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RESUMO DO DOCUMENTÁRIO THE TRUE COST

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No mundo globalizado que vivemos, dominado pelo sistema capitalista, o 
consumismo está interligado ao desenvolvimento da sociedade. Quanto mais 
consumirmos desenfreadamente, maior seria a estabilidade econômica de cada região. 
O consumo, atualmente, tem um significado de felicidade e bem-estar, visando o 
prestígio e o status na sociedade, tendo em consequência a compulsão de comprar 
coisas desnecessárias que a mídia transmite através de propagandas no cotidiano. O 
documentário “The True Cost” nos mostra a realidade atrás da indústria têxtil e o impacto 
socioambiental causado pelas práticas do modelo econômico fast fashion. 
As grandes marcas do mercado da moda como, Zara, H&M, Nike, Gap, Victoria’s 
Secret, Levis, Forever 21, Kanpur, Dior e etc, estimulam o consumo, logo, aumentam 
suas margens de lucro enquanto produzem peças a baixo custo por meio de força de 
trabalho barata, submetendo os funcionários a condições de trabalho inseguras e que 
beiram ao trabalho escravo. As roupas são confeccionadas em países em 
desenvolvimento ou de terceiro mundo, onde a mão de obra é mais barata. Estas 
fábricas e marcas usam o argumento defensivo de que estão dando emprego para 
população em geral, que estão respeitando os direitos humanos e trabalhistas e que 
estão seguindo o código de conduta de cada organização de acordo com seus valores 
definidos. No entanto, a irresponsabilidade socioambiental das fábricas é evidente nos 
países de terceiro mundo, como em Bangladesh, onde aconteceu o desabamento do 
Rana Plaza, no ano de 2013, e que resultou na morte de mais de 1000 pessoas. 
A indústria da moda, segundo o documentário, é o segundo setor que mais polui 
o mundo, atrás da indústria de petróleo. As consequências do impacto ambiental 
causada por esse modelo são irreversíveis ao meio ambiente, pois há uma grande 
procura por recursos naturais, há o uso de pesticidas que degradem o solo das 
plantações de algodão para a fabricação das roupas e as sementes geneticamente 
modificadas que mantem a produção alta para atender a demanda da sociedade. Esta 
poluição atinge a população como um todo, pois os dejetos gerados pela indústria têxtil 
não são biodegradáveis e nem jogados corretamente como a legislação manda. Esses 
atos são contra os valores éticos sociais, pois agridem a saúde do ser humano. 
Porém, algumas marcas de roupas tentam combater esta realidade com ações 
positivas. A Patagônia, da Califórnia, é uma marca de roupas para esporte que usa uma 
política de sustentabilidade e cria produtos que duram muito tempo ao invés de 
desgastarem rápido e obrigarem ao consumidor a comprar mais, assim, desestimulando 
o consumismo. Outro bom exemplo seria, a People Tree, sediada em Londres, é outra 
marca de moda que age eticamente respeitando a responsabilidade social e ambiental, 
visando a melhoria da qualidade de vida de todos integrantes que participam de seus 
projetos ou do seu sistema de produção.

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