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REVISÃO PENAL Professora Millena Pereira • O crime de ameaça é previsto no artigo 147 do Código Penal e consiste no ato de ameaçar alguém, por palavras, gestos ou outros meios, de lhe causar mal injusto e grave. • A promessa de mal pode ser contra a própria vítima ou contra pessoa próxima, bem como contra seus bens. • Para a consumação do crime não precisa que o criminoso cumpra o que disse, basta que ele tenha intenção de causar medo e que a vítima sinta temor. • Trata-se de crimes comum, assim, qualquer pessoa pode ser sujeito ativo ou passivo. • A pena para quem ameaça alguém é de detenção de um a seis meses ou multa. AULA 9– Liberdade Individual • O crime de Apologia ao Crime em questão está tipificado no artigo 287 do Código penal. • Trata-se de fazer uma “Incitação implícita” – fazer apologia de fato criminoso (crime já ocorrido) ou de autor de crime publicamente. • A incitação é considerada implícita, uma vez que, assim como no crime anterior, também há a ideia de estimular as pessoas a praticarem crime, mas isso é feito por meio do elogio (defesa) de um crime já cometido ou do autor deste crime. AULA 10 – Contra a paz pub • O crime de concussão está previsto no artigo 316 do Código Penal e consiste na conduta de exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, vantagem indevida. • É um crime funcional, ou seja, o sujeito ativo deve ser funcionário público que exige a vantagem indevida. • O sujeito passivo é a administração pública e o particular. • Exigir significa ordenar, impor como obrigação. É como se fosse uma forma especial de extorsão praticada pelo funcionário público, com abuso de autoridade. • A exigência deve ser feita de maneira clara ou implícita. • Para que o crime seja configurado é preciso que haja nexo causal entre a represália prometida, a exigência feita e a função exercida pelo funcionário. AULA 11 – Contra a adm pub • A autoacusação falsa está tipificada no art. 341 do Código Penal e consiste na conduta de assumir um crime que não foi cometido por quem está assumindo a responsabilidade ou sequer existiu. • O crime objeto da autoacusação falsa pode ser doloso, culposo, de ação pública ou privada: que não ocorreu ou foi praticado por outra pessoa. • A autoacusação falsa pode ser feita tanto por declarações prestadas em inquérito policial ou processo judicial. AULA 12 – Contra a adm da justiça • O crime de tráfico de entorpecentes está definido no artigo 33 da lei. Trata-se da conduta de importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. • Perceba que o tipo penal traz diversos verbos, ou seja, ações e formas que o crime pode ser cometido. Entretanto, é preciso apenas que o sujeito ativo pratique qualquer uma dessas condutas para que seja processado por tráfico de drogas. Inclusive, esse crime é equiparado aos crimes hediondos, para fins de sanção penal. AULA 13 – Drogas • O crime de Divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de cena de sexo ou de pornografia está tipificado no artigo 218-C do Código penal. Trata-se de um crime contra liberdade sexual. • O artigo tipifica a conduta de na internet fotografias ou vídeos íntimos de alguém, tiradas de maneira consensual, bem como em casos de estupros (e estupros de vulneráveis), em que o conteúdo é registrado pelo próprio autor e depois divulgado em redes sociais. • Os sujeitos ativo e passivo do delito podem ser quaisquer pessoas. Não há requisitos especiais para ser autor ou vítima do crime. AULA 14 – Crimes Virtuais Os crimes definidos como “hediondos” são aqueles que causam grande reprovação social. Ou seja, são crimes que ferem a dignidade humana por terem um extremo potencial ofensivo. Em linhas gerais, o rol inclui crimes contra vida, contra o patrimônio, a dignidade sexual e a saúde pública. Na legislação brasileira, o termo apareceu pela primeira vez no inciso XLIII do art. 5º da Constituição Federal. Lei 8.072/90 AULA 15 – Crimes Hediondos • A ação penal privada, sempre dirigida ao juiz, é regia pelos princípios da oportunidade, da disponibilidade e da indivisibilidade: • Oportunidade (conveniência), o ofendido, ou representante legal, é que decide se irá ingressar ou não com a ação penal. • Disponibilidade, o ofendido poderá desistir da ação penal privada intentada, concedendo ao acusado o perdão (que deve ser aceito), ou mesmo ensejando a perempção (art 60 do CPP), podendo, ainda, desistir de recurso que haja interposto (artigo 576 do CPP). • Indivisibilidade, a queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos. Nesse sentido, o ofendido, no caso de crime de ação penal privada praticado em coautoria ou participação, não poderá escolher contra quem irá atentar a ação penal. Ou inicia o processo contra todos os participantes do crime, ou não processa nenhum. Caso exclua intencionalmente algum dos envolvidos, esse ato será interpretado como renúncia ao direito de ação penal privada contra ele, renúncia essa que a todos aproveitará. AULA 16 – Processo Penal • A ação penal privada, sempre dirigida ao juiz, é regia pelos princípios da oportunidade, da disponibilidade e da indivisibilidade: • Oportunidade (conveniência), o ofendido, ou representante legal, é que decide se irá ingressar ou não com a ação penal. • Disponibilidade, o ofendido poderá desistir da ação penal privada intentada, concedendo ao acusado o perdão (que deve ser aceito), ou mesmo ensejando a perempção (art 60 do CPP), podendo, ainda, desistir de recurso que haja interposto (artigo 576 do CPP). • Indivisibilidade, a queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos. Nesse sentido, o ofendido, no caso de crime de ação penal privada praticado em coautoria ou participação, não poderá escolher contra quem irá atentar a ação penal. Ou inicia o processo contra todos os participantes do crime, ou não processa nenhum. Caso exclua intencionalmente algum dos envolvidos, esse ato será interpretado como renúncia ao direito de ação penal privada contra ele, renúncia essa que a todos aproveitará. AULA 16 – Processo Penal OBRIGADO! Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11
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