudam a estabelecer referências no texto) 
Ex.: A mãe parecia triste; a filha passava a mão no cabelo distraída; a avó parecia ausente. Esta era muito idosa, essa parecia extremamente jovem e aquela ainda era muito bonita. 
uso anafórico, em referência ao que já foi ou será dito - este (novo enunciado) e esse (retoma informação); 
o, a, os, as são demonstrativos quando equivalem a aquele (a/s), isto (Leve o que lhe pertence); 
tal é demonstrativo se puder ser substituído por esse (a), este (a) ou aquele (a) e semelhante, quando anteposto ao substantivo a que se refere e equivalente a "aquele", "idêntico" (O problema ainda não foi resolvido, tal demora atrapalhou as negociações / Não brigue por semelhante causa); 
mesmo e próprio são demonstrativos se precedidos de artigo, quando significarem "idêntico", "igual" ou "exato". Concordam com o nome a que se referem (Separaram crianças de mesmas séries); 
como referência a termos já citados, os pronomes aquele (a/s) e este (a/s) são usados para primeira e segunda ocorrências, respectivamente, em apostos distributivos (O médico e a enfermeira estavam calados: aquele amedrontado e esta calma / ou: esta calma e aquele amedrontado); 
pode ocorrer a contração das preposições a, de, em com os pronomes demonstrativos (Não acreditei no que estava vendo / Fui àquela região de montanhas / Fez alusão à pessoa de azul e à de branco); 
podem apresentar valor intensificador ou depreciativo, dependendo do contexto frasal (Ele estava com aquela paciência / Aquilo é um marido de enfeite); 
Pronome relativo:
São aqueles que retomam um substantivo ou um outro pronome anterior a eles.
Ex.: 
1. Admiro muito a obra de Tarsila do Amaral.
2. Tarsila do Amaral pintou o
quadro Abapuru. 
1+2 = Admiro muito a obra de Tarsila do Amaral, que pintou o quadro Abapuru.
QUE: relativo básico (refere-se a pessoas, coisas, lugar, tempo). Ex.: Este é o livro que compramos.
QUEM: refere-se a pessoas. Ex.: Pedro é o menino a quem aludimos ontem.
CUJO: sempre ideia de posse (= seu, sua). Ex.: Este é o livro cujo autor virá à escola. (autor do livro, seu autor)
 CUJO não admite o uso posterior de artigo. INCORRETO: ... cujo o autor.
O QUAL, A QUAL: usados para evitar ambiguidade e com preposições. Ex.: Chegou o irmão da menina o qual conhecemos (a qual conhecemos). Este é um fato contra o qual lutaremos sempre. Há uma conquista salarial sem a qual não teríamos tudo isso. 
ONDE: usado somente para indicar lugar. Ex.: Moramos em um prédio onde não há garagem.
QUANDO: tendo com referente palavra relativa a tempo. Ex.: Era um tempo quando todos se entendiam.
QUANTO: tendo como referente tudo, todo, toda. Ex.: Em tudo quanto olhei, não vi nada anormal.
Pronome indefinido:
Referem-se à 3ª pessoa do discurso quando considerada de modo vago, impreciso ou genérico, representando pessoas, coisas e lugares. Alguns também podem dar ideia de conjunto ou quantidade indeterminada. Em função da quantidade de pronomes indefinidos, merece atenção sua identificação.
São pronomes indefinidos de:
pessoas: quem, alguém, ninguém, outrem; 
pessoas, lugares, coisas: que, qual, quais, algo, tudo, nada, todo (a/s), algum (a/s), vários (a), nenhum (a/s), certo (a/s), outro (a/s), muito (a/s), pouco (a/s), quanto (a/s), um (a/s), qualquer (s), cada. 
Sobre o emprego dos indefinidos devemos atentar para:
algum, após o substantivo a que se refere, assume valor negativo (=nenhum) (Computador algum resolverá o problema).
algum, antes do substantivo a que se refere, assume valor afirmativo.(=pelo menos um) (Algum computador resolverá o problema.).
cada deve ser sempre seguido de um substantivo ou numeral (Elas receberam 3 balas cada uma).
alguns pronomes indefinidos, se vierem depois do nome a que estiverem se referindo, passam a ser adjetivos. (Certas pessoas deveriam ter seus lugares certos / Comprei várias balas de sabores vários).
bastante pode vir como adjetivo também, se estiver determinando algum substantivo, unindo-se a ele por verbo de ligação (Isso é bastante para mim).
o pronome outrem equivale a "qualquer pessoa".
o pronome nada, colocado junto a verbos ou adjetivos, pode equivaler a advérbio (Ele não está nada contente hoje).
existem algumas locuções pronominais indefinidas - quem quer que, o que quer, seja quem for, cada um etc. 
todo, no singular e sem artigo, antes de um substantivo, indica sentido de “qualquer” ou “cada”. (Toda cidade parou para ver a banda.).
todo, no singular e com artigo, antes de um substantivo, indica sentido de totalidade, “inteiro”.(Toda a cidade parou para ver a banda). 
todos, no plural, indica a totalidade de um conjunto. (Todos os livros antigos serão restaurados. As lojas todas estiveram fechadas no Carnaval.).
todo, no singular e depois de substantivo, também significam totalidade, “inteiro”.
Outras observações relevantes:
 a) Algumas palavras classificadas tradicionalmente como advérbios podem ser utilizadas como pronomes indefinidos ao referirem-se a substantivos ou pronomes (os advérbios referem-se a verbos, adjetivos ou outros advérbios).
Ex.: Trouxe muito livro interessante. Trouxe mais livros. ( pronomes indefinidos)
 Chorou muito ontem. Estava mais irritado que ele. (advérbios) 
b) Os pronomes podem variar e os advérbios, segundo a norma culta da língua, não. 
c) Do ponto de vista sintático, os pronomes podem determinar substantivos, à semelhança dos adjetivos, razão pela qual se denominam pronomes adjetivos, ou podem exercer a função de um substantivo, uso em que recebem o nome de pronomes substantivos. Ex.: Estes documentos são válidos. (pron. demonstrativo adjetivo). Nada se resolverá assim. (pronome indefinido substantivo).
d) Os pronomes concordam com o nome a que se referem. (Os livros aos quais me refiro são bons. As revistas as quais havia perdido foram encontradas logo. O menino cujo tornozelo fora ferido estava bem agora. A menina cuja perna fora ferida estava bem agora.)
Português_Prof. Rafael Dias/RM2_OF-GABARITO EXERCICIOS EXTRAS RAFAEL.pdf
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 Prof.:Rafael Turma RM2 SUA APROVAÇAO É NOSSA MISSÃO! 
CURSO WWW.CURSOADSUMUS.COM – adsumus@cursoadsumus.com - ESTUDE COM QUEM APROVA! Página 1 
 
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Exercícios Extras – Prof. Rafael 28/12/2016 
EXERCÍCIOS DE REGÊNCIA 
1. Assinale (V) ou (F) de acordo com a norma culta: 
a) A iniciativa da acusação desagradou ao cliente. (V) 
b) Os familiares da vítima aspiram a um resultado justo. (V) 
c) Uma equipe de advogados assiste ao acusado. (V) 
d) O advogado inescrupuloso visa somente seus próprios interesses. (F) 
e) O povo assistiu perplexo ao julgamento. (V) 
 
2. Assinale a alternativa em que a regência verbal está em desacordo com a norma culta: 
a) Não o informaram de que eu viria? 
b) Não lhe informaram que eu viria? 
c) Não lhe informaram de que eu viria? 
d) Não desobedeça ao juiz. 
e) O chefe desta repartição era enérgico e ninguém lhe desobedecia. 
 
3. As frases que seguem são comuns na língua popular. Transcreva-as, adaptando-as à norma culta. 
a) Todo político visa apenas aos seus interesses. 
b) Ninguém conseguiu assistir ao jogo, sentado. 
c) O jornal vinha informando a seus leitores que as condições das estradas eram precárias.
Ou seus leitores 
de que 
d) Ninguém o / a avisou de nada. Ou Ninguém lhe avisou nada. 
e) Discurso de político não agrada a ninguém. 
f) À noite, em São Paulo, ninguém obedece a farol vermelho. 
 
4. A regência verbal está correta em: 
a) Ele foi preso porque não pagou o advogado. 
b) O julgamento a que assistimos foi emocionante. 
c) Aquela vaga que você aspirava já está preenchida. 
d) Não me simpatizo com pessoas que esquecem dos amigos. 
e) Prefiro ler um bom livro do que ver qualquer filme. 
 
5. Como se sabe, o verbo “avisar” tem a mesma regência que “informar”. Com base nesse dado, leia a 
passagem que segue, extraída do Diário do ex-Presidente Getúlio Vargas: 
“Apareceu-me o senhor Oswaldo Aranha. Zangado, julgava-se desconsiderado porque não lhe avisei da 
inclusão, na lista, do Senhor Valadares, que alcunhava de débil mental, incapaz, sem moralidade, etc.” 
a) O verbo “avisei” está usado de acordo com a regência da norma culta escrita? 
Não. 
b) Caso não esteja usado corretamente, reescreva a oração em que ocorre o verbo “avisar”, fazendo a 
correção. 
o avisei da inclusão ou lhe avisei a inclusão 
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 Prof.:Rafael Turma RM2 SUA APROVAÇAO É NOSSA MISSÃO! 
CURSO WWW.CURSOADSUMUS.COM – adsumus@cursoadsumus.com - ESTUDE COM QUEM APROVA! Página 2 
 
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6. Preencha os espaços com os pronomes pessoais oblíquos de terceira pessoa adequados: 
a) Há profissões muito desvalorizadas no mercado: ninguém aspira ..a elas..... 
b) Entrou em cartaz um filme que trata de um julgamento por discriminação racial: meus amigos que ..a 
ele.... assistiram gostaram. 
c) Não ..lhe.... agradou a forma como o advogado conduziu a defesa. 
d) A polícia informou ..-o /-a/-os/-as...... de que o político não podia deixar o país. 
e) Já ..lhe / lhes..... avisei que não há vagas. 
f) Desisti desta vaga: visei ..a ela... durante muitos anos. 
g) O advogado está irritado: o cliente não ..lhe... obedeceu. 
 
7. Assinale a alternativa em que a lacuna não pode ser corretamente preenchida pela preposição entre 
parênteses: 
a) Era Isaura a escrava ....... quem Álvaro se havia referido com enorme carinho. (a) 
b) Era Isaura a escrava ....... quem Álvaro havia lutado com todas as suas forças. (por) 
c) Era Isaura a escrava ....... quem Álvaro havia trazido a esperança de liberdade. (para) 
d) Era Isaura a escrava ....... quem Álvaro havia conversado durante toda a tarde. (com) 
e) Era Isaura a escrava ....... quem Álvaro havia oferecido seus préstimos. (de) 
 
8. A frase que não se completa adequadamente com a forma colocada entre parênteses está na opção: 
a) Trata-se de leis severas ........ convém à sociologia do direito investigar. (que) 
b) Trata-se de leis severas ......... estudo só pode ser feito por esses sociólogos. (cujo) 
c) Trata-se de leis severas .......... a sociologia do direito deve cuidar. (de que) 
d) Trata-se de leis severas....... muitos democratas irão aspirar. (que) 
e) Trata-se de leis severas ......... muitos democratas chegarão a 
antipatizar. (com que) 
 
9. Assinale a alternativa gramaticalmente correta: 
a) Não tenham dúvidas que ele vencerá. 
b) O escravo ama e obedece o seu senhor. 
c) Prefiro estudar do que trabalhar. 
d) O livro que te referes é célebre. 
e) Se lhe disserem que não o respeito, enganam-no. 
 
10. Empregue corretamente o pronome relativo nestes períodos: 
I – O desafio ...a que / ao qual...... que me refiro é tão ambicioso quanto os objetivos .. a que / aos quais..... 
você visa. 
II – As promessas ..de que /das quais....... ela duvidava não eram piores do que os sonhos ... de que /dos 
quais...... ela sempre se lembrava. 
III – Já foi determinada a casa .em que / na qual / onde....... ficaremos alojados, é o lugar .a que / ao qual / 
aonde...... iremos no começo das férias. 
IV – O desagradável incidente ..a que / ao qual... você aludiu hoje á tarde revela-nos segredos ... a que / aos 
quais......... nunca tivemos acesso. 
V – Os alunos ..cujas..... notas estão aqui devem pedir perdão à professora .a que /à qual /a quem .. 
desobedeceram. 
 
11. Assinale a alternativa que está em desacordo com a língua culta escrita quanto à regência verbal: 
a) Agradou a todos saber que no feriado estava previsto bom tempo. 
b) Não lhe desagradou a chegada do hóspede. 
c) Era preciso prevenir o povo dos riscos do novo medicamento. 
d) Ninguém lhe informou de que o telefone tinha mudado. 
e) Trata-se de uma carreira desprestigiada: poucos aspiram a ela. 
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 Prof.:Rafael Turma RM2 SUA APROVAÇAO É NOSSA MISSÃO! 
CURSO WWW.CURSOADSUMUS.COM – adsumus@cursoadsumus.com - ESTUDE COM QUEM APROVA! Página 3 
 
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EXERCÍCIOS DE CRASE 
 
1. Indique a classe morfológica da palavra a : 
a) O cientista foi a Recife. .........preposição 
b) O cientista apresentou-a (pronome oblíquo) ao (preposição) chefe do setor. ................. 
c) A (substantivo) discussão estendeu-se noite a dentro. ... (preposição)..... 
d) A situação se refere ? ...... (substantivo)............................................. 
e) Recorreremos ao Judiciário. ........... (preposição)........................... 
f) Muitos não dão atenção a instrumento legal . ... (preposição)........ 
g) A ocasião faz o ladrão. .......... (substantivo)..................................... 
h) Nunca a desconsiderou. .... (pronome oblíquo) ........................................... 
i) Não encontrou a que queria. ... (pronome demonstrativo) .................... 
 
2.Empregue a (s) ou à (s) : 
 
a) ...As..... tradições são importantes para .....as....gerações. 
 
b) ...A..... sentença deu margem .a /aos...muitos lucros. 
 
c) É pequena, mas é sincera .a.. minha contribuição. 
 
d) Julgava-se superior .. a.. todas e ... a.. todos. 
 
e) Anteriormente .. às.. eleições, ele paparicava os eleitores. 
 
f) Tinha direito .. a / às....... férias em dobro. 
 
g) Os países desenvolvidos aspiram .. à... independência econômica total. 
 
h) Minha sorte está ligada ..à.. de meu país. 
 
i) Confiava .. as.. tarefas mais difíceis .. às.. velhas amigas. 
 
j) .....À..... medida que o tempo passava, dedicava-se . a.. pequenos negócios. 
 
l) Tudo veio . à... tona frente . à.. força política de seu pai. 
 
m) Fez tudo .. à.. semelhança do projeto destinado .. à... área escolhida. 
 
n) Fui . a...São Paulo antes de ir ... a / às.... Alagoas. 
 
3. Complete com aquela, aquele, aquilo ou àquela, àquele, àquilo : 
a) Ficou atento .....àquela......... chegada. 
b) Compareci ....... àquela.............. sala. 
c) Ele resistiu ....... àquelas.............. tentações gastronômicas. 
d) Impôs novo ritmo ....... àquela.............. empresa. 
e) Referiu-se ....... àquilo............... novamente. 
f) Nunca aludia .............. àqueles.............. fatos. 
g) Jamais aspirou .......... àquele............... cargo de chefia. 
h) Ele comprou ......... àquele.............. casaco. 
 
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 Prof.:Rafael Turma RM2 SUA APROVAÇAO É NOSSA MISSÃO! 
CURSO WWW.CURSOADSUMUS.COM – adsumus@cursoadsumus.com - ESTUDE COM QUEM APROVA! Página 4 
 
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4. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas da frase abaixo. 
 
Quando se aproximava ___ tarde, logo depois do almoço, ___ moça largava ___ roupas secando, para, ___ 
cinco, voltar com o ombro entulhado, ___ casa, direto ___ engoma ___ ferro de carvão. 
a) a – a – às – as – a – à – à 
b) à – à – às – as – à – a – à 
c) a – a – as – às – a – à – à 
d) à – à – as – às – à – a – a 
e) a – a – as – às – a – à – a 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO 
EM DEFESA DA PROPAGANDA 
 
A propaganda força os consumidores a comprar produtos de que não precisam ou não querem. Esta é, 
essencialmente, a primeira crítica "social" da propaganda. 
A propaganda supostamente atinge seu objetivo fazendo com que os consumidores mudem seus gostos 
e preferências. De acordo com esta acusação, a propaganda ou controla os impulsos internos dos consumidores 
para fazer com que eles mudem seus gostos ou, como uma força poderosa no ambiente, provoca diretamente 
uma mudança no gosto de seus consumidores. A propaganda, segundo os críticos, força os consumidores a 
agir de uma maneira que não agiriam se não houvesse propaganda. A doutrina filosófica que fundamenta esta 
crítica é o determinismo, que nega a validade do livre-arbítrio. 
Existem duas formas desta crítica.
A primeira diz que a propaganda ilude e manipula os consumidores 
através de mensagens subliminares. A segunda diz que a propaganda cria necessidades e vontades usando 
técnicas de persuasão, o que os críticos afirmam ser o mesmo que coação. (Adaptado de: Em defesa da 
propaganda, Jerry Kirkpatrick. ) 
 
5. Assinale o uso correto do sinal de crase: 
01) A crítica faz referência à propagandas mal feitas. 
02) A mídia se sustém devido à excesso de demanda. 
03) Fui coagido à comprar produtos desnecessários. 
04) Àqueles que acreditam em propaganda devem ser advertidos. 
05) À vista ou a prazo a propaganda induz o consumidor. 
 
6. Quanto ao emprego do acento indicativo de crase, assinale a alternativa CORRETA. 
a) Não gostava de fazer os deveres de casa às pressas. 
b) Os bois eram mortos à marretadas. 
c) Trabalho de segunda à sexta-feira. 
d) Convenceu a amiga à comprar um vestido novo. 
e) O remédio deveria ser ministrado gota à gota. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Quem ri por último ri Millôr 
Eu tinha 15 anos, havia tomado bomba, era virgem e não via, diante da minha incompetência para com 
o sexo oposto, a mais remota possibilidade de reverter a situação. 
Em algum momento entre a oitava série e o primeiro colegial, todos os meus colegas haviam adotado 
roupas diferentes, gírias, trejeitos ao falar e ao gesticular, mas eu continuava igual – era como se houvesse 
faltado na aula em que os estilos foram distribuídos e estivesse condenado a viver para sempre numa espécie 
de limbo social, feito de incertezas, celibato e moletom. 
O mundo, antes um lugar com regras claras e uma razoável meritocracia, havia perdido o sentido: os 
bons meninos não ganhavam uma coroa de louros – nem ao menos, vá lá, uma loura coroa –, era preciso 
acordar às 6h15min para estudar química orgânica e os adultos ainda queriam me convencer de que aquela 
era a melhor fase da vida. 
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 Prof.:Rafael Turma RM2 SUA APROVAÇAO É NOSSA MISSÃO! 
CURSO WWW.CURSOADSUMUS.COM – adsumus@cursoadsumus.com - ESTUDE COM QUEM APROVA! Página 5 
 
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Claro, observando-os, era óbvia a razão da nostalgia: seres de calças bege e pager no cinto, que 
gastavam seus dias em papinhos de elevador, sem ambições maiores do que um carro novo, um requeijão com 
menos colesterol, o nome na moldura de funcionário do mês e ingressos para o Holiday on Ice no fim de 
semana. 
Em busca de algum consolo, me esforçava para bater o recorde jamaicano de consumo de maconha, 
mas, em vez de ter abertas as portas da percepção – ou o que quer que fizesse com que meus amigos se 
divertissem e passassem meia hora rachando o bico, sei lá, de um amendoim –, só via ainda mais escancaradas 
as portas da minha inadequação. Foi então, meus caros, que eu vi a luz - e a luz veio na forma de um livro; 
"Trinta anos de mim mesmo", do Millôr Fernandes. 
A primeira página que eu abri trazia um quadrado em branco, com a seguinte legenda: "Uma gaivota 
branca, trepada sobre um iglu branco, em cima de um monte branco. No céu, nuvens brancas esvoaçam e à 
direita aparecem duas árvores brancas com as flores brancas da primavera". Logo adiante estava "O abridor 
de latas", "Pela primeira vez no Brasil um conto inteiramente em câmera lenta" – narrando um piquenique de 
tartarugas que durava uns 1.500 anos. Mais pra frente, esta quadra: "Essa pressa leviana/ Demonstra o 
incompetente/ Por que fazer o mundo em sete dias/ Se tinha a eternidade pela frente?". 
Lendo aquelas páginas, que reuniam o trabalho jornalístico do Millôr entre 1943 e 1973, compreendi 
que não estava sozinho em meu estranhamento: a vida era mesmo absurda, mas a resposta mais lógica para a 
falta de sentido não era o desespero, e sim o riso. Percebi, como se não bastasse, que se agregasse alguma 
graça aos meus resmungos poderia fazer daquele incômodo uma profissão. Dos 19 anos até hoje, jamais paguei 
uma conta de luz de outra forma. 
Uma pena nunca ter conhecido o Millôr pessoalmente, não ter podido apertar sua mão e agradecer-lhe 
por haver me sussurrado ao ouvido, quando eu mais precisava escutar, a única verdade que há debaixo do céu: 
se Deus não existe, então tudo é divertido. Antonio Prata. Folha de S. Paulo. 04/04/2012. 
 
7. Releia este excerto: 
“Foi então, meus caros, que eu vi a luz – e a luz veio na forma de um livro” 
 
Nas duas ocorrências, o “a” não recebe acento grave, indicador de crase. Isso ocorre porque 
a) há uma falha gramatical: sempre há crase em locuções adverbiais femininas como “à luz”. 
b)há um caso de crase facultativa: a junção de preposição com artigo é uma opção estilística. 
c) nunca se emprega acento indicador de crase no “a” diante de palavras masculinas. 
d) o novo acordo ortográfico em vigor aboliu acentos como trema e acento grave. 
e) os termos regentes associados ao substantivo “luz” rejeitam a presença de preposição. 
 
 
 
 TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Ainda o risco da opção nuclear 
 
Quando comecei a dirigir nas estradas brasileiras, alguém me explicou uma “vantajosa teoria” para 
ultrapassagens perigosas em lombadas durante a noite. O 5expediente consistia em apagar as luzes do carro, o 
que 10“facilitaria” a percepção das luzes de outro carro que viesse em direção contrária – as chances de um 
carro vir em direção contrária com as luzes apagadas eram quase nulas. O que
escapava 1_____ visão dessa 
7“brilhante teoria” 8(ou apagada?) era o fato 2_____, 12se viesse realmente um carro com as luzes apagadas em 
sentido contrário, as chances de não ocorrer uma grande 11catástrofe eram nulas. 6A metáfora pode ser pobre. 
Mas encaixa na tragédia das usinas nucleares. 9A do Japão não se limita ao acidente. Como toda tragédia, 
começa muito antes, em gerações anteriores. E compromete o futuro das próximas. 
Se as usinas em construção 13ou planejadas forem 14de fato concluídas, sua produção cobrirá mais de 
30% da energia elétrica consumida no mundo. Só na França, cerca de 80% vêm dessa fonte. 15Apenas 
Alemanha, Itália e Reino Unido congelaram a construção de novas unidades – embora o atual governo alemão 
tenha alongado a vida das unidades existentes por até 14 anos. 
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 Prof.:Rafael Turma RM2 SUA APROVAÇAO É NOSSA MISSÃO! 
CURSO WWW.CURSOADSUMUS.COM – adsumus@cursoadsumus.com - ESTUDE COM QUEM APROVA! Página 6 
 
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No papel e no discurso, as usinas deveriam resistir 3_____ tudo: de terremotos a ataques aéreos; de 
falhas humanas a deficiências técnicas. 19Na prática, a música é outra, e a Marcha Triunfal já se transformou 
em Marcha Fúnebre algumas vezes. Chernobyl, na Ucrânia (então parte da União Soviética), ainda na década 
de 1980, resultou em mais de 25 mil mortes, além de inutilizar uma enorme área terrestre para a vida humana 
por gerações. Provocada por uma série de deficiências técnicas aliadas a falhas humanas, a catástrofe contou 
com gestos extraordinários de heroísmo por parte de técnicos, bombeiros e outros 4_____, com o sacrifício da 
própria vida, impediram desastre ainda maior. 
Mas 16a lição não se enraizou. A proliferação de usinas nucleares no mundo inteiro prosseguiu, como 
se nada houvesse acontecido. Agora, o desastre de Fukushima, no Japão, pode ter o mesmo destino, o desse 
“relativo esquecimento” que o colocará 17num limbo aureolado pelo descaso. Explicar essa 18desrazão apenas 
pelo lobby de empresas e agências de governo encarregadas da construção e administração das usinas – que 
existe, e é poderosíssimo com a mídia e fora dela – é insuficiente. 
As usinas nucleares fazem parte do 20sonho e do 21pesadelo do estilo contemporâneo de consumo. E, 
22como nos sonhos e pesadelos, nossa tendência é lembrar os primeiros e esquecer os segundos. 23Assim como 
no caso do aquecimento global, a questão nuclear demonstra que não basta mudar os padrões de produção da 
economia. 24É necessário intervir nos padrões de consumo, em escala mundial, com educação e debate 
democrático. Não adianta querer impedir que o Brasil construa novas usinas nucleares se o cidadão da França 
continuar a consumir perto de 80% de sua energia elétrica a partir dessa fonte. Nem reprovar que os chineses 
comprem automóveis enquanto os norte-americanos continuam a ter mais de 70 veículos para cada 100 
habitantes. 
Já li manchete de artigo dizendo que “a energia nuclear vale o risco”, é “limpa”, tem taxa de acidentes 
baixa etc. Mas não se discutem a dimensão dos desastres nem a obliteração da memória. Este talvez seja o 
maior risco e a maior tragédia, hoje, dessa forma de energia: a introdução de sua presença no mundo dos 
esquecimentos programáticos. No caso de Chernobyl, houve uma tendência a ligar o desastre às sombras da 
“ineficiência” e do “autoritarismo” do “regime comunista”. A que atribuir agora a catástrofe japonesa? À 
“eficiência” do regime capitalista? Talvez. 
É necessário ampliar, aprofundar, insistir nessa discussão de fazer ultrapassagens perigosas em 
lombadas noturnas. Com as luzes apagadas. 
(AGUIAR, Flávio. Revista do Brasil, n. 58, p. 11, abr. 2011. – Texto adaptado.) 
8. Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto. 
 
 ref. 1 ref. 2 ref. 3 ref. 4 
a) à de que a que 
b) a que à que 
c) à de que à os quais 
d) a que à os quais 
e) à que a os quais 
 
 
9. Analise as frases. 
 
I. Ontem, fui até a escola para visitar velhos amigos. 
 Ontem, fui até à escola para visitar velhos amigos. 
II. Ontem, passei a noite na casa da minha prima. 
 Ontem, passei à noite na casa da minha prima. 
III. Ontem, entreguei o relatório a minha supervisora. 
 Ontem, entreguei o relatório à minha supervisora. 
 
Dentre os pares de frases apresentados, a estrutura frasal em que se verifica alteração de sentido da segunda 
frase em relação à primeira está contida em 
a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. e) I, II e III. 
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