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Prof. Roberto Tarantino OPERAÇÕES E CONTROLES DE ESTOQUES AULA 6 : REVISÃO AULAS 1 A 5 OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 Devemos antes de tudo entender , que os estoques são importantes mas nem sempre necessários. A formação dos estoques deve ocorrer quando existirem dúvidas quanto a demanda , ou quanto ao ressuprimento. Não ter estoques é algo muito desejado pelas empresas , mas bastante complexo de ser conseguido em função das diversas nuances que envolvem tanto a previsão das demandas quanto aos fornecedores. OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 Por que surgem os estoques? - Difícil ou inviável coordenar suprimento e demanda – o equilíbrio entre o que comprar/produzir e o que se vai vender na grande maioria dos casos é de difícil obtenção. - Incertezas de previsões de demanda – muito embora hajam métodos para definição da demanda , elas variam muito e por diversos motivos. OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 - Especular com Estoques (preços) – alguns produtores não ofertam ao mercado a quantidade suficiente para abastecimento da demanda o que provoca um aumento dos preços. - Suprir os canais de distribuição – os pontos de vendas dos produtos devem ser supridos com precisão. OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 TIPOS DE DEMANDA TIPOS DE ESTOQUES OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 - Matéria Prima – é o item principal na concepção de um produto. - Insumos (um bem ou serviço utilizado na produção de um outro bem ou serviço ). Semi acabados (ou em processo) – esses itens propiciam a postergação (adiamento do término do produt ) e a customização (personalização). OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 - Acabados – são compostos por itens que já se encontram totalmente prontos e finalizados. - Sazonal – visam acolher produtos com vendas sazonais . Fora do período de venda seu nível deve ser zero. Exemplos : ovos de páscoa , produtos festivos (copa do mundo) - Ciclo – acontece em empresas que tem sua estrutura de distribuição verticalizada : fabricante, distribuidor, rede varejista exclusiva. Em todas essas instalações verificam-se estoques que formam um ciclo. OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 - Segurança – pode ser considerado como um plano de contingência. Deve ser formados em casos extremos , de itens indispensáveis e com ressuprimento complexo ou incerto. Exemplo: uma matéria prima que seja importada por modal marítimo e leve 60 dias para ser disponibilizada. - Especulativo – tem a missão de especular com preços, uma certa quantidade do item não é ofertada ao mercado , forçando assim a alta de seus preços. - Regulador – não permite que hajam grandes flutuações de preço do produto no mercado. Exemplo : estoque de grãos , na colheita , a sobre safra é armazenada e oferecida na entre safra. OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 MÉTODO ABC Também conhecido como Classificação ABC ou ainda Curva ABC , este método é bastante empregado na linguagem corrente da gestão de estoques, é um instrumento de planejamento que permite ao gerente orientar seus esforços em direção aos resultados mais significativos para a sua organização. È baseado nas conclusões de Pareto, economista italiano (1842-1923), que, ao estudar a distribuição de renda entre a população do sistema econômico que vivia, estabeleceu um princípio, segundo o qual, o maior segmento de renda nacional concentrava-se em uma pequena parcela da população, enquanto a maioria desta absorvia a menor parte da mesma renda. OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 O fundamento do método é aplicável a muitas situações onde seja possível estabelecer prioridades: uma tarefa a cumprir é mais importante que a outra, uma obrigação é mais significativa que a outra, de modo que o somatório de algumas partes dessas tarefas ou obrigações de importância elevada representam, provavelmente, uma grande parcela das obrigações totais. Pode-se fazer uma Classificação ABC ou traçar uma Curva ABC por giro , peso , volume , tempo de reposição, por valor ... OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 Classe A: Grupo de itens mais importante que devem ser trabalhados com uma atenção especial pela administração. São os chamados “ carros chefe” Classe B: Grupo intermediário. Tem importância razoável em termos de giro de seus itens. Classe C: Grupo de itens menos importantes em termos de movimentação, No entanto, requerem atenção pelo fato de gerarem custo de manter estoque, pois tem sua movimentação muito lenta. OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 MÉTODO DA CRITICIDADE OU XYZ Um número significativo de empresas industriais nacionais e internacionais tem tratado a questão dos estoques envolvendo apenas matérias-primas, componentes e serviços. Ou seja, a disponibilização de ferramentas apenas na base de conhecimentos quantitativos , desprezando os aspectos qualitativos. A análise meramente quantitativa pode trazer distorções perigosas para a organização, quando por sua vez não considera a importância do item em relação à operação do sistema como um todo. A análise meramente quantitativa pode trazer distorções perigosas para a organização, quando por sua vez não considera a importância do item em relação à operação do sistema como um todo. OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 Material Z - Críticos, itens cuja falta provoca a interrupção da produção, cuja substituição é difícil ou não existem fornecedores alternativos; são aqueles materiais cuja falta causará uma interrupção no processo produtivo da empresa, são, dessa forma, imprescindíveis. OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 Materiais Y – Pouco críticos itens cuja falta não exerce efeito na produção em curto prazo; e fazem parte dessa categoria aqueles itens cuja falta não irá provocar efeitos em curto prazo, sendo que são importantes, mas sua falta não irá impedir um procedimento, ou seja , podem ser substituídos por um breve período de tempo. OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 Materiais X - Não-críticos, todos os demais itens do estoque, que não entram nem na classe Z nem na classe Y e que podem ser facilmente substituídos. OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 PARÂMETROS DE CONTROLE DE ESTOQUES Hoje o grande desafio para os gestores de estoques é equilibrar as quantidades corretas de ressuprimento de mix de itens em estoques cada vez mais crescentes. As quantidades a serem ressupridas é um fator estratégico para as empresas, visto que, um mau planejamento , operação e controle dessas quantidades, podem gerar custos indesejados as empresas. Entende-se que quantidades desbalanceadas , sobras ou faltas são prejudiciais as finanças assim como a satisfação dos clientes para com a empresa. OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 D = Q/IR Q = D x IR IR = Q/D OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 A partir do gráfico, podemos estabelecer relações matemáticas que nos permitem calcular o PR. Temos que Q/IR = (PR – ES) /TR PR = Q x TR / IR + ES ou PR = D x TR + ES OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 NR = PR + Q NR = (D x TR + RS) + D x IR NR = D(TR + IR) + ES ou ainda NR = D ( TR + IR + ES ) Quando ES estiver definido em unidade de tempo. Ainda podemos escrever que : NO = ES + Q NO = D x IR + ES Finalmente: EM = Q/2 + ES OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 MÉTODO DAS QUANTIDADES FIXAS Este método, por sua simplicidade operacional, é o mais empregado no Controle de Estoques. Também é conhecido como “máximos e mínimos”. Nele o ponto de ressuprimento (PR) é pré-estabelecido, assim como a quantidade de ressuprimento (Q). OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 Observamos que PR e Q são fixos , ocorrendo os ressuprimentos em períodos variáveis. A única possibilidade de variação de Q, sem que haja uma revisão dos parâmetros, é o ressuprimento fora do PR , pois Q = NR – EF (estoque físico existente). OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 GIRO DE ESTOQUE Outra forma importante do gerente avaliar o estoque é através do giro ou rotatividade dos itens que o compõe. Portanto a fórmula para o cálculo da rotatividade (R), ou giro ( G ) será : R = Qv / Qe onde; Qv – Quantidade vendida num determinado OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 INVENTÁRIOS O que são os inventários? Os inventários são na verdade uma contagem , levado aos estoques é uma ferramenta de controle fundamental para a garantia de que as informações , principalmente de saldos, estão exatas. Na execução do inventário vai obter-se um saldo chamado “ saldo físico” pois é aquele saldo que se constatou fisicamente através de contagem. Esse saldo físico será confrontado e comparado com o “saldo contábil” que é o saldo que está no banco de dados da empresa e foi obtido através das inúmeras operações de entradas e saídas num determinado período de tempo. OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 INVENTÁRIO GERAL É um processo de contagem física de todos os itens da empresa em uma data pré-fixada. É utilizado, usualmente, no fechamento contábil do exercício anual ou em inventários mensais/trimestrais, para “fechamento” dos custos de produção, ou verificação das informações do estoque. OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 INVENTÁRIO ROTATIVO: É uma contagem física, feita de maneira contínua, dos itens em estoque, programada de modo que os itens sejam contados, de acordo com sua popularidade, a uma frequência normalmente diária . São considerados micro inventários , já que as contagens e conferências são executadas por endereços ou famílias de produtos OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 DIFERENÇAS POSITIVAS O pessoal da operação costuma dizer que esses itens, que verificaram uma diferença positiva entre o saldo físico e o contábil , estão sobrando no estoque. DIFERENÇAS NEGATIVAS Essas diferenças assim como nas positivas podem indicar um erro de movimentação ou ainda um extravio do item em algum momento. DIFERENÇAS NEGATIVAS Essas diferenças assim como nas positivas podem indicar um erro de movimentação ou ainda um extravio do item em algum momento. OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 ACURACIDADE DOS ESTOQUES O que é acuracidade de estoques? Acuracidade de estoque é um indicador da qualidade e confiabilidade da informação existente nos sistemas de controle, contábeis ou não, em relação à existência física dos itens controlados. A = Nº de informações corretas X 100 Nº de informações verificadas OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 TRADE OFF O trade-off está diretamente relacionado com os objetivos da logística. Para Ballou (2001), "trade-off ou compensação de custos é o reconhecimento de que os padrões de custos das várias atividades da empresa frequentemente revelam características que as colocam em conflito mútuo". OPERAÇÕES E CONTROLE DE ESTOQUES AULA 6: REVISÃO AULAS 1 A 5 Para manter esse nível de serviço a bom termo , custos são gerados e devem ser comparados . Essa comparação reflete-se nos trade offs, que quer dizer aproximadamente “ troca compensatória” , ou seja , um determinado custo gerado deve ser compensado mais adiante de alguma forma.