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Bioma Da Caatinga Equipe: Arley Neves - 151014269 Bianca de Moura- 151015307 Irene Rocha – Thalles Lustosa- 151011405 Renata Correia- 13112223 Vaniria Lima -13112160 Viviane de Moura - 151015307 Nome de origem Tupi-Guarani e significa “floresta branca” bioma exclusivamente brasileiro É uma área entre 800 mil e 900 mil km², correspondente cerca de 11% do território nacional. Situada entre o Equador e o Trópico de Capricórnio Altas Temperaturas (25°-30°) Cobre 9 estados: CEARÁ (100%) BAHIA (54%) PARAÍBA (92%) PERNAMBUCO (83%) PIAUÍ (63%) R. GRANDE DO NORTE (95%) ALAGOAS (48%) SERGIPE (49%) MINAS GERAIS (2%) MARANHÃO (1%) CAATINGA Segundo os pesquisadores, a caatinga é o ecossistema brasileiro menos conhecido e estudado e, por isso, o conhecimento da fauna e da flora é precário. A caatinga possui baixas densidades de indivíduos e poucas espécies endêmicas. As espécies da caatinga mais conhecidas são a ararinha-azul (ameaçada de extinção), o sapo-cururu, a asa-branca, a cotia, o gambá, o preá, o veado-catingueiro, o tatu-peba e o sagui-do-nordeste, entre outros. Sapo-cururu Fauna Veado-catingueiro sagui-do-nordeste Animais em extinção e ameaçados de extinção Ararinha -azul Arara-azul-de-lear A degradação de várias áreas da caatinga causa a perda de habitats, além disso, a caça e a pesca exacerbadas na caatinga também contribuem muito para a extinção de várias espécies. Os últimos dados dizem que são 20 as espécies ameaçadas de extinção, estando incluídas nesse conjunto duas das espécies de aves mais ameaçadas do mundo: a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) e a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari). Outras espécies em extinção conhecidas são a onça pintada, o gato do mato, o gato maracajá, o patinho, a jararaca e a sucuri bico de jaca. Jararaca Gato-maracajá Animais em extinção e ameaçados de extinção a sucuri-bico-de-jaca Flora A catinga apresenta uma vegetação adaptada à aridez (xerófila), já que se localiza no semiárido nordestino. Predominam espécies arbustivas e arbóreas de pequeno porte, geralmente dotadas de espinhos. Quase 600 espécies arbóreas e arbustivas já foram registradas na caatinga. A caatinga é considerada às vezes como uma savana já que é estépica e tem um clima com poucas e irregulares chuvas, solos férteis e vegetação aparentemente seca. Vegetação adaptada à aridez Vegetação arbustiva com arbóreas de pequeno porte Vegetação xerófila (cactos) A sapiência da natureza proporcionou às espécies folhas miúdas, cascas grossas e hastes espinhentas que são adaptadas à evapotranspiração intensa. As plantas ainda têm a especificidade de possuir raízes tuberosas para armazenamento de água, possibilitando a rebrota da planta mesmo após longos períodos de falta de água ou mesmo intervenções humanas. Flora Mandacaru Facheiro Coroa-de-frade xique-xique Quipá Plantas ameaçadas de extinção A Caatinga é o único bioma de distribuição exclusivamente brasileira, o que significa que grande parte do patrimônio biológico desse ecossistema não é encontrada em nenhum outro lugar do mundo. Sendo um dos biomas brasileiros mais alterados pelas atividades humanas, com mais de 45% de sua área alterada, sendo ultrapassado apenas pela Mata Atlântica e o Cerrado (Capobianco, 2002; Casteletti e cols., 2004) Como consequência da degradação ambiental e da falta de preservação muito já se perdeu em biodiversidade da Caatinga. A Biodiversitas (2001) cita, para esta formação vegetal, 19 espécies de plantas ameaçadas, dentre elas a aroeira do sertão (Myracrodruon urumbeva) e a baraúna (Schinopsis brasiliensis). aroeira do sertão (Myracrodruon urundeuva) baraúna (Schinopsis brasiliensis) Clima O clima da Caatinga é semiárido, o que influencia diretamente a disponibilidade hídrica da região. Este tipo climático é marcado por baixa umidade e irregularidade de chuvas, com longos períodos de escassez pluviométrica – que podem chegar a oito ou nove meses. Esta característica hídrica influencia os rios, em sua maioria intermitentes, que secam em algumas épocas, e desenham o ambiente de uma forma bastante particular. Apesar dos rios que nascem na Caatinga secarem na maior parte do ano, um dos mais importantes do Brasil, o São Francisco, tem 80% das suas águas situadas na região. Outro importante rio perene que corta a área é o Parnaíba. Paisagem Natural/chalana no rio Parnaíba - Pi Trecho do rio São Francisco entre os municípios de Ponto Chique e Pirapora, Minas Gerais RELEVO/GEOLOGIA É formado basicamente, por planaltos, que é uma forma de relevo constituída por uma superfície mais elevada do que a área ao seu redor, e grandes depressões, que são formas de relevo mais planas do que o planalto ou mais profundas do que a área ao seu redor. Baixas altitudes (200m – 800m) Recortado por chapadas Chapada da Ibiapaba (PI-CE) Chapada Diamantina (BA) Chapada do Araripe (CE-PB-PE) Chapada das Mangabeiras e do Apodi (RN-CE) Idade extremamente variada SOLOS Maior variabilidade do país. Pouco nitrogênio, Baixos teores de matéria orgânica Originam-se de duas formações geológicas Sedimentar – Oeste Cristalina – Leste Duas incrustações sedimentares, com solos de boa drenagem A presença de minerais no solo da caatinga é garantia de fertilidade em um ambiente que sofre com a falta de chuvas. Por isso, nos poucos meses em que a chuva cai, algumas regiões secas rapidamente se transformam, dando espaço a árvores verdes e gramíneas. Atividade econômicas Devido á condição da região, a produção na caatinga é basicamente familiar e de subsistência. Essas atividades são feitas incorretamente, geram um impactos no ambiente e consequentemente na sociedade. Agricultura: Pecuária: -Milho -Bovino -Arroz -Caprinos -Feijão -Batata -Girassol -Cana de açúcar Atualmente existem pouco mais de cinquenta unidades de conservação dispersas na Caatinga. Na tabela abaixo estão listadas as categorias das unidades de preservação do Bioma. CATEGORIA NÚMERO ÁREA (HÁ) % Parque Nacional 7 881.774,00 20,88 Reserva Biológica 1 1.100,00 0,03 Estação Ecológica 4 126.039,20 2,98 Floresta Nacional 3 47.875,30 1,13 Área de Proteção Ambiental 5 3.113.786,00 73,73 ÁRIE 2 7.500,00 0,18 RPPN 26 37.591,04 0,89 Parque Estadual 3 7.367,00 0,17 Parque Botânico 1 190,00 0,00 Parque Ecológico Estadual 1 19,00 0,00 Terra Indígena 12 126.906,00 - Total (-TI) 53 4.223.152,54 100,00 Reservas ecológicas e parques de preservação Algumas unidades de preservação: Parque Nacional de Sete Cidades (PI) O Parque Nacional de Sete Cidades é localizado no norte do estado do Piauí, possui uma área de 6.221 hectares. É administrado pelo IBAMA . Na área do Parque existem várias formações rochosas, banhos, cachoeira, inscriçoes rupestres e diversos pontos de beleza exuberante. É dividido em 7 cidades imaginárias cada uma com suas particularidades, daí o seu nome. Parque Nacional de Sete Cidades Parque Nacional Serra da Capivara (PI) O Parque Nacional Serra da Capivara é localizado no sudeste do estado do Piauí. É um parque arqueológico com uma riqueza de vestígios que se conservaram durante milênios, devido à existência de um equilíbrio ecológico, hoje extremamente alterado. Ele é administrado pela Fundação Museu do Homem americano. Parque nacional Serra da capivara Estação Ecológica do Seridó (RN) A Estação Ecológica do Seridó localiza-se no sudoeste do estado do Rio Grande do Norte, ela foi criada para preservar o ecossistema da caatinga tendo uma vegetação típica do sertão nordestino. A vegetação é seca e esparsa, tendo arbustos e árvores de até 2m de altura isolados. Ela é administrada peloIBAMA do Rio Grande do Norte. Estação Ecológica do Seridó Areas de preservação : quanto mais escuro, maior a prioridade ONGS E PROJETOS DE PREVENÇÃO DA CAATINGA Caatinga, um dos Biomas mais diversificados do Brasil, cujo maior inimigo é a falta de informação e preconceito da população. CONCLUSÕES BIODIVERSITAS. Espécies da flora ameaçada e presumivelmente ameaçada de extinção por bioma e categoria de ameaça. Disponível em http://www.biodiversitas.org. Acesso em 22 de set. 2001. CAPOBIANCO, J.P.R. Artigo base sobre os biomas brasileiros. In: CAMARGO, A.; CAPOBIANCO, J.R.P.; OLIVEIRA, J.A.P. (Orgs.) Meio ambiente Brasil; avanços e obstáculos pós-Rio-92. Estação Liberdade/Instituto Socioambiental/Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2002, p. 117-155. CASTELLETI, C.H.M.; SILVA, J.M.C. TABARELLI, M.; SANTOS, A.M.M. 2000. Quanto ainda resta da caatinga? Uma estimativa preliminar. In: SILVA, J.M.; TABARELLI, M.; FONSECA, M.T.; LINS, L.V. (Orgs.) Biodiversidade da Caatinga: áreas e ações prioritárias para a conservação. Ministério do Meio Ambiente/Universidade Federal de Pernambuco, Brasília, 2004, p. 91-100. Bibliografia Obrigado Pela atenção!
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