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Aula_02-Operacoes e Controle de Estoques-PPT

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Prof. Roberto Tarantino
OPERAÇÕES E CONTROLES DE ESTOQUES
AULA 2 : CLASSIFICAÇÃO ABC E CRITICIDADE
OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES
AULA 2 : CLASSIFICAÇÃO ABC E CRITICIDADE
MÉTODO ABC
Também conhecido como Classificação ABC ou ainda Curva ABC , este método é bastante empregado na linguagem corrente da gestão de estoques, é um instrumento de planejamento que permite ao gerente orientar seus esforços em direção aos resultados mais significativos para a sua organização. È baseado nas conclusões de Pareto, economista italiano (1842-1923), que, ao estudar a distribuição de renda entre a população do sistema econômico que vivia, estabeleceu um princípio, segundo o qual, o maior segmento de renda nacional concentrava-se em uma pequena parcela da população, enquanto a maioria desta absorvia a menor parte da mesma renda.
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AULA 2 : CLASSIFICAÇÃO ABC E CRITICIDADE
O fundamento do método é aplicável a muitas situações onde seja possível estabelecer prioridades: uma tarefa a cumprir é mais importante que a outra, uma obrigação é mais significativa que a outra, de modo que o somatório de algumas partes dessas tarefas ou obrigações de importância elevada representam, provavelmente, uma grande parcela das obrigações totais.
Pode-se fazer uma Classificação ABC ou traçar uma Curva ABC por giro , peso , volume , tempo de reposição, por valor ...
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AULA 2 : CLASSIFICAÇÃO ABC E CRITICIDADE
A curva ABC tem sido usada para a administração de estoques, para definição de
políticas de vendas, estabelecimento de prioridades para a programação da produção e uma série de outros problemas usuais na empresa.
Após os itens terem sido ordenados pela importância relativa, as classes da curva
ABC podem ser definidas das seguintes maneiras:
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Classe A: Grupo de itens mais importante que devem ser trabalhados com uma
atenção especial pela administração. São os chamados “ carros chefe”
Classe B: Grupo intermediário. Tem importância razoável em termos de giro de seus itens.
Classe C: Grupo de itens menos importantes em termos de movimentação, No entanto, requerem atenção pelo fato de gerarem custo de manter estoque, pois tem sua movimentação muito lenta.
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O primeiro conceito da classificação ABC informava que a composição dos estoques se dava da seguinte forma :
Itens A – 20% itens – 80% vendas
Itens B – 15% itens – 15% vendas
Itens C – 35% itens – 05% vendas
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Notou-se que essa regra não se aplicava necessariamente as empresas , e que , cada empresa dentro de sua realidade adotaria uma classificação e o conceito atual da classificação ABC passou a informar que :
“ Existem nos estoques um pequeno número de itens que correspondem a uma participação grande nas vendas / giro. Existem ainda um número razoável de itens , chamados B que proporcionam uma quantidade razoável de vendas / giro e que existem ainda um grande número de itens , chamados C que tem pouca participação nas vendas / giro “
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A CLASSIFICAÇÃO ABC NA PRÁTICA
Tanto na vida profissional quanto na pessoal, utilizamos com frequência o conceito de classificação ABC. Quando por exemplo , vamos executar o nosso orçamento doméstico , damos ênfase as despesas mais vultuosas ,tipo , aluguel , mensalidade escolar , prestação do carro, ... que pertencem a categoria A e merecem um tratamento diferenciado. Em segundo plano ficam as despesas de “peso intermediário”, não menos importantes mas que podem ser analisadas a grosso modo : supermercado ,xR$/mês , combustível, yR$/mês , etc , essas são a de categoria B
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Finalmente , existem um conjunto de despesas que não merecem ser tratadas individualmente , são normalmente chamadas de “outras” ou “eventuais” e que arbitramos um percentual z da zona das demais , essas são a de categoria C.
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MÉTODO DA CRITICIDADE OU XYZ
Um número significativo de empresas industriais nacionais e internacionais tem tratado a questão dos estoques envolvendo apenas matérias-primas, componentes e serviços. Ou seja, a disponibilização de ferramentas apenas na base de conhecimentos quantitativos , desprezando os aspectos qualitativos. A análise meramente quantitativa pode trazer distorções perigosas para a organização, quando por sua vez não considera a importância do item em relação à operação do sistema como um todo. A análise meramente quantitativa pode trazer distorções perigosas para a organização, quando por sua vez não considera a importância do item em relação à operação do sistema como um todo. 
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Dois parâmetros são utilizados para o entendimento da criticidade de um determinado item neste processo. A primeira delas é a frequência de ocorrência de falha para aquele item (que pode ser classificada em muito alta ou frequente, alta ou razoavelmente provável, moderada ou ocasional, muito baixa ou extremamente improvável); a outra é a severidade, indicando o quão severo é para o processo produtivo a ocorrência daquela falha (que pode ser catastrófica, muito séria, séria, significante ou pequena).
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Tomemos como exemplo uma indústria automobilística, o custo unitário de um parafuso é baixo, assim como seu consumo. Porém, esse parafuso é essencial para que o produto final da empresa seja concluído. Ou seja, nesse caso específico, o parafuso é um item crítico no processo de produção e não pode faltar no estoque. Em se tratando de material estocado, a falta do parafuso, provocará uma perda para a empresa que não conseguirá finalizar um bem que tem um custo muito superior ao parafuso.
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Usando o conceito de criticidade dos itens do estoque, os itens podem ser classificados em três grupos: 
1.	Material Z:
Críticos, itens cuja falta provoca a interrupção da produção, cuja substituição é difícil ou não existem fornecedores alternativos; são aqueles materiais cuja falta causará uma interrupção no processo produtivo da empresa, são, dessa forma, imprescindíveis. 
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Materiais Y:
Pouco críticos itens cuja falta não exerce efeito na produção em curto prazo; e 
fazem parte dessa categoria aqueles itens cuja falta não irá provocar efeitos em curto prazo, sendo que são importantes, mas sua falta não irá impedir um procedimento, ou seja , podem ser substituídos por um breve período de tempo. 
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3.	Materiais X: 
Não-críticos, todos os demais itens do estoque, que não entram nem na classe Z nem na classe Y e que podem ser facilmente substituídos.
É importante entender que o nível de criticidade de uma empresa, ou seja, os fatores a serem considerados como críticos devem ser definidos pela própria empresa, através do nível de serviço oferecido, como por exemplo: os prazos de atendimento, logísticas de distribuição, pós-venda, qualidade intrínseca do produto, desenvolvimento tecnológico, etc. Em suma, a criticidade de cada um dos itens está relacionada às características inerentes a cada empresa, adotando-se fatores que mais são influenciados na falta do item.

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