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Questão 1/5 Considere o caso: Certo oficial de justiça tinha acesso a muitas informações em razão do seu ofício. Neste momento, cabe-lhe fazer a busca e apreensão de determinado bem de propriedade de Ruan Barbosa. Por esse dever, o oficial de justiça sabe que Ruan Barbosa, réu no processo, está residindo em um endereço secreto, na Vila do Beco, número 2. Uma vez que essa informação tramita em segredo de justiça, o oficial de justiça deveria ficar quieto, porém, com o intuito de aumentar seu status entre amigos, publicou a informação secreta na rede social Bookface. Nesse caso, independentemente de consequências que essa publicação possa ou não gerar, assinale a alternativa correta. A O oficial de justiça não cometeu nenhum ilícito, portanto, não cabe punição. B O oficial de justiça cometeu improbidade administrativa, por revelar fato que deveria permanecer em segredo. Trata-se de improbidade administrativa, ato previsto no art. 11, inciso III da lei 8.429/92. (Conforme p. 6 da rota 1 impressa.) C O oficial de justiça será responsabilizado criminalmente por ter frustrado o ato de busca e apreensão. D O oficial de justiça não cometeu ilícito, porém, não cabe punição pela divulgação de segredo. E É requisito formal que o oficial publique os locais em que irá diligenciar, portanto, agiu corretamente, embora com intuito de ostentação. Questão 2/5 A persecução penal (persecutio criminis in judicio) é a atividade do Estado que busca a repressão das infrações penais. O Estado busca esclarecer as circunstâncias de um fato criminoso, buscando comprovar se verdadeiramente houve a ocorrência de um crime e, mais do que isso, quem teria sido seu responsável. É também nesse mesmo contexto que aquele sobre o qual recai a possível autoria do delito terá a oportunidade de se defender. Quais são as fases da persecutio criminis? A Pré-processual e processual. (Rota de aprendizagem aula 1, pesquise p. 7, tema 3: Fases da persecução penal, vídeo p. 3.) B Processo de execução e processo de liquidação. C Conciliação e mediação. D Processo cautelar e processo de conhecimento. E Rito especial e rito sumário Questão 3/5 Na disciplina de inquérito policial, aprendemos o papel primordial dos princípios da dignidade humana, do devido processo legal, da isonomia material, do in dubio pro reo, da presunção de inocência, da não autocriminação, da ampla defesa, do contraditório, da verdade “real”, da vedação das provas ilícitas, da obrigatoriedade, da indisponibilidade e da publicidade como pilares de salvaguarda do réu em face de eventuais desmandos, excessos e arbítrios que o Estado possa perpetrar no âmbito da persecução penal. Assim, relacione a primeira coluna com a segunda: 1.Devido processo legal. 2.In dubio pro reo. 3.Presunção de inocência. 4.Não autoincriminação. 5.Vedação das provas ilícitas. ( ) É o princípio do nemo tenetur se detegere: ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo. ( ) Em havendo alguma dúvida, o réu não pode ser prejudicado, mas deve ser beneficiado por ela, pendendo a dúvida para o lado mais favorável à sua defesa. ( ) As provas do processo devem seguir os meios legais para sua produção, sob pena de serem nulas. ( ) Ninguém pode ser considerado culpado, de nenhuma maneira, a não ser depois de decisão transitada em julgado. ( ) Ao réu é assegurado um processo escorreito, com ampla defesa e contraditório. A 1,2,3,4,5. B 2,4,1,5,2. C 3,5,2,1,4. D 4,2,5,3,1. (Rota de aprendizagem aula 01 – na prática p. 9.) E 5,1,4,2,3. Questão 4/5 A regulamentação do oficial de justiça é bem estrita, valendo as normas gerais aplicáveis aos servidores públicos, além das normas específicas que regem a profissão. Em função dos atos por ele praticados, o oficial de justiça pode sofrer responsabilização civil, administrativa ou penal. No âmbito administrativo, é correto afirmar: A Para se punir um servidor público pela prática de um ilícito administrativo, é necessário que ele tenha consciência e vontade para realizar a conduta. Âmbito Administrativo: para se punir um servidor público pela prática de um ilícito administrativo, é necessário que ele tenha consciência e vontade para realizar a conduta descrita na lei nº 8.112/1990. (Conforme p. 4 da rota 1 impressa.) B Para se punir um servidor público pela prática de um ilícito administrativo, é necessário que ele tenha consciência, mas não vontade para realizar a conduta. C Para se punir um servidor público pela prática de um ilícito administrativo, é necessário que ele tenha vontade, mas não consciência para realizar a conduta. D Para se punir um servidor público pela prática de um ilícito administrativo, não é necessário que ele tenha vontade e nem consciência para realizar a conduta. E Para se punir um servidor público pela prática de um ilícito administrativo, é desnecessário comprovar a conduta. Questão 5/5 Em função dos atos por ele praticados, o oficial de justiça pode sofrer responsabilização civil, administrativa ou penal. Sobre a responsabilidade civil dos atos praticados por oficial de justiça, assinale a alternativa correta. A O servidor público em geral tem responsabilidade civil, porém, não o oficial de justiça. B O oficial de justiça pode sofrer responsabilização civil caso cumpra os atos dentro do prazo. C O oficial de justiça pode sofrer responsabilização civil caso pratique ato nulo dolosamente. O oficial de justiça pode sofrer responsabilização civil caso pratique ato nulo dolosamente ou culposamente. (Conforme p. 4 da rota 1 impressa.) D O oficial de justiça não pode sofrer responsabilização civil caso pratique ato nulo com culpa. E O oficial de justiça não pode sofrer responsabilização civil caso pratique ato nulo com dolo.
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